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Flávio Basso,o Júpiter Maçã, deixa saudades para o rock gaúcho
Vernihu Pereira Neto
No dia 21 de dezembro, completou dois anos da morte de Flávio Basso, o Júpiter Maçã. Já com a saúde muito fragilizada o infarto no miocárdio foi apenas a desculpa para o coração cansado parar de bater. Flávio foi o fundador de duas das maiores bandas de rock do Rio Grande do Sul, TNT e Os Cascavalletes.
Seu primeiro álbum solo, lançado em 1997, A Sétima Efervescência, foi considerado pela revista Rolling Stone como um dos 100 maiores álbuns da música brasileira. Apesar de bem-sucedido em relação à crítica, Jupiter Maçã nunca foi um sucesso comercial, assim como a maioria de seus companheiros de rock gaúcho.
Flávio foi um dos personagens mais marcantes da história da música brasileira, rei do psicodelismo, sua carreira foi inovadora e surpreendente. Morreu aos 47 anos, deixando um mar de dúvidas e se tornando um personagem folclórico da música brasileira. Se não estourou comercialmente, aqueles que o ouviam sabiam que estavam diante de um gênio. Seja tocando Beatles em barzinhos ou fazendo gigantes shows por Porto Alegre, Flávio Basso foi um dos maiores talentos da música brasileira. A vida desregrada, a cabeça sempre no espaço e a pouca atenção dada pela grande mídia às bandas do rock gaúcho fizeram com que Júpiter não tivesse o reconhecimento que merecia.
Após sua morte, recebeu diversas homenagens, inclusive uma música escrita pelo amigo Ney Van Soria: Balada para Flávio. Gravada em 2016 pelos ex-integrantes da banda Os Cascavalletes. Sua trajetória é contada, a dor de sua perda é chorada e sua loucura homenageada.
Ney Van Soria fez homenagem ao tocar O Lobo da Estepe
E no dia 23 de setembro deste ano, recebeu uma das maiores homenagens possíveis. No Festival Rock Gaúcho organizado por Ney Van Soria, que contou com a participação de bandas renomadas e bandas iniciantes, Flávio foi lembrado pelo organizador. Em seu show, Ney cantou diversos sucessos de suas bandas, mas guardou o momento mais emocionante para o amigo. Aproximou-se do público e apenas ao som de seu violão cantou uma das mais belas músicas já compostas: O Lobo da Estepe, escrita por ele e por Flávio. Levou às lágrimas o público do imenso auditório Araujo Vianna, um templo da música gaúcha. Depois voltou ao seu posto e se juntou à banda para junto com as milhares de pessoas presentes cantar Sob o céu de blues, seu grande sucesso.
Junto com aquelas pessoas e com seu amigo, Flávio cantou virtualmente naquela noite, em Porto Alegre, no auditório Araujo Vianna.
“Mas você foi além do que era possível”. Obrigado Flávio Basso!
Fevereiro, verão, calor e sol. Junto com esse grupo, chega o Carnaval. Mas nem todo mundo é fã dessa combinação. Mesmo assim, várias dessas pessoas que preferem não pular nas folias do momo não desistem de festejar de outra maneira. Com a crescente demanda por outras opções, festivais de outros nichos culturais que ocorrem na mesma época têm sido mais procurados. Reunindo milhares de pessoas, esses festivais oferecem diversas opções de lazer. Conheça alguns dos festivais, um no Rio Grande do Sul e outros dois em Santa Catarina e Goiás:
Este festival reúne vários shows de música eletrônica em único dia. É a melhor opção pra quem não tem tanto dinheiro pra ficar vários dias fora. Em 2018, serão 11 atrações, iniciando às 17h. O evento é coberto, então não há muita preocupação com a previsão de tempo antes de ir.
No evento não é permitida entrada para menores de 18 anos e fica no km 29 da RS-389.
Maori Festival de Carnaval do ano passado agitou público com seleção de músicas eletrônicas Foto: Reprodução/YouTube
Este festival acontece em uma fazenda e reúne música (“rock’n’roll e suas vertentes, como o rock progressivo e o psicodélico, o rock rural, e também estilos como o jazz, blues, MPB, soul, reggae e músicas regionais”, conforme descrito no próprio site), oficinas, apresentações teatrais, atividades e recreação, exibição cinematográfica e até mesmo uma rádio própria do festival. Além de tudo, ainda encontra-se por lá algumas feirinhas de arte e bazares.
Quem vai para o Rio Negrinho, pode acampar no local ou ficar em um hotel na cidade. Após comprar o passaporte, a pessoa pode entrar e sair quantas vezes achar necessário.
O festival, conforme descrito no site oficial, tem como uma das ideologias o apoio à diversidade, respeito à natureza e conscientização ecológica, e trabalha com um programa de gerenciamento de resíduos onde todo o lixo gerado no festival é reciclado.
Com cuidados ecológicos, área de shows do festival em Santa Catarina ocupa uma fazenda Foto: Divulgação
Este festival oferece música psicodélica uptempo, midtempo, chillout e downtempo, além de palestras, oficinas culturais, práticas, projeção de vídeo, performances, bares e feiras.
Também oferece área para camping. Além disso, a entrada com bebidas é liberada, então dá pra economizar bastante levando de casa o que for beber por lá. No festival, também há uma cozinha comunitária de uso gratuito para os participantes.
Luiziânia no estado de Goiiás tem o seu festival de 9 a 14 de fevereiro Foto: Divulgação
Grupo carioca atua na Ilha do Governador com a proposta de descentralizar a produção teatral Foto: Reprodução Facebook
Rayane Lacerda
No Rio de Janeiro, um grupo de teatro vem recebendo destaque devido a sua forma de divulgar e ganhar a atenção do público. Os Carolas realizam intervenções culturais e urbanas na cidade, reproduzindo cenas com os atores em espaços públicos, tais como as praças próximas aos teatros onde fazem apresentações. É uma ideia sugestiva para os produtores de espetáculos em Pelotas e que enfatiza a importância de projetos semelhantes que vem sendo promovidos por grupos pelotenses.
Ao conversar com Nathália Araújo, 21, uma das atrizes do grupo, pode-se compreender a importância dessas atividades culturais. “Aqui no Rio a cultura do teatro é muito restrita na Zona Sul. As outras áreas mais carentes não têm muitas peças ou coisas do tipo. A gente acredita que essas intervenções são uma boa forma de levar o público ao teatro”, explica.
Além disso, o grupo prova que as pessoas de classes desfavorecidas socialmente gostam de teatro tanto quanto quem possui fácil acesso à arte. Para os artistas, não é somente essencial a ocupação dos espaços culturais com projetos que rendam bastante público, mas que os resultados também sejam uma prova de que a população gosta de teatro e precisa desse tipo de atividade.
Fundação do grupo
A Companhia de Teatro Os Carolas surgiu em 2015 na Ilha do Governador – lado ocidental da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, e compreende quatorze bairros da cidade. Com 10 integrantes, descentralizar o incentivo à cultura e à arte é o foco principal. “Queremos elevar a arte insulana [naturalidade da Ilha do Governador] e que venham mais investimentos para a arte da Ilha, que é muito carente nesse quesito”, defende Nathália. E completa: “Todos os grupos artísticos da Ilha têm muita dificuldade de ascensão. Queremos incentivar trazendo recursos de qualidade para eles”.
Dona Carola, a peça em cartaz
Espetáculo é uma comédia sobre relações de um homem com sua mãe conservadora e superprotetora Foto: Rebecca Rúbia/Divulgação
A atual e primeira peça em cartaz do grupo chama-se Dona Carola e traz como temática principal a convivência de um filho jovem com a sua mãe idosa. É uma comédia voltada para o público adulto, escrita por Aloisio Villar em 1998. O autor, que possui mais de 20 textos teatrais encenados em todo Brasil e Lisboa, resolveu adaptar seu conto para o teatro em 2014, quando foi encenada no interior de São Paulo. A peça usa uma linguagem simples e coloquial, com a intenção de gerar um humor de fácil compreensão. As piadas são baseadas em situações consideradas constrangedoras por um filho que possui uma mãe conservadora, o que gera fácil identificação dos espectadores com a peça.
O grupo também busca reforçar a campanha “Eu quero um teatro na Ilha”, iniciada em 2014 por artistas do bairro preocupados com a cultura local. Segundo eles, a intenção do movimento é “reabrir o Teatro Óperon para uso público, com a ideia de mostrar como é difícil fazer teatro no bairro, devido à falta de espaços, o que dificulta o crescimento de grupos teatrais aqui”. A campanha iniciou após o fechamento da Casa de Cultura Elbe de Holanda devido à falta de verba para manter o espaço. “O diretor Gilberto D’alma, que trabalhava lá, junto com outros artistas da Ilha, deu início à campanha em 2014. para a região voltar a ter um espaço cultural com cursos de teatro, pintura, etc.”, explica Nathália.
Carla, a nora de Dona Carola
Nathália Araújo interpreta personagem Carla que causa indignação do público Foto: Reprodução/Facebook
Nathália fala com orgulho de sua personagem na peça. Ela explica que interpreta a nora de Dona Carola, namorada do Henrique, seu filho. “É uma figura bem geniosa e com personalidade forte, muito decidida. Gosto muito de fazer este papel. Sinto que o público sente raiva do jeito dela e gosto de conseguir causar isso, mesmo sem ser a personagem principal”, expressa.
Ela destaca os resultados positivos que está percebendo no decorrer de todas as apresentações já feitas: “A experiência está sendo ótima! É a primeira peça adulta, com um cunho mais sério, então estou amando. É ótimo estar em uma peça que está fazendo sucesso, pois pretendo estudar artes cênicas e ser atriz”, compartilha Nathália.
O objetivo de expandir o teatro para as zonas periféricas também faz com que ela se interesse cada vez mais pelo ramo. Ao final da conversa, ela afirma que pretende, um dia, abrir um teatro de qualidade e reconhecidona Ilha do Governador.
O dramaturgo
Aloisio Villar acompanhou no teatro primeira apresentação da peça Foto: Arquivo Pessoal
Aloisio Villar, escritor da peça, iniciou a sua carreira artística como compositor de escolas de samba aos 20 anos de idade. Com seu texto em formato de peça em cartaz, ele compartilhou suas inseguranças e como foi o seu processo de escrita em 1998, ano em que teve a criatividade de produzir o texto Dona Carola. Inicialmente, esses contos foram publicados no site Ouro de Rolo entre os anos de 2012 e 2014. Quando questionado sobre a sua inspiração, comenta que foi motivado pelo filme Contos de Nova York, de Woody Allen, “em que uma das histórias era sobre uma mãe tão superprotetora que tomava conta da vida do filho mesmo depois de morta”.
Dona Carola surgiu em formato de conto até o escritor reencontrar a sua obra em 2014 e decidir transformar em peça teatral. Dois amigos foram os primeiros a conhecer a peça e aprovaram o conteúdo. “Insegurança sempre tem, eu tive mais no começo até dominar o texto, os personagens”, lembra sobre o início da sua adaptação para o teatro. E como ele fez para superar tais inseguranças? Respeitando o seu próprio tempo de produzir arte. “Com algumas cenas consegui pegar o jeito dos personagens e deixei que eles conduzissem a história”, explica.
Sobre as diversas reações durante as apresentações da peça, ele deixa uma linda frase: “A lágrima e a gargalhada são das maiores emoções humanas”.
Outras duas peças serão apresentadas por meio da parceria de Aloisio com o grupo Os Carolas, que se chamam Confissões de uma velha senhora e Folhetim. Villar afirma que a intenção é levar essas peças para outros teatros do Rio de Janeiro, assim como dar continuidade à proposta de descentralização da arte. Cada vez mais a arte busca alcançar todos os espaços e todos os públicos.
“Arte na Parada” já contemplou dezenas de abrigos de ônibus da cidade com desenhos expressivos
Marina Fagundes
Cada vez mais, ao caminhar pela cidade de Rio Grande, podemos identificar a presença dos grafites. A arte que colore e traz mais beleza à paisagem do município pode ser vista em lugares como muros de escolas, pontos de ônibus e nos muros dos pavillhões do Porto.
Reafirmando a receptividade da cidade a este tipo de manifestação artística, Rio Grande recebeu o encontro “Meeting Of Styles” (MOS), quando foram convidados cerca de 50 artistas com objetivo de criar um painel que demonstrasse a diversidade do grafite. O painel foi criado nos muros do Porto de Rio Grande, em um final de semana cheio de cor e repleto de atividades como apresentações de dança e de Dj’s.
O MOS consiste num encontro internacional de artistas da arte urbana que vem sendo realizado há 15 anos, com início em 2002. De acordo com os dados divulgados no site oficial do enconto, cerca de 250 edições já foram realizadas, sendo cinco delas no Brasil e três dessas no Rio Grande do Sul.
Além desse evento, durante esse ano outras atividades envolvendo o grafite foram realizadas em Rio Grande, entre elas, o projeto “Arte na Parada”, promovido pela Prefeitura de Rio Grande com objetivo de oportunizar espaços de trabalho para os artistas locais.
Mesmo com pouco tempo de existência, o “Arte na Parada” já contemplou dezenas de abrigos de ônibus com o grafite. De acordo com o prefeito Alexandre Lindenmeyer, pretende-se continuar o projeto no ano que vem, com aberturas de novos editais. O “Arte n Parada” foi indicado ao Prêmio MuniCiência, iniciativa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que recoonhece práticas e projetos inovadores realizadas pelos municípios.
O projeto irá concorrer com outras 29 iniciativas realizadas por cidades de todo o País. Os cinco municípios vencedores terão seus trabalhos apresentados durante a XXI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, publicadas nos Guias de Reaplicação da CNM e ainda irão participar de uma viagem internacional para compartilhar experiências.
Game Of Thrones… É muito provável que você já tenha ouvido falar esse nome. GOT, como é conhecida pelos íntimos, é uma das séries de maior sucesso dos últimos tempos e a mais popular da história do canal HBO. É baseada na saga de livros de fantasia épica “As Crônicas de Gelo e Fogo”, do escritor George R.R. Martin. É uma série de televisão norte-americana criada por David Benioff e D.B.Weiss. Game of Thrones é filmada no Canadá, Croácia, Islândia, Malta, Marrocos, Espanha, Irlanda do Norte, Escócia e nos Estados Unidos. A primeira temporada da série estreou em 17 de abril de 2011 e. até agora, sete temporadas já foram exibidas. Segundo a HBO, a oitava temporada será a última.
A História
O enredo acontece em um mundo ficcional (Westeros), em uma espécie de Europa Medieval e conta a história diária de famílias, conhecidas como “casas”. Todas as histórias vividas se baseiam em uma frase muito famosa dentro e fora da série: “Winter is coming” – o inverno está chegando. Essa afirmação se refere a uma característica importante que permeia todas as decisões e narrativas: as estações são muito intensas – o verão é muito longo e quente, mas quando chega o inverno, ele é muito frio e muito mais duradouro (corresponde a anos). A narrativa, com o passar dos episódios se desenvolve em muitas histórias de ódio, sangue, morte, vingança, maldade, traições e conflitos. Tudo com o objetivo de chegar ao pódio: ocupar o Trono de Ferro de Westeros (símbolo do poder absoluto) e assim comandar os sete reinos.
Westeros é um continente formado por Sete Reinos e uma área não mapeada ao norte, separada do resto do reino por uma parede de gelo, conhecida como a Muralha, que é vigiada pela Patrulha da Noite. Os Sete Reinos foram conquistados por Aegon I, que invadiu com seus dragões e conquistou seis das sete nações independentes, tornando-as governadas pela Casa Targaryen, porém cada região permaneceu sob o controle de uma das casas mais importantes. São quatro as “casas” principais:
– Baratheon, composta por Robert Baratheon (Rei do Westeros, ocupando o Trono de Ferro), Joffrey, Tommen e Myrcella, filhos do Rei; Stannis Baratheon e Renly Baratheon, irmãos do Rei;
– Lannister, composta Tywin Lannister; Cersei Lannister, filha de Tywin e casada com Robert Baratheon – consequentemente Rainha do Westeros; Jaime Lannister, filho de Tywin; Tyrion, filho de Tywin.
– Stark: Eddard Stark; Catelyn Stark, esposa de Eddar; Robb Stark, Sansa Stark, Arya Stark, Brandon Stark e Rickson Stark, filhos de Eddard e Catelyn; Jon “Snow”, filho bastardo de Eddard Stark
– Targaryen, composta por Viserys e Daenerys Targaryen.
Por que GOT faz tanto sucesso?
Uma série que caiu no gosto mundial. Nos lançamentos de novas temporadas e episódios, milhares de pessoas ao redor do mundo param, ansiosos, pra descobrir novos fatos e os desdobramentos dos conflitos, sempre muito intensos, de GOT. Mas por que Game Of Thrones se tornou tão famosa? Listamos abaixo os três principais motivos:
– Super Produção: Há um consenso em comum entre todos os fãs e até mesmo entre aqueles que conhecem pouco sobre a série: é uma megaprodução. As cenas são dignas de grandes premiações, com efeitos especiais incríveis e os personagens muito bem coreografados, em sintonia com a equipe de pós-produção.
– Temas Polêmicos: GOT é feita de temáticas polêmicas. De civilizações pré-históricas e seus costumes, passando por dragões, banalização da morte e das relações familiares, e chegando em incesto. Não há como negar o caráter pesado e problemático que a série evoca.
– Surpresas: A série é recheada de momentos inesperados, portanto não se apegue a nenhum personagem. Todos eles, sejam principais ou coadjuvantes, em algum momento da série, podem morrer. E não necessariamente será no final de uma temporada.
Além dos fatores citados, há uma grande influência das redes sociais. Devido a grande presença da tecnologia e as oportunidades de discussão que ela propicia, GOT ganha muito espaço. Durante as exibições dos episódios, que são feitas uma vez por semana, durante o período da temporada, as redes sociais ficam cheias de fãs da série, que por meio de seus perfis discutem e expõem suas alegrias, decepções e expectativas com a série. Pode-se observar também que GOT atrai um público de diferentes idades, desde adolescentes até a terceira idade, e isto se dá devido a grande heterogeneidade de personagens e temáticas que a série mostra.
Não há como negar que Game Of Thrones é um sucesso. Estreou em 2011 e sete anos após ainda segue atraindo fãs e se mantendo no topo de séries mais assistidas e comentadas. A oitava temporada está prevista para o mês de abril de 2018, segundo divulgou a HBO. Se você gostou da série e quer adentrar nesse mundo diferente, as vezes ilógico e bizarro para as mentes humanas, separamos o trailer oficial da série, lançado em maio de 2011.
Ficha Técnica:
Criadores: David Benioff e D.B. Weiss
Baseado em: (título original) A Song Of Ice And Fire – de George R.R. Martin
Em capa dura o Cavaleiro dos Sete Reinos chegou ao Brasil pela editora Leya Foto: Kímberlly Kappenberg
Kímberlly Kappenberg
O Cavaleiro dos Sete Reinos – Histórias do Mundo de Gelo e Fogo reúne três novelas escritas pelo norte-americano George R. R. Martin, autor das famosas Crônicas de Gelo e Fogo que deram origem a série de sucesso do canal HBO, Game Of Thrones. Publicado no Brasil em 2014 pela editora Leya, o volume de 416 páginas acompanha as aventuras de Dunk e Egg – um cavaleiro andante e seu escudeiro – 90 anos antes do início da aclamada série.
A premissa do livro se assemelha ao filme Coração de Cavaleiro (2001), protagonizado por Heath Ledger, onde um cavaleiro andante desconhecido e no fim de sua carreira morre, deixando seus pertences, armadura e cavalo para o escudeiro de origem humilde, que acaba tomando seu lugar nas competições. É o que acontece com Dunk, que alcunha para si o nome de Sor Duncan, o Alto, após a morte de seu mestre e passa a viajar os Sete Reinos à procura de sustento, na companhia do menino Egg.
Com justas, duelos e cavaleiros de armadura, as histórias poderiam muito bem ter se passado em uma Inglaterra medieval, mas o continente fictício de Westeros é o cenário das novelas O Cavaleiro Andante, A Espada Juramentada e O Cavaleiro Misterioso. Além da semelhança com a Idade Média, a narrativa conta com conspirações para a tomada do trono e um retrato do que pode se assemelhar a vida feudal neste mundo fantástico.
George Martin: criador do mundo fantástico dos sete reinos Foto: Creative Commons/Gage Skidmore
Em O Cavaleiro dos Sete Reinos, as histórias são contadas unicamente pelo ponto de vista de Dunk, ao contrário das Crônicas de Gelo e Fogo em que cada personagem narra um capítulo intercalado, o que facilita a fluidez da leitura. Dentro do cânone do autor, O Cavaleiro dos Sete Reinos representa para as Crônicas de Gelo e Fogo o mesmo que o livro O Hobbit, de J. R. R. Tolkien, dentro da saga O Senhor do Anéis: um livro mais contido, de estrutura simples e que pode ser introdutório a esse mundo fantástico, sem que os leitores necessariamente tenham lido as demais obras, explicando um pouco do passado histórico do universo ficcional.
Essa comparação não é por acaso. As novelas, que começaram a ser publicadas por George R. R. Martin em 1998, assim como os outros cinco livros das Crônicas de Gelo e Fogo (A Guerra dos Tronos, A Fúria dos Reis, A Tormenta de Espadas, O Festim dos Corvos e A Dança dos Dragões) têm grande influência de J. R. R. Tolkien, um dos autores favoritos de Martin, o que se reflete em nomes de personagens, criação de povos e culturas. Outras obras comparadas as Crônicas de Gelo e Fogo são Harry Potter, de J. K. Rowling e As Crônicas de Nárnia, de C. S. Lewis.
Os protagonistas e sua relação com personagens conhecidos
Personagens Dunk e Egg no traço do ilustrador Gary Gianni Foto: Divulgação/George R. R. Martin
O jovem Egg no futuro se torna o rei de Westeros, conhecido como Aegon V, o Improvável – ele recebe esse nome por ser o quarto filho de um quarto filho, cujas chances de ascensão ao trono seriam improváveis, e por essa razão que ele vivia com Dunk. Aegon (V) Targaryen é o avô da personagem Daenerys Targaryen, uma das grandes protagonistas das Crônicas de Gelo e Fogo. Ele também é o irmão mais novo do Meistre Aemon Targaryen, que vivia no norte, com Jon Snow na Patrulha da Noite, no início da saga.
Quanto a Sor Duncan, o Alto, mesmo que sua família e sobrenome sejam desconhecidos, George R. R. Martin divulgou em uma convenção de fãs realizada nos Estados Unidos em 2016 que ele seria um antepassado da cavaleira Brienne de Tarth. O autor não deu mais detalhes sobre o parentesco, apenas confirmou uma das suposições que os leitores mais ávidos já sustentavam, baseados tanto no porte físico de Dunk e Brienne, quanto nas semelhanças de suas jornadas. No futuro, Sor Duncan acaba se tornando comandante da Guarda Real durante o reinado de Aegon V.
Outro personagem conhecido das Crônicas de Gelo e Fogo que aparece em O Cavaleiro dos Sete Reinos é Lorde Walder Frey, responsável pelo Casamento Vermelho – um dos episódios mais marcantes tanto da série Game Of Thrones, quanto dos livros, onde houve um massacre contra a família Stark. Na novela O Cavaleiro Misterioso ele ainda é uma criança pequena, que acompanha o pai num banquete de casamento (irônico, não?).
As Crônicas de Gelo e Fogo
Lançada em 1996 e composta por sete livros, dos quais cinco já foram publicados – A Guerra dos Tronos, A Fúria dos Reis, A Tormenta de Espadas, O Festim dos Corvos e A Dança dos Dragões – as Crônicas de Gelo e Fogo acompanha os conflitos relacionados ao poder no continente fictício de Westeros, que envolvem quatro famílias principais: Stark, Lannister, Baratheon e Targaryen. Grande parte da narrativa é inspirada nas Guerras das Rosas, que opuseram as famílias inglesas York e Lancaster.
No Brasil o primeiro volume do cânone de George R. R. Martin só chegou em meados de setembro de 2010, através da editora Leya, cerca de sete meses antes da estreia da série de TV baseada nos livros, Game Of Thrones, que atualmente detém o recorde de série mais assistida da história e cuja temporada final deve estrear na metade de 2019.
A dupla de DJs João Vitor Oliveira e Pietro Rocha de Castro criou o projeto Gorillowz Foto Divulgação
Carolina Ávila
Engana-se quem acha que o Brasil é somente o país do samba, sertanejo, bossa nova e funk. Outro gênero vem ganhando cada vez mais destaque: a música eletrônica. Ela está conquistando cada vez mais espaço no País e no mundo. São diversos artistas nacionais e internacionais consagrados que fazem sucesso com o som eletrônico, que possui uma batida bem peculiar, diferente de qualquer outro ritmo, e que escolheram o Brasil como rota das suas turnês.
Aqui no País, existem centenas de festivais que celebram a música eletrônica e que reúnem milhares de admiradores e fãs do som de batida única, animado e cheio de personalidade. Entre eles, Tomorrowland, Ultra Brasil, XXXperience e Warung Day Festival são os mais conhecidos dos apaixonados do som eletrônico. Estes festivais recebem os principais DJs – artistas responsáveis por reproduzir as composições e músicas – para animar o público alvo destes eventos. Nomes conhecidos como MatinGarrix, Dimitri Vegas e Hardwell já passaram por aqui e detonaram em suas apresentações. Mas o Brasil também tem seus DJs reconhecidos, como VintageCulture, Alok, Gustavo Mota, entre outros.
Em Pelotas não poderia ser diferente, a cena eletrônica ganha cada vez mais espaço e o número dos seus adeptos vem crescendo de forma gradual. Um dos estilos mais predominantes na cidade é o psy trance, que surgiu em Israel, tem uma batida rápida entre 132 e 200 batidas por minuto (bpm) e chama atenção pelo grande público presente nos seus eventos. As festas raves atraem pessoas de diversas partes da região sul e colocam Pelotas como uma das principais cidades que propaga a cena eletrônica no Estado, trazendo artistas nacionais e internacionais.
Nesse boom da música eletrônica, surge em Pelotas também um novo projeto que tem o objetivo de elevar o status da cidade em relação à produção de festas do gênero, a marca Hoax. Idealizada pelos empresários Mariane Oliveira e Marcelo Zanotto, está por detrás de eventos em que o som predominante vai das vertentes da housemusic ao Techno. Ao longo das edições, este novo conceito e estilo de som ganha um maior número de apreciadores. A empresária Mariane Oliveira conta entusiasmada que a Hoax planeja novas parcerias com festas renomadas – inclusive já possui com a nova casa de shows da cidade, a Skye Beach Club (Avenida Adolfo Fetter 3100) – e uma pequena tour com a HoaxOn The Road.
Além dessas produções de eventos e festas do gênero eletrônico, a cidade de Pelotas também é protagonista no surgimento de novos artistas do ramo. Alguns nomes como Blazy, Gotinari e Aurora Vortex surgiram aqui e já são destaques em âmbito internacional. A dupla de DJs João Vitor Oliveira e Pietro Rocha de Castro criou o projeto Gorillowz e vem se destacando não só em Pelotas como em outras cidades da região com o seu estilo de som, o Low. Iniciado na metade de 2016 o projeto da dupla teve referências de artistas locais como Blazy, responsável por ensinar alguns macetes da produção de músicas. Eles contaram em entrevista que sempre gostaram do som eletrônico e que cada um possuía seu projeto, mas decidiram se unir e assim surgiu o Gorillowz, que busca reconhecimento para além das fronteiras de Pelotas.
Stranger Things, série produzida pela Netflix, foi um dos maiores sucessos do streaming on-line em 2015. Agora, a série de ficção científica e terror que trouxe os anos 80 de volta à moda, voltou para sua segunda temporada. Dirigida e produzida pelos irmãos Matt Duffer e Ross Duffer, co-produzida por Shawn Levy, a segunda temporada não decepcionará os fãs.
A primeira temporada deixou muitos questionamentos aos telespectadores, assim como um grande sentimento de nostalgias pelos anos 80. Após a explosão de Eleven (Millie Bobby Brown) junto ao Demogorgon e o resgate de Will (Noah Schnapp) do mundo invertido, os destinos dos personagens ficaram incertos e em aberto. Então começamos a segunda temporada de volta à cidade de Hawkins, exatamente um ano após os acontecimentos da primeira temporada.
Will tenta seguir normalmente sua vida com a ajuda de seus amigos Mike (Finn Wolfhard), Dustin (Gaten Matarazzo) e Lucas (Caleb McLaughlin), embora ainda sofra com as visões do mundo invertido, que ao longo dos primeiros capítulos se tornam mais frequentes. Cabe ao xerife Hopper (David Harbour) resolver o mistério que toma conta da cidade, quando diversas plantações começam a apodrecer do dia para a noite.
Assim, mergulhamos na nova trama da série, que pode ser dividida em três grandes blocos. No começo são respondidos alguns ganchos, reencontramos os personagens e a nova história se inicia. Na segunda parte vemos o desenrolar e as complicações do novo mistério e, por fim, na sua parte final, ela é resolvida. A série, então, constitui-se como um longo filme de nove horas que os fãs imergirem no universo científico da trama.
Porém a verdadeira paixão do público pela série está em seus personagens. Novamente somos agraciados pela ótima interpretação dos atores juvenis, que dão a leveza e a alma para a produção. Assim como a interpretação espetacular de Winona Ryder, mãe de Will. Todos os personagens ganham novos rumos, ações e núcleos que são muito bem desempenhados pelo elenco. Novas aquisições, como os irmãos Max (Sadie Sink) e Billy (Drace Montgomery), encontram espaço e trazem uma atmosfera mais real e palpável.
Após as apresentações iniciais, nos encontramos novamente em volta do grande mistério: o laboratório de Hawkins. Agora o Dr. Owens (Paul Reiser), tenta limpar a bagunça deixada pelo Dr. Martin Brenner (Matthew Modine), assim como ajudar Will a superar e ultrapassar seu passado com o mundo invertido. Porém, a tarefa não será fácil, com novas ameaças surgindo do fundo dos corredores do laboratório.
Em outro aspecto, ressurge Eleven. Nessa temporada, seu foco será em descobrir seu passado e suas origens. Como qualquer adolescente ela passa por momentos difíceis, ainda tendo que lidar com seus poderes. Em seu episódio solo – “A irmã perdida” – ela vai em busca de resposta e acaba encontrando alguém de seu passado, que poderá ajudar a descobrir-se. Esse episódio é muito criticado pelos fãs, que acharam que não havia necessidade dele. Porém, é interessante ver como os personagens podem crescer e desenvolver fora do seu núcleo.
Por fim, a série se foca mais nos relacionamentos dos seus diversos personagens, não havendo um foco principal como na temporada passada – com o desaparecimento de Will. Mas a produção continua firme e estável, desenrolando-se bem em volta de seus mistérios. Enxergamos o crescimento de muitos personagens, o surgimento de novas relações, que vão ser muitas vezes as bases de conflitos. No final, todos eles têm que se juntar de formas imprevisíveis para combater as novas ameaças que surgem de todos os lados. O medo em torno do mundo invertido cresceu, assim como seus personagens.
Stranger Things mantém-se firme e estável na sua segunda temporada, e com ótimas referências aos anos 80 – como os filmes Caça-Fantamas, Contatos Imediatos do Terceiro Grau, O Exorcista e muitos outros sucessos do cinema, TV, música e games que marcaram a década. Ou seja, é algo muito prazeroso de se ver e suas nove horas passam muito rápido. E o melhor? A terceira temporada já está confirmada!
Juliano Guerra apresentou prévia de novo trabalho no show Tarja Preta em novembro Foto: Douglas Dutra
Douglas Dutra
Só com tarja preta pra sobrevivemos às neuras de nossas cabeças. Dos remédios aos smartphones, acordamos e vamos dormir sedados.
Foi esse olhar cáustico e trágico que Juliano Guerra apresentou na prévia de seu novo trabalho, Neura, no show Tarja Preta, no dia 28 de novembro no Espaço de Arte Daniel Bellora.
Acompanhado de banda composta por Rael Valinhas, Gustavo Oliveira, Davi Batuka e Dani Ortiz, com participações especiais de Bruno Chaves, Miro Machado e Eric Peixoto, Juliano fez uma apresentação elétrica, mas intimista, dando à luz as dez canções que irão compor o álbum, a maioria inéditas.
Sua formação musical mista, que vai das músicas bregas dos anos 80 ao grunge, é evidente nas canções e melodias, que não cabem num rótulo específico e, em vez disso, perpassam os mais variados gêneros, do baião à milonga, com solos de guitarra e castanholas.
Nas letras, a crítica, bastante presente nos trabalhos anteriores, intensifica-se e ataca desde a superficialidade de movimentos políticos conservadores até os textões de Facebook. Além disso, a melancolia das ansiedades e angústias contemporâneas e as neuroses de existir em um mundo de agitação política e cultural.
Se nos álbuns anteriores, Lama e Sexta-Feira, pudemos acompanhar a evolução poética e musical do artista, em Neura veremos o amadurecimento de seu estilo de acidez e sagacidade únicos, que o tornam ímpar na música brasileira atual, acompanhado dos talentos com quem faz parceria.
Neura, de Juliano Guerra, está sendo produzido pelo A Vapor Estúdio e será lançado em 2018 pela Escápula Records.
Bruna Santos leva seu trabalho para os mais diversos espaços da cidade Foto: acervo pessoal
Mariana Florencio
O calçadão não é apenas um lugar de compras e de passagem para os pelotenses, mas também referência cultural. Suas quadras e ruas adjacentes se enchem de artistas, fazendo performances das mais diversas artes. Entre essas pessoas encontramos na Rua 15 de Novembro, em frente à agência da Caixa Econômica Federal, Bruna Santos e seu violão.
Muitos artistas procuram o Calçadão e as ruas como espaço para expressar sua arte para um maior número de pessoas. E para Bruna não é diferente. A rua é um palco que permite que o artista mobilize muitas pessoas. Em seu ponto, junto ao artesanato, e afastado dos sons das lojas comerciais, Bruna encanta quem passa com suas músicas acústicas.
A arte, além de bonita, é uma forma de tocar as pessoas, e para a artista essa é sua maior recompensa. “Às vezes as pessoas estão na correria do dia a dia e param, ouvem uma música, desestressam e vão embora. Dizem que dá uma pequena melhoradinha no dia. Já ouvi muito isso. É essa é uma das maiores recompensas do músico.”. Com sua voz e violão ela se sente capaz de mudar o cotidiano das pessoas.
E é exatamente esse contato e reconhecimento com o público que a faz ficar ali. Você entra em contato com sua audiência, além de sua total liberdade de escolher seu repertório. E essa paixão só faz Bruna querer crescer cada dia mais, ela já vive da música, com suas apresentações na rua e alguns shows particulares ocasionalmente. Porém, ela busca evoluir sempre, se profissionalizando e tocando seu projeto artístico como música.
Além de Bruna, vários outros artistas já são reconhecidos e usam as ruas do centro de Pelotas para se expressar. Na próxima vez que passar na correria pelas ruas do calçadão de Pelotas, pare e observe, a arte está em todos os lugares. E se quiser, passa na esquina da Rua 15 de Novembro com Rua 7 de Setembro, a voz de Bruna vai melhorar seu dia.
Este site é uma produção da disciplina de Práticas Laboratoriais, do curso de Bacharelado em Jornalismo da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), sob coordenação do professor Gilmar Hermes.
A proposta é reunir informações e reportagens sobre as atividades artísticas e culturais da região Sul do Estado.
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