As vivências na área da música do artista Ney Rosauro foram o foco da sua palestra, realizada nesta quinta-feira (19), na sala do Lapis da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Ney Rosauro tem se destacado como um dos mais originais e dinâmicos percussionistas sinfônicos da atualidade, tendo composto mais de 100 músicas e alguns livros sobre métodos de ensino para música.
A palestra realizada por Rosauro teve um tom de conversa, buscando o artista falar sobre as suas experiências pessoais, acadêmicas e visões sobre o mercado da música. Além disso, falou sobre a importância de se persistir nos seus objetivos e buscar conhecimentos nas mais diversas áreas e instrumentos musicais. “ É importante realizar uma educação musical, pois antes de sermos violinistas ou percussionistas, somos músicos”, ressaltou Rosauro.
Além da conversa e motivação para os estudantes e profissionais da música, o artista também tocou algumas de suas composições próprias, auxiliou em dúvidas relacionados a área da percussão e deu dicas para os interessados em ingressas na área de percussão.
Roda de Conversa com Vitor Ramil e show com gravação do projeto Ponto a Punto são duas das atrações deste sábado (21), penúltimo dia de atividades da Bienal de Arte e Cidadania da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). O evento vai até domingo (22), quando encerra com diversas atrações.
Neste sábado (21), às 17h, Vitor Ramil é o convidado da roda de conversa que irá debater, especialmente, o novo slogan da Universidade, No Centro de uma Outra História – originado do livro A Estética do Frio, de Ramil. Participam das discussões, também, o professor Luís Rubira – que recentemente lançou um livro sobre a obra de Vitor Ramil -, o reitor Mauro Del Pino e a pró-reitora de Extensão e Cultura, Denise Bussoletti. A roda de conversa é aberta à comunidade e será realizada na Livraria da UFPel, localizada Espaço Cultural da Universidade (na antiga fábrica da Brahma). A ocasião marcará o lançamento oficial do slogan.
Também no sábado, mas às 19h, os cinco artistas convidados do projeto Ponto a Punto sobem ao palco para uma apresentação especial. Originários da Colômbia, do Chile, do Peru, da Argentina e do Uruguai, os integrantes – que se conheceram na Bienal – vão gravar a produção que tiveram durante essa experiência. O show será no Espaço Cultural da UFPel e é aberto à comunidade.
No domingo, serão mais de dez atrações para encerrar um evento que foi uma verdadeira profusão de arte e cultura, com mais de 200 atividades em diferentes locais da cidade durante oito dias. As ações do domingo começam a partir das 14h, no Espaço Cultural da UFPel e na Praça da Alfândega. Haverá Corredor Cultural, spray, teatro, música e outras intervenções, além de Piquenique Cultural e Sofá na Rua.
Para as 20h está marcado o concerto de encerramento da Bienal, com o percussionista e compositor Ney Rosauro e o Programa de Extensão em Percussão da UFPel (PEPEU).
Veja a programação completa do fim de semana aqui.
Um dos grupos musicais mais importantes da Costa Rica sobe ao palco nesta noite na programação da Bienal Internacional de Arte e Cidadania da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). O Cantoamerica se apresentará às 20h30min, no Largo do Mercado Público.
O Cantoamerica é um grupo independente que atua há mais de 35 anos divulgando a música latino-americana e caribenha em diversos países na América, África Ásia e Europa. Atualmente, o grupo é constituído por seis músicos, entre vocalistas e instrumentistas e já tem 14 álbuns gravados, basicamente, com composições próprias.
Segundo Manoel Monestel, membro mais antigo do grupo, a música costa-riquenha provém de dois movimentos: o primeiro, da vinda de escravos africanos para a então colônia espanhola e um segundo movimento dos escravos que vieram das ilhas do Caribe, de língua inglesa, para trabalharem na construção das ferrovias para exportação do café. Devido a estas duas ondas migratórias, a Costa Rica tornou-se um país multilíngue. “Portanto, há músicas que cantamos em espanhol e outras em inglês crioulo, ou inglês caribenho”, afirma o músico. A música caribenha contempla calipso, son, salsa, bolero e reggae.
O Espaço Cultural da UFPel recebe hoje (20) o espetáculo de Folclore “Sóis” da Abambaé Companhia de Danças Brasileiras acompanhado do grupo PEPEU, Programa de Extensão em Percussão da UFPel. A atração ocorrerá às 21h.
Espetáculo “Sóis”
“Sóis” se propõe a uma viagem por diferentes danças brasileiras de origem nordestina, que tematizam a diversidade de seu povo. Pensar na variedade das danças do nordeste é pensar na própria diversidade de representação do sol nesse ambiente… do sol do prazer ao sol do trabalho, muitos sóis por aí habitam.
As múltiplas versões da cultura nordestina são simbolizadas nesse espetáculo pelo colorido do próprio sol… amarelo, dourado, laranja ou avermelhado… sóis coloridos! O nordeste dança em cores as múltiplas faces da sua gente… seja no rito do Maracatu, na umbigada do Côco, no molejo do Samba de Roda ou no cortejo do Afoxé… “Sóis” impregnados na sinuosidade inata aos corpos de um dos povos mais dançantes do Brasil.
PEPEU
O PEPEU é um programa vinculado ao projeto de ensino de percussão do curso de Licenciatura em Música da Universidade e o LAPIS – Laboratório de Artes Integradas. O grupo é composto por cerca de vinte e dois músicos que tocam instrumentos de música popular e erudita.
Desde segunda-feira (16), as ações do Reencontrarte têm buscado unir as culturas dos países participantes, levando um pouco das danças folclóricas para a comunidade pelotense, dentro da programação da Bienal de Arte e Cidadania da UFPel.
Através do Bienal na Escola, as delegações da Argentina, Paraguai, Colômbia e Uruguai, além de fortalecer seus laços de respeito e amizade, puderam dividir um pouco de suas experiências com as crianças da rede pública de ensino da cidade. As escolas que já tiveram a oportunidade de receber as oficinas e apresentações foram Escola Estadual Parque do Obelisco, Colégio Félix da Cunha, Escola Estadual Assis Brasil e Colégio Pedro Osório.
Além destas ações, já foram realizadas também oficinas de integração entre os grupos convidados e a Abambaé – Companhia de Danças Brasileiras, oficina para os alunos da UFPel e, na noite de quarta (18), as delegações internacionais foram recebidas pela ONG Odara, no bairro Dunas, onde as crianças ofereceram aos convidados uma oficina de dança afro e, logo após, puderam aprender passos de danças do Paraguai e Argentina.
Na manhã desta quinta-feira (19), Gustavo Verno, do Uruguai, e Juan Rua, da Colômbia, palestraram sobre empreendedorismo em evento que ocorre no IFSul, onde o grupo Ofrendas da Argentina fez uma breve apresentação para os participantes.
As atividades continuam ainda nesta sexta (20), já que o dia está reservado para reuniões entre os diretores das companhias. À noite, o palco do Espaço Cultural da UFPel recebe os espetáculos Reencontrarte, às 20h, onde cada grupo convidado – Ofrendas, Paraguay Ñe’ê e Abambaé – mostrarão um pouco das manifestações populares de seus países. Após, às 21h acontece o espetáculo Sóis, da Abambaé Companhia de Danças Brasileiras, encerrando as ações.
No Espaço Cultural da UFPel, na tarde desta quinta-feira (19), uma ação nada comum invadiu o cenário da Bienal Internacional de Arte e Cidadania. Um pequeno grupo de artistas estacionou um pequeno reboque portando materiais dos mais diversos: papel, lápis de cor, giz de cera, caleidoscópios, máscaras e até um artefato que mais parece uma cortina de banheiro. Tudo isto para proporcionar visões diferentes sobre olhares comuns do cotidiano.
A ação “Dispositivo ambulante para conversar, desenhar, compartilhar a paisagem e coisas do cotidiano”, como é denominado este projeto itinerante, leva arte e reflexão para além das portas da sala de aula e tem visitado vários lugares, principalmente escolas. A proposta é fazer as pessoas interagirem com o meio e perceberem ângulo diferentes e sensações diversas sobre as paisagens costumeiras do dia a dia. “É um espaço para a gente perceber a novidade presente em coisas banais”, considera Alice.
Nem a chuva e os trovões que sobrevieram repentinamente na tarde desta quinta-feira (19) ofuscaram a apresentação do grupo Notas de Esperança, do Instituto de Menores Dom Antônio Zattera. No show preparado para este momento da Bienal Internacional de Arte e Cidadania, os jovens tocaram instrumentos clássicos e eruditos como violino, flauta, violão e percussão.
O grupo foi formado há mais de dois anos, através de oficinas de música promovidas pelos professores e alunos do Conservatório de música da UFPel. Os componentes do grupo são jovens atendidos pelo Instituto, em situação de vulnerabilidade social.
Segundo a pedagoga Deise Rodrigues, responsável pelo projeto, o trabalho no Instituto de Menores visa retirar esses menores da rua e promover atividades em turno inverso ao escolar.
Sob a direção de Adriana Maia e do padre Luís Zanetti, o Instituto é uma obra assistencial sem fim lucrativos, sempre aberto às iniciativas da comunidade, aceitando a visita de pessoas que queiram colaborar das mais diferentes formas. A organização está situada na avenida Domingos de Almeida, 3150. O telefone de contato é 3228-5505.
Na tarde de quarta(18) subiu ao palco do Espaço Cultural da UFPel, o grupo de cantores “Vocal Esperança” formado por usuários de Centros de Atenção Psico-social (CAPS) sob a coordenação do professor Mario Maia (IAD). O grupo é um dos projetos de reabilitação psicossocial na cidade de Pelotas e existe há quase quinze anos por iniciativa da professora Ana Beatriz Argoud, hoje aposentada.
O coral, acompanhado por alunos da UFPel e animou o público com músicas populares que falavam de amizade, afetividade e superação e interagiram com a platéia dançando e cantando. Acompanhados pelo maestro Isamir Fernandes, presente junto ao projeto desde seu início, em 1990 e hoje como profissional, o grupo contou um pouco dessa história e argumento que as técnicas de beleza estética e afinação não são seus objetivos principais e sim, a promoção do diálogo, da afetividade e da aceitação mútua.
A professora Ana Beatriz, presente no evento para prestigiar o grupo pelo qual sente muito carinho, conta que a intenção do projeto é promover integração desses usuários fora do ambiente dos CAPS a fim de promover a reintegração destes a sociedade.
O grupo Vocal Esperança voltará aos palcos da Bienal na tarde de sexta-feira no Grande Hotel.
Devido ao mau tempo, algumas atividades foram transferidas de local.
* O Espetáculo REENCONTRARTE – AMÉRICA UNIDA com Grupo Ofrendas (Argentina), Grupo ParaguayÑE’E (Paraguai) e Abambaé Companhia de Danças Brasileiras (Brasil), que se apresentaria no Caminhão da Bienal nesta quinta-feira, 19/11, as 20h, foi transferido para o Espaço Cultural UFPEL (Rua Benjamin Constant, 1071, Antiga Cervejaria Brahma).
* O Espetáculo de Folclore “SÓIS” – Abambaé Companhia de Danças Brasileiras (Brasil), que aconteceria na sexta-feira, 20/11, as 21h, no Caminhão da Bienal, foi transferido para o Espaço Cultural UFPEL, no mesmo horário.
* O show do grupo costarriquenho Cantoamerica, que seria realizado nesta quinta-feira, 19/11, as 20:30, no Caminhão da Bienal, foi transferido para a sexta-feira, 20/11, no mesmo horário e mesmo local.
Venham nos prestigiar!
O vídeo “Hamlet no Espelho” foi desenvolvido dentro do Projeto de Extensão “Ações Multidisciplinares com Arte e Engenharia Digital” da Universidade Federal de Pelotas, sob a coordenação dos professores Angela Pohlmann e Reginaldo Tavares.
A ideia inicial do projeto foi criar um dispositivo para unir diferentes áreas como a engenharia eletrônica, as artes visuais, o audiovisual, a música, a dramaturgia e as artes cênicas. Queríamos reunir alunos e professores de diversos cursos, de modo a promover um trabalho coletivo que integrasse estas áreas. No grupo, tivemos a participação de estudantes do Mestrado em Artes Visuais junto com os acadêmicos dos cursos de Graduação da UFPel.
O projeto foi realizado em duas etapas: em 2014 e em 2015. O resultado que será apresentado nesta sexta-feira (20), às 17h, no Auditório 1 do Centro de Artes é parte do dispositivo que também inclui música com piano ao vivo durante a projecão. Na ideia original do projeto há também um dispositivo eletrônico com microprocessador sensível ao som do ambiente, que capta os sons e ruídos e transforma-os em variações de luz colorida projetada com LED RGB para interferir na projeção do vídeo.
Os objetivos do trabalho incluíram questões pedagógicas, científicas e artísticas, cuja finalidade última é esta apresentação para a comunidade da UFPel e para o público em geral.
Projeção de vídeo com dispositivo eletrônico (2014/2015):
Apresentação do vídeo “HAMLET NO ESPELHO”
DATA: 20/11/2015 – SEXTA-FEIRA
HORA: 17:00 horas
LOCAL: Auditório 1 do Centro de Artes da UFPel.
Esta apresentação faz parte da programação da Bienal Internacional de Arte e Cidadania da UFPel.
PROJETO DE EXTENSÃO:
” Ações multidisciplinares com arte e engenharia digital”
COORDENAÇÃO:
Profa. Angela Raffin Pohlmann (Centro de Artes / UFPel)
Prof. Reginaldo da NóbregaTavares (Centro de Engenharias / UFPel)
PARTICIPANTES:
André Barbachan (Mestrado em Artes Visuais)
Angela Pohlmann (Centro de Artes)
Bettina Wieth (Mestrado em Artes Visuais)
Claudio Azevedo (Bolsista PNPD – PPG Artes Visuais)
Geovani Corrêa (Mestrado em Artes Visuais)
Thiago Perdigão (Bacharelado em Composição Musical)
Larissa Dornelles (Engenharia Eletrônica)
Reginaldo Tavares (Centro de Engenharias)
Vinicius Alves (Licenciatura em Teatro).