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    Boletim informativo
  • Abertas as inscrições para comunicações no Seminário da Semana de Museus 2020

    Estão abertas, até 3 de maio, as inscrições para comunicações de trabalhos a serem apresentadas no Seminário da Semana de Museus da UFPel 2020 entre os dias 19 e 21 de maio. Devido à pandemia do novo coronavírus e a necessidade do isolamento social, o Seminário, promovido pela Rede de Museus da UFPel, poderá acontecer por webconferência.

    Acesse o edital do Seminário da Semana dos Museus

    Considerando o tema da 18ª Semana Nacional de Museus, “Museus para a Igualdade: diversidade e inclusão”, serão aceitas comunicações de trabalhos que considerem as desigualdades presentes na sociedade contemporânea e abordem a participação construtiva que os museus podem ter no tecido social, trazendo para discussão as muitas possibilidades de atuação dos museus, tanto na relação com seus públicos e acervos, como na relação dos museus entre si.

    Não há taxa de inscrição para a apresentação de propostas de comunicação.

    Cronograma

    • Inscrições das propostas: 3 de abril a 3 de maio de 2020;
    • Seleção e divulgação das propostas: até 13 de maio;
    • Data do Seminário: 18 a 21 de maio.

    Local do Seminário: Não definido.

  • Lançamento de livro sobre o patrimônio industrial da UFPel abre a atividade “Conversa com os autores”

    Na última quarta-feira, dia 30 de outubro, teve início a 47ª edição da Feira do Livro de Pelotas, um dos mais tradicionais eventos da cidade. Como parte da programação da Feira, a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal de Pelotas (PREC/UFPel) promove a atividade “Conversa com os autores”.

    A primeira destas conversas aconteceu na manhã de hoje, 1º de novembro, no auditório do Museu do Doce, na qual foi lançado o livro “O Patrimônio Industrial da Universidade Federal de Pelotas”. A obra foi organizada pela Profa. Dra. Francisca Michelon, que durante sua fala destacou a importância da obra para toda a comunidade devido seu valor histórico e de preservação da memória da população pelotense. “Não é sobre o patrimônio da Universidade, é sobre o nosso patrimônio”, acrescentou a professora.

    Em sua capa, a obra apresenta uma ilustração do Campus Porto da UFPel, popularmente conhecido como Anglo, assinada pelo arquiteto, artista plástico e professor Zeca Nogueira. Julián Sobrino Simal, professor da Universidad de Sevilla (Espanha) e especialista em História de Arquitetura Industrial e em Sistemas de Interpretação do Patrimônio Industrial, foi quem escreveu o prefácio.

    O livro também conta com um texto do pelotense Andrey Rosenthal Schlee, ex-diretor de Patrimônio Material e Fiscalização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e um dos responsáveis pelo reconhecimento da tradição doceira e do patrimônio arquitetônico de Pelotas pelo Iphan em maio de 2018. Em seu texto intitulado “O Conjunto Histórico de Pelotas como Patrimônio Nacional”, Schlee descreve como o patrimônio da cidade foi reconhecido por todo o país.

    Para a obra foi realizada uma extensa pesquisa sobre os prédios que hoje pertencem a UFPel, mas que no passado foram utilizados por empresas de diferentes áreas da indústria. Os responsáveis pelo estudo foram estudantes da Universidade que participam do Projeto “Memória, identidade e patrimônio industrial adquirido pela UFPel: Memórias dos lugares de produção de Pelotas e suas possibilidades de pesquisa a partir do trabalho com as comunidades”, coordenado pela Profa. Dra. Ana María Sosa González.

    Foram alvo da pesquisa:

    • O Campus Porto, que sediou de 1943 até o início da década de 1990, o frigorifico Anglo;
    • O prédio da Consulã, hoje ocupado pelo Instituto de Ciências Humanas (ICH) da Universidade;
    • As antigas instalações da Laneira Brasileira S/A, empresa beneficiadora de lã que encerrou suas atividades em 2003.
    • O Campus Alfândega, antigo prédio da alfândega de Pelotas, localizado na zona portuária da cidade;
    • O Campus Cotada, antiga fábrica de massas e biscoitos, que hoje abriga o Centro de Engenharias (CEng) da UFPel;
    • O prédio da antiga Cervejaria Sul Rio-Grandense/Brahma, onde atualmente se encontram a Editora e Livraria UFPel e a Galeria Brahma.

    O projeto gráfico do livro foi desenvolvido pela estudante de design digital, Isabela Nogueira, sob supervisão do coordenador de Arte e Inclusão da PREC/UFPel, Prof. Dr. João Fernando Igansi Nunes. A obra também possui textos escritos por Ana Lúcia Costa de Oliveira, Aline Montagna da Silveira, Otavio Martins Peres, Cíntia Vieira Essinger, Daniela Vieira Goularte e pelas professoras Francisca Michelon e Ana González, já citadas.

    No dia 10 de novembro, domingo, às 19h, os autores vão participar de uma sessão de autógrafos em uma das tendas da Feira do Livro (Praça. Cel. Pedro Osório). Na data, um link para a versão digital da obra será disponibilizada ao público presente. Outras conversas e lançamentos de livros estão marcados para acontecer nos museus da UFPel durante evento. Confira a programação completa em wp.ufpel.edu.br/prec/programacao-conversa-dos-autores-47a-feira-do-livro-de-pelotas/

  • “De Medeleines e Pirulitos: O Doce na Infância”: Museu do Doce abre nova exposição

    Em quais memórias da sua infância os doces estão presentes? Talvez venha a sua mente uma festa de aniversário na qual você pegou um brigadeiro antes do parabéns ou ficou ansioso para pegar os doces do bexigão que estava prestes a ser estourado. Ou a lembrança de sua mãe ou avó fazendo um bolo que você tanto gostava. Trazer de volta memórias como essas é um dos objetivos da nova exposição do Museu do Doce, “De Madeleines e Pirulitos: O Doce na Infância”, aberta ao público neste sábado (19).

    A Profa. Maria Leticia Mazzuccchi Ferreira, curadora da exposição ao lado do Prof. Roberto Heiden, explica que ela foi construída sob três eixos: o aniversário – que é o núcleo central; o doce como parte marcante da infância das pessoas; e o ligação entre o doce e a religiosidade, por exemplo, São Cosme e Damião, que estão na perspectiva do sincretismo do catolicismo com as religiões afro-brasileiras, nas quais são identificados como os orixás Ibejis.

    O acervo da exposição foi constituído, principalmente, por doações e empréstimos de moradores da cidade e até de fora do estado. O professor Heiden conta que a equipe do museu buscou no comércio de Pelotas materiais que tivessem relação com os doces, como cartazes, embalagens e displays. Um dos objetos encontrados nesta busca é o baleiro de vidro com tampas de metal que será utilizado para oferecer balas aos visitantes. “Ele é um objeto utilitário que está em uso. Saiu do ambiente dele, vai ficar uma temporada no Museu e depois voltará”, destaca o docente.

    Além dos doces em si, itens relacionados a eles também estão na exposição. Um exemplo são os álbuns de figurinhas. Quem nunca comprou chicletes para colecionar as figurinhas que vinham com eles?

    A exposição conta com exemplares de álbuns de figurinhas de diferentes épocas. O da Balas Atlas e do Vm Tesovro Ilvstrado, sucessos dos anos 1950 e 60. Do Chocolate Surpresa, comercializado no Brasil de 1983 a 2003, e do Chiclete Ping Pong, que teve sua venda encerrada no país na década de 90.

    Ao comparar os álbuns, Heiden salienta o contraste entre os temas das figurinhas que “tinham como função ajudar vender o doce”. Nos mais antigos, das décadas de 50 e 60, as temáticas possuíam um aspecto educacional, com imagens da fauna brasileira ou de indígenas nativos do nosso país, e, com o passar do tempo, se voltaram para algo mais comercial, “midiático”, por exemplo, filmes como “O Rei Leão” (1994).

    O centro de memória e pesquisa HISALES também contribui com a exposição com o empréstimo de alguns itens de seu acervo, como cartilhas de alfabetização e cadernos de alunos que contêm textos ou outros detalhes relacionados aos doces. “O doce é uma dimensão que atravessa várias momentos da infância, inclusive a escola”, comenta o professor.

    Os visitantes serão convidados a contribuir com a exposição com pequenos depoimentos sobre quais doces os fazem lembrar da infância e das suas festas de aniversário. Esses relatos serão expostos em painéis que já apresentam outras declarações enviadas antes da abertura da mostra. Segundo Roberto, a ideia é que esses painéis “tomem forma ao longo da exposição”.

    A exposição “De Madeleines e Pirulitos: O Doce na Infância” é destinada tanto às crianças quanto aos adultos, e fica em cartaz na Sala 2 do Museu do Doce até o dia 29 de fevereiro de 2020. O Museu (localizado na Praça Cel. Pedro Osório, Casarão 8) abre de terça a domingo das 14h às 18h30.

  • MALG apresenta a exposição “Entre mundos” de Lenora Rosenfield

    A partir desta quinta, 19 de setembro, no Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo – MALG, está aberta ao público a exposição “Entre mundos” da artista porto-alegrense Lenora Rosenfield.

    A exposição, que conta com a curadoria do Prof. Dr. Lauer Alves Nunes dos Santos, diretor do Museu, apresenta pinturas que revelam algumas características recorrentes nas obras da artista: a pincelada vigorosa, o diálogo com a história da pintura, a representação do corpo e da figura humana, e a exploração de técnicas diversas: acrílica sobre tela, guache sobre papel e afresco sintético sobre não tecido.

    No dia 28 de setembro, durante a 13ª Primavera dos Museus, às 10h30, haverá uma visita guiada com a artista à exposição. Mais tarde, às 11h30, acontecerá o lançamento do livro “Lenora Rosenfield – Itinerários”, que apresenta a trajetória profissional e a produção artística de Lenora nos seus 50 anos de carreira. Organizado pelo diretor do Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Francisco Dalcol, o livro conta com textos de Daniela Kern, Edward J. Sullivan, Gerd Borheim, Mario Sartor e Paula Ramos.

    Aproveite o Dia da Revolução Farroupilha e visite o MALG, que está localizado na Praça Sete de Julho, nº 180, no centro de Pelotas, em frente ao Mercado central. O Museu abre ao público de terça a domingo, das 10h às 19h30.

    A ARTISTA

    Lenora estudou pintura em Nova York, nos EUA. Formou-se em desenho na Feevale (Novo Hamburgo) e em restauro em Florença (Itália), no Istituto per l’Arte e il Restauro e no Gabinetto G. P. Vieusseux. Se tornou mestre em Artes pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e doutora pela Universidade de São Paulo (USP) – com estudos complementares na New York University. Em 2012, concluiu o pós-doutorado na Università degli Studi di Udine (Itália). Como restauradora, de 1989 a 2003, coordenou o Laboratório de Restauração do Instituto de Artes da UFRGS. Entre os anos de 1993 a 2017 (quando aposentou-se) foi professora de pintura na UFRGS.

  • HISALES apresenta a mostra “Vidas de Professoras”

    Até o dia 31 de outubro, no Centro de memória e de pesquisa HISALES – História da Alfabetização, Leitura, Escrita e dos Livros Escolares, você pode conferir a mostra “Vidas de Professoras”, que apresenta um conjunto de materiais representativos da trajetória profissional de professoras.

    A mostra foi feita em parceria com o colóquio “Pedagogia do Imaginário – Matrizes Oníricas de uma Escola Viva!”, que aconteceu no mês de agosto na Universidade Federal de Pelotas (UFPel),  organizado pelo grupo de pesquisa GEPIEM, coordenado pela Profa. Dra. Lúcia Peres, da Faculdade de Educação (FaE) da UFPel.

    Estante com cartilhas de alfabetização.

    A professora Chris Ramil, coordenadora do Centro, ao lado das docentes Eliane Peres e Vania Thies, explica que a ideia da mostra é revelar a quem a visita um pouco do dia a dia das professoras, o processo de formação profissional, os métodos e matérias didáticos produzidos por elas que as auxiliavam no trabalho realizado em sala de aula. “Mostrar alguns registros que servem de memória e de referência para valorizar esse trabalho, que às vezes acaba passando despercebido”, complementa a professora.

    A exposição conta com uma variedade de itens de diferentes épocas. Nas mesas da mostra encontramos livros didáticos produzidos por professoras gaúchas entre as décadas de 40 e 80, livros de memórias, biografias de docentes brasileiros e estrangeiros, estatutos de magistério, documentos profissionais, materiais didático-pedagógicos, cadernos de planejamentos, diários de classe, cartilhas de alfabetização, reportagens, fotografias, entre outros objetos.

    Uma das mesas destaca a Escola Normal, instituição existente no Brasil desde o século XIX. Até 1971, quando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) foi implementada, as Escolas Normais eram as principais responsáveis pela formação dos professores de ensino primário do país.

    Itens na mesa da Escola Normal.

    Uma das atrações da mostra que está sendo sucesso entre as pessoas que a visitam é o hectógrafo, precursor do mimeógrafo e das máquinas copiadoras atuais. A professora Chris Ramil conta que os suportes eram feitas pelas próprias professoras em suas casas utilizando gelatina, glicerina, açúcar e vinagre. O trabalho com o hectógrafo é totalmente manual, no qual cada cópia precisa ser feita individualmente. “As professoras tinham que fazer isso [o processo de impressão] 30, 40, 50 vezes, cada cópia era para um aluno. A gente vê nesses processos o quanto elas usavam o seu tempo para esse trabalho que às vezes não aparece e que as pessoas não valorizam. [O trabalho era mais do que] estar em sala de aula”, acrescenta Ramil.

    Exemplar de hectógrafo produzido por Joseane Monks e presente na mostra.

    Aproveite sua visita para conhecer os acervos do Centro, que contam uma parte da história da educação brasileira, e a exposição permanente do centro que remonta uma sala de aula.

    O HISALES está localizado na sala 101H (pátio) do Campus II da UFPel (Rua Almirante Barroso, 1202, Pelotas). O Horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30 e das 14h às 17h30. Para grupos com mais de cinco pessoas é solicitado agendamento, que pode ser realizado através do e-mail grupohisales@gmail.com.

  • Participe da campanha “Você no Museu”

    Durante a 13ª Primavera dos Museus, que ocorre entre os dias 23 e 29 de setembro, a Rede de Museus da UFPel promoverá a campanha “Você no Museu”.

    Para participar basta enviar uma foto sua feita dentro de um dos museus da UFPel (Museu do Doce, Museu de Ciências Naturais Carlos Ritter e Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo – MALG) ou em outro projeto ou acervo ligado à Rede, acompanhada de um pequeno depoimento sobre a importância destas instituições para a cidade de Pelotas e região, para o e-mail vocenomuseu2019@gmail.com.

    As melhores fotos e depoimentos serão postados no Facebook e Instagram da Rede de Museus da UFPel. Participe! Ajude-nos a mostrar o elo existente entre a comunidade e essas instituições que guardam a nossa memória e valorizam a arte e cultura da região.

    Na hora de enviar, não se esqueça de colocar seu nome e cidade em que mora. Ao participar, você autoriza a utilização da sua imagem nas redes sociais pela Rede de Museus.

    Visite a página da Primavera dos Museus UFPel no Facebook e confirme sua presença!

     

  • Colabore com a próxima exposição do Museu do Doce

    Se você tem guardado em algum lugar figurinhas, embalagens, brindes, itens de aniversário, instrumentos de preparo ou qualquer outro tipo de material relacionado aos doces que marcaram sua infância, gostaria de doá-los para o Museu do Doce? Eles serão utilizados na próxima exposição que irá explorar o tema do doce na infância.

    Utilize o e-mail museudodocedaufpel@gmail.com para entrar em contato com o museu.

     

  • Rede de Museus devolve acervo histórico para a FAEM

    Na tarde desta terça-feira (27), cerca de 1400 itens, entre fotografias, documentos e objetos históricos, foram devolvidos para a Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (FAEM) pela Rede de Museus da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

    Acondicionados em oito caixas, os itens são: 1314 fotografias; 33 objetos doados pela professora Elizabeth Poetsch (trena, lentes, diafragma, binóculo, etc.); entre outros como livros, flâmulas, plantas baixas e documentos.

    Os itens devolvidos farão parte do acervo do Memorial Maria Eulália da Costa, lançado no ano passado, durante as comemorações dos 135 anos da FAEM, mas que ainda não foi implementado. Até lá, eles ficarão aos cuidados da direção da unidade. O nome do Memorial homenageia a primeira mulher a se graduar em agronomia no Brasil, no ano de 1915, na então Escola de Agronomia e Veterinária, atual FAEM – UFPel.

    A Rede de Museus, com uma equipe formada atualmente pelas professoras Andréa Bachettini e Silvana Bojanoski e pelos bolsistas Marlene S. Oliveira, Lisiane Gastal, Rafael Nolasco dos cursos de Museologia e Conservação e Restauração da UFPel, foi responsável pela identificação, catalogação e acondicionamento desses itens. A iniciativa iniciou há dois anos sob a coordenação da Profa. Noris Leal. Nesse período, os estudantes Lucas Pouey e Aline Mota participaram do projeto como bolsistas da Rede. A devolução do material marca o fim dos festejos dos 135 anos da FAEM.

    O Memorial, que tem como objetivo preservar a história e as memórias da instituição, quando instalado, deverá ocupar o saguão central da FAEM, localizado no Campus Capão do Leão.

    História da FAEM

    Em 08 de dezembro de 1883, por meio de um decreto do Imperador Dom Pedro II, foi criada a Imperial Escola de Medicina Veterinária e de Agricultura Practica. No ano de 1891, o primeiro aluno se inscreveu e, em 1895, os primeiros estudantes se formam. Em 1969, a escola foi uma das unidades fundadoras da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), e passou a se chamar Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (FAEM).

    O curso de Agronomia da FAEM é o mais antigo em funcionamento contínuo no Brasil.

  • Primavera dos Museus acontece entre 23 e 29 de setembro

    A 13ª Primavera dos Museus já tem data para acontecer: de 23 a 29 de setembro. E os museus da UFPel não ficarão de fora.

    O tema deste ano é “Museus por dentro, por dentro dos museus”. Segundo o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), o tema “permite explorar os aspectos do cotidiano museológico aplicados aos diversos métodos aos quais as coleções/museus são submetidas no constante processo de formação, organização, conservação e exposição para interação e fruição pelas pessoas ou grupos sociais”.

    Na tarde de ontem, quinta-feira (22), no auditório do Museu do Doce, a Rede de Museus da UFPel realizou sua primeira reunião para discutir quais atividades serão oferecidas a comunidade durante o evento.

    Além da discussão sobre a programação da Primavera dos Museus, os presentes falaram sobre o sucesso do Dia do Patrimônio, realizado na semana passada. Um exemplo desse êxito foi dado pelo Diretor do Museu do Doce, o Prof. Roberto Heiden. Ele destacou que a visitação nos três dias do evento (16, 17 e 18 de agosto), na qual os museu ampliou seu horário de atendimento ao público (o MALG e o Carlos Ritter também ampliaram), foi absolutamente maior do que a média mensal. Normalmente o Museu é visitado por 1000 a 1500 pessoas por mês, e durante o Dia do Patrimônio ele recebeu cerca de 2200 visitas. Heiden também ressaltou a grande participação da população pelotense nesta edição.

    No ano passado, as atividades da Primavera dos Museus nos Museus da UFPel foram canceladas devido à publicação da Medida Provisória nº 850/2018, que permitia o Governo Federal extinguir o Ibram e criar a Agência Brasileira de Museus (Abram). Em fevereiro deste ano, a Câmara dos Deputados rejeitou a MP e sua discussão foi encerrada.

  • Museus da UFPel recebem mais de cinco mil visitas no Dia do Patrimônio

    Durante as celebrações do Dia do Patrimônio, o Museu do Doce, o Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo (MALG) e o Museu de Ciências Naturais Carlos Ritter receberam juntos aproximadamente 5.200 visitantes entre os dias 16 e 18 de agosto.

    O Museu do Doce foi o mais visitado entre as três instituições, com cerca de 2.200 visitas, sendo quase metade delas no sábado, dia 17. O Museu Carlos Ritter, recebeu aproximadamente 1600 visitantes no fim de semana. Já o MALG, foi visitado por 1400 pessoas.

    Nos dias 16, 17 e 18 de agosto, os museus da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) tiveram seus horários ampliados. O Museu Carlos Ritter, que normalmente funciona de segunda a sábado, abriu suas portas ao público no domingo, dia 18.

    Eventos promovidos pela UFPel

    Nos dias 14 e 15, a Rede de Museus da UFPel promoveu o I Ciclo de Palestras do Dia do Patrimônio, com a proposta de apresentar pesquisas desenvolvidas sobre o tema, com destaque para o patrimônio edificado da UFPel e a tradição doceira da Pelotas.

    Segundo Silvana Bojanoski, coordenadora da Rede, a ideia para o ciclo surgiu durante a 27ª FENADOCE, na qual palestras sobre o tema foram realizadas. Ainda de acordo com ela, a intenção é que o evento se torne fixo na programação do Dia do Patrimônio.

    No primeiro dia, o Ciclo começou com a Prof. Dra. Ana María González apresentando o seu projeto “Memória, identidade e patrimônio industrial adquirido pela UFPel”. Mais tarde, o Prof. Dr. Alcir Bach contou aos presentes um pouco sobre a origem e história da indústria pelotense de pêssego. No segundo dia, a Prof. Dra. Adriane Borda apresentou o Projeto MODELA Pelotas, desenvolvido por ela, em colaboração com alunos da Universidade. Encerrando o Ciclo, a Prof. Dra. Maria Letícia Mazzucchi palestrou a respeito da história das doceiras da cidade.

    Além disso, na manhã do dia 15, aconteceu à cerimônia de abertura do Projeto de Extensão Laboratório Aberto de Conservação e Restauração de Bens Culturais (LACRBC), sediado no Museu do Doce, que será responsável pela restauração de duas obras pertencentes ao Museu Histórico Farroupilha de Piratini.

    No sexta, dia 17, foi lançado do Projeto de criação do acervo colaborativo sobre som e memória do Choro de Pelotas, do Laboratório de Etnomusicologia da UFPel. Após o lançamento, o Clube do Choro da Universidade se apresentou no pátio do Museu do Doce.

    Dia do Patrimônio

    O Dia Nacional do Patrimônio foi instituído em 17 de agosto de 1998, no centenário do advogado, jornalista e escritor Rodrigo Melo Franco de Andrade, primeiro presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), órgão do Governo Federal responsável pela preservação e divulgação do patrimônio material e imaterial do país. A data é celebrada na cidade de Pelotas desde 2012.