Avaliação do uso de Microalgas como bioestimulantes

Avaliação do uso de Microalgas como bioestimulantes

O projeto foi desenvolvido ao longo do último ano pelo grupo PET-EA.
Foram realizados testes em sementes de pepino e alface com aplicação de
gêneros distintos de microalgas seguindo determinadas metodologias para avaliar
seu vigor, germinação e comprimento radicular. As imagens abaixo mostram as
análises que foram realizadas no Laboratório de Efluentes do Centro de
Engenharias da Universidade Federal de Pelotas pelos petianos.

 

As análises obtiveram como resultado dois resumos que foram enviados à
Semana Integrada de Inovação, Ensino, Pesquisa e Extensão (SIIEPE) da
Universidade Federal de Pelotas. Os resumos foram intitulados como: “O
potencial da utilização de microalgas na agricultura” e “Avaliação do uso da
microalga Scenedesmus na agricultura”, ambos com orientação do tutor do PET-
EA, Maurizio Silveira Quadro.

Projeto Ôzonio

Uso de ozônio na conservação e processamento de grãos

O projeto continuou em desenvolvimento ao longo do ano de 2023 pelo
grupo do PET-EA, onde foram feitos testes em sementes de soja, aplicando
doses contínuas e intermitentes de ozônio para avaliar seu vigor e germinação.
Através disso está sendo realizado um trabalho de conclusão de curso (TCC)
pelo aluno Rafael Miritz Bartz, com o título: “Avaliação da qualidade fisiológica
de sementes de soja com aplicações intermitentes de ozônio”, sendo orientado
pelo tutor do PET-EA, Maurizio Silveira Quadro.
Além das sementes que foram ozonizadas, também foi aplicado em
grãos de milho, nas dosagens de 700 a 2100 mg de O3. Avaliando-se a
coloração dos grãos armazenados, onde pode-se perceber que nas dosagens
de 700 mg O3, houve maior predominância da cor amarela, facilitando a sua
comercialização futuramente. Na imagem abaixo é possível ver a análise de
cor feita nos grãos.

Fonte: Autor

Mais estudos são necessários e estão sendo desenvolvidos para a
melhor utilização do ozônio para a manutenção da qualidade de grãos e
sementes. Mas destaca-se que pelos resultados obtidos até o momento, tem-
se um bom potencial para seu uso com esta finalidade.

Divulgação do Curso

Divulgação do Curso

A expansão do agronegócio no Brasil coloca hoje a Engenharia Agrícola
como um dos mais promissores mercados, em paralelo a isso, existe uma
enorme demanda de informação por parte dos jovens que estão finalizando o
ensino médio, falta de informação quanto à que faculdade cursar e quanto ao
que realmente engloba cada curso. A partir dessa necessidade, o Programa de
Educação Tutorial de Engenharia Agrícola (PET-EA) da UFPEL desenvolve o
projeto “Divulgação do Curso”, que consiste em atividades para aumentar a
visibilidade do curso de engenharia agrícola, destacando pontos importantes
desde o ingresso no curso, aprendizado durante a graduação e a inserção no
mercado de trabalho. Dessa forma, traz mais informações para que alunos do
ensino médio e toda a comunidade tenham um maior conhecimento do curso,
gerando uma maior procura pelos meios de ingresso.
Assim, nós, do PET – Engenharia Agrícola atacamos em duas frentes
para minimizar este problema, foram elas: Divulgação do curso nas escolas,
sendo que durante o ano de 2023, conseguimos abranger 9 escolas em 4
municípios da região de Pelotas. No município de Canguçu, estivemos nas
escolas Alberto Wienke, João de Deus Nunes, João Simões Lopes Neto e
Escola Técnica Estadual de Canguçu. No município de Morro Redondo,
visitamos a escola Nosso Senhor do Bonfim. Em Piratini, estivemos presentes
nas escolas Deputado Adão Pretto e no Instituto Estadual de Ensino Ponche
Verde. E por fim, na cidade de São Lourenço do Sul, visitamos as escolas
Cruzeiro do Sul e Professor Rodolfo Bersch.
As visitas nas escolas serviram para que o grupo apresentasse as
principais áreas da Engenharia Agrícola, sendo a mecanização agrícola,
engenharia de água e solos, construção e ambiência, energização e a pós-
colheita; após a apresentação teve conversa e rodas de perguntas para sanar
dúvidas, também foi distribuído um questionário para que os alunos pudessem
apresentar o quanto havia interesse pelo curso, que após tabulados, tivemos o
resultado de 461 alunos alcançados nessas visitas. Outra forma de divulgação
do curso foram nossas redes sociais, onde foram publicadas artes envolvendo
assuntos importantes ligados ao curso de engenharia agrícola, e foram

realizadas publicações nas redes sociais do grupo em períodos de
vestibulares, e principalmente próximo as inscrições do Sistema de Seleção
Unificada (SISU), nas quais foram apresentadas as características e principais
áreas de atuação do curso.

Figura 1: Visita realizada na Escola João de Deus Nunes.

Figura 2: Visita realizada na Escola Alberto Wienke.

                                                                             Figura 3: Postagem feita no Instagram

O projeto tem a pretensão de desmistificar algumas dificuldades que os
cursos da área tecnológica apresentam, e assim promover aumento na procura
pelo curso, contribuindo para a inclusão sociocultural do público alvo, além de
apresentar laboratórios e dependências da Universidade disponíveis ao curso.

IV ConectAgro

IV ConectAgro

O IV CONECTAGRO foi um evento de formato presencial, dando
sequência ao III CONECTAGRO que ocorreu em 2022, o evento foi integrado
com a XL Semana Acadêmica do Curso de Engenharia Agrícola que ocorreu
na Associação Rural de Pelotas e aconteceu em apoio ao Diretório Acadêmico
do Curso de Engenharia Agrícola (DACEA).
O evento aconteceu entre os dias 7 e 10 de novembro. Aconteceu em turno
integral durante todos os dias, respeitando o seguinte formato;
● Na terça-feira (07) pela manhã ocorreram duas palestras, a primeira
palestra tratando sobre “Agricultura de precisão” com a Engenheira Agrícola
Gisele Ingrid Gadotti e a segunda palestra tratando de “Inovações no campo”
com o Engenheiro Agrícola Lauro Soares Ribeiro. Durante a tarde ocorreram
mais duas palestras, a primeira palestra da tarde foi tratando sobre o assunto
“Conhecendo os papéis da ABEAG, CreaJr. e PET-EA dentro e fora da
Universidade”. A segunda palestra tratou sobre “Medidas de segurança em
unidades de beneficiamento de grãos”, ministrada pelo Engenheiro Agrícola e
Engenheiro de Segurança do Trabalho José Francisco Dias Costa.
● Na quarta-feira (08) pela manhã, ocorreu uma roda de conversa tratando
sobre o tema “Mulheres na engenharia”, logo após, o Engenheiro Agrícola
Henrique Peglow trouxe uma palestra sobre “Estabilidade produtiva em terras
baixas: Drenagem e irrigação”. Na parte da tarde, tivemos duas palestras, a
primeira tratando sobre “Sistema de previsão hidrológica usando tecnologias
computacionais”, apresentada pelo Engenheiro Agrícola Samuel Beskow, e a
segunda trazendo o tema “Inovação em máquinas agrícolas e tecnologias
aplicadas à drones”, apresentada pelo Engenheiro Agrícola Fabrício Ardais
Medeiros e o Engenheiro Agrônomo Jonathan Garcia Montaña.
● Na quinta-feira (09) pela manhã, ocorreu o minicurso de Phyton,
ministrado pela Engenheira Agrícola Rita Monteiro. Durante a tarde, ocorreu a
visita técnica na empresa Alvorada Sistemas Agrícolas.

● Na sexta-feira (10) pela manhã, ocorreram duas palestras, a primeira
tratando sobre o assunto “Tecnologias eletrônicas embarcadas no tempo do
Agro 4.0”, ministrada pelo Engenheiro em eletrônica Marlon Sigales, e a
segunda palestra foi apresentada pelo Engenheiro Agrícola Geverson Lessa
dos Santos, tratando o tema “Secagem e armazenagem de grãos na
propriedade da agricultura familiar”. Durante a tarde, aconteceu o II
campeonato de truco oficial do PET-EA, dando sequência ao I Campeonato de
Truco, ocorrido no ano de 2022, essa dinâmica traz a ideia de interação entre
os alunos do curso. Pode-se destacar como pontos positivos a interação entre
alunos, a relação deles com os profissionais das 5 áreas abrangidas nas
palestras, possibilitando assim um aumento na rede de contatos de ambos,
disseminação de informação e conhecimentos específicos, trocas de
experiências entre outras benéficas.

Figura 1: Apresentação do PET-EA.

Figura 2: Visita a empresa Alvorada Sistemas Agrícolas.

Figura 3: Apresentação da empresa durante a visita técnica.

Figura 4: Alguns dos participantes

O evento obteve mais de 60 inscritos e uma avaliação positiva, o objetivo
do IV ConectAgro por meio da XL Semana Acadêmica da Engenharia Agrícola
foi alcançar os alunos que estão na fase inicial do curso, trazendo palestras
focadas nas 5 grandes áreas do curso, gerando interesse e conhecimento aos
novos integrantes do curso de engenharia agrícola e demais interessados.

PAE (Projeto de Acompanhamento dos Egressos)

PAE (Projeto de Acompanhamento dos Egressos)

O projeto PAE é uma iniciativa do PET para manter contato com os
profissionais que saem graduados em Engenharia Agrícola na UFPel. Tal projeto
tem grande relevância para o curso de engenharia agrícola, pois tende aproximar os
alunos formandos do curso com a universidade novamente, sendo possível que se
realize parcerias entre os mesmos, através de cursos, palestras, pesquisas e
estágios nas áreas do curso. Também, com tais informações é possível identificar
quais áreas tiveram mais destaques dentre os formandos, vendo se o que a
universidade oferece é o que o mercado de trabalho está a procura dos profissionais
formandos do curso.
O projeto teve início no ano de 2020, onde buscou informações superficiais
dos egressos do curso de engenharia agrícola, e em determinado momento foi
focado na procura dos egressos que fizeram para do Programa de Educação
Tutorial (PET), para ver a influência que o PET exerceu em suas carreiras depois de
formados. Já no ano de 2022 o grupo buscou procurar informações de todos os
egressos do curso de engenharia agrícola da Universidade Federal de Pelotas. Já
no ano de 2023, o grupo PET focou mais diretamente aos formandos dos últimos 5
anos. Inicialmente se focou em buscar informações de contato dos egressos como,
e-mail, número de telefone e redes sociais, após esta procura encontramos o total
de 32 egressos dos últimos 5 anos. Com tais informações, foi desenvolvido um
formulário virtual, com perguntas sobre a carreira acadêmica e profissional do
egresso, para que fosse enviado aos egressos, para obtermos informações
relevantes sobre os formados no curso de engenharia agrícola. Obtendo até o
momento um total de 32 respostas dos egressos em nosso formulário. As respostas
dos egressos foram analisadas e colocadas em gráficos para se ter uma
visualização mais simplificada.
No gráfico 1, podemos analisar que a metade cursou ou cursa pós-graduação
ou alguma especialização após a conclusão do curso. Desde modo que 50% não
continuaram na área acadêmica, 31,3% constataram andamento na pós-graduação
ou especialização e 18,8% dos entrevistados tem pós-graduação ou especialização
concluídos.

Gráfico 1: Número de egressos com pós-graduação

De acordo com o formulário, boa parte dos egressos que optaram por realizar
uma pós-graduação, colaram grau já estando na mesma. Conforme podemos
observar no gráfico abaixo (Gráfico 2), aproximadamente 10% dos egressos
iniciaram a sua pós graduação com menos de 1 ano, entre 1 e 2 anos e entre 3 e 4
anos de conclusão da graduação.
Gráfico 2: Tempo do final da graduação até o início da pós-graduação

Fonte: Autor

Em relação à situação atual dos egressos, a grande maioria é empregado na
iniciativa privada. De acordo com o Gráfico 9,4% são bolsistas de mestrado, 3,1%
são bolsistas de tecnologia e 3,1% são bolsistas de doutorado e 3,1% são
produtores rurais. Fica claro através dos dados, que a maioria dos egressos, optam
por trabalhar do que continuar nos estudos, pelo menos logo após formados.

Gráfico 3: Situação atual dos egressos

Em relação com a satisfação com sua profissão, 40,6% dos egressos deram
nota 10 demonstrando total satisfação com a profissão, e 3,1% se mostraram
insatisfeitos. (Gráfico 4).

Gráfico 4: Satisfação com a profissão

 

Projeto PAI ( PROJETO DE ACOMPANHAMENTO DE INGRESSANTES)

PAI (PROJETO DE ACOMPANHAMENTO DE INGRESSANTES)

Visando o acompanhamento e o auxílio aos ingressantes, o grupo PET realizou novamente o
Projeto de Acompanhamento de Ingressantes (PAI).
Este projeto tem como intenções buscar mudanças e melhorias para o curso, como também,
acompanhar a chegada dos novos alunos no curso de Engenharia Agrícola, auxiliando-os em suas
dúvidas e dificuldades que encontram no novo ambiente.
No primeiro semestre foram aplicados um total de 3 (três) questionários durante as aulas de
Introdução à Engenharia Agrícola, e obteve-se respostas relacionadas às dificuldades nas cadeiras
iniciais, as expectativas e se pretende continuar no curso, como também, algumas caraterísticas
gerais dos ingressantes.
O questionário 1 (um) foi aplicado na segunda semana de aula e é direcionado aos ingressantes
com o intuito de saber sobre informações pessoais, como idade, cidade natal, renda familiar,
escolaridade, se ingressou por ações afirmativas e o porquê escolheu o curso. Na figura 1 ocorreu
a apresentação do grupo PET para a turma de ingressantes e a aplicação do questionário.

Figura 1.

Na tabela 1, pode-se observar a idade dos ingressantes no semestre de 2023/1. Já na tabela 2,
pode-se analisar qual a cidade natal dos ingressantes, sendo este um fator muito importante, pois
muitas vezes é o motivo da desistência dos estudantes. Observa-se que há um empate entre as
mais diversas cidades do Rio Grande do Sul e os que são naturais de Pelotas.

 

No questionário 2 (dois) perguntou-se se havia dificuldades nas disciplinas iniciais, reprovação em
avaliações, dificuldades extracurriculares e se havia procurado por auxílios da faculdade. Na tabela
3, pode-se observar que as maiores dificuldades encontradas pelos ingressantes nas cadeiras
iniciais se concentraram em Cálculo A seguido por Geologia Aplicada I e Química Geral. Já na
tabela 4, pode-se observar que o maior índice de reprovações em avaliações se deu na disciplina
de Geologia Aplicada I, seguido por Cálculo A e Fundamentos de Cultivos Agrícolas.

Tabela 3.

Tabela 4.

O questionário 3 (três) foi aplicado no final do semestre letivo de 2023/1 com perguntas
relacionadas à permanência no curso, o porquê deseja trocar de curso, e se houve identificação
com alguma área relacionada a engenharia agrícola. Dos ingressantes que responderam o
questionário, 100% pretendem continuar no curso de engenharia agrícola. Na tabela 5, podemos
observar as áreas de atuação que os ingressantes mais se identificaram até o momento.

Tabela 5.

Quanto ao número de respostas nos questionários, observou-se uma diminuição com o decorrer
do semestre letivo, mostrando que o grupo PET deve estar mais atento às atividades iniciais do
curso tentando evitar a desistência dos ingressantes.

Projeto Saneamento Básico

Saneamento Básico

O saneamento abarca uma série de atividades ligadas ao tratamento de água, gestão de resíduos sólidos e práticas de higiene. Este estudo concentra-se especificamente no tratamento de esgoto em regiões rurais. Em 2009, apenas cerca de um quarto da população rural do país tinha acesso a sistemas de coleta ou tratamento de esgoto, de acordo com o IBGE (2011a). Em contrapartida, aproximadamente 84% da população rural era atendida por sistemas de água tratados, conforme relatório do UNICEF (2011). As discrepâncias nas condições de coleta de esgoto em áreas rurais tornam-se evidentes ao analisarmos as diferentes regiões do país.

Contudo, persistem desafios na implementação do plano, relacionados à falta de compreensão técnica sobre os princípios do saneamento e à carência de informações essenciais para sua aplicação, resultando na dificuldade de planejar melhor as ações de implementação em nível local. Uma solução viável para superar essa questão é a capacitação dos funcionários públicos municipais, permitindo que os Planos de Saneamento sejam modificados e postos na prática de modo a se adaptarem à realidade específica de cada município. Isso também ajudou na resolução de dúvidas e questões técnicas, fomentando a execução e o avanço dessas iniciativas.

Com isso, o grupo PET-EA organizou uma oficina de capacitação para as prefeituras da região sul do estado, de forma a ampliar o acesso às informações coletadas e técnicas sobre os conceitos de saneamento. A oficina contemplou o assunto sobre  “Aplicação de Fossas Sépticas para Tratamento de Esgoto Sanitário no Meio Rural”, onde foi ministrada pela Engenheira Ambiental e Sanitária e mestranda Alessandra Magnus Lazuta e também pela Engenheira Química e Doutoranda Daniele Martin Sampaio. No total, contemplamos 15 municípios que estiveram presentes, de forma online, durante a oficina, sendo eles: Capão do Leão, Canguçu, Cerrito, Charqueadas, Cristal, Herval, Jaguarão, Mariana Pimentel, Pedro Osório, Piratini, Rio Grande, Santana da Boa Vista, São José do Norte, São Lourenço e Turuçu. Atualmente, a oficina está disponibilizada no canal do Youtube do PET-EA e conta com 98 visualizações. 

Abaixo, tem-se o link de acesso a oficina no nosso canal do Youtube e a foto da live feita.

 

                                                   https://www.youtube.com/live/QqrvMvut3Qk?feature=shared

Fonte: Autor

Projeto seminário interno

Seminário Interno

No ano de 2023, o projeto de extensão intitulado "Seminário Interno" foi
conduzido com notável ênfase e estrito cumprimento do planejamento estabelecido.
Este projeto tem como objetivo realizar atividades que proporcionem
enriquecimento tanto na esfera profissional quanto na vida acadêmica, visando
contribuir para o desenvolvimento no mercado de trabalho.
O foco central do projeto reside na promoção de habilidades fundamentais,
tais como oratória, autoconfiança, comunicação e postura diante do público. O
grupo identificou que o aprimoramento dessas competências é crucial não apenas
para o desenvolvimento individual dos participantes, mas também para a
contribuição de novos conhecimentos apresentados durante os seminários.
No decorrer do ano, o Grupo PET-EA realizou dois seminários por petiano.
Na primeira apresentação, cada participante abordou um tema relacionado ao curso
de Engenharia Agrícola, com uma duração estipulada entre 15 a 20 minutos. Já na
segunda apresentação, os participantes discorreram sobre os trabalhos submetidos
para a IX Semana Integrada de Inovação, Ensino, Pesquisa e Extensão (SIIEPE) da
Universidade Federal de Pelotas (UFPel), sendo que o tempo destinado para cada
exposição foi limitado a 10 minutos.
Este seminário era agendado em conformidade com uma data
preestabelecida pelo grupo. Após a conclusão da apresentação, os membros
forneciam observações e críticas construtivas ao petiano encarregado da exposição
semanal.
O propósito subjacente a essa dinâmica reside na promoção do
desenvolvimento acadêmico do petiano da graduação por meio de atividades
colaborativas em grupo.
Anexos que atestam a realização efetiva das apresentações estão
disponíveis abaixo:

1) Imagens da primeira apresentação de cada petiano sobre o qual ficava a
escolha do petiano(a):

FONTE:Autor.

2) Imagem da segunda apresentação de cada petiano sobre os trabalhos
submetidos ao SIIEPE:

FONTE: Autor

Projeto Visitas técnicas

Visitas Técnicas

As visitas técnicas têm como objetivo enriquecer a formação profissional
dos estudantes, proporcionando uma aplicação prática dos conhecimentos
adquiridos em sala de aula. Essas experiências aproximam teoria e prática,
capacitam os alunos a lidar com situações reais no mercado de trabalho e
permitem às empresas avaliar o potencial dos futuros profissionais. Além de
fortalecer a base de conhecimento, as visitas técnicas destacam a importância
da ética e responsabilidade social, especialmente para carreiras ligadas à
engenharia, tecnologia e agronegócios, onde decisões impactam a sociedade e
o meio ambiente. Adicionalmente, essas atividades contribuem para o
desenvolvimento de habilidades interpessoais, como trabalho em equipe e
comunicação, enquanto os estudantes interagem e compartilham ideias com
colegas e profissionais durante as visitas.
O projeto foi bem-sucedido em todas as fases. Inicialmente, a pesquisa
de interesses ocorreu através de questionários divulgados em grupos de
WhatsApp e redes sociais, envolvendo os petianos e membros do PET-EA.
Com base nos resultados, planejou-se as visitas a locais de interesse. Apesar
das tentativas em outros lugares, a falta de resposta de alguns contatos e
recursos limitados inviabilizaram essas visitas.
As visitas realizadas à 33ª Abertura da Colheita de Arroz e Grãos em
Terras Baixas, à Expointer 2023 em Esteio e à Alvorada John Deere
proporcionaram aos discentes e petianos uma experiência enriquecedora e
prática no âmbito da Engenharia Agrícola. Ao participarem desses eventos de
grande relevância no setor, os estudantes tiveram a oportunidade de vivenciar
de perto as inovações, tecnologias e práticas agrícolas aplicadas. Além do
contato direto com profissionais renomados e empresas líderes, as visitas
permitiram uma compreensão mais aprofundada da realidade do campo,
contribuindo para a formação integral dos participantes. A troca de
conhecimentos e a observação de processos e equipamentos consolidaram a
teoria aprendida em sala de aula, fortalecendo a visão prática e preparando os
alunos para desafios futuros em suas carreiras. Essa vivência prática nas
visitas técnico-científicas é fundamental para a formação de profissionais

qualificados e comprometidos com o desenvolvimento sustentável do setor
agrícola.
Comprovação visitas técnicas

Figura 1 – Visita técnica 33ª Abertura da Colheita de Arroz e Grãos em Terras Baixas.

Figura 2 – Visita técnica à Expointer 2023 em Esteio – RS.

Figura 3 – Visita à Expointer 2023 em Esteio – RS.

Figura 4 – Visita à concessionária Alvorada John Deere.

Figura 5 – Visita à concessionária Alvorada John Deere

Projeto Perdas na Colheita Mecanizada

Perdas na Colheita Mecanizada de grãos no Rio Grande do Sul

  O projeto de análise de perdas na colheita desenvolvido pelo PET-EA examina as perdas ocorridas durante o processo de colheita mecanizada de grãos no Rio Grande do Sul. Isso abrange a mensuração das perdas associadas ao sistema de corte, sistema de trilha e perdas totais. Além disso, busca identificar as variáveis ​​que mais impactam as perdas, elaborando planos de trabalho específicos para reduzi-las. 

  Inicialmente, os membros do projeto conduziram pesquisas bibliográficas sobre as metodologias empregadas. Identificando duas abordagens distintas, procedeu-se a análises comparativas para determinar quais delas são mais práticas e não prejudiciais ao processo de colheita para os produtores. Além da comparação entre as metodologias, também foram realizadas análises em relação às variações de velocidade. 

  As análises durante o processo de colheita mecanizada ocorreram nos municípios de Arroio Grande e Chuvisca, ambas no estado do Rio Grande do Sul. Foi realizado o levantamento das perdas em três lavouras distintas, sendo duas na cultura da soja e uma na cultura do arroz. 

  No dia 5 de abril de 2023, ocorreu a visita a uma propriedade rural no município de Arroio Grande onde foi realizado a determinação das perdas durante o processo de colheita do arroz. Nessa fase inicial, foram comprovadas apenas as perdas, sem considerar outros parâmetros, como a metodologia empregada e as variações de velocidade. Foi constatada uma perda de 17 sacas por hectare, deste modo sendo informado ao produtor para realizar as devidas regulagens no sistema de trilha e na plataforma de corte.  

  No dia 27 de abril de 2023 ocorreu a determinação das perdas na colheita mecanizada da cultura da soja, também no município de Arroio Grande. Nesta ocasião, compararam-se duas metodologias: uma fundamentada na determinação por meio de armações e outra na demarcação de uma área de dois metros quadrados. Observe-se que a abordagem utilizando armações proporcionou resultados superiores. Além disso, ao analisar a variação de velocidades, proporciona-se que o aumento da velocidade de colheita de 3,8 km/h para 4,2 km/h resultou em uma diminuição das perdas, tornando o processo mais eficiente.

  No dia 30 de abril de 2023, foi realizada a análise das perdas na cultura da soja no município de Chuvisca. Durante esse processo, foi possível identificar a magnitude das perdas que ocorreram, fornecendo orientações ao produtor para fazer ajustes necessários no sistema de trilha e na plataforma de corte. Além da análise das perdas, procedeu-se à comparação de metodologias, reafirmando que a abordagem das armações apresentou resultados superiores. Esta abordagem permitiu identificar as perdas específicas em cada sistema, sem interromper o processo de colheita. 

Imagem 1: (Integrante do PET-EA juntamente com o professor Carlos Tillmann realizando a determinação das perdas no arroz).

Imagem 2: (Determinação das perdas na colheita da Soja)

Imagem 3: (Integrantes do PET-EA que realizaram a determinação das perdas na cultura da soja)

  Após a coleta de todos os grãos que foram perdidos durante o processo de colheita, os mesmos foram encaminhados para o laboratório de pós-colheita do Centro de Engenharias da Universidade Federal de Pelotas. Onde as amostras permaneceram por 24 horas em uma estufa a 105°C, para assim determinar corretamente a umidade presente e a perda real que os produtores obtiveram.