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    Notícias
  • Festa Junina do DCE promete agitar a tarde deste sábado na Três de Maio

    Neste sábado, dia 11/06, o DCE UFPel irá fechar a rua Três de maio, em frente a sua sede central (entre a Barroso e Alberto Rosa), para confraternizar com as/os estudantes da UFPel em uma Festa Junina. Podes preparar camisa de flanela, a maria chiquinha e bora se aquecer neste sábado a tarde com um bom quentão. As atividades começam a partir das 15h!

    A festa contará com venda de quentão e cerveja, correio do amor, pescaria e apresentações musicais da banda Forrogodó e com o projeto BatuCantada. O evento terá ainda barraquinhas de vendas de comidas e artigos de artesanato, além de abrir espaço no microfone para manifestações artísticas de estudantes e público em geral. Ainda é possível se inscrever para participar da festa expondo algum produto ou se apresentando no palco aberto nos formulários neste link.

    A festa junina será a primeira atividade cultural presencial realizada pelo DCE UFPel desde o início da pandemia. A proposta visa ajudar na política financeira da entidade e promover a integração dos estudantes da UFPel, que no decorrer deste ano voltam a rotina presencial da Universidade. O retorno das aulas totalmente presenciais em todos os cursos da instituição será no mês de agosto com o início do semestre acadêmico de 2022/1.

     

    Festa Junina do DCE UFPel

    Quando: Sábado, 11/06
    Horário: a partir das 15h
    Onde: Rua três de maio entre Alberto Rosa e Almirante Barroso
    Atrações: Apresentações com Forrogodó e BatuCantada; banquinhas, correio do amor, pescaria, quentão
    Entrada gratuita!

    Apoio na pescaria: Galpão, Wow Burger, Benny Burger, The Way, Vainilla’s Cookie, Que Se Donuts, Serigrafia Seripel, Sebo Icaria, Restaurante Don Samuca, RIBs, Paladar Padadaria Artesanal, Pizza Time, Unhas de Guria

  • Contra os cortes na educação, estudantes e servidores vão às ruas em Pelotas!

    Foto: Luiz Henrique Schuch

    Importante manifestação em defesa da educação pública em Pelotas!

    Esta quinta-feira (09) foi marcada por mobilizações em todo o país contra os cortes da educação promovidos pelo governo Bolsonaro. Em Pelotas, centenas de estudantes da UFPel, do IFSul campus CAVG, Pelotas e Jaguarão, junto à professores e técnicos administrativos em educação que construíram o ato no Largo do Mercado Público. Outra pauta levantada nos atos foi o repúdio a tentativa de cobrança de mensalidades nas universidades públicas brasileiras.

    No último dia 27, o governo de Jair Bolsonaro (PL) determinou um corte de R$ 3,23 bilhões do orçamento do Ministério da Educação (MEC) de 2022. O bloqueio representa 14,5% do orçamento discricionário do MEC e unidades vinculadas, como institutos e universidades federais (saiba mais). Alguns dias antes, deputados da base aliada do presidente tentaram colocar em pauta a PEC206/2019, que permite a cobrança de mensalidades nas universidades federais (veja mais).

    Em Pelotas, o ato foi organizado pelo DCE UFPel, gestão DCE é Pra Lutar, em conjunto com o Grêmio Estudantil dos IFSul de Pelotas e Jaguarão e os sindicatos Adufpel, Asufpel e Sinasefe. Agradecemos às e aos estudantes que atenderam o chamado do DCE e também aos que apoiam a luta mas não puderam estar. Seguimos mobilizados para lutar contra Bolsonaro e seu projeto de destruição da educação e dos serviços públicos!

     

     

     

     

  • Dia 09/06 é dia de ir às ruas contra os cortes na educação, contra o desmonte de nossas universidades

    Depois da desastrosa proposta de emenda à Constituição (PEC206) que prevê a cobrança de mensalidades para os estudantes das universidades públicas, o governo Bolsonaro (PL) anuncia mais um corte orçamentário de R$3,2 bilhões no Ministério da Educação (MEC). Somado esse valor aos cortes de R$739,9 milhões já efetivados no início desse ano, torna-se evidente: estamos a beira de um colapso na educação pública!

    Precisamos lembrar, esses cortes não se tratam de uma questão financeira de “falta de dinheiro”, mas sim de um projeto político que visa sucatear o ensino público a fim de privatizar a nossa educação. Sabemos bem, a lógica das políticas neoliberais encabeçadas também pelo governo de Bolsonaro, visam o lucro acima de tudo e de todos. Seu alvo nos últimos 4 anos foram nós, estudantes da classe trabalhadora.

    Os estudantes lideraram o enfrentamento à política genocida do atual governo, desde os tsunamis da educação, e agora não será diferente. Não podemos recuar nesse momento. Por isso, dia 09/06 iremos às ruas lutar contra o desmonte da educação.

    Em Pelotas, o ato está marcado para ocorrer no Largo do Mercado Público, com concentração a partir das 16h30. Participe! Converse com seus amigos, professores e colegas e se some nesta causa!

  • Reuniões debatem mobilizações contra os cortes nas Universidades e PEC 206

    Reunião chamada pela UEE com participação de DCEs e entidades estudantis

    O DCE UFPel, gestão DCE é Pra Lutar, realizou uma reunião aberta na terça-feira (31) para debater a PEC 206/2019, o corte de 18,5% no orçamento discriminatório do Ministério da Educação (MEC) e as mobilizações em torno destas pautas. No mesmo dia, no período da tarde, representantes do DCE UFPel participaram de uma reunião chamada pela União Estadual dos Estudantes (UEE) para debater o mesmo tema e como cada instituição do Estado tem recebido a notícia dos cortes e como estão as mobilizações.

    Na última semana, dois movimentos foram feitos por setores políticos no sentido de fragilizar ainda mais a educação pública. O primeiro deles, foi a tentativa de colocar em tramitação no Congresso Nacional a PEC206/2019, que prevê a cobrança de mensalidades nas universidades federais. A PEC foi retirada de pauta, mediante uma solicitação de audiência pública e, nesta terça-feira (31), houve um acordo para adiar a discussão até o próximo ano. No entanto, segue sendo importante manter-se vigilante com esta pauta, pois esta tentativa, que não é de hoje, segue sendo prioridade de um setor da sociedade que quer desmantelar a educação pública e alterar a finalidade das universidades.

    O segundo ataque veio do governo de Jair Bolsonaro (PL) que determinou na sexta-feira (24) um corte de R$ 3,23 bilhões do orçamento do Ministério da Educação (MEC) de 2022. O bloqueio representa 14,5% do orçamento discricionário do MEC e unidades vinculadas, como institutos e universidades federais. Os chamados recursos discricionários são aqueles que incluem despesas como funcionamento, contas de água e luz, assistência estudantil, pagamento de bolsas, obras e contratação de serviços. Com este novo corte, o funcionamento da UFPel deve totalmente comprometido nos próximos meses.

    A partir destes ataques, a União Nacional dos Estudantes (UNE) deliberou por indicar o dia 09 de Junho como um dia nacional de lutas, em defesa das universidades públicas. Em reunião, o DCE UFPel decidiu por construir um ato de rua em Pelotas, no dia 09/06, com a indicação de realizar a concentração no Largo do Mercado Público, a partir das 16h30.

    Para aprofundar o debate sobre os cortes e todo esse movimento de ataques a educação pública, o DCE UFPel deverá promover uma plenária online na próxima segunda-feira (06). Para este espaço, devem ser convidados representantes da Reitoria e dos sindicatos Adufpel e Asufpel, representantes de Centros e Diretórios Acadêmicos (DAs e CAs), além de grêmios estudantis e representantes de outras instituições. A plenária deve ocorrer de forma online com transmissão nas redes sociais, a partir das 17h30.

    Por fim, foi tirado a realização de um panfleto com panfletagem chamando para o ato do dia 09 e ampliando o diálogo sobre os cortes com os estudantes nas filas do Restaurantes Universitários e em passada em salas.

  • Comissão Permanente de avaliação dos RUs está em fase de formação

    Após o movimento de reivindicação por melhorias nos Restaurantes Universitários da UFPel em abril e volta do sistema do Buffet no início de maio, notou-se uma significativa melhora na comida oferecida pela NorteSul, empresa prestadora de serviço nos RUs da UFPel. Para que essa luta por alimentação de qualidade continue sendo pautada e novos avanços sejam conquistados, será criada uma Comissão Permanente de avaliação dos RUs.

    Para esta comissão, além de membros da Pró Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), estão abertas vagas para representação estudantil: três estudantes do curso de Gastronomia, dois estudantes da Nutrição e cinco estudantes de cursos diversos (vegetarianos e não vegetarianos). O objetivo da comissão será avaliar mensalmente a qualidade da comida, a variedade da comida, especialmente a vegetariana, entre outras questões.

    Em uma reunião realizada na última segunda-feira (30) com a PRAE, nutricionistas responsáveis e representação estudantil com a estudante Milena Senem, foram abordamos alguns tópicos que seguirão sendo discutidas com a empresa NorteSul e os estudantes como:

    • Diminuição da quantidade semanal de ultraprocessados;
    • Aumento da variedade das comidas vegetarianas;
    • A realização de uma campanha de conscientização visando a diminuição da queda de cabelo na comida por parte dos estudantes e servidores;
    • A pesagem de proteínas como nuggets e almondegas, visando o cumprimento da quantidade prevista no contrato;
    • A possibilidade da troca dos molhos.

    A respeito do retorno do atendimento normal no RU Anglo, isso é, sem o agendamento, foi informado que a previsão é que o retorno ocorra no dia 01 de agosto no início das aulas do semestre 2022/1.

    Para participar da comissão ou participar das discussões sobre o tema é possível entrar no grupo no whatsapp. Alimentação de qualidade é um direito!

  • Governo corta R$ 3,2 bilhões do orçamento do MEC; funcionamento de Universidades fica ameaçado!

    O governo de Jair Bolsonaro (PL) determinou um corte de R$ 3,23 bilhões do orçamento do Ministério da Educação (MEC) de 2022. A medida atinge todos os órgãos ligados à pasta, como institutos e universidades federais, que sofrerão um corte de mais de R$ 1 bilhão, segundo a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

    Os R$ 3,2 bilhões representam um bloqueio de 14,5% no orçamento discricionário do MEC e unidades vinculadas. Os chamados recursos discricionários incluem despesas como funcionamento, contas de água e luz, assistência estudantil, pagamento de bolsas, obras e contratação de serviços, por exemplo.

    No início do ano, o governo federal já havia anunciado um corte de um corte de R$ 736,3 milhões no Orçamento do MEC (Confira aqui). A Universidade Federal de Pelotas, por sua vez, acumula um déficit de R$ 5 milhões no ano passado, conforme revelado pelo reitor eleito e pró-reitor de Planejamento, Paulo Ferreira, em reunião do último dia 19. Com este novo corte, o funcionamento da UFPel deve totalmente comprometido nos próximos meses.

    Além do dinheiro do MEC e das federais, o corte do governo federal também deverá atingir o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares).

    Diante deste novo ataque a educação pública promovido pelo governo federal, o DCE da UFPel, gestão DCE é Pra Lutar, reforça a urgência de mobilizarmos a comunidade acadêmica de nossa instituição para ocuparmos as ruas contra esse retrocesso. O DCE  realizará uma reunião aberta nesta terça-feira, dia 31, às 18h, em sua sede na rua Três de Maio, 665.  O indicativo é de aderir, em Pelotas, à mobilização do dia 9 de junho, chamada pela União Nacional dos Estudantes (UNE).

     

     

  • Educação não é mercadoria! Motivos para lutar contra a PEC 206/2019

    Na última terça (24/05) foi apresentada a PEC206/2019 que permite a cobrança de mensalidades nas universidades federais. A PEC foi retirada de pauta, mediante uma solicitação de audiência pública, mas é importante seguirmos atentos! Essa tentativa não é de hoje e segue sendo prioridade de um setor da sociedade que quer desmantelar a educação pública.

    Proposto por um deputado da extrema direita, da base aliada ao governo Bolsonaro, esta é mais uma investida do projeto de desmonte e mercadorização do ensino público. A seguir elencamos 6 motivos para lutarmos contra essa PEC e contra a desmonte da educação pública:

    01 – 70% dos estudantes de Universidades Federais tem renda “per capita” familiar de até 1,5 salário mínimo (dados de pesquisa da Andifs 2018). A justificativa de que só ricos frequentam universidades públicas é uma falácia!

    02 – A PEC afirma que apenas os ricos pagariam, mas em nenhuma momento menciona qual será a porcentagem de vagas para estudantes de baixa renda ou como será essa distribuição.

    03 – Só em 2022, o governo federal cortou mais de R$ 736 milhões do orçamento da educação. As mensalidades não são capazes de recuperar o déficit de orçamento das universidades. #ForaBolsonaro

    04 – A consolidação da Universidade pública e gratuita é uma conquista dos estudantes e do movimento estudantil! Ter que pagar pra estudar representa um retrocesso histórico, uma volta ao tempo onde somente a elite frequentava esses locais

    05 – Atualmente, o ensino superior já enfrenta um alto índice de evasão no país. Houve ainda uma drástica queda nas inscrições em universidades federais. O principal motivo é crise financeira e os principais atingidos são os jovens de baixa renda!

    06 – A PEC abre ainda mais as portas para a interferência do setor privado dentro da educação pública. Nossas pesquisas, projetos pedagógicos e científicos não podem ser submetidos aos interesses de empresas.

    É hora de lutarmos contra esse retrocesso! Converse com seus colegas, com seus amigos, com sua turma. É hora de mobilizarmos a UFPel contra a PEC 206!

  • DCE e sindicatos reúnem-se com reitoria da UFPel para tratar do retorno presencial e outras demandas

    Foto Adufpel

    O Diretório Central dos Estudantes (DCE) participou, na última quinta-feira (20), de uma reunião, junto de membros das entidades representativas dos docentes e técnico-administrativos (ADUFPel e ASUFPel), com integrantes da reitoria, para tratar do retorno presencial em 1º de agosto. No encontro, ainda foram apresentadas algumas dúvidas e demandas das categorias.

    Um planejamento transparente e construído de forma coletiva foi cobrado pela a diretora da ADUFPel, Celeste Pereira. Foi ressaltado ainda a importância da garantia de segurança para o retorno, visto o recente aumento no número de casos de Covid-19 na região.

    A reitora Isabela Andrade ressaltou as medidas que a Universidade segue mantendo como a obrigatoriedade do uso de máscara em todos os espaços da instituição. A respeito da exigência do passaporte vacinal, foi informado que o controle do registro seguirá ocorrendo via Cobalto e, portanto, para se matricular no semestre 2022/1 da UFPel, todos estudantes devem realizar o registro, o que também valerá para os servidores.

    Demandas estudantis

    O DCE da UFPel apresentou à gestão questionamentos relacionados represamento de disciplinas e como a instituição vem trabalhando pra dar conta de ofertar estas vagas no próximos semestres, bem como dispor de salas comportem aquelas disciplinas que tiverem grande procura. A reitoria informou que a Pró-Reitoria de Ensino (PRE) vem trabalhando junto às Unidades e Colegiados no sentido de coletar os dados e garantir uma ampla oferta para disciplinas represadas.

    Sobre pontos referentes a assistência estudantil, os representantes do DCE levantaram preocupações quanto aos horários ofertados pelo transporte de apoio, bem como a alta demanda no Restaurante Universitário (RU) da Santa Cruz, já verificada neste período. A preocupação é de que com a volta das aulas presenciais em sua totalidade, em agosto, longas filas voltem a ocorrer tanto no transporte de apoio, em especial para o Campus do Capão do Leão, quando no almoço do RU da Santa Cruz. Foi enfatizado o quando as bolsas e a assistência estudantil se tornam ainda mais imprescindível neste momento de crise e alta da inflação. Além disso, foi cobrado que a reitoria reivindique junto à Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito de Pelotas o retorno das linhas Anglo/Cohabpel e Balsa/Centro retiradas durante a pandemia.

    O pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento, Paulo Roberto Ferreira, se comprometeu em dialogar com a Secretaria de Transporte e Trânsito e levar a reivindicação de retornos das linhas. Informou também que mantém contato com o Núcleo de Transporte da UFPel sobre o transporte de apoio e iria propor uma análise de ampliação nas linhas da manhã. Nesta semana, a linha Capão do Leão-Pelotas ganhou um novo horário, com um ônibus saindo do campus Capão do Leão às 11h da manhã em direção a Pelotas. Por fim, a pró-reitora de Assuntos Estudantis, Rosane Brandão informou que acompanha a situação do RU da Santa Cruz, mas afirmou acredita que com o retorno presencial a busca deve se diluir nos outros RUs da Universidade. O RU do Anglo deve ampliar sua capacidade e acabar com o sistema de agendamento em agosto. Informou ainda que as bolsas dos Programa de Auxílio Moradia e Programa de Auxílio Deslocamento receberão um aumento, ambas não recebiam reajuste desde o ano de 2013.

    O DCE UFPel, gestão DCE é Pra Lutar, seguirá acompanhando estas e outras demandas estudantis ao longo deste semestre. Também se coloca a disposição de todas e todos estudantes que queriam trazer suas reivindicações. O que pode ser feito via e-mail: dce@ufpel.edu.br ou presencialmente na sede do DCE confira horários.

    Orçamento da Universidade

    Outro ponto questionado na reunião foi sobre o cenário orçamentário da instituição, que tem afetado diretamente o funcionamento da UFPel nos últimos anos e se agravado cada vez mais no governo Bolsonaro. Os sucessivos cortes, segundo Paulo Ferreira, levaram a UFPel a assumir um déficit de R$ 5 milhões no ano passado. Como o orçamento deste ano permanece o mesmo, 2022 já iniciou com uma carência bastante significativa. Ele explica que essa situação coloca em risco os contratos vigentes e funcionários terceirizados. Por conta disso, tem reduzido as equipes de motoristas e porteiros.

  • Estudantes do curso de Engenharia Geológica reivindicam pagamento de diárias de saídas de campo

    Estudantes da UFPel em atividade de campo em Caçapava do Sul

    O Diretório Central dos Estudantes recebeu, na última semana, uma demanda de estudantes do Curso de Bacharelado em Engenharia Geológica referente às diárias das saídas de campo. Por meio do Diretório Acadêmico Francisco de Paula Oliveira (DAFPO), os estudantes da Geológica reivindicam o pagamento de diárias de campo nas atividades práticas obrigatórias das disciplinas que fazem parte do PPC do Curso.

    Conforme as diretrizes curriculares do curso (Resolução CNE/CES 01, de 06 de janeiro de 2015), o Bacharelado em Engenharia Geológica possui um total de 720 horas de atividades de campo obrigatórias, o que corresponde a 20% da carga horária do curso. Na UFPel, a Eng. Geológica tem um total de 22 disciplinas obrigatórias que em seu processo avaliativo necessitam de atividades práticas de campo. Estas atividades são realizadas em localidades como os municípios de Caçapava do Sul, Santana da Boa Vista, Lavras do Sul, Dom Pedrito dentre outras localidades com ambientes geológicos e exposições de feições geológicas preservadas e didaticamente propícias para as práticas de campo. Embora ofereça transporte para os locais, a estadia e alimentação do período que pode variar de dois dias a mais de uma semana tem sido bancada pelos próprios estudantes.

    Segundo o DAFPO, sucessivas gestões de Coordenação do Curso têm apresentado, no Conselho do Centro de Engenharias, solicitação para pagamento de diárias de campo nas atividades práticas obrigatórias. Atualmente, no entanto, o pagamento não tem ocorrido nem de forma parcial.

    Um levantamento realizado pelo DAFPO aponta que a UFPel é atualmente uma das únicas universidades federais do país dentre os 35 cursos de Geologia e Engenharia Geológica que não vem oferecendo nenhum suporte às atividades práticas obrigatórias de campo em termos de auxílio alimentação e hospedagem. O ofício encaminhado pelo Diretório Acadêmico destaca ainda a prerrogativa de gratuidade do ensino público. Ao “obrigar” que estudantes paguem os custos de atividades previstas no currículo do curso, a instituição não está promovendo a inclusão e permanência dos estudantes previstos no Plano de Desenvolvimento Institucional, o que tem contribuído para o grande número de evasão de estudantes no curso.

    O DCE UFPel entende como extremamente legítima a reivindicação apresentada pelos estudantes do curso de Engenharia Geológica, via DAFPO, e se compromete em levar a demanda às instâncias superiores da instituição como Centro de Engenharias e Pró-Reitoria de Ensino, ao mesmo tempo que se coloca à disposição dos estudantes do curso para ações que visem pressionar por uma solução mais breve possível.

  • DCE UFPel realiza reunião de balanço e debate de ações para acompanhamento do retorno presencial

    O DCE UFPel, gestão DCE é pra Lutar, realizou uma reunião presencial na última sexta-feira (13), em sua sede, para debater algumas ações dos últimos meses de gestão, com balanço financeiro, informes sobre carteirinhas e sobre melhorias estruturais da sede. No encontro ainda foram debatidos ações para acompanhamento do retorno presencial e planejamento de atividades para as próximas semanas.

    A confecção da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) do DCE UFPel teve início em novembro passado e se intensificou a partir do início do semestre 2021/2 da UFPel, em março deste ano. Atualmente, as carteirinhas são a principal fonte de política financeira do DCE e o saldo positivo têm possibilitado dar suporte e estrutura a lutas estudantis (Saiba mais sobre CIE do DCE).

    No ponto de balanço foi ainda reforçado a importância do esforço feito pela gestão em organizar um cronograma de horários que garanta abertura da sede diariamente (confira horários). A  respeito das melhorias estruturais reivindicadas para a sede, foi informado que há previsão, que nesta semana, seja realizado o recolhimento de materiais de descarte como madeiras, canos e vidros, pela SUINFRA. Para o dia 19 de maio está marcado o serviço de desinsetização e desratização no local. Com a instalação de um ponto de internet, no início de abril, a gestão deve concentrar seus esforços agora na reivindicação pela instalação de banheiro e manutenção e aquisição de novos computadores.

    Sobre os recentes casos de racismo na UFPel (nota sobre os casos), houve como proposta o convite aos coletivos negros que atuam na UFPel para uma reunião conjunta, a fim de que a partir deste encontro seja encaminhada alguma ação e/ou atividade conjunta.

    O DCE planeja ainda a realização de uma série de ações e atividades para as próximas semanas, entre elas uma plenária sobre o retorno presencial e uma festa de rua. Sobre o acompanhamento do retorno presencial, a gestão do DCE participará de uma audiência no gabinete da reitoria, na próxima quinta-feira (19).

    Na reunião, o DCE recebeu ainda a demanda dos estudantes do curso de Engenharia Geológica, referente às diárias das saídas de campo. Por meio do Diretório Acadêmico Francisco de Paula Oliveira (DAFPO), os estudantes deste curso reivindicam o pagamento de diárias de campo nas atividades práticas obrigatórias de campo das disciplinas que fazem parte do PPC do Curso. O DCE UFPel se comprometeu em levar a demanda as instâncias competentes e construir junto aos estudantes deste curso ações que visem pressionar por uma solução.

    Por fim, o DCE UFPel deliberou por fixar reuniões presenciais abertas a cada 14 dias, que devem ocorrer nas terças-feiras, a partir das 18h. A próxima reunião será, portanto, no dia 25 de maio. Aproveitamos para relembrar que a sede está disponível para DAs, CAs, Atléticas, Coletivos e movimentos sociais que necessitem de espaço físico para realizar reuniões e/ou atividades.