Com profundo pesar, comunicamos o falecimento do Dr Gastão Duval Neto, professor aposentado da Disciplina de Anestesiologia do Departamento de Cirurgia Geral da FAMED. […]
A Universidade Federal de Pelotas divulga abaixo o resultado preliminar do Processo Seletivo para Supervisores do Projeto Mais Médicos para o Brasil (PMMB). Classificação […]
A Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) torna público o processo seletivo para Supervisor médico do Programa Mais Médicos para o Brasil para atuarem na supervisão acadêmica […]
A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) está realizando Processo Seletivo para contratação de professores substitutos em diversas áreas. Na Faculdade de Medicina, são 2 […]
É com grande pesar que comunicamos o falecimento do nosso querido egresso Arturo da Silva Yépez. Deixará muitas saudades na nossa Famed Leiga, onde […]
A Direção da FAMED neste dia 08/03/2019 – Dia Internacional da Mulher, gostaria de parabenizar todas as mulheres por suas conquistas. Hoje, é um dia de reconhecimento em relação ao destacado papel da mulher na construção de um mundo melhor, em uma sociedade mais igualitária e não discriminatória. Também, marca a luta em relação à igualdade de direitos em relação aos homens.
Oito de março é um marco para uma reflexão profunda da sociedade em relação à luta pelo fim das violências e discriminações em relação às mulheres.
A FAMED está engajada com outros setores da UFPel dentro da busca de ações que permitam a inclusão e a construção de um mundo mais igualitário, assim como, a superação da discriminação nas práticas sociais com oportunidades iguais para todos.
A Direção da Faculdade de Medicina da UFPel comunica a comunidade acadêmica que haverá a troca de ramais no âmbito da FAMED. Portanto, nos dias 07/03/2019 e 08/03/2019 as linhas telefônicas estarão em manutenção, sendo que, a partir do início do primeiro semestre letivo na segunda feira, dia 11/03/2019, os novos números vão estar à disposição da comunidade acadêmica.
A intenção da troca dos ramais na FAMED é de atualizar o sistema de telefonia em busca de uma melhoria na comunicação nesta Unidade.
Os novos ramais da FAMED são;
Ramais da Faculdade de Medicina/FAMED
Para
Setor
Prédio
3310 1830
PORTARIA
3310 1803
Almoxarifado da FAMED
Almoxarifado
3310 1804
Colegiados de Cursos
Direção
3310 1805
Colegiados de Cursos
Direção
3310 1806
DANK
Diretório Acadêmico
3310 1808
Anatomia e Morfologia
Anatomia e Morfologia
3310 1810
Histologia
Anatomia e Morfologia
3310 1807
Biblioteca
Ambulatórios
3310 1816
Pediatria – Recepção
Ambulatórios
3310 1817
Pediatria – Assistente Social
Ambulatórios
3310 1818
Ginecologia – Recepção
Ambulatórios
3310 1819
Ginecologia – Secretaria
Ambulatórios
3310 1820
Ambulatório Otorrino e Oftalmo – Recepção
Ambulatórios
3310 1821
Apoio – Salas de Aula/Anfiteatro
Ambulatórios
3310 1822
Reserva Otorrino e Oftalmos – Recepção
Ambulatórios
3310 1824
Departamento de Saúde Mental
Ambulatórios
3310 1825
Departamento de Saúde Mental – Recepção
Ambulatórios
3310 1827
Departamento de Medicina Social
Ambulatórios
3310 1828
Raio X / Fisiatria
Ambulatórios
3310 1829
Oncologia / Radiologia
Ambulatórios
3310 1800
Secretaria da Direção
Direção
3310 1801
Direção
Direção
Nesse sentido, solicitamos a ampla divulgação nas subunidades.
O Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas promove aula inaugural do ano acadêmico de 2019, com a presença do professor Aryeh Stein, da Escola Rollins de Saúde Púlica, da Universidade Emory, Estados Unidos. A aula será realizada no dia 12 de março, às 14h, no auditório B do Centro de Pesquisas Epidemiológicas da UFPel.Stein irá apresentar a palestra The INCAP nutrition supplementation trial and longitudinal follow-up study: five decades of research. A apresentação aborda resultados de um programa de suplementação nutricional direcionado a mulheres grávidas, lactantes e crianças (do nascimento aos sete anos de idade), realizado, na Guatemala, pelo Instituto de Nutrição da América Central e Panamá (INCAP, na sigla em inglês). Ao lado de pesquisadores do INCAP, Stein trabalha para examinar as consequências a longo prazo da nutrição durante o período gestacional e a primeira infância sobre o desenvolvimento de doenças cardiometabólicas e o capital humano na vida adulta.
O professor da Universidade Emory é internacionalmente reconhecido por sua experiência em estudos sobre a interação entre nutrição, saúde e desenvolvimento físico e cognitivo. Um dos focos principais de sua pesquisa é a identificação de períodos críticos de suscetibilidade (por exemplo, gestação e infância) a déficits ou excessos nutricionais para o desenvolvimento da saúde a longo prazo.
Uma de suas pesquisas em andamento é uma colaboração entre cientistas do consórcio conhecido como COHORTS – Consortium on Health Outcomes Research in Transitioning Societies, que reúne as cinco maiores coortes de nascimento de países em desenvolvimento. Esse trabalho irá agregar dados já coletados nessas coortes, incluindo a Coorte de Nascimentos de 1993 em Pelotas, no Brasil, a novos dados que irão incluir medidas de desenvolvimento cognitivo, funcionamento emocional, saúde mental e capital social e humano de jovens e adultos.
Professor dos departamentos de Epidemiologia e de Saúde Global da Escola Rollins de Saúde Pública, na Universidade Emory, nos Estados Unidos, Aryeh Stein graduou-se em nutrição pela Universidade de Londres, na Inglaterra, e obteve os títulos de mestre e doutor em epidemiologia pela Universidade Columbia, em Nova Iorque, Estados Unidos. Publicou mais de 200 artigos revisados por pares, que receberam aproximadamente 15 mil citações. É ex-presidente imediato do Conselho de Nutrição Global da Sociedade Americana de Nutrição e ex-membro do conselho de diretores da Sociedade. Editor associado do Journal of Nutrition, participou de diversas comissões de avaliação para o National Institutes of Health (NIH).
Há alguns dias chegou às minhas mãos o artigo do Dr. Herbert L. Fred, intitulado Hyposkillia , publicado pelo Texas Heart Institute Journal. Pensei comigo: “Que síndrome estranha… nunca ouvi falar disso!” E comecei a ler o texto, por pura curiosidade. Logo no primeiro parágrafo percebi que já ouvi falar da tal hyposkillia, e não foram poucas vezes. Trata-se de uma séria “deficiência em habilidades clínicas”, que o Dr. Fred definiu como a incapacidade do médico em oferecer uma boa assistência aos seus pacientes. São profissionais que, embora tenham cumprido normalmente a extensa carga horária da graduação em Medicina e quase sempre também a dos anos de residência médica, não são capazes de extrair adequadamente a história clínica dos seus pacientes, executar um bom exame físico, associar seus achados a diagnósticos pertinentes e propor uma estratégia terapêutica coerente. Sua habilidade em se comunicar com pacientes e familiares, em geral, é mínima, e sua prática clínica costuma se restringir a solicitar exames (dezenas deles) e oferecer procedimentos e medicações para corrigir os resultados encontrados. É precisamente exercendo sua profissão dessa forma que eles perdem a chance valiosa de aprender algo sobre a história natural das doenças e, mais importante ainda, sobre as pessoas que estão sob seus cuidados.
Ainda nos meus anos de faculdade, ouvi muitas vezes de meus professores a máxima “A clínica é soberana”. Eles insistiam (muito) para que desenhássemos todo um raciocínio clínico antes de solicitar um mísero hemograma. E perguntavam: “Você pediu esse hemograma esperando responder que pergunta?”. O acesso a quaisquer exames diagnósticos, está certo, era mais difícil. Tomografias computadorizadas eram solicitadas somente com autorização do docente, pois eram caras e demoradas. Ainda não dispúnhamos de ressonância magnética, muito menos de PET-scan, e a variedade de exames laboratoriais disponíveis era incrivelmente menor. A clínica era soberana não apenas porque era, mas porque precisava ser. Quando a tecnologia começou a ficar acessível através de um simples pedido, passamos a viver a ilusão de que a clínica – aquela, que dava trabalho, lembra? – talvez não fosse assim tão necessária. Para que examinar o abdome de alguém, se a tomografia nos mostra cada órgão detalhadamente em poucos minutos? Para que perder tempo pensando em cada exame laboratorial a ser solicitado, se temos pedidos-padrão para cada queixa clínica? Foi assim, ano após ano, que fomos perdendo nossa capacidade de extrair dos pacientes as informações que nos fariam compreender o que está acontecendo com eles, e raciocinar de forma individual sobre que estratégia poderá ajudá-los. Deixamos de conversar com eles, de tocá-los, de estabelecer com eles a parceria que nos torna únicos em suas vidas. Nós migramos da medicina high-touchpara a medicina high-tech, sem perceber o quanto perdemos pelo caminho.
Durante meu último ano na faculdade, a tal hyposkillia ficou óbvia bem diante dos meus olhos. Orientada pelo Professor Doutor Mário Rubens Guimarães Montenegro, um desses mestres em Medicina que não vemos mais por aí, desenvolvi um trabalho no qual comparávamos os achados clínicos (história e exame físico) descritos nos prontuários dos pacientes com os achados de suas autopsias. As discrepâncias eram impressionantes em vários casos, mas lembro bem da nossa surpresa quando decidimos comparar a acurácia no diagnóstico de quadros neurológicos agudos, em geral acidentes vasculares ou tumores cerebrais. Nós avaliamos a capacidade dos médicos em levantar corretamente as hipóteses diagnósticas feitas à admissão dos pacientes, verificando à autópsia se estavam corretas. Fizemos isso com pacientes de dois períodos diferentes: 1975 a 1982, e 1992 a 1996. No segundo período, quando já dispúnhamos de tomografia computadorizada, os diagnósticos clínicos dos eventos cerebrais eram bem menos acurados que no primeiro! Em geral, víamos como hipótese diagnóstica algo como “hemiplegia direita a esclarecer” ou “convulsões”.
Sim, a tecnologia nos deixou mais preguiçosos. Assim como a invenção do controle remoto. No entanto, não seria nem minimamente razoável imaginar que ter a tecnologia à disposição foi o que nos tornou médicos piores. O que nos fez menos capazes fomos nós mesmos. Foi nossa inabilidade em associar nosso raciocínio clínico, com toda sua complexidade e beleza, ao poder da tecnologia moderna. Fomos nós que substituímos o primeiro pela segunda, em vez de fazê-los caminhar de mãos dadas. A boa notícia é que cabe também a nós dar alguns passos numa nova direção. Todos nós, mesmo os que não foram treinados à luz da bendita “A clínica é soberana”, temos a inteligência e a capacidade necessárias para praticar a medicina em sua forma mais soberba: aquela que é feita pelo paciente e para o paciente. Bem ao estilo Slow Medicine.
Ana Lúcia Coradazzi: Sou médica, graduada pela Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP. Concluí a residência médica em Hematologia e Hemoterapia na UNESP e, posteriormente, a residência em Cancerologia Clínica no Hospital Amaral Carvalho, em Jaú/SP. Foram o imenso desconforto e a sensação de impotência ao lidar com pacientes em sua fase final de vida que me levaram a cursar uma pós-graduação em Medicina Paliativa pelo Instituto Pallium, em Buenos Aires, o que mudou de forma irreversível os rumos da minha vida. Criei a Unidade de Controle da Dor e Cuidados Paliativos do Hospital Amaral Carvalho, onde permaneci como coordenadora até outubro de 2015. Atualmente sou responsável pela equipe de Oncologia Clínica da Faculdade de Medicina da UNESP, em Botucatu, e sou médica do Centro Avançado em Terapias de Suporte e Medicina Integrativa (CATSMI) do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.
Sou autora do livro No Final do Corredor e do blog homônimo, nos quais escrevo sobre o quanto nosso envolvimento nas histórias de vida dos pacientes pode ser transformadora, principalmente para nós mesmos.
Moro em Jaú, no interior de São Paulo, com meu marido Fábio e as duas luzes da minha vida, Mariana e Lorena, além da minha coelha de estimação, Julieika. Junto deles, busco o equilíbrio de que tantos dos meus pacientes falam, encontrando na corrida e na prática do yoga a paz que preciso para manter a mente saudável.
É com satisfação que o grupo de Amigos do Instituto Weizmann do Brasil convida os alunos recém formados no segundo grau e do primeiro ano da graduação dos Cursos de Biologia, Ciências Biomédicas, Física, Química, Matemática, Engenharia, Medicina – e demais cursos que formam cientistas, a participar da seleção para a Escola de Verão do “Dr. Bessie F. Lawrence International Summer Science Institute (ISSI)” do Instituto Weizmann de Ciências, em Rehovot, Israel.
A Escola de Verão do Weizmann reúne jovens do mundo inteiro que têm a oportunidade de trabalhar em projetos de pesquisa por três semanas e passar uma semana no deserto, acampando e visitando locais históricos. Esta já é a 51º edição que temos o prazer de enviar alunos brasileiros com bolsa integral. Em 2019 há 4 bolsas disponíveis e a escolha será feita através de seleção via nosso site, que envolverá uma redação e entrevista com banca examinadora – que tem contado com professores e pesquisadores da USP, UNIFESP, UNICAMP, UFMG, UFRJ, UFRGS e Instituto Butantan.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
COORDENAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DE CONCURSOS
EDITAL COODEC 001/2019
PROCESSO SELETIVO COMPLEMENTAR – MEDICINA
DESEMPENHO DOS CANDIDATOS
Usuários da Unidade Cuidativa, vinculada à Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), receberam, nesta sexta-feira (25), uma academia mais qualificada. O espaço ganhou equipamentos e mobiliário adquiridos através de emenda parlamentar do deputado federal Dionilso Marcon (PT), no valor de R$ 150 mil. A Unidade Cuidativa é reconhecida pelo trabalho em cuidados paliativos e dedicada a oportunizar mais qualidade de vida para pessoas acometidas por doenças crônicas.
O montante foi investido em diferentes ambientes do serviço da Unidade Cuidativa, em especial na área de Reabilitação – que engloba a academia. De acordo com a coordenadora da Unidade, médica Julieta Fripp, esta se torna a maior e mais qualificada academia para atender pessoas com necessidade de cuidados paliativos 100% SUS no país.
Esteiras e bicicletas ergométricas e estações de musculação foram alguns dos equipamentos instalados. Como o espaço atende pessoas que necessitam de monitoramento, também foram adquiridos eletrocardiógrafo, monitor cardíaco, carro de emergência e ultrassons de fisioterapia.
A área de reabilitação da Unidade Cuidativa tem a missão de melhorar a mobilidade e a autonomia dos pacientes. Há atendimento de fisioterapia, terapia ocupacional e educação física. De acordo com a coordenadora, ter a oportunidade utilizar a academia proporciona ao usuário, entre outros benefícios, melhora em relação a dores articulares, distensão ou atrofia ósseo-muscular, sequelas neurológicas provocadas pela doença e dor crônica. Pessoas com câncer, por exemplo, costumam apresentar como sintoma inicial perda de peso. “Quanto mais cedo elas puderem fazer atividade física acompanhada, mais energia, apetite e força muscular terão”, observa.
Para atender as atividades acadêmicas e recreativas, que envolvem estudantes e pacientes, a Unidade Cuidativa recebeu ainda projetores, computadores, equipamentos de áudio e som, ares-condicionados e cadeiras.