Acolhida de Ingressantes do Curso de Terapia Ocupacional FAMED/UFPel. O evento foi um importante momento de integração com colegas do CATO, colegiado, coordenação e […]
A Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas, realizou sua Primeira Cerimônia do Jaleco para ingressantes do curso de Medicina. O evento foi […]
A Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) comunica, com pesar, o falecimento do professor José Luiz Pozo Raymundo na madrugada desta segunda feira (22) em Porto Alegre em decorrência da Covid-19.
Graduado em Medicina pela Universidade Católica de Pelotas (1976), Mestre em Ortopedia e Traumatologia pela Universidade Federal de São Paulo (1995), Doutor em Medicina pela Universidade de São Paulo (2007), Jose Raymundo atuava como professor do Departamento de Medicina Especializada da FAMED, também trabalhava como ortopedista e traumatologista e pertencia ao departamento médico do Grêmio Esportivo Brasil de Pelotas.
A FAMED, neste momento, transmite seus sentimentos aos familiares, colegas e amigos, pela lamentável perda.
Pesquisadores do IBOPE Inteligência vão aplicar testes rápidos para o coronavírus em visitas domiciliares a moradores de 133 cidades do Brasil entre os dias 21 e 23 de junho
Foto: Daniela Xu
A pesquisa EPICOVID19-BR, que estima a proporção de casos de infecção por coronavírus no Brasil, inicia nova etapa a partir deste domingo (21), com a meta de realizar 33.250 testes rápidos e entrevistas em 133 cidades de todos os estados do país. Cerca de 2,6 mil pesquisadores do IBOPE Inteligência vão às ruas, nos dias 21, 22 e 23 de junho, para visitar residências e convidar 250 moradores a realizar testes rápidos para o coronavírus em cada uma das cidades incluídas na pesquisa.
“É fundamental que a população aceite participar da pesquisa. Em cada cidade, por exemplo, é preciso realizar pelo menos duzentos testes, para que possamos apresentar estimativas sobre a real dimensão da Covid-19. Além de contribuir com o esforço coletivo de enfrentamento da pandemia, o participante tem a oportunidade de realizar o exame e saber o resultado na hora”, diz a epidemiologista Mariângela Freitas da Silveira, integrante da coordenação do estudo.
O Estudo de Prevalência da Infecção por Covid-19 no Brasil (EPICOVID19-BR), coordenado pela Universidade Federal de Pelotas com financiamento do Ministério da Saúde, é o maior levantamento populacional do mundo a estimar a prevalência de Covid-19. A segunda etapa da pesquisa apresentou evidências inéditas sobre a velocidade de expansão do coronavírus em 83 cidades do país. A proporção de pessoas que já contraíram o vírus no Brasil aumentou em 53% no período de duas semanas entre a primeira etapa, realizada de 19 a 21 de maio, e a segunda, de 4 a 5 de junho. Os dados mais recentes também mostram que, para cada diagnóstico confirmado, existem ao redor de seis casos reais não notificados na população. Para se ter uma ideia, as estimativas somam mais de 1,7 milhão de pessoas que têm ou já tiveram o coronavírus, contra o total de 296.305 casos notificados em 120 cidades brasileiras na véspera do segundo levantamento da pesquisa.
Como funciona a pesquisa
O estudo inclui a cidade mais populosa de cada uma das 133 sub-regiões definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o território brasileiro. A seleção das residências e das pessoas que serão entrevistadas e testadas ocorre por meio de um sorteio aleatório, utilizando os setores censitários do IBGE como base.
Para o exame, os pesquisadores coletam uma gota de sangue da ponta do dedo do participante, que será analisada pelo aparelho de teste em aproximadamente 15 minutos. Enquanto aguarda o resultado, o participante responde a perguntas sobre sintomas da Covid-19 nas últimas semanas, busca por assistência médica e rotina em relação às medidas de prevenção e isolamento social. Em caso de resultado positivo, os profissionais comunicam a Vigilância Epidemiológica local.
Pesquisa disponibiliza canais de informação sobre visitas
Os pesquisadores que realizam as visitas estão identificados por crachá do IBOPE Inteligência e utilizam os equipamentos de proteção individuais (EPIs): máscaras, toucas, aventais, sapatilhas (todos descartáveis), óculos de proteção e luvas. Todos os profissionais são testados e apenas aqueles que tiverem resultado negativo realizam as visitas domiciliares. O estudo tem aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa e cumpre todos os requisitos de segurança necessários, para proteger os pesquisadores e a população.
Em caso de dúvidas, os participantes podem entrar em contato para esclarecimentos sobre as visitas às casas pelos telefones 0800-800-5000, (11) 3335-8583, (11) 3335-8606; (11) 3335-8610, ou pelos e-mails pesquisa.covid-19@ufpel.edu.br e pesquisa.covid-19@ibopeinteligencia.com.
O Núcleo de Estudos, Pesquisas e Intervenções em Saúde Mental, Cognição e Comportmento (Nepsi), do curso de Psicologia da UFPel, realizará o projeto de ensino Estresse e Saúde, de 22 de junho a 21 de setembro. Todas atividades serão realizadas pela plataforma AVA/MOODLE da UFPel. O trabalho combinará atividades teóricas e práticas (virtuais). A atividade prática será a elaboração e execução de uma intervenção de prevenção ou promoção da saúde com foco no manejo de estresse. Esta atividade poderá incluir criação de podcast, cartilhas, lives ou outros materiais digitais. As inscrições podem ser realizadas em https://forms.gle/AcG9PhZ9kSWciE1g6 , até dia 20 de junho. São 25 vagas disponíveis.
Saiba mais em https://wp.ufpel.edu.br/nepsi/2020/06/15/participe-do-projeto-de-ensino-estresse-e-saude-2/ .
Moradores de 20 localidades de Pelotas receberam, na última quarta-feira (10), 10 mil máscaras confeccionadas pelo projeto liderado pela Unidade Cuidativa da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). A ação foi chamada de Dia D Máscara.
O grupo também distribuiu os itens de proteção nas paradas de ônibus, no Restaurante Universitário e diretamente para comunidades quilombolas e indígenas e moradores de rua.
As máscaras CuidATIVAS são confeccionadas por costureiras voluntárias. São feitas de tecido de algodão duplo, garantindo mais de 70% de proteção. São máscaras caseiras indicadas para uso na população em geral, não para serviços de saúde. Desde o começo da iniciativa, na segunda quinzena de março, já foram 35 mil unidades entregues.
A campanha está pautada e construída por uma rede solidária que envolve toda uma logística, incluindo doação de insumos (tecido, linha, elástico) pela comunidade, confecção colaborativa de máscaras por costureiras voluntárias e entrega das máscaras em ações CuidATIVAS. O objetivo é oferecer proteção às pessoas do contágio por Coronavírus e contribuir para o achatamento da curva.
Nos bairros e periferias, sempre são feitas ações de entregas com o grupo da Unidade Cuidativa (voluntários e estudantes), juntamente com lideranças comunitárias dos locais. De acordo com a organização, isso gera empoderamento local e maior adesão ao uso da máscara. “Nós costumamos chamar a máscara de ‘manto protetor da vida’, porque não existe vacina e o senso de proteção é coletivo: uns cuidam dos outros”, ressaltou a coordenadora da Unidade Cuidativa, médica Julieta Fripp.
A UFPel por meio de publicação da Portaria nº 941 de 27/05/2020 prorroga até 30 de junho a suspensão das atividades acadêmicas e do Calendário Acadêmico 2020, o calendário alternativo está mantido. A portaria também determina que a realização das atividades administrativas continue a dar-se por meio de trabalho remoto, no que couber, até o dia 30 de junho de 2020.
A administração da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) vem a público prestar necessários esclarecimentos sobre a pesquisa EPICOVID19-BR, o maior estudo populacional sobre o coronavírus no Brasil. O estudo é coordenado pelo Centro de Pesquisas Epidemiológicas da UFPel, que há cerca de 40 anos, realiza estudos epidemiológicos em Pelotas, no Rio Grande do Sul, no Brasil e no mundo. O EPICOVID19-BR é financiado e apoiado pelo Ministério da Saúde, tendo em vista essa experiência de mais de 40 anos da UFPel em pesquisas similares, além da experiência exitosa do EPICOVID19-RS, que já concluiu três fases, incluindo a testagem de anticorpos para coronavírus em 13.189 pessoas, de nove cidades gaúchas.
O projeto EPICOVID-BR foi submetido à apreciação ética da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), tendo sido aprovado no dia 28 de abril de 2020, sob o número CAEE 30721520.7.1001.5313. Para a coleta de dados, foi contratado, após processo seletivo, o IBOPE, empresa com larga experiência em estudos populacionais. Todos os requisitos éticos e de segurança estão sendo seguidos, incluindo o uso de equipamentos de proteção individual, a inclusão apenas de entrevistadores com teste negativo para anticorpos do coronavírus e instruções para o descarte dos materiais, conforme pactuado com o Ministério da Saúde.
O Ministério da Saúde responsabilizou-se por contatar os 133 municípios participantes da pesquisa, o que ocorreu por meio de ofício durante essa semana. Além disso, o estudo está divulgado na capa da página oficial do Ministério da Saúde (www.saúde.gov.br). Infelizmente, desde o início do trabalho de campo no dia 14 de maio (quinta-feira), as equipes da pesquisa vêm passando por diversas situações constrangedores, amplamente noticiadas na mídia. Em quase 40 cidades, os pesquisadores estão de braços cruzados, esperando autorização dos gestores municipais, num processo burocrático que pode causar prejuízo aos cofres públicos, visto que a pesquisa é integralmente financiada com recursos públicos.
Nas situações mais graves, os entrevistadores do IBOPE foram detidos, com uso de força policial, tendo sido tratados como criminosos. Trata-se de cerca de 2.000 brasileiros e brasileiras, que estão trabalhando para sustentar suas famílias, numa pesquisa que pode salvar milhares de vidas, e que mereciam proteção das forças de segurança e uma salva de aplausos por parte de toda a população. Ao contrário, as forças de segurança, que deveriam proteger os entrevistadores, foram responsáveis por cenas lamentáveis e ações truculentas, algumas delas felizmente registradas.
Por mais que a comunicação formal do Ministério da Saúde aos municípios possa ter chegado muito perto do início da coleta de dados, nada justifica o comportamento de “xerifes” assumido por alguns gestores municipais, que impedem ou atrapalham a realização de uma pesquisa que, com o perdão da repetição, pode ajudar a salvar a vida de milhares de brasileiros.
Em meio a uma pandemia sem precedentes, o Brasil mereceria que todos os gestores municipais, das 133 cidades incluídas na pesquisa, tivessem o mesmo comportamento da Prefeitura de Manaus, a cidade mais afetada pela pandemia no país, e que mesmo assim, foi a primeira na qual a coleta de dados foi encerrada. Ao invés de citar os maus exemplos, fazemos um agradecimento especial à Prefeitura de Manaus, que soube compreender a relevância da pesquisa, e mesmo vivendo a maior crise de saúde da história do município, permitiu que nossos pesquisadores fizessem o seu trabalho, dando todo o suporte necessário.
Pedimos que essa nota seja amplamente divulgada, pela mídia, e por toda a população brasileira, especialmente nos municípios cujos gestores municipais não estão permitindo a realização da pesquisa. Apesar de tudo, nossas equipes estarão em campo até a terça-feira, dia 19 de maio de 2020, para garantir que o maior estudo populacional sobre coronavírus do Brasil continue ajudando a salvar a vida de milhares de brasileiros.
O projeto de extensão da UFPel Programa de Terapia Ocupacional em Gerontologia (PRO-GERONTO) está desenvolvendo duas ações de apoio à população idosa. A primeira é a elaboração de material informativo que é amplamente compartilhado na internet e com instituições que atendem idosos. A ideia é que idosos que tenham acesso à internet possam receber informações pertinentes ao trabalho do terapeuta ocupacional. As publicações desse material são feitas geralmente a cada 15 dias.
A segunda ação se refere ao teleatendimento a idosos, especialmente aos que têm dificuldade de acesso à internet. O projeto oferece orientações sobre o COVID-19, cuidados com a saúde mental, depressão e funções cognitivas. Todas as orientações são centralizadas na interferência que cada aspecto citado trás nas ocupações diárias realizadas pelo idoso. As ocupações são atividades do cotidiano e têm toda uma simbologia para que cada um se relacione à saúde, educação, cultura e sociedade. “A preocupação do projeto, assim como também da Terapia Ocupacional, é manter uma vida Ocupacional ativa com máxima independência e autonomia”, disse a coordenadora do trabalho, Zayanna Lindôso .
Dados mais recentes coletados pelo estudo EPICOVID19, pesquisa liderada pela Universidade Federal de Pelotas e pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul, sugerem um aumento na prevalência de pessoas com anticorpos para o coronavírus no Rio Grande do Sul nas últimas semanas. Na terceira fase do levantamento, 0,22% das pessoas testadas apresentaram resultado positivo. Na testagem anterior, realizada no último fim de semana de abril, esse índice havia sido de 0,13%. No primeiro levantamento, há um mês, foi de 0,05%.
O aumento da prevalência de pessoas com anticorpos no estado veio acompanhado de uma diminuição do número de pessoas respeitando as orientações de distanciamento social. Entre o primeiro levantamento e o último, o percentual da população que relatou sair de casa diariamente aumentou de 20,6% para 30,4%.
Nesta terceira etapa, realizada no último final de semana, os pesquisadores realizaram 4,5 mil entrevistas e testes, dos quais dez apresentaram resultado positivo. Quatro deles foram apenas em Passo Fundo, município que já vem apresentando números de casos e mortes elevados nas estatísticas oficiais, o que indica a importância de observar diferenças entre as cidades. É interessante notar que um estudo similar foi realizado em Ribeirão Preto (SP), com o mesmo teste, e resultou em uma prevalência de 1,6%, sugerindo a existência de disparidade também entre estados.
Os novos dados estimam que, para cada milhão de habitantes no Rio Grande do Sul, haja 2,2 mil casos reais de infectados por Covid-19 e apenas 248 casos notificados – ou seja, para cada caso notificado, haveria nove subnotificados. Pela margem de erro, esse número pode variar entre 4 e 16. É importante ressaltar que os números ainda baixos requerem um cuidado extra na interpretação das estimativas.
O teste utilizado (WONDFO SARS-CoV-2 Antibody Test) avalia anticorpos produzidos pelo organismo após a infecção, e não identifica o vírus ativo logo após o contágio. Ele pode produzir 15% de falsos negativos e 1% de falsos positivos – ainda assim, foi recentemente avaliado como uns dos melhores no mercado.
“Os casos notificados representam apenas uma parcela do total, confirmando a nossa teoria do iceberg de que existe uma parte visível, representada pelas estatísticas oficiais, e uma parte submersa, que precisa ser conhecida para que sejam tomadas as melhores decisões para o seu enfrentamento”, afirma Pedro Hallal, reitor da UFPel e coordenador do projeto.
A pesquisa ainda está em andamento. A previsão é realizar, até 25 de maio, entrevistas e testes com 18 mil pessoas em nove cidades gaúchas, mas já foram confirmadas pelo menos mais duas fases, cujas datas serão anunciadas em breve.
Os dados obtidos no atual estágio da pandemia são similares aos coletados em outros países como Áustria e Islândia. Eles se referem exclusivamente ao estado do Rio Grande do Sul, mas o EPICOVID19 também será replicado no Brasil inteiro. A primeira fase do estudo nacional vai a campo nesta quinta-feira (14). A previsão é coletar amostras em 133 cidades em todos os estados, realizando mais de 33 mil testes em cada uma das três fases, intercaladas por duas semanas, totalizando quase 100 mil pessoas.
O EPICOVID19 é coordenado pela Universidade Federal de Pelotas e pelo Governo do Estado Rio Grande do Sul. O objetivo do estudo é estimar o percentual de gaúchos infectados pela Covid-19; avaliar a velocidade de expansão da infecção; fornecer indicadores precisos para cálculos da letalidade e determinar o percentual de infecções assintomáticas ou subclínicas. O estudo conta com financiamento do Instituto Serrapilheira, Unimed Porto Alegre e Instituto Cultural Floresta.
A PRAE divulgou o resultado parcial do SISU e PAVE (1ª, 2ª e 3ª convocações) e o resultado parcial do edital de Reingresso, reopção, transferência e portador de diploma, confere aqui:
O Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da UFPel divulga editais de seleção de alunos para Mestrado e Doutorado em Epidemiologia – Programa Estratégico Emergencial de Prevenção e Combate a Surtos, Endemias, Epidemias e Pandemias. Acesse os editais no link: