Programa de Acompanhamento de Ingressantes

O Programa de Acompanhamento de Ingressantes (PAI), promovido pelo grupo PET da Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), foi desenvolvido com o objetivo de facilitar a adaptação acadêmica e social dos novos estudantes, reduzindo índices de evasão e promovendo a permanência estudantil. Por meio da aplicação de questionários e da análise dos resultados obtidos, foi possível traçar um perfil detalhado dos ingressantes, identificar dificuldades enfrentadas e propor soluções para auxiliar na permanência e adaptação dos alunos ao ambiente universitário.

O grupo PET realizou uma apresentação para a turma de ingressantes do curso de Engenharia Agrícola em suas primeiras semanas de aula destacando nessa apresentação o que é o grupo PET, atribuições e divulgando alguns dos projetos pertencentes ao grupo e, ao final da apresentação aplicou o primeiro questionário com o intuito de saber sobre informações pessoais, como idade, cidade natal, renda familiar, escolaridade, se ingressou por ações afirmativas e o porquê escolheu o curso. Este primeiro questionário teve 30 respostas.

Figura 1: Apresentação do grupo PET para a turma de ingressantes 2024/1.

O primeiro questionário do PAI propôs examinar o perfil do ingressante ao Curso de Engenharia Agrícola da UFPel. Os resultados mostraram que o maior público-alvo do curso se identifica como homem, com 90% dos ingressantes com idade entre dezoito e vinte e três anos, de origem geográfica da cidade de Pelotas/RS ou de cidades próximas a ela, com renda mensal de até 1,5 salários, de escola pública, com interesse em engenharias e/ou ciências agrárias e que possui contato com o meio rural.

Com base nos dados iniciais, o segundo questionário aprofundou a avaliação sobre a adaptação dos estudantes ao curso, as dificuldades enfrentadas, e as iniciativas tomadas para superar essas barreiras, através de perguntas sobre adaptação ao curso, dificuldades nas disciplinas iniciais, reprovação em avaliações, dificuldades extracurriculares e se havia procurado por auxílios da faculdade. Através desse questionário obteve-se 21 respostas.

Figura 2: Percentual de dificuldades nas disciplinas.

Figura 3: Principais dificuldades enfrentadas pelos alunos.

Os resultados fornecidos pelo segundo questionário indicaram que, embora a maioria dos ingressantes esteja satisfeita com a adaptação ao curso, há desafios significativos em disciplinas específicas, como “Química Geral” e “Cálculo A”. As iniciativas de apoio, como monitorias, têm sido avaliadas positivamente, mas há baixa adesão. Além disso, observa-se uma necessidade de maior suporte financeiro e logístico aos estudantes.

Já o terceiro questionário, aplicado no final do semestre letivo com perguntas relacionadas à permanência no curso, o porquê deseja trocar de curso, se houve identificação com alguma área relacionada à Engenharia Agrícola e como os ingressantes avaliavam o Curso de Engenharia Agrícola até aquele momento, sendo 1 “péssimo” e 10 “excelente”. Este questionário teve 10 respostas.

Figura 4: Notas atribuídas pelos ingressantes para o curso da Engenharia Agrícola.

De acordo com os dados fornecidos através do questionário três, os alunos ingressantes demonstraram satisfação geral com o curso e planejam continuar no curso de Engenharia Agrícola. Há um equilíbrio entre expectativas altas para o próximo semestre e reconhecimento de pontos a serem aprimorados. Esses resultados fornecem subsídios importantes para o aprimoramento contínuo do programa e suporte aos estudantes.

Por meio das análises realizadas, o PAI se consolidou como um instrumento valioso para compreender as necessidades dos ingressantes e implementar ações estratégicas que minimizem a evasão.

A continuidade e aprimoramento do PAI permanecem como prioridades para os próximos anos, garantindo suporte aos futuros engenheiros agrícolas.

Produção de Bioinsumos Agrícolas a partir de Resíduos

Ao longo de 2024, o grupo PET se dedicou a uma série de pesquisas laboratoriais voltadas para a exploração de potenciais bioinsumos, contribuindo para o fortalecimento do conhecimento técnico e científico do grupo. Foram desenvolvidas diversas análises que, embora não estivessem inicialmente previstas, contribuíram significativamente para o avanço do conhecimento do grupo. Entre as avaliações foram realizadas investigações para aprimorar naturalmente as rochas fosfáticas e avaliar o potencial dos resíduos de tabaco como bioinsumos. 

Figuras 1 e 2: Realização da análise de teor de fósforo.

Em relação ao Licor Negro foram realizadas algumas análises para sua caracterização. Além disso, foram conduzidos análises detalhadas sobre a germinação de sementes de soja e o crescimento radicular, utilizando celulose, microalgas e doses previamente estabelecidas de licor negro. Essas investigações são fundamentais, pois permitem avaliar como diferentes tratamentos influenciam o desenvolvimento das plântulas.

Figuras 3 e 4: Preparação do teste de germinação e comprimento radicular.

Figuras 5 e 6: Primeira contagem com 5 dias, contagem e comprimento radicular com 8 dias.

Com relação aos resíduos de pescado, os petianos tiveram a oportunidade de participar de práticas no laboratório, onde puderam conhecer e aplicar técnicas fundamentais para a caracterização do mesmo. Entre os testes realizados com pescado destacam-se: análise de Nitrogênio Total Kjeldahl (NTK), teor de matéria orgânica e medição do PH. Essas análises são de grande relevância não apenas para a valorização dos resíduos de pescado, mas também para o desenvolvimento de práticas sustentáveis que promovam a economia circular e a redução do desperdício.

Figura 7 e 8: Amostra de pescado, e a realização da análise de NTK.

Essas iniciativas, além de fortalecerem o aprendizado dos integrantes do grupo, contribuem para o desenvolvimento de soluções inovadoras que conectam pesquisa científica e sustentabilidade, ampliando o impacto do PET Engenharia Agrícola nas áreas de ciência, agricultura e meio ambiente.

Ações solidárias realizadas pelo PET Engenharia Agrícola em 2024

Ser solidário é um ato de bondade e compreensão com o próximo. Consiste em ajudar, com o entendimento concreto dos sentimentos alheios e propósito genuíno em contribuir sem esperar nada em troca, ou seja, possuir responsabilidade recíproca. Diante disso o Programa de Educação Tutorial (PET) da Engenharia Agrícola desenvolve o projeto de extensão intitulado “Ações Solidárias” que visa realizar ações em conjunto com a comunidade para ajudar quem precisa, proporcionando aos petianos um maior contato com a mesma. 

No decorrer do ano de 2024 foram realizadas a Campanha do Agasalho, Campanhas de Conscientização, Campanha de Arrecadação e Doação de Sangue. 

A primeira ação do ano foi a Campanha do Agasalho realizada nos municípios de Canguçu/RS, Chuvisca/RS e Pelotas/RS, com o período de arrecadação ocorrido nos meses de abril e maio. Para a divulgação foram confeccionadas caixas com o logotipo da campanha para serem deixadas nos pontos de arrecadação, assim como artes para postagem nas redes sociais do grupo. Devido ao desastre climático que ocorreu no estado entre o final do mês de Abril e início do mês de Junho, junto com a arrecadação dos agasalhos aconteceu também a arrecadação de alimentos e produtos de higiene. 

Figura 1: Confecção das caixas para campanha do agasalho.

Esta edição da Campanha do Agasalho resultou na arrecadação de um total de 4.778 itens, entre roupas, acessórios diversos, travesseiros e cobertores. Além de 24kg de alimentos e 22 produtos de higiene. As doações de Canguçu e Pelotas foram encaminhadas ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Pelotas e as arrecadações de Chuvisca foram encaminhadas junto à prefeitura diretamente para as cidades atingidas pela enchente.

Figura 2 e 3: Contagem e entrega das arrecadações no CRAS em Pelotas.

Na segunda ação realizada o Pet Engenharia Agrícola se uniu a comunidade da colônia Z3 na cidade de Pelotas/RS no dia 03 de julho para realizar a limpeza e reorganização da Escola Municipal de Ensino Fundamental Almirante Raphael Brusque e a Escola Estadual de Ensino Médio da Colônia de Pescadores Z3, que foram atingidas pela enchente que ocorreu nos meses de maio e junho.

Figura 4 e 5: Realização da limpeza em escola na colônia Z3.

A terceira ação realizada no ano de 2024 foi a Campanha de Doação de Sangue, dia 03 de outubro no Hemocentro Regional de Pelotas. Foram realizadas postagens nas redes sociais do grupo, assim como divulgação nos grupos de WhatsApp do curso de Engenharia Agrícola. A campanha contou com a presença de 42 voluntários e destes 30 conseguiram realizar a doação.

Figura 6 e 7: Campanha de Doação de Sangue realizada no HemoPel.

A quarta ação realizada foi em comemoração ao Dia das Crianças e teve como objetivo arrecadar livros e brinquedos. A divulgação ocorreu através das redes sociais do grupo, com o ponto de coleta estabelecido na sala do PET Engenharia Agrícola. No total, foram arrecadados 96 brinquedos, 169 livros infantis, além de estojos, lápis de cor e canetinhas. Todas as doações foram destinadas às crianças do abrigo Casa do Carinho, situado no bairro Areal, em Pelotas/RS.

Figura 8 e 9: Arrecadação de livros e brinquedos para o Dia das Crianças.

Além das ações citadas anteriormente, o grupo realizou Campanhas de Conscientização, com postagens sobre o Setembro Amarelo, Outubro Rosa e Novembro Azul. A fim de informar e sensibilizar a comunidade sobre a importância da saúde mental, da prevenção ao câncer de mama e ao câncer de próstata, essas campanhas buscaram promover o debate, estimular a busca por apoio médico e emocional, e reforçar a importância do autocuidado e da prevenção.

Figura 10, 11 e 12: Publicações referentes a Campanhas de Conscientização.

As ações realizadas pelo PET Engenharia Agrícola ao longo do ano de 2024 demonstram o compromisso do grupo com a solidariedade, a cidadania e o bem-estar social. Essas iniciativas evidenciam a importância da extensão universitária como ferramenta de transformação social e de formação humana, alinhando aprendizado acadêmico com impacto positivo na comunidade.

Perdas na Colheita Mecanizada de Grãos no Rio Grande do Sul

O projeto de análise de perdas na colheita, desenvolvido pelo PET-EA, tem como objetivo examinar as perdas ocorridas durante o processo de colheita mecanizada de grãos no Rio Grande do Sul. Esse trabalho abrange a mensuração das perdas associadas ao sistema de corte, ao sistema de trilha e às perdas totais. Além disso, busca identificar as variáveis ​​que mais impactam essas perdas, propondo planos de trabalho específicos para sua

Inicialmente, os membros do projeto realizaram pesquisas bibliográficas sobre as metodologias utilizadas, identificando diferentes abordagens. A partir disso, foram realizadas análises comparativas para determinar quais metodologias seriam mais práticas e menos detalhadas ao processo

As análises práticas foram realizadas durante o processo de colheita mecanizada no município de Santa Vitória do Palmar, no estado do Rio Grande do Sul. Nesse contexto, foram levantados dados sobre as perdas em um talhão, incluindo o comparativo de desempenho entre diferentes colhedoras na

Entre os dias 9 e 11 de abril de 2024, foi feita uma visita a uma propriedade rural no município de Santa Vitória do Palmar, onde foram determinadas as perdas ocorridas durante a colheita do arroz. Nesta fase inicial, a análise focou apenas na identificação das perdas, sem considerar outros fatores, como a metodologia empregada ou as variações de velocidade das máquinas. Durante o estudo, constatou-se uma perda de 10, 18 e 20 sacas por hectare, dependendo das máquinas testadas. Com base nesses resultados, foi informado ao produtor a necessidade de realizar ajustes no sistema de trilha e na plataforma de corte para reduzir as perdas.

Imagem 1 – Integrantes do PET-EA juntamente com representantes da agropecuária Canoa Mirim realizando a determinação das perdas no arroz

Imagem 2 – Metodologia sendo aplicada para coleta das amostras.

Projeto de Acompanhamento dos Egressos

O projeto PAE é uma iniciativa do PET que visa manter contato com os profissionais egressos do curso de Engenharia Agrícola da UFPel. Esse projeto possui grande relevância para o curso, pois promove a aproximação entre os formados e a universidade, possibilitando a realização de parcerias por meio de cursos, palestras, pesquisas e melhorias nas áreas relacionadas ao curso. Além disso, as informações coletadas permitem identificar quais áreas se destacaram entre os egressos, verificando se o que a universidade oferece está alinhado com as demandas do mercado de trabalho para os profissionais de forma

O projeto teve início em 2020, quando foram coletadas informações preliminares sobre os egressos do curso de Engenharia Agrícola. Em determinado momento, o foco voltou para identificar os egressos que participaram do Programa de Educação Tutorial (PET), buscando avaliar a influência do PET em suas trajetórias profissionais após a formação. Já em 2024, o grupo concentrou esforços na atualização das informações de todos os egressos do curso nos últimos cinco anos.

Para isso, foi desenvolvido um formulário virtual contendo perguntas sobre a carreira acadêmica e profissional dos egressos. Esse formulário foi enviado a profissionais formados, com o objetivo de obter dados relevantes sobre sua atuação no mercado de trabalho. Até o momento, foram registradas 39 respostas de egressos referentes ao período dos últimos cinco anos. As respostas foram comprovadas e apresentadas em gráficos para facilitar a visualização.

No gráfico 1, podemos analisar que a grande maioria não cursou o mestrado e doutorado ou alguma especialização após a conclusão do curso, e a minoria dos egressos apenas concluiu a graduação e fez uma pós graduação. Deste modo, 15,4% cursaram pós graduação e 28,2% estão em andamento e 56,6% não continuaram na área acadêmica.

Gráfico 1: Número de egressos com pós-graduação

De acordo com o formulário, boa parte dos egressos que optaram por realizar uma pós-graduação iniciaram o mesmo após 4 anos da colação de grau. Conforme podemos observar no gráfico abaixo (Gráfico 2), cerca de 30% dos egressos iniciaram a sua pós graduação com menos de 1 ano de conclusão da graduação. Enquanto isso, 5% levaram mais de 4 anos para dar continuidade na sua trajetória acadêmica, esse dado ocorre devido ao fato de muitos egressos atuarem há alguns anos no mercado de trabalho e após isso iniciarem alguma pós-graduação.   

Gráfico 2: Tempo do final da graduação até o início da pós-graduação

Em relação à situação atual dos egressos, a grande maioria é empregado, sendo essa quantidade de 74,4%, e o restante dos egressos se dividem em áreas como Bolsistas de mestrado ou doutorado, empresário e outras profissões.

Gráfico 3: Situação atual dos egressos

Em relação com a satisfação com sua profissão, 25,6% dos egressos deram nota 10 demonstrando total satisfação com a profissão, e 2,6% deram a nota 3 sendo a mais baixa da pesquisa, mas a grande maioria deu nota superior a 8. (Gráfico 4).

Gráfico 4: Satisfação com a profissão

Divulgação do Curso

Figura 1: Visita realizada no Colégio Estadual Nosso Senhor do Bonfim.

Com a expansão do agronegócio no Brasil, a Engenharia Agrícola desponta como um dos mercados mais promissores. Contudo, muitos jovens que estão concluindo o ensino médio enfrentam dificuldades na escolha da faculdade, principalmente devido à falta de informações sobre as áreas de atuação e o conteúdo de cada curso. Para atender a essa necessidade, o Programa de Educação Tutorial de Engenharia Agrícola (PET-EA) da UFPEL desenvolveu o projeto “Divulgação do Curso”. A iniciativa tem como objetivo ampliar a visibilidade da Engenharia Agrícola, destacando aspectos essenciais, como o processo de ingresso, a formação durante a graduação e as perspectivas no mercado de trabalho. Por meio deste projeto, busca-se proporcionar informações claras e acessíveis aos estudantes do ensino médio e à comunidade, contribuindo para uma melhor compreensão sobre o curso e incentivando o aumento na procura pelos meios de ingresso, PAVE e SISU.

Assim, nós, do PET – Engenharia Agrícola, adotamos duas frentes de atuação, uma delas foi a divulgação do curso nas escolas, abrangendo, ao longo de 2024, onze escolas em diversos municípios das regiões Sul e Norte do estado. Em Arroio do Padre, visitamos a Escola Estadual de Ensino Médio do Arroio do Padre. No município de Canguçu, visitamos a Escola Alberto Wienke. No município de Cerrito, visitamos a Escola Estadual Dr. Adão Orlando Alves e a Escola Estadual José Bernabé de Souza. Em Chuvisca, visitamos a Escola Professora Alaídes Schumacher Pinheiro. No município de Morro Redondo, estivemos no Colégio Estadual Nosso Senhor do Bonfim. Em Pelotas, estivemos no Colégio Estadual Cassiano do Nascimento. Em Piratini, realizamos atividades na Escola Estadual de Ensino Médio Deputado Adão Preto e no Instituto Estadual de Ensino Ponche Verde. Por fim, no município de São Jorge, estivemos na Escola Estadual de Ensino Básico Pedro Nunes da Silva.

As visitas às escolas tiveram como objetivo apresentar as principais áreas da Engenharia Agrícola, como mecanização agrícola, engenharia de água e solos, construção e ambiência, energização e pós-colheita. Após as apresentações, foram promovidas conversas e rodas de perguntas para esclarecer dúvidas, além da aplicação de um questionário para medir o interesse dos alunos pelo curso. Como resultado dessas ações, 385 alunos foram alcançados. Além das visitas, utilizamos nossas redes sociais como uma ferramenta de divulgação, publicando conteúdos visuais sobre temas relevantes da Engenharia Agrícola, ampliando o alcance e despertando o interesse de um público ainda maior. Essas iniciativas foram fundamentais para aproximar o curso de Engenharia Agrícola da comunidade escolar, ampliando o conhecimento sobre as possibilidades e oportunidades oferecidas pela área.

Figura 2: Visita realizada na Escola Estadual de Ensino Médio do Arroio do Padre.

Seminário interno

No ano de 2024, o projeto intitulado “Seminário Interno” foi conduzido com notável ênfase e estrito cumprimento do planejamento estabelecido. Este projeto tem como objetivo realizar atividades que proporcionem enriquecimento tanto na esfera profissional quanto na vida acadêmica, visando contribuir para o desenvolvimento no mercado de trabalho.

O foco central do projeto reside na promoção de habilidades fundamentais, tais como oratória, autoconfiança, comunicação e postura diante do público.

O grupo identificou que o aprimoramento dessas competências é crucial não apenas para o desenvolvimento individual dos participantes, mas também para a contribuição de novos conhecimentos apresentados durante os seminários.

No decorrer do ano, o Grupo PET-EA realizou dois seminários por petiano.
Na primeira apresentação, cada participante citou um tema pertinente ligado ao agronegócio e relacionado ao curso de Engenharia Agrícola. Após, foi feito um sorteio para cada petiano receber um tema e criar sua apresentação sobre esse assunto. As apresentações ocorreram entre os meses de abril e agosto, com duas apresentações semanais às quintas-feiras. Durante esse período, os treze petianos se apresentaram, respeitando o limite de tempo, para cada exposição foi limitado a 10 minutos.

Já na segunda apresentação, os participantes discorreram sobre os trabalhos submetidos para a X Semana Integrada de Inovação, Ensino, Pesquisa e Extensão (SIIEPE) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), sendo que o tempo destinado para cada exposição foi limitado a 10 minutos.

O segundo encontro foi realizado no mês de novembro, alguns dias antes do SIIEPE, com o objetivo de preparar os participantes para as apresentações do evento. Assim como no primeiro momento, os treze petianos se apresentaram seguindo os parâmetros mencionados. 

Todas as apresentações ocorreram em uma tarde, na sala 402, no prédio do Centro de Engenharias. Após a conclusão da apresentação, os membros forneciam observações e críticas construtivas ao petiano encarregado da exposição.

O propósito subjacente a essa dinâmica reside na promoção do desenvolvimento acadêmico do petiano da graduação por meio de atividades colaborativas em grupo.

Figura 1: Segunda apresentação de cada petiano sobre os trabalhos apresentados no SIIEPE.

DEFESA CIVIL

O projeto Defesa Civil, do Programa de Educação Tutorial (PET), foi concluído com sucesso no ano de 2024, realizado no mês de dezembro visando a conclusão de duas atividades nas quais contaram com as participações dos profissionais a seguir.

No dia quatro de dezembro contamos com a participação online do convidado Dr. Prof. Glauber Acunha Gonçalves que colaborou conosco apresentando uma palestra com o tema “Implementação de Tecnologia na Defesa Civil”, começando às dezenove horas e tendo seu encerramento um pouco depois das vinte horas.

Fonte: Autor

Link da Transmissão Abaixo:

https://www.youtube.com/live/CFsXt2CRsPM?si=lTLXdx6WXvV3equF

 

No segundo encontro online foi ministrado pela Dra. Prof Diuliana Leandro um minicurso com o tema “Sustentabilidade e Redução de Riscos”, que foi realizado no dia onze de dezembro, no mesmo horário que a live anterior com a finalização da atividade por volta das vinte horas e trinta minutos.

Fonte: Autor

Link da Transmissão Abaixo:

https://www.youtube.com/live/vsa8C4w_cwo?si=DTQW3H5kqp7ml4yh

 

Foi enviado para as defesas civis municipais um questionário para a região sul do estado do Rio Grande do Sul, a fim de descobrir o interesse dos funcionários públicos em assistir essas duas atividades.

As atividades propostas para o projeto foram plenamente alcançadas, refletindo o comprometimento e a dedicação de todos os envolvidos. Ao longo do ano, conseguimos atingir as metas estabelecidas. Com isso, encerramos este ciclo com a sensação de dever cumprido, prontos para os novos desafios que o futuro nos reserva. Agradecemos a todos que contribuíram para o sucesso deste projeto e celebramos as conquistas alcançadas. 

V ConectAgro

O evento ocorreu de formato presencial, dando sequência ao IV CONECTAGRO que ocorreu em 2023, o evento foi integrado com a XLI Semana Acadêmica do Curso de Engenharia Agrícola que ocorreu na Associação Rural de Pelotas e aconteceu em apoio ao Diretório Acadêmico do Curso de Engenharia Agrícola (DACEA). 

  • Na segunda-feira (02) no turno da tarde ocorreu a primeira palestra, tratando sobre “Tecnologias Inovadoras para o Beneficiamento de Sementes: Do Campo à Produção” com o Engenheiro Agrícola Francisco Amaral Villela.
  • Na terça-feira (03) pela manhã, ocorreram duas palestras, a primeira abordando sobre “Mudanças Climáticas” com a meteorologista Débora de Souza Simões e a segunda palestra tratou sobre “Mercado de Carbono na Agroindústria” com o CEO-Inctus Leonardo da Silva Flor. No turno da tarde, iniciou-se com uma palestra sobre “Estratégias para Conquistar Oportunidades e Alavancar sua Carreira” com a doutora em Administração Larissa Medianeira Bolzan . Na sequência abriu-se espaço para o início da Mesa Redonda, na qual participaram os Engenheiros Agrícolas Lauro Soares Ribeiro e Adilson Luís Bamberg e também o sócio diretor da empresa Expoente Agronegócios Guilherme Gardet da Silva, com o tema central “Impactos pós-enchente”. 
  • Na quarta-feira (04) período da manhã, aconteceram duas palestras. A primeira tratou do tema “ESG”, ministrada pelo Ecologo Marcelo Dutra da Silva, enquanto a segunda abordou o “Startups”, conduzida por Felipe de Souza Marques, coordenador da Incubadora Conectar e do Escritório de Inovação da UFPel. No período da tarde, foi realizado um minicurso de Excel abordando conceitos básicos para auxiliar o dia a dia da vida acadêmica, o qual foi ministrado pelo Engenheiro Agrícola Rafael Miritz Bartz. 
  • Na quinta-feira (05) no turno da manhã, ocorreu o minicurso de Python, ministrado pela engenheira agrícola Rita de Cássia Mota Monteiro, abordando uma Introdução da Prática à Mineração de Dados na Agricultura. Durante a tarde, ocorreu uma visita técnica na empresa CCGL Termasa – Tergrasa.
  • Na sexta-feira (06) período da tarde, ocorreu uma palestra com a temática “Tratores do Futuro, Hoje: O Papel da Automação e da Conectividade no Agronegócio”, ministrada pelo Engenheiro Agrícola Felipe Cruz Borges. Após a conversa, deu-se início ao III Campeonato de Truco oficial do PET-EA, dando sequência ao II Campeonato de Truco, ocorrido no ano de 2023. Essa dinâmica proporciona interação entre alunos do curso. Pontos positivos alcançados foram a integração entre os alunos do curso, além da diversidade de temas abordados, com a presença de profissionais renomados promovendo grande troca de conhecimento aplicado. Com os mini cursos, foi proporcionado um enriquecimento acadêmico e na vida profissional dos participantes, e também trocas de experiências benéficas. 
Figura 1: Palestra sobre ESG Figura 2: Palestra sobre inovação em máquinas 
Figura 3: Visita técnica na empresa CCGL Termasa-Tergrasa 
Figura 4: Alguns participantes do evento.

Figura 1: Palestra sobre ESG; Figura 2: Palestra sobre inovação em máquinas; Figura 3: Visita técnica na empresa CCGL Termasa-Tergrasa; Figura 4: Alguns participantes do evento.

O evento alcançou  mais de 50 inscritos, obtendo uma avaliação positiva. O objetivo do V ConectAgro por meio da XLI Semana Acadêmica da Engenharia Agrícola foi alcançar os alunos que estão na fase inicial do curso e abordar temas em alta nos dias atuais, assuntos que geram interesse e conhecimento aos novos integrantes do curso e também dos demais interessados. 

Agricultura Familiar

Neste ano de 2024, o grupo do Programa de Educação Tutorial do Curso de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Pelotas realizou entrevistas com produtores familiares dos municípios do sul do Rio Grande do Sul. Este projeto se iniciou para fazer um levantamento das principais dificuldades que esses produtores enfrentavam na agricultura e, de algum modo, poder realizar alguma atividade para auxiliar os produtores familiares.

Foram realizadas entrevistas de modo presencial e também remotamente com os produtores familiares nos municípios de Amaral Ferrador, Arroio Grande, Camaquã, Canguçu, Cerrito, Chuvisca, Cristal, Encruzilhada do Sul, Pelotas, Piratini, São Lourenço do Sul e Tapes. Ao longo do ano de 2024, foram obtidas um total de 80 respostas.

Figura 1: Cabeçalho do questionário aplicado

Realizando este trabalho, através dos questionários aplicados, foi possível avaliar que muitos produtores têm perdas em suas propriedades devido à ausência de sistemas de irrigação, evidenciando a importância de implementar soluções que possam minimizar esses impactos e melhorar a eficiência da produção agrícola.

Figura 2: Percentual de agricultores que utilizam irrigação.

Além disso, conseguimos observar que a maior parte dos agricultores familiares necessita de auxílios para se desenvolverem, ajuda em financiamentos governamentais, incentivo às próximas gerações para permanecerem na agricultura e evitar grandes desistências por parte dos filhos, que procuram a cidade para outras oportunidades.