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Descontaminação de efluentes de agrotóxicos

A agricultura vem se modernizando a cada ano, mas algo que é inevitável são ataques de pragas e doenças nas lavouras, o que pode comprometer a produção, devido a isso, os defensivos são utilizados para proteger a lavoura desses possíveis ataques, para que a produção não seja comprometida e com o passar dos anos o modo de aplicação vem se tornando cada vez mais moderno.

Um dos grandes avanços é o uso de aviões agrícolas para a pulverização, estes são muito viáveis economicamente, pois conseguem pulverizar uma área extremamente grande com um alto nível de uniformidade em pouco tempo. Entretanto o seu uso possui dificuldades em saber com o que fazer com os resíduos da lavagem dessas aeronaves que possuem estes defensivos agrícolas. Estes resíduos são extremamente tóxicos se forem descartados de maneira incorreta, podem contaminar água, solo e ar, como também pode causar danos à saúde humana.

Portanto, o grupo está desenvolvendo uma projeto de pesquisa visando a descontaminação desses efluentes através de uso de processos oxidativos, que são capazes de degradar estes compostos químicos, utilizando os processo de ozonização e fotocatálise, para obter resíduos sem contaminantes e poluentes, analisando a diminuição da toxicidade, demanda química de oxigênio, demanda bioquímica de oxigênio e cor, para que que os efluentes possam ser dispersos sem riscos.

A atividade ocorrerá em etapas previamente planejadas, sendo feita uma revisão bibliográfica para que se tenha conhecimento dos principais agrotóxicos utilizados, métodos de tratamento, os tipos de catalisadores e resultados de efluentes já obtidos sobre esse estudo.

Na próxima etapa serão confeccionados os protótipos, um reator de fotocatálise e um de ozonização, após a montagem será escolhida uma molécula presente em um defensivo e testada em fotocatálise, em ozonização e os dois sistemas em conjunto, após comprovada a destruição da molécula que está sendo analisada, será analisada a possível presença de outras moléculas, até que se haja certeza da destruição total para que seja possível fazer testes em efluentes reais.

Na etapa de testes em efluentes reais, estes passarão por uma análise em laboratório para que se analise a cor, a demanda química de oxigênio, a demanda bioquímica de oxigênio, a fitotoxicidade, a mutagenicidade, os sólidos dos efluentes brutos e tratados. Os resultados serão tabulados e analisados pelo software WINSAT, utilizando análise de variância e as diferenças serão analisadas pelos testes de comparação de Tukey.