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  • Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva 2019 – CBMI

    Prezados colegas,

    Fortaleza, capital do Ceará, será mais uma vez sede de um CBMI, em 2019. A AMIB já está trabalhando para garantir que o sucesso do próximo congresso seja ainda maior do que o último realizado naquela belíssima cidade, em 2012. Nós, da diretoria executiva, juntamente à comissão científica do congresso, à equipe da AMIB, aos comitês científicos e à SOCETI, uma das nossas regionais mais atuantes, iremos nos esforçar ao máximo para lhes proporcionar um evento do mais alto nível científico e com uma programação social digna dos encantos da capital cearense.

    Aguardamos vocês!

    Ciro Leite Mendes

    Diretor Presidente da AMIB – Gestão 2018-2019

    Maiores informações: Clique aqui!!!!

    Fonte: http://www.amib.org.br/cbmi2019/

     

  • Estão abertas inscrições para atendimento psicológico para discentes – NUPADI/UFPel

    O Núcleo Psicopedagógico de Apoio ao Discente da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis informa que estão abertas as inscrições para atendimentos em saúde mental. A partir deste semestre, a única forma de os alunos solicitarem atendimento será preenchendo o formulário online disponível na página do NUPADI.

    Após a inscrição, os estudantes passarão por um acolhimento individual a fim de ser verificado o melhor encaminhamento em cada caso, ou seja, projetos, grupos ou até mesmo a rede pública de saúde. O NUPADI ressalta que a psicoterapia individual é direcionada prioritariamente para alunos bolsistas da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis.

    Mais informações podem ser encontradas neste link. Clique aqui!

    Fonte: http://ccs2.ufpel.edu.br/wp/2019/03/14/estao-abertas-inscricoes-para-atendimento-psicologico/

     

  • UFPel: Diga não ao trote violento, constrangedor, vexatório ou que exponha a riscos

    Estudantes veteranos da UFPel não devem, em nenhuma hipótese, aplicar qualquer tipo de trote desrespeitoso aos calouros da Universidade.  Conforme a Reitoria, é preciso conter atitudes de constrangimento de qualquer natureza contra os ingressantes.

    Assim, as unidades acadêmicas estão realizando calouradas visando envolver a comunidade com atividades construtivas e livres de violência física e simbólica.

    Desta forma, toda a comunidade deve trabalhar para evitar qualquer atitude que submeta os estudantes ingressantes a condições constrangedoras, vexatórias ou que represente algum tipo de violência física ou simbólica e exposição a riscos.

    A Reitoria orienta, ainda, para que sejam incentivadas atividades de integração e de acolhimento aos calouros que valorizem a diversidade, a civilidade, a cidadania e o sentido de pertencimento à Universidade Federal de Pelotas.

    Fonte: http://ccs2.ufpel.edu.br/wp/2019/03/11/diga-nao-ao-trote-violento-constrangedor-vexatorio-ou-que-exponha-a-riscos/

     

  • É hoje!!! Aula Inaugural do Curso de Medicina/FAMED – (13/03/2019)

    Na próxima quarta-feira (13/03/2019) será realizada a “Aula Inaugural do Curso de Medicina da FAMED” do primeiro semestre letivo do ano de 2019. O Prof. Fábio Monteiro da Cunha Coelho será o encarregado de ministrar a exposição que tem o título “Uma conversa sobre Medicina: Escolhas e Felicidade”.

    A aula inaugural será realizada às 17 horas no Auditório da FAMED.

    Contamos com a sua presença!

    Att

    Direção FAMED

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  • Dia Internacional da Mulher (08/03/2019)- Luta, Resistência e Solidariedade

    A Direção da FAMED neste dia 08/03/2019 – Dia Internacional da Mulher, gostaria de parabenizar todas as mulheres por suas conquistas. Hoje, é um dia de reconhecimento em relação ao destacado papel da mulher na construção de um mundo melhor, em uma sociedade mais igualitária e não discriminatória. Também, marca a luta em relação à igualdade de direitos em relação aos homens.

    Oito de março é um marco para uma reflexão profunda da sociedade em relação à luta pelo fim das violências e discriminações em relação às mulheres.

    A FAMED está engajada com outros setores da UFPel dentro da busca de ações que permitam a inclusão e a construção de um mundo mais igualitário, assim como, a superação da discriminação nas práticas sociais com oportunidades iguais para todos.

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  • Comunicado da Direção da Faculdade de Medicina da UFPel: Mudança de ramais

    A Direção da Faculdade de Medicina da UFPel comunica a comunidade acadêmica que haverá a troca de ramais no âmbito da FAMED. Portanto, nos dias 07/03/2019 e 08/03/2019 as linhas telefônicas estarão em manutenção, sendo que, a partir do início do primeiro semestre letivo na segunda feira, dia 11/03/2019, os novos números vão estar à disposição da comunidade acadêmica.

    A intenção da troca dos ramais na FAMED é de atualizar o sistema de telefonia em busca de uma melhoria na comunicação nesta Unidade.

    Os novos ramais da FAMED são;

    Ramais da Faculdade de Medicina/FAMED

    Para

    Setor

    Prédio

    3310 1830

    PORTARIA

    3310 1803

    Almoxarifado da FAMED

    Almoxarifado

    3310 1804

    Colegiados de Cursos

    Direção

    3310 1805

    Colegiados de Cursos

    Direção

    3310 1806

    DANK

    Diretório Acadêmico

    3310 1808

    Anatomia e Morfologia

    Anatomia e Morfologia

    3310 1810

    Histologia

    Anatomia e Morfologia

    3310 1807

    Biblioteca

    Ambulatórios

    3310 1816

    Pediatria – Recepção

    Ambulatórios

    3310 1817

    Pediatria – Assistente Social

    Ambulatórios

    3310 1818

    Ginecologia – Recepção

    Ambulatórios

    3310 1819

    Ginecologia – Secretaria

    Ambulatórios

    3310 1820

    Ambulatório Otorrino e Oftalmo – Recepção

    Ambulatórios

    3310 1821

    Apoio – Salas de Aula/Anfiteatro

    Ambulatórios

    3310 1822

    Reserva Otorrino e Oftalmos – Recepção

    Ambulatórios

    3310 1824

    Departamento de Saúde Mental

    Ambulatórios

    3310 1825

    Departamento de Saúde Mental – Recepção

    Ambulatórios

    3310 1827

    Departamento de Medicina Social

    Ambulatórios

    3310 1828

    Raio X / Fisiatria

    Ambulatórios

    3310 1829

    Oncologia / Radiologia

    Ambulatórios

    3310 1800

    Secretaria da Direção

    Direção

    3310 1801

    Direção

    Direção

    Nesse sentido, solicitamos a ampla divulgação nas subunidades.

  • Aryeh Stein fala sobre nutrição, saúde e capital humano em aula inaugural na Epidemiologia

    O Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas promove aula inaugural do ano acadêmico de 2019, com a presença do professor Aryeh Stein, da Escola Rollins de Saúde Púlica, da Universidade Emory, Estados Unidos. A aula será realizada  no dia 12 de março, às 14h, no auditório B do Centro de Pesquisas Epidemiológicas da UFPel.Stein irá apresentar a palestra The INCAP nutrition supplementation trial and longitudinal follow-up study: five decades of research. A apresentação aborda resultados de um programa de suplementação nutricional direcionado a mulheres grávidas, lactantes e crianças (do nascimento aos sete anos de idade), realizado, na Guatemala, pelo Instituto de Nutrição da América Central e Panamá (INCAP, na sigla em inglês). Ao lado de pesquisadores do INCAP, Stein trabalha  para examinar as consequências a longo prazo da nutrição durante o período gestacional e a primeira infância sobre o desenvolvimento de doenças cardiometabólicas e o capital humano na vida adulta.

     O professor da Universidade Emory é internacionalmente reconhecido por sua experiência em estudos sobre a interação entre nutrição, saúde e desenvolvimento físico e cognitivo. Um dos focos principais de sua pesquisa é a identificação de períodos críticos de suscetibilidade (por exemplo, gestação e infância) a déficits ou excessos nutricionais para o desenvolvimento da saúde a longo prazo.

    Uma de suas pesquisas em andamento é uma colaboração entre cientistas do consórcio conhecido como COHORTS – Consortium on Health Outcomes Research in Transitioning Societies, que reúne as cinco maiores coortes de nascimento de países em desenvolvimento. Esse trabalho irá agregar dados já coletados nessas coortes, incluindo a Coorte de Nascimentos de 1993 em Pelotas, no Brasil, a novos dados que irão incluir medidas de desenvolvimento cognitivo, funcionamento emocional, saúde mental e capital social e humano de jovens e adultos.

    Professor dos departamentos de Epidemiologia e de Saúde Global da Escola Rollins de Saúde Pública, na Universidade Emory, nos Estados Unidos, Aryeh Stein  graduou-se em nutrição pela Universidade de Londres, na Inglaterra,  e obteve os títulos de mestre e doutor em epidemiologia pela Universidade Columbia, em Nova Iorque, Estados Unidos. Publicou mais de 200 artigos revisados por pares, que receberam aproximadamente 15 mil citações. É ex-presidente imediato do Conselho de Nutrição Global da Sociedade Americana de Nutrição e ex-membro do conselho de diretores da Sociedade. Editor associado do Journal of Nutrition, participou de diversas comissões de avaliação para o National Institutes of Health (NIH).

    Fonte: http://ccs2.ufpel.edu.br/wp/2019/02/19/aryeh-stein-fala-sobre-nutricao-saude-e-capital-humano-em-aula-inaugural-na-epidemiologia/

     

  • HYPOSKILLIA: UM NOME ESTRANHO PARA UMA SITUAÇÃO MAIS FREQUENTE DO QUE IMAGINAMOS

    Por Ana Lucia Coradazzi:

    Há alguns dias chegou às minhas mãos o artigo do Dr. Herbert L. Fred, intitulado Hyposkillia publicado pelo Texas Heart Institute Journal. Pensei comigo: “Que síndrome estranha… nunca ouvi falar disso!” E comecei a ler o texto, por pura curiosidade. Logo no primeiro parágrafo percebi que já ouvi falar da tal hyposkillia, e não foram poucas vezes. Trata-se de uma séria “deficiência em habilidades clínicas”, que o Dr. Fred definiu como a incapacidade do médico em oferecer uma boa assistência aos seus pacientes. São profissionais que, embora tenham cumprido normalmente a extensa carga horária da graduação em Medicina e quase sempre também a dos anos de residência médica, não são capazes de extrair adequadamente a história clínica dos seus pacientes, executar um bom exame físico, associar seus achados a diagnósticos pertinentes e propor uma estratégia terapêutica coerente. Sua habilidade em se comunicar com pacientes e familiares, em geral, é mínima, e sua prática clínica costuma se restringir a solicitar exames (dezenas deles) e oferecer procedimentos e medicações para corrigir os resultados encontrados. É precisamente exercendo sua profissão dessa forma que eles perdem a chance valiosa de aprender algo sobre a história natural das doenças e, mais importante ainda, sobre as pessoas que estão sob seus cuidados.

    Ainda nos meus anos de faculdade, ouvi muitas vezes de meus professores a máxima “A clínica é soberana”. Eles insistiam (muito) para que desenhássemos todo um raciocínio clínico antes de solicitar um mísero hemograma. E perguntavam: “Você pediu esse hemograma esperando responder que pergunta?”. O acesso a quaisquer exames diagnósticos, está certo, era mais difícil. Tomografias computadorizadas eram solicitadas somente com autorização do docente, pois eram caras e demoradas. Ainda não dispúnhamos de ressonância magnética, muito menos de PET-scan, e a variedade de exames laboratoriais disponíveis era incrivelmente menor. A clínica era soberana não apenas porque era, mas porque precisava ser. Quando a tecnologia começou a ficar acessível através de um simples pedido, passamos a viver a ilusão de que a clínica – aquela, que dava trabalho, lembra? – talvez não fosse assim tão necessária. Para que examinar o abdome de alguém, se a tomografia nos mostra cada órgão detalhadamente em poucos minutos? Para que perder tempo pensando em cada exame laboratorial a ser solicitado, se temos pedidos-padrão para cada queixa clínica? Foi assim, ano após ano, que fomos perdendo nossa capacidade de extrair dos pacientes as informações que nos fariam compreender o que está acontecendo com eles, e raciocinar de forma individual sobre que estratégia poderá ajudá-los. Deixamos de conversar com eles, de tocá-los, de estabelecer com eles a parceria que nos torna únicos em suas vidas. Nós migramos da medicina high-touchpara a medicina high-tech, sem perceber o quanto perdemos pelo caminho.

    Durante meu último ano na faculdade, a tal hyposkillia ficou óbvia bem diante dos meus olhos. Orientada pelo Professor Doutor Mário Rubens Guimarães Montenegro, um desses mestres em Medicina que não vemos mais por aí, desenvolvi um trabalho no qual comparávamos os achados clínicos (história e exame físico) descritos nos prontuários dos pacientes com os achados de suas autopsias. As discrepâncias eram impressionantes em vários casos, mas lembro bem da nossa surpresa quando decidimos comparar a acurácia no diagnóstico de quadros neurológicos agudos, em geral acidentes vasculares ou tumores cerebrais. Nós avaliamos a capacidade dos médicos em levantar corretamente as hipóteses diagnósticas feitas à admissão dos pacientes, verificando à autópsia se estavam corretas. Fizemos isso com pacientes de dois períodos diferentes: 1975 a 1982, e 1992 a 1996. No segundo período, quando já dispúnhamos de tomografia computadorizada, os diagnósticos clínicos dos eventos cerebrais eram bem menos acurados que no primeiro! Em geral, víamos como hipótese diagnóstica algo como “hemiplegia direita a esclarecer” ou “convulsões”.

    Sim, a tecnologia nos deixou mais preguiçosos. Assim como a invenção do controle remoto. No entanto, não seria nem minimamente razoável imaginar que ter a tecnologia à disposição foi o que nos tornou médicos piores. O que nos fez menos capazes fomos nós mesmos. Foi nossa inabilidade em associar nosso raciocínio clínico, com toda sua complexidade e beleza, ao poder da tecnologia moderna. Fomos nós que substituímos o primeiro pela segunda, em vez de fazê-los caminhar de mãos dadas. A boa notícia é que cabe também a nós dar alguns passos numa nova direção. Todos nós, mesmo os que não foram treinados à luz da bendita “A clínica é soberana”, temos a inteligência e a capacidade necessárias para praticar a medicina em sua forma mais soberba: aquela que é feita pelo paciente e para o paciente. Bem ao estilo Slow Medicine.

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    Fonte: https://www.slowmedicine.com.br/hyposkillia-um-nome-estranho-para-uma-situacao-mais-frequente-do-que-imaginamos/

    Ana Lúcia Coradazzi: Sou médica, graduada pela Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP. Concluí a residência médica em Hematologia e Hemoterapia na UNESP e, posteriormente, a residência em Cancerologia Clínica no Hospital Amaral Carvalho, em Jaú/SP. Foram o imenso desconforto e a sensação de impotência ao lidar com pacientes em sua fase final de vida que me levaram a cursar uma pós-graduação em Medicina Paliativa pelo Instituto Pallium, em Buenos Aires, o que mudou de forma irreversível os rumos da minha vida. Criei a Unidade de Controle da Dor e Cuidados Paliativos do Hospital Amaral Carvalho, onde permaneci como coordenadora até outubro de 2015. Atualmente sou responsável pela equipe de Oncologia Clínica da Faculdade de Medicina da UNESP, em Botucatu, e sou médica do Centro Avançado em Terapias de Suporte e Medicina Integrativa (CATSMI) do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.
    Sou autora do livro No Final do Corredor e do blog homônimo, nos quais escrevo sobre o quanto nosso envolvimento nas histórias de vida dos pacientes pode ser transformadora, principalmente para nós mesmos.
    Moro em Jaú, no interior de São Paulo, com meu marido Fábio e as duas luzes da minha vida, Mariana e Lorena, além da minha coelha de estimação, Julieika. Junto deles, busco o equilíbrio de que tantos dos meus pacientes falam, encontrando na corrida e na prática do yoga a paz que preciso para manter a mente saudável.