Uma reivindicação já histórica dos estudantes e do movimento estudantil da UFPel começa a avançar. Atualmente, o direito de fazer uso do Restaurantes Universitário […]
Na próxima quarta-feira, dia 14 de dezembro, será realizada uma Audiência Pública, na Câmara de Vereadores de Pelotas, para debater a situação das instituições […]
Pouco antes do começo do semestre letivo de 2019/02, o DCE foi convidado pela PRAE, juntamente com o Núcleo de Transportes, para encontrar um outro ponto para o ônibus de apoio em substituição ao que hoje se encontra na Igreja Cabeluda.
Por que a mudança no ponto da Cabeluda?
A prefeitura de Pelotas exige a realocação do ponto por diversos fatores, incluindo a preservação do patrimônio histórico ali presente e a não concentração de fluxo de veículos grandes nas ruas do centro histórico da cidade. Também é pedido da Diocese da igreja essa realocação, que já estava sendo exigida a tempos.
Foram levantados pontos ou critérios para a escolha do novo local?
A partir do Plano Diretor da Cidade de Pelotas, foram avaliadas todas as ruas nos arredores da igreja procurando um local que fosse acessível e atendesse às necessidades da comunidade acadêmica, mantendo uma localização central e respeitando as leis municipais.
O Núcleo de Transporte teve papel fundamental no levantamento das opções, sendo que houve apenas um único ponto viável, tendo em vista o Plano Diretor de Pelotas. O único local disponível foi a esquina da rua XV de Novembro com a Dom Pedro II (entre Dom Pedro II e 3 de Maio), onde seria possível a alocação da parada, não havendo outras opções a serem discutidas.
O DCE segue em busca da melhoria nas paradas dos ônibus de apoio da UFPel, e se manterá ativo nas decisões e mudanças ocorridas na Universidade.
Ontem, no Conselho Universitário da UFPel, “vivemos um processo histórico”. Houve uso político da votação no Conselho Universitário na divulgação oficial da Universidade sobre o que de fato ocorreu no Conselho. Parte dos conselheiros presentes, cuja opinião não foi devidamente considerada, acaba inclusive caracterizada como antidemocrática e conservadora.
A notícia divulgada no site da UFPel diz:
“Em reunião realizada nesta quarta-feira (7), o Conselho Universitário (CONSUN) aprovou a proposta trazida pela administração da UFPel de que a adesão ou não ao Programa FUTURE-SE, proposto pelo Ministério da Educação, seja definida por meio de um plebiscito com toda a comunidade universitária.”
Comentário: O Conselho Universitário votou e aprovou, por unanimidade, meramente a possibilidade da realização de um plebiscito futuro sobre a adesão ou não da Universidade ao programa “Future-se” do governo federal. Isso não quer dizer que os Conselheiros que se manifestaram contra a realização da votação sobre o plebiscito naquele momento sejam contrários ou não ao referido plebiscito. Após uma discussão em que houve manifestações isoladas quanto à conveniência ou não da realização de um plebiscito, o que foi questionado por conselheiros foi se a discussão sobre a aprovação e sobre o método do plebiscito poderia ocorrer naquela reunião, uma vez que a realização do plebiscito não constava na pauta e os representados pelos conselheiros (representações da categoria discente, de técnico-administrativos, de docentes; diretores de unidades) não tiveram a oportunidade de serem ouvidos por aquelas e aqueles que representam. Vários conselheiros fizeram ainda propostas de encaminhamento, que não foram sequer levadas ao pleno, solicitando o adiamento da discussão sobre o plebiscito para o período após a retomada das atividades de ensino na próxima semana e garantida a discussão quanto ao método a ser adotado nessa importante consulta à comunidade universitária.
Segue a nota divulgada no site:
“O CONSUN aprovou também, por unanimidade, um cronograma de debates sobre o FUTURE-SE, os quais deverão ocorrer até o meio de outubro. Nas próximas semanas, os detalhes do plebiscito, incluindo sua data provável, serão definidos pelo Conselho Universitário. A administração da UFPel já manifestou que proporá o plebiscito entre os meses de outubro e novembro, com votação universal entre todos os integrantes da comunidade acadêmica.”
A nota encerra com uma manifestação do reitor da Universidade, Pedro Curi Hallal, que enfatizou o que ele considera “uma decisão histórica”. Afirma o reitor, segundo a nota: “Plebiscito é a expressão máxima da democracia, somente possível em situações de alta intensidade democrática. Felizmente, a maioria dos conselheiros e das conselheiras teve coragem de dizer ‘sim’ à democracia e ‘não’ ao conservadorismo. Plebiscitos não devem ser feitos para impor a vontade de alguns, mas sim para garantir o respeito a decisão democrática da comunidade”.
Comentário: Afirma o reitor que “a maioria dos conselheiros e das conselheiras teve coragem de dizer ‘sim’ à democracia e ‘não’ ao conservadorismo”. Uma vez que a aprovação da possibilidade de realização do plebiscito foi por unanimidade, quais conselheiros teriam votado “contra a democracia”? Quais conselheiros teriam dito “sim” ao conservadorismo? A “alta intensidade democrática” prevista impede, por acaso, a manifestação, discussão e votação de calendário para a adoção do plebiscito pelo Conselho Universitário outro do que o proposto originalmente? A “alta intensidade democrática” impede que se garanta o prazo necessário para que a comunidade seja ouvida após o recesso, que termina na próxima segunda-feira, na definição do método e dos prazos? O voto pelo adiamento da discussão a respeito do plebiscito, permitindo a articulação e consulta à comunidade acadêmica, seria mesmo um voto contrário à democracia e favorável ao conservadorismo?
Acreditamos que, se o Conselho Universitário decidir realizar consultas através de plebiscitos como praxe, precisa definir o método e discutir mais amplamente quais temas que deveriam ser regularmente alvo de consultas à comunidade, ao invés de reagir apenas quando provocado, o que não impediria que casos outros, como esse, pudessem ser considerados para definição através de plebiscito e evitando que se pudesse atribuir decisões importantes como essa a interesses casuísticos seja de quem for.
A divulgação de notas que sugerem a divisão no Conselho Universitário e possivelmente em outras instâncias da Universidade entre “democratas” e “antidemocráticos” por mero alinhamento ou não a encaminhamentos de prazo definidos pela administração da UFPel tensiona a construção da unidade na defesa da Universidade pública, gratuita, laica, inclusiva e de qualidade socialmente referenciada que desejamos preservar perante os graves ataques da parte do governo federal que enfrentamos nesse momento.
Conforme deliberado na última assembleia estudantil (07/06), convidamos todas/os estudantes para mais uma atividade de discussão e mobilização sobre a privatização dos Restaurantes Universitários da UFPel.
Amanhã (11/06), esperamos vocês no RU da Telles (Antiga CEU), para seguirmos o debate e confeccionarmos cartazes!
Já falamos aqui sobre o início da terceirização total do serviço de Restaurante Universitário na UFPel, e sobre os problemas trazidos por essa nova modalidade, que diminui o controle da universidade sobre o serviço. Leia mais
Na próxima quarta, 16/05, esperamos todas/os na Assembleia em que vamos debater o futuro dos RUs, sua privatização completa e infraestrutura – que já se mostrou precária. Pois, lembrem-se, isso pode e deve ser discutido entre nós, estudantes!
Entre os problemas já encontrados, destacamos:
– Falta de acessibilidade
– Perda de 40% dos alimentos de agricultura familiar, pelo disposto no contrato
– Transporte de apoio parando mais longe
– Insegurança quanto ao preço de 2 reais nos próximos anos
Sintam-se a vontade para trazer questões além das elencadas e/ou diversas da temática do RU!
VAMOS NOS MOBILIZAR POR NOSSOS DIREITOS! Chama as/os colegas e vem!!
O RU do centro começará a ser gerenciado por uma empresa amanhã (07/05), em novo endereço.
Não haverá mudança nas rotas do transporte de apoio, que continuará parando na XV de Novembro esquina Tiradentes, e depois no Salis Goulart, que é a parada mais próxima do novo RU.
Continuaremos denunciando a terceirização dos serviços públicos! Fiquem ligadas/os, em breve chamaremos para novas mobilizações!
O atual Restaurante Escola, que passará a ser denominado Restaurante Universitário, mudará de local e de regime jurídico, e isso precisa NOS INTERESSAR! Trata-se da mudança para a rua Santa Cruz, entre Tiradentes e Lobo da Costa, e da TERCEIRIZAÇÃO TOTAL desse espaço mais do que importante para nossa permanência na cidade e na UFPel.
Manifestamos REPÚDIO, inicialmente, à assinatura do contrato, pela reitoria, com uma empresa de prestação de serviços de alimentação coletiva no dia 6 de março do corrente ano, sem prévio debate sobre tal contrato junto à comunidade. Entendemos que, no mínimo, a reitoria deveria ter promovido uma CONSULTA a quem é atingido diretamente pelo serviço prestado, isto é, a nós ESTUDANTES, bem como às/aos TRABALHADORAS/ES TERCEIRIZADAS/OS desse serviço.
Foi solicitado pela PRAE que o DCE divulgasse uma carta, no início de abril, escrita exclusivamente pela reitoria. Após conversarmos, principalmente na reunião aberta do último sábado (21), entendemos por óbvio que devemos sim publicitar a carta, mas juntamente com algum documento oficial que aponte os marcos desse novo RU. Por isso, segue o CONTRATO com a empresa vencedora da licitação, que solicitamos à PRAE nos últimos dias, além da carta que possui as informações que foram divulgadas na segunda (23), no site da UFPel.
Essa é uma entre as muitas questões envolvidas. O plano da reitoria é que, ao fim do presente contrato e do que será firmado através de licitação do RU do Capão, e da disponibilização dos espaços para o RU do Anglo e para o da nova Casa de Estudante, seja realizado processo licitatório para que UMA ÚNICA EMPRESA preste os serviços alimentícios à TODA COMUNIDADE ACADÊMICA DA UFPEL. Essa mudança, de convênio com a Fundação de Apoio Universitário (FAU) para contrato com uma empresa, precisa ser discutida e estudada amplamente.
Além de tudo, foram encontrados processos de execução fiscal em que outras empresas, pertencentes a Zaide Maria Neckel, proprietária da empresa vencedora da licitação, foram condenadas a pagar dívidas vultuosas. Saiba mais aqui.
Na quarta-feira (25), o DCE promoveu um debate sobre a terceirização do Restaurante Escola, no auditório da Faculdade de Direito. A atividade contou com a presença do professor Jairo Halpern, especialista em Direito do Trabalho, que explicou como funciona o processo de terceirização e respondeu questionamentos. Leia mais aqui.
Seguiremos promovendo atividades sobre o tema e nos posicionando contra a terceirização, que precariza ainda mais o trabalho e a prestação de serviços públicos. Fique atenta/o às próximas!
Após muita luta e reivindicação dos estudantes, finalmente o DCE tem uma nova sede, que possibilita acesso independente, garantindo maior autonomia da entidade e dos estudantes.
O espaço localiza-se no ICH II, na rua Almirante Barroso esquina com a Três de Maio. Atualmente, a entrada ainda se dá pela portaria do Campus II, mas a gestão está providenciando o novo acesso, que será pela rua Três de Maio, sendo controlado exclusivamente pelos estudantes. Acreditamos que esse espaço é de todas e todos, devendo, portanto, ser utilizando tanto para atividades próprias do DCE como por outras atividades de interesse dos estudantes e do movimento estudantil, como reunião de grupos de estudos, CAs e DAs, coletivos… O espaço conta com quatro salas e uma área livre, de forma que qualquer estudante pode usufruir do espaço, basta entrar em contato conosco! Ainda estamos organizando o local e providenciando a construção de um banheiro e uma cozinha, mas todas e todos são bem vindos a construí-lo com a gente! Bora ocupar esse espaço e torná-lo vivo!
Confira os dias e horários de abertura da nova sede:
QUARTAS: 14h – 19h
QUINTAS: 9h30 – 12h30; 14h30 – 16h30
SEXTAS: 17h -18h30
Amanhã, a partir das 16h, o DCE estará promovendo o Entardecer Cultural no Anglo, para promover integração e aliviar as tensões que vivenciamos diariamente na Universidade. Contaremos com apresentação da companhia Ruidosa Alma, além de estarmos confeccionando as carteirinhas estudantis a partir desse horário e passando nas turmas de calouras/os!
Lembrando que quarta-feira haverá uma aula pública sobre Saúde Mental das/os estudantes no Direito, a partir das 17h!
Galera cujos nomes estão na lista, podem retirar amanhã (02/04) no Entardecer Cultural, que vai rolar no Anglo a partir das 16h e tem previsão para término às 20h, ou nas outras atividades da semana. Programação completa AQUI!
Retirada mediante pagamento de R$ 5,00 ou apresentação de atestado de beneficiária/o da PRAE.
Atenção para a lista de estudantes com carteirinhas disponíveis para retirada:
ALISSON MACHADO MACIEL – PROCESSOS GERENCIAIS
ANA CAROLINA PRESTES MARON – DIREITO
ANA LUISA RIGOLIN MENGELLE BIANCHI – BIOTECNOLOGIA