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    Boletim informativo
  • Rede de Museus da UFPel convida comunidade acadêmica para participar de consulta pública sobre nova definição de museu

    Para contribuir na busca por uma nova definição de museu, a Rede de Museus da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) convida a comunidade acadêmica para participar da consulta pública do Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Museus (ICOM Brasil), disponível em bit.ly/3e7SuRz.

    O objetivo da pesquisa, que é aberta a todos, é obter conceitos e palavras-chave que ajudarão na redação de um novo texto para a definição de museu a ser adotado no Estatuto do ICOM a partir do ano de 2022.

    A consulta está sendo realizada por meio de dois formulários on-line: um para respostas individuais (envios até 11 de março), e outro para grupos (envios até 18 de março).

    Discussão da definição pela Rede de Museus

    No próximo dia 08, às 14h, o Conselho Consultivo da Rede de Museus da UFPel se reunirá virtualmente para debater sua contribuição para a construção da nova definição de museu.

    Atual definição de museu e sua atualização

    Na atual definição do ICOM, em vigor desde 2007, museu “é uma instituição permanente sem fins lucrativos, ao serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público, que adquire, conserva, investiga, comunica e expõe o patrimônio material e imaterial da humanidade e do seu meio envolvente com fins de educação, estudo e deleite.”

    A necessidade de atualizar a definição, para fazer frente aos novos desafios do mundo contemporâneo, foi levantada em 2016, durante a 24ª Conferência Geral do ICOM, realizada em Milão, na Itália.

    Entre 2016 e 2019, oficinas e encontros para discutir a questão foram promovidos em todo o mundo pelo comitê MDPP (Standing Committee for Museum Definition, Prospects and Potentials), instituído na conferência de Milão.

    No ano de 2019, na 25ª Conferência Geral do ICOM, em Kyoto, no Japão, uma proposta de definição foi submetida a votação. No fim, a partir de uma ampla discussão, foi decidido prorrogar os debates sobre o tema.

    Em 2020, foi constituído o grupo de trabalho ICOM Define, que desenvolveu uma metodologia de trabalho — baseada em 4 rodadas de consultas, divididas em 11 etapas, com duração de 18 meses, de dezembro de 2020 a maio de 2022 — para redação da proposta de definição de museu a ser submetida a votação na 26ª Conferência Geral de 2022, em Praga, na República Tcheca.

     

  • Projeto “Um museu para todos” realiza cerimônia de entrega dos Programas de Acessibilidade

    Com o objetivo de elaborar Programas de Acessibilidade para seus museus institucionais – Museu do Doce, Museu de Ciências Naturais Carlos Ritter (MCNCR) e Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo (MALG) –, a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PREC) e a Rede de Museus da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), em outubro de 2019, deram início ao projeto “Um museu para todos: Programas de Acessibilidade”. Nesta quinta (10), às 9h, após mais de um ano de trabalho, os documentos serão entregues às instituições participantes em uma cerimônia on-line.

    Além dos três museus institucionais, participaram do projeto o Memorial do Anglo, localizado no Campus Porto da UFPel, e o Museu da Baronesa, pertencente à Secretaria da Cultura da Prefeitura de Pelotas.

    A equipe do projeto, coordenado pela professora Desirée Nobre, é formada por estudantes dos cursos de Terapia Ocupacional, História, Conservação e Restauro, Pedagogia, Ciências Biológicas e Artes Visuais da UFPel. Leandro Pereira, pessoa cega, aluno da Museologia e mestrando em Memória Social e Patrimônio Cultural, atuou como consultor. Todos os integrantes participaram de forma voluntária.

    Sobre essa interdisciplinaridade, Nobre comenta que a “acessibilidade é uma área interdisciplinar e sendo os museus instituições que englobam, também, muitas áreas do conhecimento, é fundamental que estas áreas conversem entre si, dentro de suas especificidades, para que juntas consigam trabalhar de forma mais efetiva para alcançar a universalidade do acesso”.

    Com o trabalho realizado pelo projeto “Um museu para todos”, os museus da UFPel se tornaram referência para outras instituições museológicas universitárias no que se refere a implementação de políticas institucionais de acessibilidade.

    Etapas do projeto

    A primeira etapa do projeto foi realizada em novembro do ano passado, quando integrantes do projeto visitaram os museus com o objetivo de realizar o diagnóstico das condições de acessibilidade para pessoas com deficiência. Os resultados das análises foram apresentados às equipes dos museus entre os meses de julho e agosto de 2020.

    Devido a pandemia do novo coronavírus e a necessidade de distanciamento social, a apresentação dos resultados dos diagnósticos e as etapas posteriores do projeto foram realizadas on-line, por meio de webconferência.

    Com os diagnósticos feitos e as potencialidades e fragilidades identificadas, a próxima etapa do projeto se constituiu na realização de oficinas de capacitação em acessibilidade cultural, que tiveram como público-alvo as equipes dos museus (outros servidores e estudantes também puderam se inscrever). Foram sete no total, que abordaram temas levantados pelos próprios servidores das instituições. Entre os assuntos tratados estavam o uso de linguagem simples, a descrição de imagens e a acessibilidade nos museus no pós-pandemia.

    No fim de setembro começou o desenvolvimento dos Programas de Acessibilidade, a última etapa do projeto, que foi dividida em duas partes. Na primeira, foram realizados encontros entre a equipe do projeto e os servidores dos museus, nos quais discutiram temas referentes à acessibilidade e às instituições.

    Para as reuniões, os integrantes do “Um museu para todos” se dividiram em duplas interdisciplinares. Cada par ficou responsável por um museu.

    Na segunda parte, os Programas de Acessibilidade foram produzidos pela equipe do projeto a partir dos resultados dos diagnósticos e das reuniões. A entrega dos programas para os museus acontece nesta quinta-feira, 10 de dezembro, em uma cerimônia on-line.

    Plano Museológico e Programa de acessibilidade: o que são?

    Segundo o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), um Plano Museológico é o documento que “define conceitualmente a missão, a visão, os valores e os objetivos da instituição, e alinha, por meio de um planejamento estruturado e coerente, seus programas, seus projetos e suas ações”.

    Com a sanção da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146), em julho de 2015, foi incluída no Estatuto dos Museus (Lei nº 11.904/09) a obrigatoriedade para os Planos Museológicos dos museus de todo o país apresentarem um Programa de Acessibilidade, que consiste em um conjunto de políticas que buscam promover o acesso universal às instituições.

    Vale ressaltar que, embora se tenha um programa específico para a acessibilidade, algumas ações são transversais ao Plano Museológico.

    Nada sobre nós sem nós

    No final do século 20, nos Estados Unidos, surgiu o lema “Nada sobre nós sem nós” (“Nothing about us without us”, em inglês), que se tornou um símbolo da luta pela inclusão e dos direitos da pessoa com deficiência.

    A frase, que também representa a luta de outras minorias, significa que todas as decisões que dizem respeito às pessoas com deficiência devem ser tomadas com a participação das próprias pessoas com deficiência.

    Para que um Programa de Acessibilidade seja realmente efetivo, é necessário a participação de uma pessoa com deficiência em sua elaboração, pois serão pessoas como ela que realmente utilizaram os recursos disponibilizados. “Por mais que uma pessoa sem deficiência tenha experiência [na área de acessibilidade], ela jamais saberá qual será a verdadeira necessidade da pessoa que tem algum tipo de deficiência”, conta Leandro Pereira, consultor do projeto “Um museu para todos”.

    A acessibilidade cultural em pauta na UFPel

    A acessibilidade cultural começou a ser pauta na UFPel entre os anos de 2011 e 2012, com o projeto de extensão “O Museu do conhecimento para todos: inclusão cultural para pessoas com deficiência em museus universitários”, coordenado pela professora Francisca Michelon, atual Pró-Reitora de Extensão e Cultural da Universidade.

    Em 2018, a Comissão de Apoio ao Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (CONAI) solicitou às Pró-Reitorias da UFPel que desenvolvessem planos de acessibilidade. Em julho de 2019, foi publicado o plano da PREC.

    O documento, elaborado pela professora Desirée Nobre, prevê uma série de ações a serem realizadas até o segundo semestre de 2021. Entre elas está o desenvolvimento de Programas de Acessibilidade para os museus institucionais da UFPel.

    No fim do ano passado, foi lançado o e-book “Um museu para todos: manual para programas de acessibilidade”, também de autoria de Nobre. A possibilidade de pôr em prática o conteúdo do manual e de cumprir uma das metas do plano de acessibilidade da PREC foram os motivadores para a criação do projeto de extensão “Um museu para todos” através da Rede de Museus da UFPel.

  • Livro “FAEM: um século e 35 anos” é lançado na 94ª EXPOFEIRA de Pelotas nesta quarta (7)

    A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) tem todos os anos um espaço garantido na EXPOFEIRA, um dos maiores eventos de agronegócio do Brasil, promovido pela Associação Rural de Pelotas e Sindicato Rural de Pelotas. Em um ano em que todos tiveram que se reinventar por conta do atual contexto pandêmico da COVID-19, a 94ª EXPOFEIRA acontecerá em um ambiente totalmente virtual. 

    Para uma vez mais marcar a presença da UFPel junto a esta comunidade pelotense, será feito o lançamento do livro “FAEM: um século e 35 anos” – em formato e-book e impresso -, dentro da programação virtual da EXPOFEIRA, no dia 07 de outubro, às 16h, pelo link www.expofeirapelotas.com.br (Auditório 3).

    A obra faz parte das ações promovidas pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PREC) em parceria com a direção da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (FAEM) para as comemorações dos 135 anos da unidade mais antiga da UFPel, realizadas em 2019. O livro contou com a organização de Dirceu Agostinetto, Francisca Ferreira Michelon e Silvana de Fátima Bojanoski, e com edição de João Fernando Igansi Nunes e Isabela Almeida Nogueira. 

    A publicação dá sequência aos fatos descritos no livro comemorativo dos 100 anos da unidade, elaborado pelo historiador Mário Osório Magalhães e publicado em 1983. Na nova obra, além das fotografias e fatos que já haviam sido relatados por Mário Osório, também constam os depoimentos dos ex-diretores falando sobre os principais avanços da FAEM no ensino, na pesquisa, na pós-graduação e na extensão nos últimos 35 anos, seguido por depoimentos de vários representantes da comunidade acadêmica. Trata-se de uma obra que registra e celebra através de fotografias e depoimentos, tantas histórias e memórias construídas por servidores e alunos da Faculdade de Agronomia. 

    A produção do livro é parte das atividades realizadas na FAEM desde 2017 e que tiveram como motivação as comemorações dos seus 135 anos. Em um processo de preservação da história e da memória institucional, foi feita a identificação de objetos, documentos de fotografias dispersos pela unidade e que irão constituir posteriormente o Memorial Maria Eulália da Costa, uma homenagem à primeira mulher do país que conquistou a formação superior na área, no ano de 1915, na então Escola de Agronomia e Veterinária. Em outra ação, vários quadros de formatura e as seculares cadeiras da Escola de Agronomia e veterinária de Pelotas foram restauradas pelas professoras Andréa Bachettini e Daniele Baltz Fonseca com discentes do curso de Conservação e Restauração da UFPel. 

    No evento de lançamento do livro estarão virtualmente presentes o Reitor da UFPel, Pedro Curi Hallal, o Diretor da FAEM, Dirceu Agostinetto, a Pró-Reitora de Extensão, Francisca Ferreira Michelon, a Coordenadora de Patrimônio Cultural e Comunidade da PREC, Silvana Bojanoski, e a Profa. Andréa Bachettini, responsável pela identificação e ações de preservação dos acervos da FAEM. A mediação do evento será feita pela servidora da FAEM Mariane D’Avila. Serão apresentados vídeos de alguns dos professores e servidores que deram seu depoimento para a obra, falando sobre suas histórias e memórias. Também será apresentado um vídeo produzido a partir das imagens presentes na publicação. 

    Assim, a participação da UFPel na 94ª EXPOFEIRA será marcada por um evento virtual cheio de histórias, memórias e homenagens muito justas à mais antiga das unidades que deram origem à nossa Universidade. 

  • Lançamento do e-book “Acessibilidade Cultural: atravessando fronteiras” acontece nesta terça (6)

    Nesta terça, 6 de outubro, às 15h (19h em Portugal), será lançado o e-book “Acessibilidade Cultural: atravessando fronteiras”, publicação que reúne as palestras proferidas no Seminário Internacional de Acessibilidade Cultural (SIAC) e dois importantes documentos: A “Carta de Pelotas” e a “Carta aos Bípedes”.

    O evento é on-line e gratuito. Para participar, acesse a sala de webconferência no horário marcado. Não é necessária inscrição prévia.

    Para o lançamento, será realizada uma roda de conversa, que contará com a presença dos professores Jefferson Alves, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Patricia Dorneles, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Jeniffer Cuty, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Francisca Michelon, Pró-Reitora de Extensão e Cultura da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), e Desirée Nobre, do curso de Terapia Ocupacional da UFPel e coordenadora do SIAC. As quatro universidades compõem a Rede Interinstitucional de Acessibilidade Cultural.

    O SIAC

    O Seminário Internacional de Acessibilidade Cultural, promovido pela Rede de Museus da UFPel, foi realizado on-line entre 25 e 29 de maio de 2020. O evento contou com a participação de ouvintes e palestrantes de todo o Brasil e de Portugal. No total, foram realizadas 18 palestras, que debateram e refletiram sobre a inclusão da pessoa com deficiência em diferentes espaços e práticas culturais.

    A “Carta de Pelotas: Resistência e Mobilização pelas Diferenças” foi redigida no fim do Seminário, em assembleia final, por sugestão da professora Dra. Jeniffer Cuty, da UFRGS. Seu objetivo central é “firmar um compromisso ético de defesa e respeito às diferenças que caracterizam o ser humano em sua pluralidade” (trecho da carta). O documento é assinado por mais de 60 pesquisadores e profissionais da cultura, pessoas com deficiência, docentes e discentes de diferentes cursos que participaram da assembleia.

    A “Carta aos Bípedes” é de autoria do coreógrafo, dançarino e professor Edu O., um dos palestrantes do SIAC.

    Todas as palestras do Seminário Internacional de Acessibilidade Cultural estão disponíveis no canal da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFPel no YouTube.

  • Primavera dos Museus 2020: confira a programação da Rede de Museus da UFPel

    Devido à pandemia do novo coronavírus, museus de todo o país e do mundo precisaram fechar suas portas. Para não se distanciar do público, muitas instituições museológicas se adaptaram ao mundo digital. Foi pensando nesta mudança que o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) definiu o tema da 14ª Primavera dos Museus: “Mundo Digital: Museus em transformação”. Neste ano, o evento será realizado on-line, entre 21 e 27 de setembro, com participação da Rede de Museus da UFPel garantida.

    A programação da Rede começa no dia 21, com uma nova edição do programa “Museus para ouvir”, que vai ao ar na Rádio Federal até 27 de setembro, e com a abertura de duas exposições virtuais: “Cartas Que Levam Abraços”, do Museu Diários do Isolamento (MuDI), e “Patrimônio Cultural Quilombola”, do Museu da Colônia Francesa.

    No dia 22, inicia-se a exposição “Acervos que contam histórias!”, do Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo (MALG). O dia 24 será o mais movimentado da programação, com a realização de uma série de lançamentos e com o início do seminário sobre as experiências digitais dos museus e projetos da Rede.

    No dia 26, ocorre a Mesa Redonda “Museu do físico ao digital: quais os melhores meio de comunicação com o público em época de pandemia?”, do Museu Etnográfico da Colônia Maciel, e o lançamento do álbum de figurinhas virtual, do Museu de Ciências Naturais Carlos Ritter.

    A participação nas atividades é gratuita e aberta a todos.

    Confira a programação completa:

    Museus para ouvir na Primavera dos Museus – de 21 a 27 de setembro

    Conjunto de descrições de acervos e exposições dos museus da UFPel gravados em spots de 3 minutos que serão veiculados regularmente na Rádio Federal FM em vários horários durante a semana da Primavera dos Museus.

    Onde: Rádio Federal FM 107,9 ou wp.ufpel.edu.br/federalfm

    Exposição “Cartas Que Levam Abraços” – de 21 de setembro a 31 de novembro

    Exibição de cartas enviadas pelo público do MuDI para amigos(as), familiares ou outros(as), contando algo sobre suas vivências, sentimentos, ânsias e esperanças durante o período de distanciamento social.

    Onde: Museu Diários do Isolamento (MuDI) – mudiufpel.com

    Exposição virtual do Museu da Colônia Francesa “Patrimônio Cultural Quilombola” – de 21 a 27 de setembro

    Onde: https://www.youtube.com/channel/UCNKZqaLUkBBoXozb1VVMMlQ

    Exposição “Acervos que contam histórias!” – a partir de 22 de setembro

    Exposição virtual, contando e recontando histórias do acervo que compõem as oito coleções do Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo (MALG).

    Onde: Site do MALG – wp.ufpel.edu.br/malg/

    Lançamentos de e-books e da página do Memorial do Anglo – 24 de setembro, a partir das 15h30

    Onde: WebConf da UFPel – link: https://webconf2.ufpel.edu.br/b/sil-ff4-qwu

    • E-book Anais da Semana dos Museus da UFPel 2020 com os textos das comunicações e palestras apresentadas na Semana de Museus da UFPel 2020.
    • E-book “Acessibilidade Cultural: atravessando fronteiras” com os textos das palestras do Seminário Internacional de Acessibilidade Cultural, evento online realizado pela Rede de Museus da UFPel em maio de 2020.
    • Catálogo do Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo do ano de 2017 em versão digital.
    • Nova página do Memorial do Anglo, a qual complementa a exposição existente, mostrando documentos históricos, publicações, vídeos e fotos sobre a trajetória do Frigorífico Anglo de Pelotas até os dias atuais.

    Seminário Primavera dos Museu na UFPel – Mundo digital: museus em transformação – 24/09, das 16h30 às 17h30; e 25/09, das 16h às 17h30

    Apresentações das experiências dos museus e projetos museológicos da UFPel sobre o tema “Mundo Digital: Museus em Transformação

    Onde: WebConf da UFPel – link: https://webconf2.ufpel.edu.br/b/sil-ff4-qwu

    Dia 24 de setembro

    • Roberto Heiden – Exposição virtual: Percursos remotos, tradição e memória nas fábricas de doces em conserva de Pelotas – RS do Museu do Doce;
    • Joana Schneider – Exposição “Objetos que aproximam: dentro de casa” do Museu das Coisas Banais;
    • Daniel Viana de Souza – “Cartas que levam abraços” – Exposição do Museu Diários do Isolamento (MuDI);
    • Chris Ramil – “Hisales e as ações virtuais na pandemia”.

    Dia 25 de setembro

    • Lauer Alves Nunes dos Santos – “A produção de conteúdo para mídias digitais a partir do acervo do MALG”;
    • Silvana Bojanoski – Museus para ouvir: uma ação da Rede de Museus;
    • João Ricardo Vieira Iganci – O Diorama Interativo do Museu Carlos Ritter;
    • Andréa Lacerda Bachettini – Exposição virtual “Minhas máscaras” na página Tão perto tão longe;
    • Darlan de Marchi Mamann – Fototeca da UFPel: Memória visual da UFPel durante a pandemia.

    Mesa redonda do Museu Etnográfico da Colônia Maciel – “Museu do físico ao digital: quais os melhores meio de comunicação com o público em época de pandemia?” – 26 de setembro, das 15h às 16h30

    Palestrantes:

    • Dr. Fábio Vergara Cerqueira;
    • Dra. Cristiane Bartz de Ávila;
    • Museólogo Marcelo Lopes Lima.

    Onde: https://meet.google.com/xrz-hier-idb

    Lançamento do álbum virtual “Coleção Aves do Museu Carlos Ritter”, com imagens de aves taxidermizadas que compõem a exposição permanente “Evolução das aves” – 26 de setembro, às 18h

    Onde: No Facebook do Museu

  • Laboratório Aberto de Conservação e Restauração de Bens Culturais completa um ano de atividade

    Neste sábado (15), o projeto de extensão Laboratório Aberto de Conservação e Restauração de Bens Culturais (LACRBC), inaugurado durante o Dia do Patrimônio de 2019, completa um ano de atividade.

    O projeto, resultado de um acordo de cooperação técnico-científico firmado entre a Secretaria de Estado da Cultura (Sedac) e a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), tem como tarefa a restauração das obras “Alegoria, Sentido e Espírito da Revolução Farroupilha” (1925-26), de Helios Seelinger, e “Fuga de Anita Garibaldi a Cavalo” (1917-18), de Dakir Parreiras, ambas pertencentes ao Museu Histórico Farroupilha de Piratini.

    As obras deveriam retornar restauradas para Piratini em setembro deste ano, durante a Semana Farroupilha, mas devido à pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), que paralisou as atividades presenciais do projeto e de toda a UFPel, os planos foram alterados.

    Para que o trabalho tenha continuidade, o acordo entre a Sedac e a UFPel será renovado ainda neste mês de agosto. A entrega das obras agora é prevista para a Semana Farroupilha de 2021.

    ANTES DA PARALISAÇÃO

    A professora Andréa Bachettini, coordenadora do projeto, conta que, antes da paralisação, o processo de restauração da obra de Helios Seelinger estava adiantado, faltando apenas a finalização da reintegração pictórica, a aplicação do verniz final e a restauração de sua moldura.

    Na obra de Dakir Parreiras, o trabalho parou na metade. Nela, o reentelamento – processo que consiste em colar um novo tecido no verso do original – e a restauração da moldura foram concluídas, mas as etapas de limpeza química da camada pictórica, de nivelamento das lacunas, de reintegração pictórica, a aplicação do verniz final e a finalização do douramento do balcão que acompanha a sua moldura ainda estavam em andamento ou não tinham sido iniciadas.

    Durante o tempo em que ficou aberto, o projeto – que funciona no Museu do Doce – recebeu a visita de centenas de pessoas, incluindo alunos das escolas de Pelotas e região, que puderam acompanhar um pouco da restauração das obras.

    DURANTE A PARALISAÇÃO

    Com as atividades presenciais paralisadas, o trabalho continuou on-line. Semanalmente a equipe do LACRBC realiza uma reunião por vídeo conferência para estabelecer as atividades da semana.

    Neste período de paralisação, a equipe do Laboratório apresentou o projeto em eventos virtuais, produziu artigos para revistas científicas e pequenos vídeos para a divulgação nas redes sociais. Também realizou a análise estilística e formal das obras, a análise iconográfica e iconológica e uma pesquisa aprofundada sobre as pinturas e seus autores para a produção de um livro sobre o LACRBC.

    Mesmo sem um data definida para o retorno das atividades presenciais na UFPel, o projeto já organiza algumas atividades para quando isso for possível. Até lá, é possível acompanhar o LACRBC pelo seu perfil no Instagram.

    QUIZ DO LACRBC

    No final de abril deste ano, foi lançado pela Rede de Museus da UFPel um quiz com 10 perguntas sobre o Laboratório Aberto. Aproveite o aniversário do projeto e jogue.

  • Rede de Museus da UFPel participa do Dia Estadual do Patrimônio 2020

    A segunda edição do Dia Estadual do Patrimônio Cultural, promovido pela Secretaria de Estado da Cultura (Sedac-RS), já começou. E a Rede de Museus da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) não vai ficar de fora deste evento que está mobilizando instituições culturais de todo o Rio Grande do Sul.

    Com o tema “Narrativas abrangentes: memórias e identidades”, a edição deste ano, devido à pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2), responsável pela COVID-19, está com suas atividades sendo realizadas de forma remota.

    Com exposições virtuais e ações digitais interativas, as atividades da Rede de Museus da UFPel começam nesta sexta (14), às 18h, com a abertura da mostra “OBJETOS que APROXIMAM: Dentro de Casa”, do Museu das Coisas Banais.

    Confira a programação das atividades da UFPel para o Dia do Patrimônio 2020:

    – Abertura da exposição internacional “OBJETOS que APROXIMAM: Dentro de Casa”, do Museu das Coisas Banais

    Quando: 14/08, às 18h

    Onde: Site do Museu das Coisas Banais

    Sobre:

    A exposição internacional “OBJETOS que APROXIMAM: Dentro de Casa” é uma mostra virtual que tem como tema os objetos que estão em casa conosco neste momento de isolamento social durante a pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2) e que foi pensada a partir do entendimento de que os objetos, ao aproximar, podem ser suportes afetivos em situações difíceis.

    – Programa “Museus para ouvir”

    Quando: A partir do dia 15/08 – em vários horários

    Onde: Rádio Federal 107.9 FM

    Sobre:

    O “Museus para ouvir” é um conjunto de descrições dos acervos ou exposições do Museu de Ciências Naturais Carlos Ritter, Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo (MALG), Museu do Doce e Laboratório Aberto de Conservação e Restauração de Bens Culturais (LACRBC), em spots de 3 minutos que serão veiculados regularmente na Rádio Federal FM, a partir do dia 15 de agosto.

    – Exposição virtual “Minha Máscara”

    Quando: A partir do dia 15/08

    Onde: Site “Tão Longe, Tão Perto”

    Sobre:

    A exposição “Minha Máscara” será composta por moldes de máscaras ilustradas com obras e objetos marcantes dos acervos de diferentes instituições. Com isso, as máscaras, acessórios tão importantes nos dias de hoje, se tornarão uma forma de divulgação da arte, da ciência e da cultura da nossa cidade e região.

    Participam desta mostra: Museu do Doce, Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo (MALG), Museu Carlos Ritter, Museu da Baronesa, Projeto Laboratório Aberto de Conservação e Restauração de Bens Culturais (LACRBC), HISALES, Museu Histórico Farroupilha, Pinacoteca Matteo Tonietti, Laboratório de Ensino e Pesquisa em Antropologia e Arqueologia (Lepaarq) , Museu de Arqueologia e Antropologia (Muaran), Herbário Pel, Museu Afro-Brasil-Sul, Planetário UFPel, Museu Gruppelli, Museu Histórico de Morro Redondo, Memorial do Anglo, Museu do Telefone, Museu das Coisas Banais, Fototeca Memória da UFPel, Museu Diários do Isolamento (MuDI) e Universidade La Salle.

    – Lançamento do diorama interativo virtual do Museu de Ciências Naturais Carlos Ritter

    Quando: 16/08, às 16h

    Onde: Página do MCNCR no Facebook

    Sobre:

    O Museu de Ciências Naturais Carlos Ritter apresenta em seu hall de entrada um diorama sobre o Bioma Pampa. Nele são representados animais e plantas típicas do bioma Pampa e uma paisagem que compõe o plano de fundo da estrutura e interage com os animais taxidermizados e as plantas selecionados para a composição. Através desta atividade, que será veiculada na página do museu no Facebook, os visitantes poderão interagir e conhecer um pouco mais sobre os animais típicos da fauna silvestre do bioma Pampa.

    – Exposição virtual “Percursos remotos, tradição e memória nas fábricas de doces em conserva de Pelotas-RS” do Museu do Doce

    Quando: A partir do dia 17/08

    Onde: Site do Museu do Doce 

    Sobre:

    Exposição virtual sobre as indústrias produtoras de doces em conserva, empreendimentos que surgiram no fim do século XIX e que foram sustentáculos da economia da região. Localizadas entre as zonas urbana e rural da cidade de Pelotas e de municípios próximos (que antes faziam parte de Pelotas). Muitas delas já encerram suas atividades, mas outras continuam a produzir.

    Esse conjunto de organizações, que se encontram na interface entre atividade econômica, patrimônio industrial e saberes compartilhados, tem importância cultural na medida em que compõem um panorama de esforços que mantém viva ou que já colaboram historicamente com o surgimento não só de atividade econômica como das próprias tradições doceiras de Pelotas e região, tradições essas reconhecidas como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A partir dessa proposta, o visitante poderá geolocalizar todas as fábricas por meio de ferramentas disponíveis na web, tendo então informações de referência, aspectos históricos e imagéticos sobre o tema, além de fotos de peças que compõem parte do acervo do Museu do Doce da UFPel.

    – Chamada para a exposição “Cartas que levam abraços”

    Quando: envio das cartas – 17 a 29 de agosto; exposição – 01/09

    Onde: envio – mudiufpel@gmail.com; exposição – Site do MuDI

    Sobre:

    A chamada e a exposição são ações promovidas pelo Museu Diários do Isolamento (MuDI), que convida a todos para participar. Para isso, basta escrever uma carta a um(a) amigo(a), familiar ou outro, contando algo sobre as suas vivências, sentimentos, ânsias, esperanças deste período de distanciamento físico. O que lhe melhor convier.

    Para as cartas enviadas a única norma exigida é ter um destinatário (pode ser imaginário) e um remetente (pode ser pseudônimo). O texto pode ser descritivo, poesias, músicas, desenhos. Pode conter fotos, a critério do participante.

    Os documentos recebidos terão uma curadoria dos profissionais do MuDI e irão compor a exposição “Cartas que levam abraços”. Não serão aceitos qualquer tipo de conteúdo racista, machista, homofóbico, transfóbico e de qualquer cunho preconceituoso, sexual ou violento.

  • Projeto ‘Um museu para todos’ ministra oficinas de capacitação em acessibilidade cultural para as equipes dos museus da UFPel e da Baronesa

    Com as apresentações dos diagnósticos de acessibilidade encerradas, o projeto de extensão Um museu para todos: Programas de Acessibilidade” inicia uma nova etapa. Nesta terça (11), a equipe do projeto vai ministrar a primeira de uma série de oficinas de capacitação em acessibilidade cultural para os servidores dos museus que integram a iniciativa.

    Participam do projeto o Museu do Doce, Museu de Ciências Naturais Carlos Ritter, Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo (MALG) e o Memorial do Anglo – todos da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) –, e o Museu Municipal Parque da Baronesa, instituição da Secretaria de Cultura de Pelotas (Secult).

    No total, serão realizadas sete oficinas, que abordarão diferentes temas, entre eles a descrição de imagens, o uso de linguagem simples e a acessibilidade nos museus no pós-pandemia. A escolha dos temas se deu a partir das demandas levantadas pelas equipes dos museus durante as apresentações dos relatórios dos diagnósticos de acessibilidade.

    Sobre as oficinas, a professora Desirée Nobre, do curso de Terapia Ocupacional da UFPel e coordenadora do projeto, comenta que “esse tipo de capacitação é fundamental, pois possibilita a acessibilidade atitudinal nos museus, que são as atitudes das pessoas com relação à inclusão das pessoas com deficiência. Através da acessibilidade atitudinal, mesmo que os museus não tenham recursos de tecnologia assistiva, se souberem quais atitudes tomar, já conseguem incluir um público maior, inclusive pessoas com deficiência.”

    Sobre o projeto

    O projeto de extensão “Um museu para todos: Programas de Acessibilidade”, iniciado em 2019, é desenvolvido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PREC) e pela Rede de Museus da  UFPel. Sua equipe é formada por estudantes voluntárias de diferentes cursos da Universidade. Seu objetivo é desenvolver Programas de Acessibilidade (conjunto de políticas institucionais voltadas à acessibilidade) nos museus que o integram.

    Confira o cronograma completo das oficinas:

    Data  Tema
    11/08, às 10h

     Conceitos importantes para acessibilidade

     Recepção de públicos com deficiência

    13/08, às 10h  Linguagem simples e Comunicação Alternativa
    18/08, às 10h  Audiodescrição – descrição de imagens
    20/08, às 10h  Design Expositivo Comunicação acessível (formatação de textos)
    25/08, às 10h  Recursos virtuais para o contexto da pandemia Acessibilidade web
    27/08, às 10h  Museus e acessibilidade pós-pandemia
    01/09, às 10h  O que fazer sem orçamento?

     

  • Seminário Internacional de Acessibilidade Cultural: Gravações das palestras

    As palestras do Seminário Internacional de Acessibilidade Cultural, evento promovido pela Rede de Museus da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) entre 25 e 29 de maio de 2020, já estão disponíveis na íntegra no canal do YouTube e no site da Pró-Reitoria de Extensão e Cultural (PREC/UFPel).

    O evento, realizado on-line, contou com a participação de ouvintes e palestrantes de todo o Brasil e de Portugal. No total, foram realizadas 18 palestras, que debateram e refletiram sobre a inclusão da pessoa com deficiência em diferentes espaços e práticas culturais.

    O Seminário é uma das ações do Plano de Acessibilidade da PREC/UFPel e buscou ampliar a discussão sobre o tema. O evento contou com o apoio da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que com a UFPel, compõem a Rede Interinstitucional de Acessibilidade Cultural.

  • Projeto “Um museu para todos” apresenta aos museus os resultados dos diagnósticos de acessibilidade

    Após realizar, no fim de 2019, o diagnóstico das condições de acessibilidade para pessoas com deficiência nos museus, o projeto de extensão “Um museu para todos: Programas de Acessibilidade”, desenvolvido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PREC) e pela Rede de Museus da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), iniciou a apresentação dos relatórios com resultados dessas análises para as equipes das instituições que integram o projeto.

    Os relatórios dos diagnósticos de acessibilidade já foram a apresentados, por meio de reuniões on-line, para dois dos cinco museus envolvidos no projeto “Um museu para todos”. No último dia 21, o Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo (MALG) foi a primeira instituição a ter seu relatório apresentado. Dois dias depois, foi a vez do Museu de Ciências Naturais Carlos Ritter. Os próximos a receberem seus relatórios serão o Museu do Doce (28/07), o Museu da Baronesa (30/07) e o Memorial do Anglo (04/08).

    A professora Desirée Nobre, do curso de Terapia Ocupacional da UFPel e coordenadora do projeto, diz que esses relatórios são importantes “porque apontam os pontos fortes e os fracos nas sete dimensões de acessibilidade, possibilitando uma melhor contextualização da situação atual das instituições”.  A partir dos resultados obtidos, o projeto vai oferecer ações de capacitação, instrumentalização e sensibilização para as equipes dos museus na pauta da acessibilidade cultural, para que em sua etapa final sejam desenvolvidos os Programas de Acessibilidade (conjunto de políticas institucionais voltadas à acessibilidade) destas instituições.

    Desde 2015, com sanção da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), é obrigatório constar nos Planos Museológicos dos museus um Programa de Acessibilidade. Um Plano Museológico é, segundo o Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), “um documento que define conceitualmente a missão, a visão, os valores e os objetivos da instituição, e alinha, por meio de um planejamento estruturado e coerente, seus programas, seus projetos e suas ações.”