Instituto de Biologia passa a integrar pesquisas sobre o legado botânico da família Assis Brasil
A família Assis Brasil e o Castelo de Pedras Altas, onde viveram, têm um papel fundamental na história da política e da agropecuária no estado do Rio Grande do Sul e no Brasil. Joaquim Francisco de Assis Brasil e sua família deram início à construção do Castelo em 1908 e a obra foi finalizada em 1913. Desde então o local foi palco para a introdução de diversas espécies de plantas, utilizadas para o cultivo alimentício ou colecionadas em um arboreto ao redor da construção. O local foi também palco para importantes decisões políticas e para deliberações sobre a democracia brasileira.
O projeto integra as ações sobre catalogação, conservação e restauro do acervo do Castelo de Pedras Altas, coordenadas pelas Profas. Andréa Bachettini e Noris Leal, do Instituto de Ciências Humanas da UFPel. O estudo botânico é conduzido pelo discente do curso de Ciências Biológicas, João Castor, sob orientação do Prof. João Iganci, do Departamento de Botânica. A pesquisa trata de um levantamento histórico sobre as espécies de plantas que foram introduzidas para cultivo no Brasil, junto ao Castelo de Pedras Altas. Desta forma, referenciais históricos baseados nos diários pessoais dos membros da família e um inventário sobre a flora ainda presente na propriedade estão sendo realizados. O projeto tem como objetivo resgatar o legado botânico da família Assis Brasil, destacando o pioneirismo na introdução de espécies para cultivo no Brasil, e produzir um catálogo ilustrado sobre a flora do Castelo de Pedras Altas, contemplando fatos históricos e curiosidades sobre as espécies cultivadas na propriedade.
Publicado em 25/10/2022, na categoria Sem categoria.