CIÊNCIA DO PATRIMÔNIO

CIÊNCIA DO PATRIMÔNIO E MUSEU DO DOCE: PROJETOS REALIZADOS NO GEGRADI

A série "Ciência do Patrimônio: Projetos realizados no GEGRADI" apresenta ações e investigações que estão sendo desenvolvidas no GEGRADI (Grupo de Estudos para o Ensino/aprendizagem de Gráfica Digital) e que exploram o patrimônio cultural ligado ao Museu do Doce. Dentre esses projetos, serão divulgados produtos de pesquisa tais como a demonstração por meio de representação digital das geometrias implícitas do casarão que é sede do Museu, de modelos interativos dos detalhes arquitetônicos da casa, de aplicativos que permitem a interação e o aprendizado sobre questões patrimoniais, dentre outros. Teremos contato com materiais digitais e audiovisuais desenvolvidos pelos colaboradores. Acesse: 

 

PÁGINA SÉRIE 1

SÉRIE ILUSTRADA: MEMÓRIA E TRADIÇÃO DOCEIRA DE PELOTAS

Diante do enorme período de isolamento social e grande incerteza, se adaptar ao desconhecido mundo novo não foi nada fácil. A vida de muitos de nós passou por grandes transformações e uma série de ressignificações. Em meio a tudo isso, quem não se pegou tentando iluminar memórias já desvanecidas?

Já se perguntou o que torna uma coisa querida? Ou uma lembrança memorável? Ou ainda, o que nos levaria a realizar um passeio através do tempo? Passamos, por vezes, muito tempo visitando um antigo álbum de fotografias, folheando as páginas de um caderno de receitas, ou mesmo recordando o sabor daquela receita da vó que tornava cada encontro ainda mais doce! Essas e tantas outras, são coisas que fazem bem lembrar, que promovem ações de ordem emocional como: divertir, fortalecer ou confortar. Ao respirar fundo e aquietar a mente, podemos acessar nosso acervo pessoal de tudo aquilo que foi memorável e ter a certeza de que existem coisas das quais vale a pena lembrar.

Esse é o primeiro card de uma série de publicações que irá explorar a temática da sociabilidade do doce por meio da memória, daquilo que faz bem lembrar. Esse percurso tem base também em elementos lúdicos que desvelam a ideia de que percebemos o mundo por meio de todos os sentidos.

#paracegover: No lado direito do card, sob um fundo cinza, se encontra a ilustração de uma mulher de cabelos pretos e blusa verde, que segura um livro de receitas e cobre seu rosto. A mesma ilustração é replicada abaixo em preto e branco e cobre parcialmente a ilustração anterior. No canto esquerdo está a ilustração de uma fruta cítrica amarela. Na parte superior do card consta o seguinte texto: “Quem nunca se pegou tentando iluminar memórias já desvanecidas?”, e logo abaixo: “VIAGEM ATRAVÉS DO TEMPO”.

Vídeos e Reportagens

VÍDEOS E REPORTAGENS

FERREIRA, Leonardo T. Olhares sobre Pelotas - A sociedade do Charque. Documentário, 2018. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=LuSDyg964LY

G1, Globo. Museu do Doce de Pelotas conta com acessibilidade para visitantes. RBSTV, 2016. Disponível em: http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2016/10/museu-do-doce-de-pelotas-conta-com-acessibilidade-para-visitantes.html

 

LIMA, Patrícia. Recuperação do patrimônio histórico de Pelotas avança. Reportagem Cultural – Jornal do Comércio. 2019. Disponível em: https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/cultura/2019/04/681712-recuperacao-do-patrimonio-historico-de-pelotas-avanca.html

 

MARQUES, Mateus. Um roteiro pela história dos doces de Pelotas. Revista Zero Hora, 2017. Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/comportamento/viagem/noticia/2017/05/um-roteiro-pela-historia-dos-doces-de-pelotas-9802695.html

 

MOURA, Ana; PALUMBO, Mariana. MUSEU DO DOCE. Conhecendo Museus, 2020. Disponível em: http://www.conhecendomuseus.com.br/temporada-5/museu-do-doce-2V

ENTREVISTAS

ACERVO DE ENTREVISTAS

 

Maria Letícia Mazzucchi Ferreira

Entrevista com Maria Letícia Mazzucchi Ferreira, professora Titular do Departamento de Museologia, Conservação e Restauro (DMCOR) da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) e docente no Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural da UFPEL. Ferreira integrou a equipe de pesquisadores do Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC) das Tradições Doceiras de Pelotas e da Antiga Pelotas, promovido pelo IPHAN, Monumenta e UNESCO.                                                                          

LEIA NA ÍNTEGRA.

 

 

Fábio Vergara Cequeira 

Entrevista com Fábio Vergara Cerqueira, Professor Titular do Departamento de História da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Bolsista Produtividade CNPq PQ1d em Arqueologia. Pesquisador da Fundação Humboldt/Alemanha - modalidade Pesquisador Experiente - Arqueologia Clássica (desde 2014). Graduou-se no curso de Licenciatura em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1989) e concluiu doutorado em Antropologia Social, com concentração em Arqueologia Clássica, pela Universidade de São Paulo (2001). Desde 2007, professor permanente dos Cursos de Doutorado e Mestrado em Memória Social e Patrimônio Cultural/UFPel, e, desde 2009, dos Cursos de Mestrado e Doutorado em História/UFPel. Dedica-se às áreas de Memória Social e Patrimônio Cultural, bem como à gestão museológica. Cerqueira integrou a equipe de pesquisadores do Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC) das Tradições Doceiras de Pelotas e da Antiga Pelotas, promovido pelo IPHAN, Monumenta e UNESCO. LEIA NA ÍNTEGRA.

AQUI SUAS MEMÓRIAS SOBRE A INDÚSTRIA CONSERVEIRA

AQUI SUAS MEMÓRIA SOBRE A INDÚSTRIA CONSERVEIRA

Com o crescimento, a partir da década de 1950, dos pomares de frutas, notadamente do pêssego, adaptado ao clima e solos da região, a agroindústria alcançou notável desenvolvimento. Essas fábricas foram fonte de renda para muitas famílias da cidade, e em muitos casos a mobilização que causavam durante as safras era notada por toda a comunidade. A equipe do Museu do Doce verificou essa assertiva com a abertura da sessão da exposição de longa duração que tem a agro indústria conserveira como tema. Não raro foram os relatos de visitantes sobre o tempo que trabalharam em uma ou mais dessas fábricas, ou o estranhamento que “a trupe de mulheres de branco” causava ao se deslocar, no final de tarde, da fábrica para suas residências, ao fim de mais um dia da jornada de trabalho. Pensando nisso, nós queremos te ouvir, tu lembras de algum fato ou história curiosa relacionada às fábricas de pêssego em compota? Quem sabe algum familiar teu trabalhou em uma delas? Ou tu tivesse de ficar com uma tia ou madrinha para que tua mãe pudesse trabalhar? Na casa de um dos colaboradores do museu, pessegadas se tornaram comuns, pois uma senhora que era funcionária de uma dessas fábricas, além de trazer do trabalho frutas que não eram aproveitadas na produção (e as distribuía entre os vizinhos) ensinou a receita para as famílias próximas. E tu, podes nos ajudar a contar essa história ?