O pleno sucesso na integração entre as áreas foi comemorado durante a cerimônia de encerramento da 1ª Semana Integrada de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal de Pelotas (Siepe), realizada em setembro na Instituição. A cerimônia, que também foi momento de entrega de premiações e agradecimentos aos participantes, ocorreu no Auditório da Faculdade de Direito, na noite desta terça-feira (24).
A Siepe congregou o 24º Congresso de Iniciação Científica (CIC), o 17º Encontro de Pós-Graduação (Enpos), o 2º Congresso de Extensão e Cultura (CEC) e o 1º Congresso de Ensino de Graduação (CEG).
O CIC teve 1.635 trabalhos apresentados, divididos em nove áreas do conhecimento: Ciências Agrárias; Ciências Biológicas; Ciências da Saúde; Ciências Humanas; Ciências Sociais Aplicadas; Ciências Exatas e da Terra; Linguística, Letras e Artes; Engenharias e Multidisciplinar.
Na noite de encerramento, foram 27 prêmios concedidos pelo CIC , para os três melhores trabalhos de cada área. O primeiro classificado em cada segmento será convidado para publicar um artigo completo no livro da Siepe. Confira os premiados de cada área, com a ordem de classificação, no arquivo Premiados XXIV CIC com colocações .
No Enpos foram 800 produções científicas, divididas nas mesmas áreas do conhecimento. Da mesma forma que o CIC, foram 27 premiados e os primeiros em cada área publicarão artigos. Confira os premiados de cada área, com a ordem de classificação, no arquivo TRABALHOS PREMIADOS ENPOS .
O CEC recebeu 448 trabalhos, com um destaque por categoria, totalizando oito. Desses, dois foram premiados com Menção Honrosa, Sistematização de Informações Geográficas em Jaguarão, de Vanessa Forneck, e Projeto Quem Luta Não Briga, Taekwondo: da Iniciação ao Alto Rendimento, de Mariana Camargo, e o trabalho Terra de Quilombo: A importância do saber Tradicional e da Agrobiodiversidade para Ações de Etnodesenvolvimento, de Luana Falcão, recebeu o Prêmio de Extensão Aldyr Garcia Schlee. A honraria tem a intenção de reverenciar a trajetória profissional do intelectual, que foi pró-reitor de Extensão, e lança luzes sobre a grandeza do conceito de extensão universitária. Confira no arquivo Notas-CEC todos os premiados no CEC.
Já o Congresso de Ensino de Graduação, por estar em sua primeira edição, foi concebido como um momento de socialização de trabalhos, sem caráter classificatório. O CEG contou com 316 apresentações, todas de práticas elaboradas dentro da UFPel.
Anúncios
Em sua fala no ato de entrega dos prêmios, o reitor Mauro Del Pino ressaltou que o sucesso do evento se deveu não somente à reunião dos projetos, mas também a toda uma estrutura institucional existente em serviços na Universidade. E neste sentido, anunciou conquistas que deverão facilitar ainda mais as atividades da próxima Siepe, em 2016. A primeira é o Formulário Único de Registro de Projetos, que entrará em vigor no primeiro semestre do ano que vem. O instrumento unificará os registros dos projetos, não importando se são de pesquisa, ensino ou extensão. O segundo anúncio foi o da instalação, junto à Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento, de um Escritório de Projetos, que atuará na relação com as fundações da Universidade, que apoiam a Instituição no desenvolvimento dos projetos.
O trabalho de toda uma equipe, formada por servidores de pró-reitorias, de coordenações e de unidades da Universidade foi destacado pelo vice-reitora, Denise Gigante, como fator gerador do sucesso da Siepe. Ela frisou que, após o evento, a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão fica ainda mais fortalecida na Instituição.
Já o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Luciano Agostini, destacou o avanço que foi fazer o evento, unindo as três áreas, num mesmo local, o que permitiu a perfeita integração entre os pesquisadores, classificando a realização como conquista histórica.
“A indissociabilidade se faz pelas ações, e a Semana Integrada foi exatamente isso”, assim definiu o sucesso do encontro a pró-reitora de Extensão e Cultura, Denise Bussoletti.
Para o pró-reitor de Graduação, Álvaro Hypólito, a Siepe provou que a produção do conhecimento acadêmico não tem hierarquia, “vem de todas as áreas”. Lembrou que os trabalhos do CEG, mesmo não tendo tido premiação, foram muito destacados por suas qualidades.
Homenagens
Durante o ato, a Coordenação de Relações Internacionais (CRInter) prestou homenagem ao estudante Luciano Motta, por sua liderança na criação da Rede Ciência Sem Fronteiras. Foram homenageados pela atuação na Siepe as Coordenações de Tecnologia da Informação (CTI) e de Comunicação Social (CCS), o SulDesign, a Fundação Delfim Mendes Silveira, a vice-reitora e o reitor e as equipes das pró-reitorias de Graduação, Pesquisa e Pós-Graduação e Extensão e Cultura.
Ainda na cerimônia, foram premiadas as duas empresas juniores vencedoras do Pitch realizado no Terceiro Workshop de Empreendedorismo da UFPel. A vencedora foi a Designeria, ficando com a segunda colocação a HUT8.
O Coral da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) foi o anfitrião da sexta edição do Festival Vox Humana, que ocorreu neste sábado (21) durante a Bienal Internacional de Arte e Cidadania da UFPel. O encontro tinha como tema, neste ano, “latinidade”.
Na abertura, o Coral da UFPel apresentou cinco músicas, todas ligadas à proposta do evento. Com 50 componentes, o Coral da UFPel tem 41 anos de atividades.
Conforme o regente, o coordenador de Arte e Cultura da UFPel, Carlos Oliveira, a proposta do Vox Humana é valorizar coros com distintas propostas estéticas.
O grupo convidado da atividade foi o Coro Rapsodia, de Montevidéu, Uruguai. Foram dez músicas do repertório latino-americano apresentados pelo grupo, que trouxe 30 componentes a Pelotas.
Essa foi a primeira visita do Coro ao município. Os componentes do Rapsodia chegaram neste sábado, quando participaram de uma oficina e da apresentação da noite, e já retornam no domingo. Para o regente, Rodrigo Faguaga, a experiência foi “linda”.
Encerrando a parte de Dança da Bienal Internacional de Arte e Cidadania da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), o Balé Jovem de Salvador apresentou as obras Na Bahia e Tak. As cores e movimentos de influência baiana tomaram conta do Auditório 2 do Centro de Artes quando os onze bailarinos entraram em cena.
Na Bahia tinha como ênfase a mobilidade do corpo soteropolitano. Isso foi feito, explicou o diretor geral Matias Santiago, a partir de outras áreas do conhecimento e códigos coreográficos que, combinados, são uma surpresa a cada apresentação. A intenção era evidenciar os traços da Bahia, com seu gingado e palavreado característico, seu clima e a cidade de Salvador.
Já a obra Tak foi baseada no trabalho de Walter Smetak, músico suíço que se instalou na Bahia na década de 1960 para a criação da primeira escola de música e teatro. O Balé Jovem de Salvador transformou em dança aquilo que Smetak experienciava em suas pesquisas, com microtons e silêncios. O corpo dos bailarinos reproduzia os sons e instrumentos do músico.
Ambas as obras são dirigidas coreograficamente por Santiago e Ana Carla Sampaio, diretora assistente. A primeira data de 2009 e a segunda, de 2014.
Com um total de 35 bailarinos, o Balé Jovem de Salvador é uma companhia de formação profissional
independente. Segundo Santiago, uma pedagogia própria é construída a partir da necessidade de cada bailarino. O grupo trabalha, além da dança em si, com
integrantes desempenhando os papéis de produtores, cenógrafos, figurinistas e outros, que lidam com a dimensão do espetáculo para o palco e além dele.
Experiência e troca
Além da apresentação da noite de sábado (21), o Balé Jovem de Salvador participou da Mostra de Teatro e Dança de Origem Africana, que foi realizada em Pelotas na sexta-feira, uma oficina e um bate-papo com alunos do curso de Dança da UFPel.
Essa é a primeira vez que o grupo se apresenta fora da Bahia. Para a bailarina Inah Irenam, 26 anos, a experiência tem sido “encantadora”. Segundo ela, estar em contato com os acadêmicos possibilitou a eles o entendimento das diversas vivências de expressão corporal, licenciatura, técnica, produção e posicionamento político. “Pudemos trocar ideias e ver que embora estejamos geograficamente distantes, temos questionamentos e desejos muito próximos”, avaliou. Entre eles, caminhos na escolha da carreira, pesquisa em dança, referências brasileiras que precisam ser potencializadas, relação entre os cursos de Dança no país e políticas públicas para a área e para o segmento das artes como um todo. “Depois dessa vivência, vamos chegar outras pessoas em Salvador”, disse.
“Não estamos à margem de um centro, mas no centro de uma outra história”. O fragmento final da frase, um dos trechos mais significativos do livro A Estética do Frio, de Vitor Ramil, foi adotada como slogan pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Essa concepção foi tema da última roda de conversa da Bienal Internacional de Arte e Cidadania da Universidade, no final da tarde deste sábado (21). O próprio Vitor Ramil, acompanhado do professor Luís Rubira – que recentemente lançou um livro sobre a obra do artista -, o reitor Mauro Del Pino e a pró-reitora de Extensão e Cultura, Denise Bussoletti, participaram dos debates. O evento marcou o lançamento simbólico do slogan.
O professor Rubira abriu as discussões fazendo um resgate histórico local, evidenciando a integração já existente há muito tempo entre Pelotas e a região Sul da América. Segundo ele, Vitor Ramil será o primeiro artista a pensar essa unidade enquanto lugar, geografia, clima e outros aspectos compartilhados.
Ao agradecer a Ramil por emprestar a frase à Universidade, o reitor Mauro Del Pino falou sobre o contexto histórico e presente que leva a instituição a adotar o conceito “no centro de uma outra história”. “Nos permite estabelecer um nova diretriz para a UFPel e resgatar o papel histórico que a cidade e a Universidade têm prestado”, disse, destacando que a concepção abre um horizonte importante e desmistifica a existência de eixos culturais mais específicos. Entre os “grandes centros” Rio de Janeiro-São Paulo e Montevidéu-Buenos Aires, está Pelotas. “Propor uma nova história tem a ver com a atual realidade da UFPel, relacionada com o que hoje se tem constituído e que potencialmente pode ser”, observou.
De acordo com o reitor, a UFPel está cada vez mais multicultural, recebendo estudantes, professores e visitantes de diversos lugares do país e do mundo. Conforme Del Pino, o compromisso é transformar a UFPel em uma universidade da comunidade. “Queremos propor políticas e ações que deem sentido a isso. Que extrapolem os muros da Universidade. Que seja permanentemente aberta e, através dela, se expressem as mais diferentes manifestações culturais e iniciativas que possibilitem o diálogo”, afirmou. Isso estaria sintonizado com a formação de profissionais comprometidos e uma sociedade mais inclusiva.
Segundo o reitor, a Bienal é uma iniciativa que dá sentido ao slogan, porque agrega o protagonismo da América Latina e estabelece a UFPel como um grande centro de convivência.
A Estética do Frio
Bem-humorado, Vitor Ramil falou aos presentes sobre a concepção da ideia, que surgiu despretensiosa, intuída, quando morava no Rio de Janeiro e percebeu que a região Sul “sempre se sentiu um pouco excluída da tropicalidade brasileira”. Depois, explicou, quando a ideia ficou conhecida, precisou desenvolver o conceito – que não está encerrado, mas caracteriza-se como uma “provocação”.
De acordo com ele, Pelotas está em uma posição geográfica bastante privilegiada. “Quando formulei essa ideia, pensava no Rio Grande do Sul como um todo. Nossa história sempre é contada como se só existisse o eixo Rio-São Paulo”, disse.
O artista disse sentir-se lisonjeado pela adoção da expressão pela UFPel. “Fico feliz em ver esse tipo de ideia ser aproveitada pela academia. Pelotas é uma cidade que pode passar por períodos de marasmo, mas sempre ressurge. É uma potência principalmente no sentido cultural. É extremamente saudável ver a Universidade agindo culturalmente e colaborando com a cidade”.
A pró-reitora Denise Bussoletti comentou, na ocasião, que a Bienal instiga e nela reside a possibilidade de reinventar o cenário cultural. “Essa frase [o slogan] é para pensar que história é essa, que centro é esse, que cidade é essa”, pontuou.
Prosseguindo no debate, o professor Rubira destacou que, na Filosofia, de Parmênides a Nietzsche, há a concepção de que “o centro está em toda parte”. “Quando pensamos nisso, vemos que podemos estar no local adequado. Essa frase conferiu à Universidade uma identidade”.
Um tradicional local de comercialização de alimentos na cidade, o Mercado Central de Pelotas, que tem acolhido também apresentações das mais diversas expressões culturais, recebeu neste sábado (21) uma atividade que uniu duas coisas essencias para o ser humano, comida e arte.
O projeto AlimentArte, inserido na programação da I Bienal Internacional de Arte e Cidadania da UFPel, ocupou dois saguões do Mercado com exposição de arte e mostra de alimentos naturais, não industrializados, fornecidos pelas próprias bancas do local. Tudo para mostrar o que uma alimentação feita com produtos orgânicos pode fazer de bem para a saúde.
Em um dos ambientes, alunos da disciplina de Produção Cultural do curso de Artes Visuais expuseram trabalhos feitos com alimentos e muita criatividade. Já imaginou uma poesia feita com cascas de fruta, ou uma Coca-Cola laranja, ou a receita perfeita para fazer a Torta do Amor? Estava tudo lá. Mostrado e explicado pelos estudantes. Para dar ainda mais recheio a tudo isso, à tarde, a professora Neiva Bohns, da disciplina de Arte Contemporânea, conversou com o público sobre os trabalhos e as propostas deste tipo de fazer artístico.
No outro lado, especialistas em alimentação e agroindústria conversavam com as pessoas sobre as diferenças entre produtos naturais, que não usam químicos ou agrotóxicos, e alimentos industrializados, e alertavam sobre os riscos de uma alimentação baseada no segundo grupo. Unindo os dois campos, comida e arte, foi feita uma oficina com pigmentos obtidos a partir de alimentos. “Usamos a arte como atração para ajudar a difundir uma alimentação melhor para todos”, disseram os organizadores do projeto. A ideia é repetir o trabalho, que foi realizado pela manhã e tarde, em novas edições ainda a serem definidas.
O já movimentado Largo do Mercado de Pelotas ganhou mais vida, ritmo, cor e alegria no fim da manhã deste sábado (21), quando um cortejo composto por grupos que se apresentaram na I Bienal Internacional de Arte e Cultura da UFPel desfilou pelo histórico local. A arte da Companhia de Danças Brasileiras Abambaé e parte do grupo de música Pepeu, acompanhados de representações estrangeiras participantes da Bienal, trouxeram o Maracatú, conhecida expressão cultural de Pernambuco, ao centro de Pelotas.
Ao ritmo forte e bem marcado de integrantes do Pepeu, cerca de 30 componentes do Abambaé desfilaram muito talento, energia e alegria no dançar, movimento que contagiou o público que passava em frente ao Mercado. Foi difícil ficar parado. Crianças, jovens, adultos e nem tão jovens se entregaram à música, às cores dos figurinos e ao canto do mais puro folclore brasileiro.
Uruguaios, paraguaios e colombianos que vieram para a Bienal não deixaram por menos e ajudaram a colorir ainda mais o espetáculo. Portando as bandeiras de seus países, desfilaram com o grupo, reforçando ainda mais, naquele momento de confraternização, um dos objetivos da Bienal, a união dos povos latinos pela Arte e por suas expressões culturais mais fortes.
Na manhã deste sábado (21), o violonista Maurício Marques foi o responsável pela palestra “Da Milonga ao Choro: Aspectos da Música Brasileira ao Violão”. A atividade ocorreu no prédio do Lyceu e foi parte da programação da Bienal Internacional de Arte e Cidadania da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
Os participantes puderam, durante a palestra, conhecer mais sobre a música regional gaúcha, como milonga, chamamé e vanerão, chegando a estilos musicais como choro, samba e baião. Ao explanar sobre o cada ritmo, Marques exemplificava aos participantes como executá-los ao violão.
Segundo Marques, muitas vezes os estudantes de música concentram-se no estudo clássico e oportunidades como essa aproximam os acadêmicos de estilos musicais mais populares. Além de exemplificar, o palestrante também orientou os estudantes a ultrapassar barreiras. “É quase impossível fazer música sem influência do que se está ouvindo. Não tenham medo de fazer algo que se distancia do original”, disse.
Maurício Marques também fez o concerto de encerramento do 1 Seminário de Violões da UFPel, quando apresentou composições próprias, de Astor Piazzolla e, claro, os ritmos que apresentou aos alunos durante a palestra. O Seminário de Violões fazia parte da programação da Bienal, que ocorre em Pelotas até este domingo (22).
Um encontro sobre o projeto QR Code Patrimônio UFPel foi realizado no começo da tarde desta sexta-feira (20), no Centro de Artes, dentro da programação da I Bienal Internacional de Artes e Cidadania. A intenção do projeto é valorizar o patrimônio da Universidade através da arte e do acesso a informações sobre o tema com o apoio da tecnologia.
A proposta é vinculada ao Núcleo de Patrimônio Cultural da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PREC), que prevê intervenções artísticas em espaços da Universidade de forma a valorizar o patrimônio.
Conforme a pró-reitora de Extensão e Cultura, professora Denise Bussoletti, a proposta é ocupar e ressignificar espaços, inclusive aqueles que ainda precisam passar por obras e restaurações. “Isso abre uma visibilidade, valorizando o passado e projetando o futuro, evidenciando a necessidade de preservação”, pontuou.
Ao mesmo tempo, todas as Unidades da UFPel receberão um pôster com um ícone QR Code. Ao acessar a imagem com um dispositivo móvel, o usuário será levado a um site especialmente desenvolvido para concentrar informações tanto sobre o patrimônio da Universidade quanto sobre as propostas artísticas para os locais.
Segundo o coordenador do projeto, professor João Fernando Igansi, trata-se de inclusão social através da facilidade de acesso à informação. “Há uma rápida resposta na formação de público em relação ao patrimônio da UFPel, seja ele material ou imaterial”, disse.
Ao mesmo tempo, todas as Unidades da UFPel receberão um pôster com um ícone QR Code. Ao acessar a imagem com um dispositivo móvel, o usuário será levado a um site especialmente desenvolvido para concentrar informações tanto sobre o patrimônio da Universidade quanto sobre as propostas artísticas para os locais.
Segundo o coordenador do projeto, professor João Fernando Igansi, trata-se de inclusão social através da facilidade de acesso à informação. “Há uma rápida resposta na formação de público em relação ao patrimônio da UFPel, seja ele material ou imaterial”, disse.
No dia em que se comemora a Consciência Negra, 20 de novembro, o Festival Internacional de Cinema da Fronteira, realizou um panorama sobre o cinema dos Países Africanos de Língua Portuguesa (Palope), através da exibição do filme Kadijike, de Guiné-Bissau. Para falar sobre a temática, foi convidada a jornalista moçambicana, Carla Henriques, com mediação de Zeca Brito, cineasta e diretor do Festival de Cinema da Fronteira.
De acordo com Carla Henriques, o panorama realizado teve como objetivo o conhecimento dos países africanos de língua portuguesa. Além disso, a exibição do filme, enfatiza a importância de explorar filmes africanos como uma forma de trocas culturais e de experiências de um cenário que mesmo com pouco, possui um produto que traz importantes reflexões.
O Festival Internacional de Cinema da Fronteira continua até amanhã, com a mostra especial com exibição de filmes de Jean-Claude Bernadett às 14h, e mostra competitiva de curtas metragens às 17 horas. O Cine UFPel fica na Lobo da Costa, 447.
As vivências na área da música do artista Ney Rosauro foram o foco da sua palestra, realizada nesta quinta-feira (19), na sala do Lapis da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Ney Rosauro tem se destacado como um dos mais originais e dinâmicos percussionistas sinfônicos da atualidade, tendo composto mais de 100 músicas e alguns livros sobre métodos de ensino para música.
A palestra realizada por Rosauro teve um tom de conversa, buscando o artista falar sobre as suas experiências pessoais, acadêmicas e visões sobre o mercado da música. Além disso, falou sobre a importância de se persistir nos seus objetivos e buscar conhecimentos nas mais diversas áreas e instrumentos musicais. “ É importante realizar uma educação musical, pois antes de sermos violinistas ou percussionistas, somos músicos”, ressaltou Rosauro.
Além da conversa e motivação para os estudantes e profissionais da música, o artista também tocou algumas de suas composições próprias, auxiliou em dúvidas relacionados a área da percussão e deu dicas para os interessados em ingressas na área de percussão.