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    Notícias
  • Direções do ICH, FaE e IFISP se posicionam com relação à manifestação do dia 26/10

    NOTA DE ESCLARECIMENTO

    MANIFESTAÇÃO ACERCA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

    Como já é de conhecimento público, na segunda-feira (26/10/15) ocorreu no prédio do Campus das Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal de Pelotas (CCHS/UFPEL), localizado na Rua Alberto Rosa, 154, uma manifestação de repúdio à violência contra a mulher. O ato, pelo que se sabe, contou com a organização do Grupo Auto Organizado de Mulheres da UFPEL e se constituiu de uma performance realizada por um grupo de cerca de quinze mulheres que praticaram diversos atos com simbolismos que visavam refletir a violência e a discriminação às quais as mulheres estão expostas na sociedade e chamar a atenção para o fato de que há um silêncio em resposta a essas ações.

    Em que pese, do ponto de vista institucional, toda a forma de violência contra a mulher ser um comportamento repudiado, absolutamente abominável, os atos praticados durante a manifestação ultrapassaram os limites das normas e regramentos da universidade. As Direções do Instituto de Ciências Humanas (ICH), Instituto de Filosofia, Sociologia e Política (IFISP) e Faculdade de Educação(FaE) se coadunam aos esforços existentes para que atitudes machistas, assédio sexual e violência contra mulheres sejam apuradas e punidas rigorosamente de acordo com os trâmites existentes, e, na condição de gestores públicos, posicionam-se no sentido de que tais esforços sejam exercidos sem que haja qualquer constrangimento ou cerceamento de direitos de quem quer que seja.

    Cumpre esclarecer que o ato realizado não contou com qualquer forma de planejamento, aviso ou autorização por parte das unidades acadêmicas onde ocorreu. Não houve consulta prévia e não controlamos a forma como a manifestação se desenvolveu durante o dia. Apesar de diversas tentativas de negociação com as manifestantes, no sentido de que adotassem outra postura e de que restringissem suas práticas aos que era admitido pelos protocolos da universidade, não houve de parte das manifestantes qualquer disposição ao diálogo, tendo elas assumido a responsabilidade pelas práticas que adotaram.

    A postura das direções foi a de não reprimir em qualquer sentido a manifestação em execução, tanto por entender a importância da causa defendida, como por entender que a violência maior estava contida nos atos denunciados e não na manifestação. A suspensão das aulas no turno da noite foi uma medida adotada levando em conta a incompatibilidade da manifestação com as atividades didáticas e, também, o risco a que estariam submetidos nossos alunos em decorrência do enfrentamento possível entre manifestantes e não manifestantes. Isso porque a natureza da performance confrontava tanto ações de repúdio como de reconhecimento do ato realizado. Diversos incidentes e posturas observadas indicavam a possibilidade de agravamento da situação que, no limite, poderia se estender para uma violência até então contornada. Em que pese o prejuízo impingido aos estudantes que só tomaram conhecimento da suspensão das aulas já no local, quase na hora das atividades, entendemos que a atitude se mostrou acertada, tendo em vista que não ocorreram os fatos que se pretendeu evitar.

    Entretanto, as direções das unidades onde a manifestação foi realizada, encaminharam expediente ao Gabinete do Reitor relatando o ocorrido e solicitando que a Reitoria assuma a apuração de responsabilidades, por entender que a manifestação não se deu em função das unidades onde ocorreu, apenas. Entendemos que o direito à liberdade de expressão deva ser garantido, mas não compreendemos que essa liberdade tenha que implicar em prejuízo de terceiros.

    Por mais que possamos ser solidários com a causa defendida na manifestação isso não nos permite, na condição de gestores públicos, ignorar a prática de atos que lesam as regras que nos regem. Como funcionários públicos defendemos a instituição pública à qual estamos vinculados e seguimos as regras cujos cargos exigem tal defesa.

    Nesse sentido, apesar de termos sido absolutamente respeitosos com o direito à manifestação realizada, pelo bem de nossos alunos, manifestantes e não manifestantes, tais atos não poderão ser tolerados como estratégia contínua de defesa da causa postulada, motivo pelo qual adotaremos atitudes capazes de garantir o bom andamento das aulas na ventura da repetição de atos desta natureza.

    Assinam a nota:

    Lúcia Peres, Diretora da FaE

    Sidney Gonçalves Vieira, Diretor do ICH

    João Hobuss, Diretor do IFISP

     

  • Mestrado em História lança Edital 2016

     

    O Programa de Pós-Graduação em História, do ICH/UFPEL, publicou o Edital para 2016. Ressalta-se o fato do edital disponibilizar: 2 vagas  exclusivamente a candidatos autodeclarados pretos ou pardos, 1 vaga  exclusivamente a candidatos indígenas, 1 vaga exclusivamente a candidatos quilombolas, dentro da política de acesso afirmativo, e 2 vagas exclusivamente para servidores da UFPel dentro da política de incentivo à qualificação.

    Maiores informações podem ser obtidas diretamente no Edital, disponível no link a seguir:

    Edital Mestrado em História ICH/UFPEL

     

  • ICH teve aulas suspensas na noite de segunda

    Na segunda-feira, 26/10/2015, as aulas no Instituto de Ciências Humanas do Campus da Rua Alberto Rosa, 154 foram suspensas pela Direção da Unidade, em consonância com a mesma medida que foi adotada pela Faculdade de Educação (FaE) e Instituto de Filosofia Sociologia e Política (IFISP). A providência se deu em decorrência de uma manifestação que aconteceu no saguão do prédio em repúdio a violência contra mulheres. Durante a tarde se verificou a incompatibilidade da manifestação com as aulas, o que motivou a suspensão das atividades didáticas.

  • Dificuldades na execução do orçamento de 2015

    Em virtude da necessidade de cumprimento da Portaria nº4 de 03/07/2015, da Subsecretaria de Planejamento e Orçamento/MEC que estabelece os prazos de empenho do exercício 2015 para os órgãos e as Unidades Orçamentárias vinculadas ao Ministério da Educação, haverá grande dificuldade na execução do orçamento de 2015.

    Os prazos estabelecidos não levam em conta a ocorrência da greve nas universidades e em decorrência disso são extremamente exíguos. Foi realizado um esforço junto aos departamentos e colegiados de curso com a finalidade de agilizar as compras possíveis de serem feitas utilizando os recursos disponíveis. Em razão disso, foi possível realizar a transferência de recursos para a PROPLAN com a finalidade de adquirir bens de capital em estoque. Também foram realizadas compras em Pregões Vigentes pelo Sistema de Registro de Preços o que possibilitou a compra de equipamentos e móveis em pregões da PROPLAN  e da UFRGS.

    Recursos com diárias foram executados basicamente para pagamento das diárias dos motoristas em viagens para trabalhos de campo, aulas práticas e deslocamentos para buscar e levar palestrantes. Recursos com passagens foram executados basicamente os referentes a projetos. Os agendamentos de viagens no NUTrans encerraram em 09/10/15 e até 26/10/15 encerra o prazo para encaminhar via Sistema de Cadastro de Diárias e Passagens (SCDP) os processos que tenham saldo de empenho cuja prestação de contas ocorra até 31/12/15.

    Os PROEXT  estão tendo um tratamento diferenciado, de modo que se evite a perda total dos recursos. A universidade está realizando a formalização de convênio com a Fundação Delfim Mendes Silveira a fim de fazer o repasse dos recursos de modo que possam ser realizados com mais prazo.

    Não bastassem todos os percalços existentes, depois da greve nos deparamos com o contínuo travamento do SCDP em função do grande movimento pós greve, da adesão ao sistema de órgãos novos e de uma greve parcial no SERPRO. Tal dificuldade está comprometendo a compra de passagens com prazo até 26/10/15 e ameaçando a realização de eventos cujos convidados dependem destas passagens, situação vivenciada em todo Brasil.

    Enfim, foi um ano orçamentário atípico em que se teve pouca possibilidade de definição acerca do uso do orçamento disponível. Com a colaboração das chefias de departamento e do Conselho Departamental foi possível fazer um esforço no sentido de melhor aproveitar o orçamento. Entretanto, em função dos prazos definidos não foi possível a realização de pregões novos, com a escolha de materiais e equipamentos necessário para muitas de nossas atividades. Do mesmo modo, não foi possível executar a compra de passagens nem o pagamento de diárias para viagens de trabalho de professores e participação em eventos.

     

  • Fim da greve dos Técnicos Administrativos em Educação

    Terminou a greve dos Servidores Técnicos em Educação na Universidade Federal de Pelotas. Foram 133 dias de greve, iniciada no dia 28 de maio e que se estendeu até o dia 7 de outubro de 2015.

    No ICH, os horários de atendimento retornaram aos mesmos que eram praticados antes do movimento grevista, estando todos os setores em funcionamento. Apesar do retorno à normalidade a falta de servidores ainda prejudica o desenvolvimento adequado do trabalho em muitas áreas no ICH.

    Solicita-se a todos que tiveram demandas não atendidas em função da greve que retomem o contato para que possam ser sanadas as pendências ainda existentes.

     

  • Direção recebe denúncia do Grupo Auto Organizado de Mulheres do ICH/IFISP

    O Diretor do Instituto de Ciências Humanas recebeu ofício datado de 17 de setembro de 2015, assinado por 47 estudantes do Grupo Auto Organizado de Mulheres do ICH/IFISP. No referido documento consta a acusação de atos praticados por alunos do curso de História que possuem indícios de irregularidades e de comportamento machista, pois denuncia a existência de um grupo em rede social destinado a divulgar imagens e vídeos de colegas do curso sem o consentimento das mesmas. As imagens teriam sido obtidas em situações cotidianas, mas com ênfase para a exposição do corpo feminino de forma constrangedora.

    O fato foi levado ao conhecimento do Conselho Departamental da unidade que repudiou veementemente os atos denunciados e aprovou o encaminhamento dado pelo Diretor de remeter o documento à Comissão Permanente de Processos Administrativos e Disciplinares, em correspondência de 28/09/15, a fim de que os fatos sejam apurados no âmbito da universidade.

     

  • Ciclovia é tema de TCC na Geografia e autor solicita participação

    ciclovia2

     

    Segue texto acerca de pesquisa que está sendo realizada em TCC de Geografia sobre o tema da Mobilidade Urbana.

    Olá comunidade acadêmica!

    Sou Gerson Monquelate graduando em Geografia, estou desenvolvendo uma pesquisa sobre a viabilidade de uma ciclovia interligando os campi das instituições de ensino superior na cidade de Pelotas, sob a orientação do Prof. Lucas Panitz. Será realizada uma pesquisa de opinião com a comunidade acadêmica ligada à UFPEL, IFSUL, UCPEL e Anhanguera, bem como moradores da cidade de Pelotas. É muito importante que você se envolva com este assunto porque, certamente, se caminharmos para a promoção do uso da bicicleta os benefícios se darão de uma forma horizontal resultando em uma melhor qualidade de vida. Hoje as cidades de pequeno e médio porte enfrentam cada vez mais problemas de congestionamentos, poluição, desigualdades sociais, etc. Todos esses problemas estão de um jeito ou de outro associados ao tráfego de veículos automotores. Nesse contexto, o uso da bicicleta deve ser tratado como uma opção complementar e necessária. Peço que curta e compartilhe abaixo a página do projeto de pesquisa, no Facebook  , pois posteriormente será enviado um formulário eletrônico (questionário) e gostaria que você se envolvesse com este assunto porque ele trata de qualidade de vida no espaço urbano e do direito à cidade! Desde já agradeço!

    www.facebook.com/ciclovias.em.pelotas

  • Professora Erika Collischonn participa de evento sobre Mapas Colaborativos

    Na foto que segue a Erika está ladeada pelo analista coordenador Vinícius Grassi, do escritório de Porto Alegre, e por Patrícia Iribarrem, ex-aluna da Geografia/UFPEL e atualmente analista de campo da HERE.

    Na foto, professora Erika Collishonn ladeada pelo analista coordenador Vinícius Grassi, do escritório de Porto Alegre, e por Patrícia Iribarrem, ex-aluna da Geografia/UFPEL e atualmente analista de campo da HERE.

    A professora Erika Collischonn do Departamento de Geografia ICH/UFPEL estará na cidade de León (México) nos dias 9 e 10 de setembro a convide da HERE, empresa de mapeamento subsidiária da NOKIA para o evento “Communities meet HERE”. Nos últimos três anos o curso de Geografia da UFPEL sob a coordenação da professora têm desenvolvido experiências na plataforma colaborativa da HERE.

    Os mapas colaborativos são uma possibilidade efetiva de reconfigurar e estabelecer novos sentidos para as relações dos indivíduos com os lugares. Ao mediarem determinadas relações com o espaço, mobilizam as pessoas em torno de questões que podem criar e reforçar vínculos territoriais. Projetos já consagrados têm construído, veiculado e compartilhado no meio social uma maneira renovada de perceber os valores e os problemas estruturais e de qualidade dos serviços públicos dos diferentes lugares, além de renovarem o mapeamento oficial (não colaborativo), uma vez que remodelam um padrão anterior de interação com o espaço. Para Erika, habilitar futuros geógrafos no uso profissional de meios que apostam na possibilidade de uma “inteligência coletiva” é hoje imprescindível porque essa maneira de produzir conhecimento, coordenada em tempo real, resulta em mobilização efetiva das competências.

  • Formatura Interna 02/10: Museologia e Conservação e Restauro

    diploma

    Ocorrerá hoje, sexta-feira (02/10/15), às 19 H, a cerimônia interna de Colação de Grau dos cursos de Bacharelado em Museologia e Bacharelado em Conservação e Restauro de Bens Culturais Móveis.

    A cerimônia está marcada para ocorrer na Secretaria do Instituto de Ciências Humanas, no Campus da Rua Alberto Rosa, 154. O evento é público e estão todos convidados a prestigiar a cerimônia.