O Núcleo, ao longo das últimas três décadas, tem se especializado em receber e salvaguardar acervos vinculados a história institucional, a movimentos sociais e políticos e a história do trabalho.

Também realiza esforços contínuos para dar visibilidade e instigar estudos nessas áreas.

Com a documentação do movimento estudantil (DCE, DA’s, Grêmio Estudantil do IFSul), a preocupação atual, capitaneada pela Profa. @marciaespig, é a de organização final e catalogação dos documentos sob a guarda do NDH.

O tabalho prescinde de bolsistas e voluntários e está em processo avançado, devendo ser concluído no primeiro semestre de 2025.

O acesso a pesquisadores é garantido, quando os objetivos são acadêmico/científicos, e tem gerado TCC’s, dissertações, teses e artigos em periódicos.

Ocorreu na tarde de ontem (03/12), no @muhm_rs, o lançamento do livro “Uma casa chamada Leiga: os 60 anos da Medicina UFPel”.

O evento proporcionou encontros e reencontros com egressos da Leiga, pesquisadores da área de história e saúde do RS, amigos e entusiastas do estudo da história e sua divulgação.

A manhã de ontem (03/12) foi dedicada à reunião com a equipe técnica e diretiva do Memorial da Justiça do Trabalho, vinculado ao Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (Porto Alegre).

Na ocasião o NDH apresentou suas preocupações quanto a utilização do acervo de processos trabalhistas das varas de Pelotas, sob sua guarda, em especial referente às adequações necessárias a partir das exigências criadas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O Memorial afirmou que também há um amplo debate sobre o tema no âmbito da JT e que procedimentos estão sendo pensados para resguardar a ação tanto dos trabalhadores e pesquisadores como da sociedade em geral. Provocados pelo Núcleo, o Memorial ficou de analisar as peculiaridades das ações desenvolvidas na Universidade e de orientar sobre possibilidades e necessidades de adequação à LGPD.

Outro tema tratado diz respeito ao estreitamento das relações entre os dois órgãos de preservação da memória jurídica regional. De parte do Memorial houve um reconhecimento da importância das ações desenvolvidas pelo NDH (desde 2005) no campo da pesquisa, produção e divulgação de conhecimento, bem como da atenção à comunidade quando se faz necessário a utilização dos processos trabalhistas como elemento de prova, por exemplo. Aquele órgão mostrou-se sensível às demandas do Núcleo quanto a possível doação de equipamentos que possam qualificar e acelerar o processo de digitalização do acervo de quase 100 mil processos sob nossa guarda.

Por fim, fomos convidados a conhecer o trabalho de digitalização realizado pelo Memorial e ficou estabelecida a organização de novo encontro de trabalho para um possível acesso a sistemas do Memorial e padronização de processos de digitalização e arquivamento dos processos digitalizados.

No dia 19 de agosto comemoramos o dia do (a) Historiador (a). A profissão é reconhecida no país, desde o ano de 2020, a partir do projeto de lei (Lei n° 14.078, 2020) apresentado pelo senador Paulo Paim (PT-RS). “Para Paim, a atividade do historiador permite entender a realidade do país e é essencial à democracia” (Fonte: Agência Senado). O dia 19 de agosto é uma homenagem ao nascimento do Abolicionista Joaquim Nabuco (1849-1910), historiador e um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras.

Uma das tarefas que a equipe do NDH tem por princípio é a divulgação científica de pesquisas realizadas a partir dos temas de interesse do Núcleo.

No dia de hoje, para comemorar a data, disponiblizamos parte desse trabalho a partir das obras abaixo.

Confira mais na aba “publicações”!

Nos últimos anos a equipe do NDH esteve envolvida em vários projetos que resultaram na publicação de livros e capítulos em livros com temas ligados à pesquisas produzidas por docentes do Núcleo.

Como exemplo temos a obra  Registros da Presença Negra no Arquivo Histórico do RS Fundo Polícia – documentação avulsa (1826 / 1888), organizada pelo Prof. Jonas Vargas, integrante do NDH, pelo Prof. Paulo Moreira, professor colaborados do PPGH-UFPel e pelos professores Amanda Simões Fernandes e José Carlos da Silva Cardozo.

Também temos o livro publicado por Lorena Almeida Gill sobre os 60 anos de fundação da Faculdade de Medicina de Pelotas e obras em que o Prof. Aristeu Lopes publicou capítulo e o livro Trabalhadores da carne e do couro em 3×4: histórias de trabalho e fotografias nas solicitações de carteira profissional em frigoríficos e curtumes no Rio Grande do Sul, anos 1930/1940.

Para acessar essas e outras obras você pode acessar os links disponíveis na página “livros“, disponível na aba “publicações”.

Uma Boa Leitura!

O PPGH-UFPel lançou os editais para seleção de Mestrado e Doutorado em História (2024).

Ao todo são 23 vagas para Mestrado e 18 para Doutorado, com cotas para servidores da UFPel, pessoas negras, quilombolas, indígenas e com deficiência, pessoas travestis ou transexuais e ampla concorrência.

As etapas e prazos são diferentes para cada modalidade.

Em tempos de guerras de narrativas e em que o mundo encontra-se em constantes conflitos, nada mais revolucionário do que obter conhecimento e usá-lo para concientização social. Então, entra lá no link do PPGH-UFPel e saiba como ingressar na pós!

História em Revista número 29, volume 2, de Julho de 2024 terá como tema o “Patrimônio Cultural da Saúde e da Assistência: reflexões sobre um campo multidisciplinar” e será editado pelas professoras Drª Joana Balsa de Pinho (Universidade de Lisboa) e Drª Eliane Cristina Deckmann Fleck (Universidade Federal de Pelotas).

Dossiê propõe a discussão sobre o patrimônio cultural da saúde e da assistência, o qual consiste no conjunto de objetos e edifícios, assim como práticas imateriais, que se desenvolveram no contexto da assistência e cuidado de saúde prestados a diferentes indivíduos. É uma tipologia patrimonial que tem recebido uma importância crescente relacionada com iniciativas individuais – de historiadores, arquivistas, arquitetos, médicos, entre outros –,  e de redes de investigação nacionais e internacionais.

O objetivo deste dossiê é oportunizar a divulgação de investigações que refletem sobre o campo disciplinar da história do patrimônio cultural da saúde e da assistência em nível nacional e internacional. As propostas de artigos devem articular-se com temas relevantes para o âmbito científico do patrimônio cultural da saúde e da assistência, recorrendo à documentação disponível em acervos arquivísticos, bibliográficos, museológicos, iconográficos e sonoros, bem como ao patrimônio arquitetônico, observando os domínios da reflexão teórica, metodológica e historiográfica, e contemplando qualquer contexto geográfico ou cronológico.

Prazo de submissão é 21/04/2024.

Envio de propostas para ndh.ufpel@gmail.com

Na próxima semana, entre os dias 13 e 15 de setembro, a UFPel recebe a 11ª edição do consolidado encontro Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional.

A realização é do Grupo de Pesquisa A experiência dos africanos e seus descendentes no Brasil, do Programa de Pós-Graduação em História da UFPel e do Núcleo de Documentação Histórica da UFPel – Profª Beatriz Loner. Neste ano o encontro retorna à modalidade presencial e contará em sua programação com duas conferências, duas mesas redondas, apresentações de comunicações, pôsteres e atividades culturais.

Pelotas é uma cidade negra marcada por seu passado escravista de exploração de trabalhadoras e trabalhadores escravizados nas charqueadas e em várias outras atividades. Pelotas é uma cidade negra devido ao legado de seus antepassados, das ações, das lutas e organizações de seus descendentes no pós-abolição, o que repercute não somente na sua história como também no seu presente. Personalidades negras são homenageadas na logomarca da edição do encontro neste ano. Este é um dos motivos para a escolha de Pelotas e da UFPel para sediar o 11º Encontro. Outra razão fundamental para a UFPel ser a sede é que esta foi a casa da Professora Beatriz Loner, pesquisadora de grande destaque na área, integrante do grupo de pesquisa, fundadora do NDH/UFPel e participante do encontro desde sua primeira edição. O 11º encontro contará em sua programação com uma mesa para celebrar o legado de Beatriz para os estudos sobre escravidão e pós-abolição.

Fique ligado e acesse o site do evento, o link com a programação completa, o instagram do Encontro e, precisando, entre em contato através do e-mail escravidaoeliberdade2023@gmail.com.

O grupo é destinado a discentes da graduação e pós-graduação da Universidade Federal de Pelotas e faz parte do projeto de pós-doutorado do Prof. Darlan Marchi, desenvolvido junto ao Programa de Pós-graduação em História (PPGH/UFPel, com financiamento do edital CAPES – Pós-doutorado Estratégico).

O objetivo geral do Grupo de Estudos será o de discutir criticamente como o passado foi/é mobilizado em diferentes presentes, analisando as relações entre história, memória e identidades na constituição de lugares, comemorações e políticas de patrimônio.

Os encontros serão estruturados em torno da apresentação e discussão e textos e materiais previamente selecionados, que abordem aspectos teóricos e práticos relacionados à temática. As/os participantes serão incentivados a trazer suas próprias perspectivas e experiências para as discussões, fazendo do grupo um espaço de trocas de ideias e possibilidades de intervenções práticas e de pesquisa sobre o tema.

Os encontros ocorrerão nas quartas-feiras, a partir do mês de setembro, das 17h30 às 19h, junto à sala do Núcleo de Documentação Histórica da UFPel – Profa. Beatriz Loner (NDH – UFPel) no ICH.

O número de participantes será limitado à capacidade da sala (20 lugares). Caso exceda o número de inscritos/as, será feita uma lista de espera e, caso sobrem vagas, o grupo ficará aberto para a participação de discentes de outros cursos da UFPel.

As inscrições encerram dia 08/09/2023 (ou até fechar o número de vagas), no formulário htpps://forms.gle/fYo3eWm4UR3Yeun38.