O Programa de Educação Tutorial em Engenharia Agrícola (PET-EA) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) está realizando uma série de experimentos para aprimorar o processo de parboilização do arroz em casca. Este estudo busca entender melhor as variáveis que influenciam no método, como temperatura, tempo de evolução e qualidade da água, com o objetivo de melhorar a eficiência e a qualidade dos grãos processados.
Os experimentos foram realizados no Laboratório de Água e Efluentes da UFPel, onde se seguiu uma metodologia rigorosa e segue uma sequência de etapas bem definidas. Inicialmente, são preparadas amostras de arroz em casca para os ensaios. Cada amostra é embebida em água destilada em um béquer, utilizando uma proporção de 1,2 vezes a massa do arroz. Esse cuidado na escolha da proporção e utilização da água destilada garante maior controle sobre as condições experimentais, minimizando a interferência de impurezas ou variações na composição da água.
As amostras são colocadas em banho-maria, onde a temperatura é mantida constante em 60°C. O tempo de imersão é um dos parâmetros avaliados, com amostras submetidas a períodos de hora em hora até chegar em 6 horas. Durante o processo, a cada hora, uma porção de arroz é retirada cuidadosamente do béquer para análise.

Figura 1- Arroz imerso em água destilada no banho-maria.

Figura 2- Porção de arroz retirado de hora em hora.
As porções foram então colocadas em uma estufa ajustada a 70°C.

Figura 3- Porção de arroz colocadas na estufa.
Embora os primeiros testes tenham enfrentado desafios, ajustes foram realizados para aprimorar a metodologia. Esses esforços resultaram em avanços importantes, como a identificação de condições mais adequadas para alcançar uma parboilização eficiente.
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