As gravações das apresentações de trabalhos, palestras e mesas-redondas do Seminário da Semana dos Museus da UFPel 2021, evento realizado on-line entre 18 e 21 de maio, estão disponíveis no canal da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PREC) no YouTube.
A Rede de Museus da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal de Pelotas (PREC/UFPel) promoverá na próxima segunda, 31 de maio, às 17h, a palestra “O Setor de Conservação e Restauração do Museu de Arte Sacra da Universidade Federal da Bahia (UFBA)”, que será proferida por Cláudia Guanais Fausto, coordenadora do setor desde 2008.
A conversa será realizada on-line por meio da plataforma de webconferência da UFPel. Para participar, basta acessar o link bit.ly/3ujizCo.
O ouvinte que desejar receber o certificado de participação deverá preencher o formulário que será disponibilizado na aba de bate-papo da plataforma.
A palestra, que contará com a mediação da professora Andréa Bachettini, é uma ação do projeto de extensão “Conversas sobre Conservação e Restauração do Patrimônio Cultural”, realizado pela Rede de Museus em parceria com a Associação dos Conservadores e Restauradores de Bens Culturais do Rio Grande do Sul (ACOR-RS) e com o Curso de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis da UFPel.
Cláudia Guanais Fausto:
Coordenadora do Setor de Restauração do Museu de Arte Sacra da UFBA desde 2008, a restauradora Cláudia Guanais é mestra em Artes Visuais, com área de concentração em História da Arte, e graduada em Artes Plásticas pela UFBA. Tem especialização em História da Arte Sacra pela Faculdade Arquidiocesana de Mariana (FAM), atual Faculdade Dom Luciano Mendes (FDLM). Possui diversos artigos publicados em revistas especializadas, tendo como objeto de estudo a policromia na escultura sacra católica baiana.
Entre 17 e 23 de maio, a Rede de Museus da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal de Pelotas (PREC/UFPel) realizou a Semana dos Museus da UFPel 2021.
O evento integrou a 19ª Semana Nacional de Museus (SNM), temporada cultural coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) que acontece anualmente em celebração ao Dia Internacional dos Museus (18 de Maio).
A cada ano, um tema é definido para nortear as atividades da SNM. Para 2021, “O futuro dos museus: recuperar e reimaginar” foi o escolhido pelo Conselho Internacional de Museus (Icom), organização responsável pela definição.
Devido à pandemia de COVID-19, as atividades da Semana dos Museus da UFPel aconteceram, majoritariamente, em ambientes virtuais pelo segundo ano consecutivo.
A única atividade que transpôs o digital foi a série de projeções realizada pelo Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo (MALG), em parceria com o SESC Pelotas e o Programa de Pós-graduação em Artes Visuais do Centro de Artes (PPGAVI/CA) da UFPel, em seu jardim.
Por quatro dias, de 17 a 20 de maio, das 19h às 20h, quem passou pelo cruzamento da Rua Lôbo da Costa com a Rua Andrade Neves, no centro de Pelotas, pôde acompanhar a projeção de vídeos produzidos pelo PPGAVI/CA/UFPel, de apresentações realizadas no I Festival Internacional de Videodança do Rio Grande do Sul (I FIVRS-2020) e das exposições “Minha Máscara”, da Rede de Museus, e “O Eu: entre o autorretrato e a selfie”, do MALG.
SEMINÁRIO DA SEMANA DOS MUSEUS DA UFPEL 2021
Realizado de 18 a 21 de maio, o Seminário da Semana dos Museus da UFPel 2021 contou com palestras, mesa-redondas e comunicações de trabalhos.
A cerimônia de abertura do Seminário aconteceu na tarde do dia 18. Participaram da solenidade a reitora da UFPel, professora Isabela Fernandes Andrade, o pró-reitor de Extensão e Cultura da UFPel, professor Eraldo Pinheiro, a coordenadora de Arte, Cultura e Patrimônio da PREC/UFPel, professora Eleonora Motta Santos, o presidente do Conselho Municipal de Cultura de Pelotas (Concult), professor Leandro Maia, a secretária interina de Cultura de Pelotas, Alessandra Ferreira, e a chefe da Seção de Mapeamento e Inventário da PREC/UFPel e coordenadora da Semana dos Museus, Andréa Bachettini, que mediou a sala. Em suas falas, eles celebraram a realização do evento e destacaram a importância dos museus e das instituições públicas de ensino para a sociedade, tanto no que tange à preservação da memória e da história quanto à produção de conhecimento.
Após a cerimônia, a professora Marcele Pereira, museóloga e reitora da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), proferiu a palestra de abertura, que teve como tema “O Futuro dos Museus: recuperar e reimaginar”.
Na manhã da quarta-feira (19), se deu início às comunicações, que se estenderam até o dia 21. No total, foram apresentados 24 trabalhos que abordaram temas relacionados aos museus, acervos e projetos museológicos.
Durante a tarde do dia 19, foi realizada a mesa-redonda “Museus e Ciência durante à Pandemia”, que contou com a participação da psiquiatra Catherine Lapolli, do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Medicina da UFPel, e o professor Daniel de Souza, coordenador do Curso de Museologia da UFPel. No dia 20, as professoras Letícia Julião, coordenadora da Rede de Museus e Espaços de Ciência e Cultura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e Maria Cristina Bruno, do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (USP), participaram da mesa-redonda “Os Museus Universitários e Seus Desafios”.
Na tarde da sexta (21), último dia do Seminário, foram realizadas duas atividades: a mesa-redonda “Acervos de Ciências Naturais e Divulgação Científica”, na qual participaram os professores Cristiano Agra Iserhard e Caroline Scherer, do Instituto de Biologia da UFPel, e a palestra “O Acervo do Choro na Roda: Processos de estruturação da memória do choro, seus músicos e público em Pelotas e região”, dos professores Rafael Velloso e Raul Costa d’Avila, do Centro de Artes da UFPel e do Clube do Choro de Pelotas.
Para fechar o Seminário da Semana dos Museus da UFPel 2021, foi exibido um vídeo do Clube do Choro de Pelotas, no qual apresentaram a música “Vivendo e Aprendendo”, do compositor Possidônio Tavares.
As gravações das apresentações de trabalhos, palestras e mesa-redondas estarão disponíveis no YouTube em breve.
Ainda neste ano serão publicados os Anais da Semana dos Museus da UFPel 2021. Para saber mais, acompanhe a Rede no Facebook e no Instagram.
INAUGURAÇÕES E LANÇAMENTOS
Podcast “MusealizAÇÃO”, do MUARAN
No dia 17, o Museu Arqueológico e Antropológico (MUARAN) publicou o primeiro episódio do podcast “MusealizAÇÃO”, produzido em parceria com o Laboratório de Ensino, Pesquisa e Produção em Antropologia da Imagem e do Som da Universidade Federal de Pelotas (LEPPAIS/UFPel).
Com o tema “Preservando acervos, identidades e vidas na pandemia”, o episódio contou com a participação de Fabiane Moraes, diretora do Museu da Baronesa, e Fabiane Silveira, agente de portaria da UFPel e estudante de Terapia Ocupacional. Para ouvi-lo, acesse bit.ly/2Qtjmlw.
Selo comemorativo dos 15 anos do HISALES
O Centro de Memória e Pesquisa História da Alfabetização, Leitura, Escrita e dos Livros Escolares (HISALES), que completa 15 anos em 2021, lançou na segunda (17) o selo comemorativo alusivo ao seu aniversário. Confira-o abaixo:
Exposição “Vozes Femininas na CTMR”, do Museu das Telecomunicações
No dia 18, o Museu das Telecomunicações da UFPel inaugurou a exposição “Vozes Femininas na CTMR”, que explora a presença feminina na antiga companhia telefônica de Pelotas – Companhia Telephonica Melhoramento e Resistência (CTMR). Para visitá-la, acesse bit.ly/3bB5UDz.
Exposição “HISALES: 15 anos em 15 temas”
O HISALES, no dia 18, em suas redes sociais, deu início a exposição virtual de fotografias “HISALES: 15 anos em 15 temas”, que apresenta as ações de extensão, pesquisa e ensino realizadas junto à UFPel desde 2006, ano de sua criação.
Para acompanhar a exposição, curta a página do HISALES no Facebook e o siga no Instagram.
Exposição “(RE)EXISTÊNCIA: Os vários lugares da Mulher na Pandemia”, do Museu Diários do Isolamento (MuDI)
No dia 19, o Museu Diários do Isolamento (MuDI) lançou o segundo módulo da exposição virtual “(RE)EXISTÊNCIA: Os vários lugares da Mulher na Pandemia”, intitulado “As mulheres nas artes”.
A exposição dialoga com diferentes vozes de mulheres artistas e cientistas que contam suas histórias, rotinas e desafios durante este período de isolamento. A escuta dessas vozes femininas busca discutir sobre a forma como a pandemia tem impactado seus cotidianos, planos, projetos e perspectivas.
Exposição “Uma coleção feita de afetos e distâncias: memória do refúgio e da migração em objetos”, do Museu das Coisas Banais
Na sexta (21), o Museu das Coisas Banais inaugurou a exposição virtual “Uma coleção feita de afetos e distâncias: memória do refúgio e da migração em objetos”.
A exposição reúne objetos e fatos significativos das histórias de vida de quem migrou e de quem acolheu. A curadora é a professora Mônica Peralli Broti, que foi a responsável por enviar ao Museu o objeto que deu origem à mostra: uma carta de um menino sírio que hoje vive no Brasil. Para visitá-la, acesse museudascoisasbanais.com.br.
Jogo de memória “Borboletas do Museu Carlos Ritter”
No sábado (22), o Museu de Ciências Naturais Carlos Ritter (MCNCR) lançou o jogo de memória virtual “Borboletas do Museu Carlos Ritter”.
O jogo, uma ação de divulgação científica voltada ao público infantil, visa aproximar a comunidade do acervo entomológico (de insetos) do MCNCR, sobretudo sua coleção de borboletas, bem como dos trabalhos de pesquisa e de extensão associados ao Museu. Para jogá-lo, acesse bit.ly/3unzmTN.
MABSul Podcast
O Museu Afro-Brasil-Sul (MABSul), durante a Semana dos Museus da UFPel 2021, lançou quatro novos episódios de seu podcast, nos quais foram entrevistados o artista Zudizilla, o ex-jogador de futebol Cipriano Freitas, a professora Lisiane Niedsberg Corrêa e o músico Vagnotreta.
Tanto os novos episódios quanto os publicados anteriormente estão disponíveis no Spotify, Deezer e no Apple Podcasts.
Atividade “Registro, memória e patrimônio imaterial a partir do INRC das Tradições Doceiras de Pelotas e antiga Pelotas”, do Museu do Doce
A atividade do Museu do Doce, realizada entre os dias 17 e 21 de maio, foi composta por uma série de publicações temáticas sobre o Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC) das Tradições Doceiras de Pelotas e antiga Pelotas (Arroio do Padre, Capão do Leão, Morro Redondo, Turuçu), documento produzido por pesquisadores da UFPel que subsidiou o reconhecimento destas tradições como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Confira as publicações da atividade no Facebook e no Instagram do Museu.
Confira as datas e horários das apresentações de trabalhos do Seminário da Semana dos Museus da UFPel 2021, que serão realizadas on-line, entre os dias 19 e 21 de maio, das 9h às 12h.
Os ouvintes deverão se registrar durante o evento, seguindo as orientações dos mediadores das salas. Receberão certificados aqueles que participarem de pelo menos 75% de todas as atividades do Seminário da Semana dos Museus da UFPel 2021 (palestras, mesas-redondas e apresentações).
Para a edição de 2021 do Seminário, a Rede de Museus da UFPel aceitou trabalhos inéditos que abordaram temas relacionados aos museus, acervos e projetos museológicos.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DAS APRESENTAÇÕES:
Dia 19 – Quarta-feira
Horário
Apresentador(a)
Título
9h
André Alexandre Gasperi; Daniele Baltz da Fonseca
O Princípio Hologramático: um pilar da complexidade para refletir sobre a transdisciplinaridade dos museus
9h15
Cláudia Maria Alves Vilhena; Célia da Consolação Dias
Novas habilidades, valores e atitudes para os profissionais de museus: competência em informação
9h30
Joana Soster Lizott; Augusto Duarte Garcia
Pensando o MALG: processo de elaboração do Plano Museológico do Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo
9h45
Gabriela Lúcio de Sousa; Maria Margaret Lopes
Processos preliminares de construção da Coleção Maria Augusta Rui Barbosa: estudos sobre a catalogação do Museu Casa de Rui Barbosa
10h
Humberto Mireski
Museus imaginários, museus utópicos: gestos curatoriais de montagem
10h15
DEBATE (30min.)
10h45
Ednaldo Soares
A falta de planejamento estratégico nos museus da Universidade Federal da Bahia: uma questão gestorial
11h
Lígia K. Fagundes; Claudia P. Aristimunha; Eliane Muratore
Museus, Acervos e Coleções Universitárias em conexão: uma década da Rede de Museus e Acervos da UFRGS – REMAM
11h15
Luís Fernando H. Coelho; Werner Ewald; Eduardo V. Fuentes; Angela R. Pohlmann; Reginaldo da N. Tavares; Rafael Henrique S. Velloso
Discoteca L. C. Vinholes: inventariando, reimaginando e democratizando um acervo sonoro
11h30
Kerolin F. Goetz; Guilherme S. Vieira; Élinton Luis Rezende; Rocheli Maria Ongaratto; Flávia B. da Silva
A multidisciplinaridade como auxílio na criação e implantação expográfica e na interação de um museu de ciências naturais com o seu público
11h45
DEBATE (30min.)
Dia 20 – Quinta-feira
Horário
Apresentador(a)
Título
9h
Rafaela S. Villar; Gustavo P. Ibeiro; Aline Patricia N. Ramos; Lara R. Duarte; Hudson W. de Carvalho
Exposição museus pessoais Posithives: a presença, a ausência e o implícito inscritos na memória sobre HIV/AIDS
9h15
Roberto Heiden; Matheus Cruz
Atividades remotas para museus pandêmicos: ações virtuais do Museu do Doce (UFPel) no ano de 2020
9h30
Thainá L. de Faria; Ariadine Dias; Rudimar R. de Oliveira Junior; Guilherme S. Vieira; Flávia B. da Silva
Uma análise das comemorações online dos 45 anos do Muzar/ICB/UPF durante a Pandemia COVID-19
A presença dos museus gaúchos no ciberespaço: reflexões acerca dos primeiros meses de Pandemia de COVID-19
10h
DEBATE (30min.)
10h30
Guilherme S. Sirtoli; Carolina F. Tenotti; Maria Waleska Peil; Noris Mara P. M. Leal; Daniel Mauricio V. de Souza
Um museu virtual em diálogo com a situação pandêmica: as exposições do MuDI – Museu Diários do Isolamento
10h45
Vinicio Lima Santos; Fábio Galli Alves; Joana Lizott
Museu Inteligente: avaliando o impacto das restrições da pandemia de COVID-19 nas variáveis de temperatura e umidade da Reserva Técnica do Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo
11h
Jair Jose Gauna Quiroz; Daniel Maurício Viana de Souza
Subalternidade e censura nos museus de arte
11h15
Ana Carolina Fernandes da Silva; Aline Fernandes da Silva; Janaína Vergas Rangel
Digitalização de acervos: perspectivas para o futuro
11h30
DEBATE (30min.)
Dia 21 – Sexta-feira
Horário
Apresentador(a)
Título
9h
Amanda Machado Madruga; Renan Silva do Espírito Santo; Lauer Alves Nunes dos Santos
Do real ao virtual: Ação Curatorial Mulheres no Acervo do MALG
9h15
Clarissa M. Neutzling; Carina F. Ferreira; Ana Carolina F. da Silva; Kerllen Cavalheiro; Annelise C. Montone; Noris Mara P. Leal
As vozes femininas na CTMR: a presença da mulher nos cargos de telefonista e taxista na antiga companhia telefônica de Pelotas/RS.
A Rede de Museus da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal de Pelotas (PREC/UFPel) divulga a programação da Semana dos Museus da UFPel 2021, que acontece entre os dias 17 e 23 de maio. A participação é gratuita e aberta a todos.
Entre as atividades promovidas pela Rede está o Seminário da Semana dos Museus da UFPel 2021, que será realizado de 18 a 21 de maio. O Seminário contará com palestras e comunicações de trabalhos.
As inscrições para comunicações continuam abertas. O prazo final é 3 de maio. Os trabalhos submetidos devem ser inéditos e abordar temas relacionados aos museus, acervos e projetos museológicos. A divulgação dos selecionados será feita até o dia 12 de maio.
Mesas-redondas, exposições virtuais, projeções de imagens e jogos interativos serão outras atividades oferecidas ao público durante a Semana dos Museus da UFPel.
Semana Nacional de Museus
O evento promovido pela Rede e seus membros faz parte da 19ª Semana Nacional de Museus (SNM), temporada cultural coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) que acontece anualmente em celebração ao Dia Internacional dos Museus (18 de Maio).
O Conselho Internacional de Museus (Icom) lança a cada ano um tema para a celebração da data, que é, também, o mote norteador das atividades da Semana de Museus. Para 2021, o tema escolhido foi “O futuro dos museus: recuperar e reimaginar”.
Para mais informações sobre o tema desta edição, clique aqui.
Confira a programação completa da Semana dos Museus da UFPel 2021
1. Seminário da Semana dos Museus da UFPel 2021 – O futuro dos museus: recuperar e reimaginar
O Seminário da Semana dos Museus da UFPel passou a ser organizado pela Rede de Museus da UFPel em 2017, dentro da programação da Semana Nacional de Museus coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), que este ano tem como tema “O Futuro dos Museus: recuperar e reimaginar”, seguindo a indicação do Conselho Internacional de Museus (ICOM) para as comemorações do Dia Internacional dos Museus (18 de maio). Em 2021, devido às restrições impostas pela pandemia da COVID-19, a Rede organizou o evento em ambiente virtual, com a realização de palestras sobre o tema e comunicações de trabalhos por meio de webconferências.
Data: De 18 a 21 de maio de 2021
Veja o cronograma das apresentações de trabalhos em wp.me/p8I7ve-v2.
Seminário da Semana dos Museus da UFPel 2021 – Programação
18 de maio 2021 – Terça-feira
16h – Cerimônia de Abertura
16h30 – Palestra de Abertura “O Futuro do Museus: recuperar e reimaginar”
Com Profa. Dra. Marcele Pereira – Universidade Federal de Rondônia (UNIR)
2. Sessão inaugural do Podcast “MusealizAÇÃO”, do MUARAN
Antes da Pandemia, o Museu Arqueológico e Antropológico da UFPel (MUARAN/UFPel) promovia oficinas em escolas, mantinha parcerias estratégicas, e realizava exposições de curta duração em praças e outros espaços públicos. O MUARAN é um museu que vai até as pessoas, ao invés de esperar que as pessoas venham até ele; substituindo o convencional discurso museal por um diálogo museológico, uma maneira preservacionista e crítica de olhar para as relações entre pessoas e coisas, entre os agentes e seus ambientes.
Com a necessidade de manter o isolamento social, na edição deste ano da Semana dos Museus, o MUARAN vai se valer da parceria com o Laboratório de Ensino, Pesquisa e Produção em Antropologia da Imagem e do Som da UFPel (LEPPAIS/UFPel) para lançar a primeira edição do Podcast MusealizAÇÃO, uma tentativa inovadora de transformar em áudio o contato com as áreas de Arqueologia, Antropologia, Museologia e Conservação Arqueológica para além do mundo universitário.
Qualquer pessoa interessada poderá ouvir, refletir sobre, e comentar temas e discussões de amplo interesse, participando assim de uma nova maneira de agir colaborativamente em prol da preservação.
3. Museu Diário do Isolamento (MUDI) – Exposição “(RE) EXISTÊNCIA: Os vários lugares da Mulher na Pandemia”
Exposição de curta duração “(RE)EXISTÊNCIA: Os vários lugares da Mulher na Pandemia.” A exposição dialoga com diferentes vozes de mulheres artistas e cientistas que contam suas histórias, rotinas e desafios durante esse período de isolamento. A escuta dessas diferentes vozes femininas busca discutir sobre a forma como a pandemia tem impactado seu dia a dia, seus planos, projetos e perspectivas.
Datas:
Primeiro módulo “As mulheres na ciência”: já disponível
Abertura do segundo módulo “As mulheres nas artes”: 19 maio de 2021
4. HISALES na Semana dos Museus – “15 anos de Hisales: atividades comemorativas”
Na Semana dos Museus da UFPel, o Centro de memória e pesquisa História da Alfabetização, Leitura, Escrita e dos Livros Escolares – Hisales (FaE/UFPel) vai celebrar seus 15 anos. Serão realizadas as seguintes atividades.
Lançamento do selo comemorativo dos 15 anos do Hisales
5. Lançamento do jogo de memória virtual “Borboletas do Museu Carlos Ritter”.
O jogo de memória virtual é uma ação de divulgação científica voltada ao público infantil das redes sociais do Museu. É uma atividade relacionada à palestra “O mundo dos insetos! Unindo a pesquisa e a extensão universitária através da divulgação científica”. Visa aproximar o público da coleção de insetos do Museu, sobretudo as coleções de borboletas, bem como dos trabalhos de pesquisa e de extensão associados ao Museu.
6. Museu do Doce na Semana dos Museus – Registro, memória e patrimônio imaterial a partir do INRC das Tradições Doceiras da região de Pelotas e antiga Pelotas
O Museu do Doce da UFPel realizará uma série de publicações temáticas sobre o Inventário Nacional de Referências Culturais sobre as Tradições Doceiras de Pelotas e antiga Pelotas (Arroio do Padre, Capão do Leão, Morro Redondo, Turuçu), atividade intitulada “Registro, memória e patrimônio imaterial a partir do INRC das Tradições Doceiras de Pelotas e antiga Pelotas”.
Tal ação busca divulgar e valorizar o Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC) das Tradições Doceiras de Pelotas e região, documento produzido para o registro dessas tradições como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O referido dossiê foi produzido por uma equipe de pesquisadores da UFPel que em trabalho de campo pode ter contato e registrar um expressivo conjunto de relatos, informações, imagens, locais, e outros aspectos importantes que como seu resultado produziu a representação que subsidiou o ato legal do reconhecimento.
Esse importante documento não tem a sua vida útil finalizada. Ele continua, e continuará sendo o alicerce de ações que envolvam a salvaguarda das tradições doceiras de Pelotas, dentre elas a atuação do Museu do Doce ao longo de sua história institucional: desde suas ações físicas na sede do museu, até sua inserção em canais digitais, sempre tendo como destino final seu público e a necessária ativação da memória dessas tradições.
7. Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo (MALG) – “Museus para pensar o Futuro”
O MALG, em parceria com o SESC Pelotas, Rede de Museus e PPGAV/CA/UFPel, realizará uma série de projeções de imagens em seu jardim. A ação é intitulada “Museus para pensar o Futuro”.
EXPOSIÇÃO – “Museus para pensar o Futuro”: Exibição de vídeosproduzidos pelo Mestrado em Artes Visuais (CA/UFPel).
Data: 17 de maio de 2021, das 19h às 20h
Local: Jardim do MALG
EXPOSIÇÃO – “Museus para pensar o Futuro”: Exibição da exposição virtual “Minha Máscara”, realizada pela Rede de Museus UFPel em 2020, com imagens dos acervos da Universidade estampadas em moldes de máscaras.
Data: 18 de maio de 2021, das 19h às 20h
Local: Jardim do MALG
EXPOSIÇÃO – “Museus para pensar o Futuro”: Exibição de imagens da exposição “O Eu: entre o autorretrato e a selfie”.
Data: 19 de maio de 2021, das 19h às 20h
Local: Jardim do MALG
8. Museu das Telecomunicações – “Vozes femininas na CTMR”
Exposição virtual explorando a temática da presença feminina na antiga Companhia Telefônica de Pelotas – Companhia Telephonica Melhoramento e Resistência.
9. Museu das Coisas Banais – “Uma coleção feita de afetos e distâncias: memória do refúgio e da migração em objetos”
Roda de conversa e a abertura da exposição virtual “Uma coleção feita de afetos e distâncias: memória do refúgio e da migração em objetos”, que conta com a curadoria de Mônica Peralli Broti e reúne objetos e fatos significativos das histórias de vida de quem migra e de quem acolhe.
Data: 21 de maio de 2021, às 19h
Local: Roda de Conversa e abertura – Sala de Webconferência e na página do Museu no Facebook
As inscrições para comunicações de trabalhos a serem apresentadas no Seminário da Semana dos Museus da UFPel 2021 estão abertas até 3 de maio. O evento será realizado on-line entre os dias 18 e 21 de maio.
Serão selecionadas até 24 propostas de comunicações, obrigatoriamente inéditas, que abordem temas relacionados aos museus, acervos e projetos museológicos.
Para saber como se inscrever, acesse o edital do Seminário, disponível aqui.
Cronograma do Seminário:
Inscrições das propostas: 22 de abril a 3 de maio de 2021;
Seleção e divulgação das propostas: até 12 de maio;
Data do Seminário: 18 a 21 de maio.
Local: WebConf da UFPel (link será disponibilizado em breve).
Na tarde de ontem (15), foi realizada, de forma virtual, a eleição para a nova diretoria do Museu do Doce. Os professores Roberto Heiden e Annelise Montone, candidatos da chapa única que concorria ao pleito, foram eleitos, respectivamente, para os cargos de diretor e vice-diretora. A dupla chefiará a instituição no biênio 2021/2023. A data da posse será definida após a promulgação do resultado.
O professor Heiden, reeleito para o cargo de diretor, diz que dará continuidade ao trabalho iniciado em sua gestão anterior. Entre seus objetivos estão a consolidação do apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão realizadas no Museu, a ampliação da participação on-line, com a criação de conteúdos para as redes sociais que exploram a tradição doceira de Pelotas e região, e a expansão das coleções da instituição.
A professora Montone, que assume o cargo de vice-diretora, antes ocupado pela docente Maria Letícia Mazzucchi Ferreira, espera contribuir com o trabalho da equipe do Museu. “Apesar da pandemia existem projetos em andamento, de forma virtual. Temos, também, o velho casarão, que exige manutenção constante, mesmo sem a circulação de seus visitantes. Acredito que este primeiro ano será, também, de muitos planos para o momento em que pudermos, de forma gradual e com muitos cuidados, reabrir as portas”, complementa a professora.
O Museu
O Museu do Doce é vinculado ao Instituto de Ciências Humanas da Universidade Federal de Pelotas (ICH/UFPel). Tem como missão salvaguardar os suportes de memória da tradição doceira de Pelotas e região. Sua sede é o Casarão 8, localizado na Praça Coronel Pedro Osório, no centro histórico da cidade. Desde março de 2020, encontra-se fechado ao público devido à pandemia de COVID-19. Neste período, a equipe do Museu desenvolveu uma série de atividades virtuais com o objetivo de manter a conexão entre instituição e comunidade.
Professor adjunto do Departamento de Museologia e Conservação e Restauro (DMCOR) do ICH/UFPel. Graduado em Artes – Habilitação em Artes Visuais, mestre e doutor em Memória Social e Patrimônio Cultural pela UFPel. Foi coordenador do Curso de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis do ICH/UFPel entre 2011 e 2014, e coordenador de ensino da Pró-Reitoria de Graduação da UFPel de 2009 a 2013.
Annelise Costa Montone – Vice-diretora:
Professora adjunta do Departamento de Museologia e Conservação e Restauro (DMCOR) do ICH/UFPel. Graduada em Administração de Empresas e Administração Pública pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e em Arquitetura e Urbanismo pela UFPel. Mestre e doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural da UFPel. Foi administradora na Prefeitura Municipal de Pelotas/Secretaria Municipal de Cultura e atuou na gestão do Museu da Baronesa.
Para contribuir na busca por uma nova definição de museu, a Rede de Museus da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) convida a comunidade acadêmica para participar da consulta pública do Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Museus (ICOM Brasil), disponível em bit.ly/3e7SuRz.
O objetivo da pesquisa, que é aberta a todos, é obter conceitos e palavras-chave que ajudarão na redação de um novo texto para a definição de museu a ser adotado no Estatuto do ICOM a partir do ano de 2022.
A consulta está sendo realizada por meio de dois formulários on-line: um para respostas individuais (envios até 11 de março), e outro para grupos (envios até 18 de março).
Discussão da definição pela Rede de Museus
No próximo dia 08, às 14h, o Conselho Consultivo da Rede de Museus da UFPel se reunirá virtualmente para debater sua contribuição para a construção da nova definição de museu.
Atual definição de museu e sua atualização
Na atual definição do ICOM, em vigor desde 2007, museu “é uma instituição permanente sem fins lucrativos, ao serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público, que adquire, conserva, investiga, comunica e expõe o patrimônio material e imaterial da humanidade e do seu meio envolvente com fins de educação, estudo e deleite.”
A necessidade de atualizar a definição, para fazer frente aos novos desafios do mundo contemporâneo, foi levantada em 2016, durante a 24ª Conferência Geral do ICOM, realizada em Milão, na Itália.
Entre 2016 e 2019, oficinas e encontros para discutir a questão foram promovidos em todo o mundo pelo comitê MDPP (Standing Committee for Museum Definition, Prospects and Potentials), instituído na conferência de Milão.
No ano de 2019, na 25ª Conferência Geral do ICOM, em Kyoto, no Japão, uma proposta de definição foi submetida a votação. No fim, a partir de uma ampla discussão, foi decidido prorrogar os debates sobre o tema.
Em 2020, foi constituído o grupo de trabalho ICOM Define, que desenvolveu uma metodologia de trabalho — baseada em 4 rodadas de consultas, divididas em 11 etapas, com duração de 18 meses, de dezembro de 2020 a maio de 2022 — para redação da proposta de definição de museu a ser submetida a votação na 26ª Conferência Geral de 2022, em Praga, na República Tcheca.
Com o objetivo de elaborar Programas de Acessibilidade para seus museus institucionais – Museu do Doce, Museu de Ciências Naturais Carlos Ritter (MCNCR) e Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo (MALG) –, a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PREC) e a Rede de Museus da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), em outubro de 2019, deram início ao projeto “Um museu para todos: Programas de Acessibilidade”. Nesta quinta (10), às 9h, após mais de um ano de trabalho, os documentos serão entregues às instituições participantes em uma cerimônia on-line.
Além dos três museus institucionais, participaram do projeto o Memorial do Anglo, localizado no Campus Porto da UFPel, e o Museu da Baronesa, pertencente à Secretaria da Cultura da Prefeitura de Pelotas.
A equipe do projeto, coordenado pela professora Desirée Nobre, é formada por estudantes dos cursos de Terapia Ocupacional, História, Conservação e Restauro, Pedagogia, Ciências Biológicas e Artes Visuais da UFPel. Leandro Pereira, pessoa cega, aluno da Museologia e mestrando em Memória Social e Patrimônio Cultural, atuou como consultor. Todos os integrantes participaram de forma voluntária.
Sobre essa interdisciplinaridade, Nobre comenta que a “acessibilidade é uma área interdisciplinar e sendo os museus instituições que englobam, também, muitas áreas do conhecimento, é fundamental que estas áreas conversem entre si, dentro de suas especificidades, para que juntas consigam trabalhar de forma mais efetiva para alcançar a universalidade do acesso”.
Com o trabalho realizado pelo projeto “Um museu para todos”, os museus da UFPel se tornaram referência para outras instituições museológicas universitárias no que se refere a implementação de políticas institucionais de acessibilidade.
Etapas do projeto
A primeira etapa do projeto foi realizada em novembro do ano passado, quando integrantes do projeto visitaram os museus com o objetivo de realizar o diagnóstico das condições de acessibilidade para pessoas com deficiência. Os resultados das análises foram apresentados às equipes dos museus entre os meses de julho e agosto de 2020.
Devido a pandemia do novo coronavírus e a necessidade de distanciamento social, a apresentação dos resultados dos diagnósticos e as etapas posteriores do projeto foram realizadas on-line, por meio de webconferência.
Com os diagnósticos feitos e as potencialidades e fragilidades identificadas, a próxima etapa do projeto se constituiu na realização de oficinas de capacitação em acessibilidade cultural, que tiveram como público-alvo as equipes dos museus (outros servidores e estudantes também puderam se inscrever). Foram sete no total, que abordaram temas levantados pelos próprios servidores das instituições. Entre os assuntos tratados estavam o uso de linguagem simples, a descrição de imagens e a acessibilidade nos museus no pós-pandemia.
No fim de setembro começou o desenvolvimento dos Programas de Acessibilidade, a última etapa do projeto, que foi dividida em duas partes. Na primeira, foram realizados encontros entre a equipe do projeto e os servidores dos museus, nos quais discutiram temas referentes à acessibilidade e às instituições.
Para as reuniões, os integrantes do “Um museu para todos” se dividiram em duplas interdisciplinares. Cada par ficou responsável por um museu.
Na segunda parte, os Programas de Acessibilidade foram produzidos pela equipe do projeto a partir dos resultados dos diagnósticos e das reuniões. A entrega dos programas para os museus acontece nesta quinta-feira, 10 de dezembro, em uma cerimônia on-line.
Plano Museológico e Programa de acessibilidade: o que são?
Segundo o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), um Plano Museológico é o documento que “define conceitualmente a missão, a visão, os valores e os objetivos da instituição, e alinha, por meio de um planejamento estruturado e coerente, seus programas, seus projetos e suas ações”.
Com a sanção da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146), em julho de 2015, foi incluída no Estatuto dos Museus (Lei nº 11.904/09) a obrigatoriedade para os Planos Museológicos dos museus de todo o país apresentarem um Programa de Acessibilidade, que consiste em um conjunto de políticas que buscam promover o acesso universal às instituições.
Vale ressaltar que, embora se tenha um programa específico para a acessibilidade, algumas ações são transversais ao Plano Museológico.
Nada sobre nós sem nós
No final do século 20, nos Estados Unidos, surgiu o lema “Nada sobre nós sem nós” (“Nothing about us without us”, em inglês), que se tornou um símbolo da luta pela inclusão e dos direitos da pessoa com deficiência.
A frase, que também representa a luta de outras minorias, significa que todas as decisões que dizem respeito às pessoas com deficiência devem ser tomadas com a participação das próprias pessoas com deficiência.
Para que um Programa de Acessibilidade seja realmente efetivo, é necessário a participação de uma pessoa com deficiência em sua elaboração, pois serão pessoas como ela que realmente utilizaram os recursos disponibilizados. “Por mais que uma pessoa sem deficiência tenha experiência [na área de acessibilidade], ela jamais saberá qual será a verdadeira necessidade da pessoa que tem algum tipo de deficiência”, conta Leandro Pereira, consultor do projeto “Um museu para todos”.
A acessibilidade cultural em pauta na UFPel
A acessibilidade cultural começou a ser pauta na UFPel entre os anos de 2011 e 2012, com o projeto de extensão “O Museu do conhecimento para todos: inclusão cultural para pessoas com deficiência em museus universitários”, coordenado pela professora Francisca Michelon, atual Pró-Reitora de Extensão e Cultural da Universidade.
Em 2018, a Comissão de Apoio ao Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (CONAI) solicitou às Pró-Reitorias da UFPel que desenvolvessem planos de acessibilidade. Em julho de 2019, foi publicado o plano da PREC.
O documento, elaborado pela professora Desirée Nobre, prevê uma série de ações a serem realizadas até o segundo semestre de 2021. Entre elas está o desenvolvimento de Programas de Acessibilidade para os museus institucionais da UFPel.
No fim do ano passado, foi lançado o e-book “Um museu para todos: manual para programas de acessibilidade”, também de autoria de Nobre. A possibilidade de pôr em prática o conteúdo do manual e de cumprir uma das metas do plano de acessibilidade da PREC foram os motivadores para a criação do projeto de extensão “Um museu para todos” através da Rede de Museus da UFPel.
A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) tem todos os anos um espaço garantido na EXPOFEIRA, um dos maiores eventos de agronegócio do Brasil, promovido pela Associação Rural de Pelotas e Sindicato Rural de Pelotas. Em um ano em que todos tiveram que se reinventar por conta do atual contexto pandêmico da COVID-19, a 94ª EXPOFEIRA acontecerá em um ambiente totalmente virtual.
Para uma vez mais marcar a presença da UFPel junto a esta comunidade pelotense, será feito o lançamento do livro “FAEM: um século e 35 anos” – em formato e-book e impresso -, dentro da programação virtual da EXPOFEIRA, no dia 07 de outubro, às 16h, pelo link www.expofeirapelotas.com.br (Auditório 3).
A obra faz parte das ações promovidas pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PREC) em parceria com a direção da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (FAEM) para as comemorações dos 135 anos da unidade mais antiga da UFPel, realizadas em 2019. O livro contou com a organização de Dirceu Agostinetto, Francisca Ferreira Michelon e Silvana de Fátima Bojanoski, e com edição de João Fernando Igansi Nunes e Isabela Almeida Nogueira.
A publicação dá sequência aos fatos descritos no livro comemorativo dos 100 anos da unidade, elaborado pelo historiador Mário Osório Magalhães e publicado em 1983. Na nova obra, além das fotografias e fatos que já haviam sido relatados por Mário Osório, também constam os depoimentos dos ex-diretores falando sobre os principais avanços da FAEM no ensino, na pesquisa, na pós-graduação e na extensão nos últimos 35 anos, seguido por depoimentos de vários representantes da comunidade acadêmica. Trata-se de uma obra que registra e celebra através de fotografias e depoimentos, tantas histórias e memórias construídas por servidores e alunos da Faculdade de Agronomia.
A produção do livro é parte das atividades realizadas na FAEM desde 2017 e que tiveram como motivação as comemorações dos seus 135 anos. Em um processo de preservação da história e da memória institucional, foi feita a identificação de objetos, documentos de fotografias dispersos pela unidade e que irão constituir posteriormente o Memorial Maria Eulália da Costa, uma homenagem à primeira mulher do país que conquistou a formação superior na área, no ano de 1915, na então Escola de Agronomia e Veterinária. Em outra ação, vários quadros de formatura e as seculares cadeiras da Escola de Agronomia e veterinária de Pelotas foram restauradas pelas professoras Andréa Bachettini e Daniele Baltz Fonseca com discentes do curso de Conservação e Restauração da UFPel.
No evento de lançamento do livro estarão virtualmente presentes o Reitor da UFPel, Pedro Curi Hallal, o Diretor da FAEM, Dirceu Agostinetto, a Pró-Reitora de Extensão, Francisca Ferreira Michelon, a Coordenadora de Patrimônio Cultural e Comunidade da PREC, Silvana Bojanoski, e a Profa. Andréa Bachettini, responsável pela identificação e ações de preservação dos acervos da FAEM. A mediação do evento será feita pela servidora da FAEM Mariane D’Avila. Serão apresentados vídeos de alguns dos professores e servidores que deram seu depoimento para a obra, falando sobre suas histórias e memórias. Também será apresentado um vídeo produzido a partir das imagens presentes na publicação.
Assim, a participação da UFPel na 94ª EXPOFEIRA será marcada por um evento virtual cheio de histórias, memórias e homenagens muito justas à mais antiga das unidades que deram origem à nossa Universidade.
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