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Balanço do emprego formal em Pelotas e Rio Grande: Julho de 2016

O balanço do emprego formal em julho de 2016

Segundo o Ministério do Trabalho, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), em julho de 2016, ocorreram em Pelotas 1.551 admissões e 2.016 desligamentos, o que resultou num saldo de -465 empregos formais celetistas. Observa-se, pois, uma taxa de variação de -0,72% em relação ao estoque de empregos do mês anterior.

Em Rio Grande, esse desempenho foi igualmente negativo no mês de julho. Ocorreram 1.087 admissões e 1.390 desligamentos no mercado local de trabalho. O saldo foi de -303 vínculos, o que corresponde a uma taxa de variação de -0,65%.

Esse desempenho negativo no mês de julho é igualmente observado no conjunto do país e no estado do Rio Grande do Sul. No Brasil, o saldo da movimentação de admissões e desligamentos foi de -94.724 empregos formais. No estado, foi de -12.166 vínculos. As taxas respectivas de variação do estoque de empregos em relação ao mês anterior foram de -0,24% e -0,47%. O desempenho do mercado formal de emprego foi, portanto, mais negativo em Pelotas e em Rio Grande do que as médias nacional e estadual.

 

O balanço do emprego formal no acumulado do ano

O balanço do emprego formal celetista no acumulado do ano também é negativo em todos os níveis geográficos. Em Pelotas, o saldo de empregos de janeiro a julho foi de -1.975 vínculos, o que corresponde a uma taxa de variação de -3,01%. Em Rio Grande, foram -357 vínculos, com uma taxa de variação de -0,77%. Portanto, a perda de empregos formais no período, tanto em termos absolutos como relativos, é mais acentuada em Pelotas que em Rio Grande.

O desempenho negativo é observado, ainda, no conjunto do país e no estado do Rio Grande do Sul. No país, o saldo no acumulado do ano foi de -623.520 empregos formais e no estado foi de -25.891, o que corresponde às taxas de variação do emprego de -1,57% e de -1,0%, respectivamente. O desempenho do mercado de trabalho formal de Pelotas foi pior que o do país e do estado. O desempenho do mercado de trabalho formal de Rio Grande, ao contrário, foi melhor.

 

O balanço setorial do emprego em Pelotas

No mês de julho, os setores que mais contribuíram para o saldo negativo do emprego formal foram a indústria de transformação (-169 vínculos), os serviços industriais de utilidade pública (-124 vínculos), o comércio (-80 vínculos) e os serviços (-60 vínculos). De qualquer forma, observa-se que a perda de empregos formais foi generalizada nesse mês.

No acumulado do ano, o comércio e a indústria de transformação lideram o ranking dos setores que mais perderam postos formais de trabalho, com saldos de -672 e -489 vínculos, respectivamente. O desempenho negativo também foi generalizado durante esse período, com perdas expressivas de empregos formais nos serviços (-323), na construção civil (-226), nos serviços industriais de utilidade pública (-164) e na agropecuária (-107).

 

O balanço setorial do emprego em Rio Grande

No mês de julho, os setores que mais contribuíram para o saldo negativo do emprego formal no município de Rio Grande foram a indústria de transformação (-177 vínculos) e o comércio (-88 vínculos), vindo a seguir a construção civil (-19 vínculos) e os serviços (-18 vínculos).

No acumulado do ano, o setor que contribuiu decisivamente para o desempenho negativo do mercado formal de trabalho do município foi o comércio, que apresentou um saldo de -631 vínculos formais. Nesse período de janeiro a julho, os desempenhos da indústria de transformação (261 vínculos) e dos serviços (125 vínculos) foram positivos, apresentando mais admissões que desligamentos.

 

Nota metodológica:

Os dados do CAGED referem-se apenas aos empregos formais celetistas registrados, declarados pelos estabelecimentos ao Ministério do Trabalho (MTb), estando excluídos os empregos estatutários e os empregos e ocupações informais. É importante sublinhar, ainda, que estes dados estão sujeitos a ajustes, tendo em vista as declarações realizadas fora do prazo regular.

Equipe do Observatório Social do Trabalho

Publicado em 31/08/2016, na categoria Notícias.
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