História de Pelotas

O Núcleo de Documentação Histórica da UFPel-Profa. Beatriz Loner divulga, nesse espaço, imagens de domínio público do município de Pelotas/RS, de fins do século XIX e início do século XX.

Na imagem é possível ver o funcionamento do serviço de balsas para a travessia do arroio, em princípios do século XX.

Arroio Pelotas: […] O arroio, cuja extensão é de cerca de 60 quilômetros, nasce em Canguçu e deságua no Canal de São Gonçalo, que se comunica com as lagoas Mirim e dos Patos. A Lagoa, ou Laguna, dos Patos, por sua vez, encontra-se com o Oceano Atlântico no porto de Rio Grande. Um iate, carregado de carne seca, podia atravessar o percurso entre o arroio Pelotas e o porto de Rio Grande − ou de São José do Norte − num período médio de três horas […] [ver mais em Dicionário de História de Pelotas

Na imagem é possível ver o funcionamento de uma charqueada, em princípios do século XX.

Charqueadas: As charqueadas eram estabelecimentos onde se preparava a carne salgada e seus subprodutos. O gado era abatido na mangueira de matança. Essa constituía um curral, com paredes altas e resistentes, podendo comportar até 60 cabeças de gado. Comunicava-se por um caminho estreito, o brete. Tinha piso inclinado, deslizante, usualmente em grandes tijolos. No chão, havia uma vagoneta móvel sobre trilhos. Uma plataforma acompanhava exteriormente a mangueira da matança. Dali, um cativo atirava um laço sobre o boi, que aparecia no brete. A outra ponta do mesmo laço, enrolada em um guincho, era fixada aos arreios de duas bestas de carga. O laço era puxado; o boi, arrastado; a cabeça, presa contra o guincho. Um segundo cativo, matador ou desnucador, enfiava um facão na nuca. O animal caía sobre o vagonete. Dois escravos puxavam o vagão com o animal até a cancha, disposta de um lado ou dos dois lados dos trilhos […] [ver mais em Dicionário de História de Pelotas]

Mercado Público com suas entradas diagonais.

Mercado Público: O início da construção do Mercado Público coincidiu com o fim da Revolução Farroupilha, em 1845, e do tráfico de cativos da África, em 1850. Em 1846, a Câmara Municipal adquiriu o terreno, que media 81,4 x 101,20 m. Com modificações, foi aprovado o projeto do arquiteto Roberto Offer. José Vieira Pimenta ganhou a concorrência para a construção da cisterna. Entre 1849 e 1850, Teodolino Farinha foi vencedor em três arrematações. Primeiro, levantaram-se os edifícios das atuais ruas Quinze de Novembro e Tiradentes, depois, da Rua Lobo da Costa e, por último, da Rua Andrade Neves […] Durante algum tempo, o pátio acolheu artistas que circulavam pela cidade, como levantadores de pesos, homens voadores ou homens-bala […] [ver mais em Dicionário de História de Pelotas]

Na imagem é possível ver  a Praça da República (atual Praça Coronel Pedro Osório) e, ao fundo, o Mercado Público (com sua torre do relógio) e a Intendência Municipal (prédio atual da Prefeitura Municipal).

Praças: São seis as principais praças do centro da cidade, a seguir relacionadas por ordem cronológica: José Bonifácio, Coronel Pedro Osorio, Domingos Rodrigues, Dom Antônio Zattera, Piratinino de Almeida e Cipriano Barcellos. A mais antiga, José Bonifácio, surgiu com a fundação da freguesia, em 1812, denominando-se Praça da Matriz por se localizar no entorno da primitiva igrejinha, atualmente Catedral de São Francisco de Paula. Em 1885, passou a se chamar Princesa Isabel; com a proclamação da República, em 1889, Quinze de Novembro; e no centenário da Independência, em 1922, José Bonifácio […] [ver mais em Dicionário de História de Pelotas

Na imagem é possível observar a fachada do hospital a partir da atual Praça Piratinino de Almeida, com sua caixa d’água, em princípios do século XX.

Santa Casa de Misericórdia de Pelotas: A Santa Casa de Misericórdia é um tipo de irmandade religiosa organizada por católicos leigos […] Na cidade de Pelotas foi organizada uma Santa Casa no ano de 1847, quando alguns homens pertencentes às elites locais (grandes proprietários de terra, comerciantes, charqueadores, letrados e políticos) reuniram-se com o objetivo de fundar um hospital para pobres. Inaugurado em 1848, em terreno localizado nas ruas de Santa Bárbara e São Jerônimo (atuais ruas Marechal Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, respectivamente) o hospital recebia doentes pobres, soldados, imigrantes e escravos (que deveriam ter a estadia paga pelos senhores) […]  [ver mais em Dicionário de História de Pelotas

 

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