O grupo de música Pepeu, da Universidade, está ensaiando firme para a apresentação de encerramento da Bienal, no domingo (22). Desde as primeiras horas desta quarta-feira (18) o grupo se reuniu em sua sala, na AABB, e inundou o ambiente com sua música.
Não perca. É no domingo, às 20h, no Espaço Cultural, antiga Brahma.
Acontecerá em Pelotas, de 18 a 21 de novembro de 2015, o VI Encontro Estadual de Flautistas do Rio Grande do Sul (VI EEFRS). O evento integra as atividades da Bienal Internacional de Arte e Cidadania da Universidade Federal de Pelotas. A Abertura Oficial ocorre nesta quarta-feira, às 15h, no Auditório do Bloco 2 do Centro de Artes.
Sob a coordenação de Raul Costa d’Avila e da Classe de Flauta Transversal – CA/UFPel, o VI EEFRS tem como proposta reunir flautistas que atuam no estado do Rio Grande do Sul, e convidados, para discutir, refletir, estudar e apresentar temas pertinentes à música, à flauta transversal e seu mercado de trabalho.
Em conjunto às atividades tradicionais — masterclasses, palestras, oficinas, recitais/ apresentações públicas — o VI EEFRS vai proporcionar uma Mesa Redonda com os flautistas formados pelas três instituições de ensino superior do RS que têm o curso de flauta transversal (UFPel, UFRGS e UFSM), realizar um Evento Cientifico, tendo como tema a “Pedagogia Contemporânea da Flauta Transversal no Brasil: discursos de práticas pedagógicas”, e promover prática de conjunto, através do Coral de Flautas, sob a regência de Tota Portela.
Confira a programação no link http://encontrodeflautistasrs.blogspot.com.br/p/programacao.html.
Convidados:
ALEXANDRE EISENBERG
Professor adjunto de flauta e composição da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM
Professor no Instituto Metodista de Porto Alegre, desde 2008 apresenta-se por diversos países com o duo norueguês A Corda e os músicos Felipe Azevedo, Daniel Wolff e Rodrigo Alquati.
Bacharel em Flauta Transversal pela UNESP, integrou a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo 2008-2014.
Professora de flauta doce e transversa no Projeto Prelúdio – Cursos e Oficinas de Música e no Curso Técnico em Instrumento Musical, ambos no Instituo Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), Campus Porto Alegre.
Professor de Flauta, música de câmara e do programa de pós-graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS; Flautim na Orquestra Sinfônica de Porto Alegre – OSPA
TITA SARTOR
Professor de Flauta da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM
Natural de Salvador / BA, é flautista principal da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Bahia e assistente da Orquestra Sinfônica do Estado da Bahia.
Mestre em Música pela Universidade Federal do Paraná, com pesquisa sobre Técnicas Estendidas e música Contemporânea no Ensino de Flauta Transversal para Crianças Iniciantes
RAUL COSTA d’AVILA
Coordenador do VI EEFRS – Pelotas 2015. Professor de flauta da Universidade Federal de Pelotas, desde 1989. Vem participando de vários acontecimentos musicais do país. Graduado pela UFMG, na classe de Expedito Vianna.
Participações Especiais
Primeiro Doutor em Violão do Brasil, Daniel Wolff é formado pela Escuela Universitária de Música de Montevidéu. Agraciado com bolsas de estudo da CAPES e CNPq, Wolff cursou Mestrado e Doutorado em Música na prestigiosa Manhattan School of Music de Nova Iorque.
Professora na UFPEL, é graduada em Música pela Universidade Estadual de Campinas (1997), mestre em Artes pela University of Iowa (2000) e doutora em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2006), com estágio na City University, em Londres.
Doutora em Música pela Unicamp (sob orientação de Jônatas Manzolli), tendo concluído Mestrado pela Unicamp e Bacharelado pela Unesp. Sob apoio da CAPES, realizou Estágio de Doutorado com orientação de Mikhail Malt no IRCAM (FR) e integrou o Atelier Piano Contemporainda pianista Martine Joste (FR) em Paris.
Doutor em Música, atualmente é professor de violão na Escola de Música da Universidade Federal da Bahia, nos cursos de Graduação e Pós-Graduaçaõ, e, freqüentemente, oferece Master Classes em outras Universidades e instituições musicais nacionais e internacionais.
Formado em Violão na Universidade Federal de Pelotas, é compositor, professor de musica, arranjador e instrumentista, com trabalho voltado à música brasileira.
TECA GONDIM
Maria Thereza Pita Gondim (Teca Gondim), pianista, natural de Salvador / BA. Doutora em Piano pela Universidade do Alabama nos EUA (2006-2011), sob orientação de Amanda Penick.
Thiago Colombo de Freitas é professor do Centro de Artes da Universidade Federal de Pelotas. É bacharel e mestre em música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde foi orientando do Prof. Dr. Daniel Wolff.
O I Seminário de Violões da UFPel tem sua abertura oficial nesta quarta-feira (18), às 8h30min no Museu do Doce.
O Seminário consiste em aulas, apresentações artísticas e científicas que têm como foco principal o violão. Estas distribuídas em Master Classes, Palestras, Recitais Mesas Redondas. As atividades visam colocar em evidência a pedagogia, performance e composição para o instrumento na contemporaneidade brasileira.
Confira a programação:
O evento reunirá alguns dos maiores expoentes do cenário violonístico brasileiro, tendo como convidados os professores: Mario Ulloa (UFBA), Werner Aguiar (UFG), Daniel Wolff (UFRGS), Thiago Colombo (UFPel), Mauricio Marques (Porto Alegre/RS) e Salomão Habib (Belém/PA).
Veja aqui, informações sobre os nossos convidados, e que atividades eles irão exercer durante o evento.
– MARCOS PABLO DALMACIO
Desde cedo mostrou interesse por diversos aspectos da prática musical, o que o levou a dedicar-se com igual afinco ao violão, violino, viola, composição, pesquisa musicológica, regência e à interpretação de música antiga com instrumentos de época (alaúde, vihuela, guitarra renascentista, guitarra barroca e guitarra clássico-romântica). Tem se apresentado em concertos, masterclass e palestras em Argentina, Uruguai, Paraguai, Portugal, Peru e nove estados brasileiros. É formado na Argentina e pós-graduado no Brasil, tendo recebido bolsas de estudo nestes países e na Espanha para ampliar seus estudos.
Marcos Pablo Dalmacio conta com um repertório que inclui desde peças da renascença interpretadas na vihuela, na guitarra renascentista e no alaúde, até estreias de obras recentes, como a Sinfonia do Bem para solistas e orquestra do compositor brasileiro Jean Goldenbaum (2010) participando também da sua primeira gravação em CD.
Dalmacio é diretor artístico e violinista da Orquestra de Cordas da Ilha com a qual realizam concertos por todo o estado de Santa Catarina apresentando obras pouco conhecidas de diversas épocas da história da música. Ativo também como compositor, conta com várias obras estreadas, desde solos instrumentais, passando por obras de música de câmara até composições para coro e orquestra.
– THIAGO COLOMBO
Thiago Colombo é professor do Centro de Artes da Universidade Federal de Pelotas. Bacharel e mestre em música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, atualmente, é doutorando pela Universidade Federal da Bahia. Atualmente desenvolve o projeto doutoral de pesquisa artística intitulado “Violão e Mestiçagem na América Latina: Performance Musical e Identidades Culturais”. Entre 1998 e 2005, foi premiado em concursos no Brasil, Argentina, Portugal e Espanha.
Nos últimos anos, tem trabalhado como concertista, professor e palestrante em vários festivais de música do Brasil, Argentina, Uruguai, Peru, Portugal, França, Itália e Rússia, promovidos por instituições como a Orquestra Sinfônica da Udmurtia, Maison do Brésil, EmiolaMusicPotenza, ComunediSermoneta, Universidad de Montevideo, Universidad Autónoma de Entre Rios, Universidad Nacional de Rosário, UFRGS, UFSM, UDESC, UFMA, UFS, Associação Pró-Música de Uberlândia, Escola de música de Teresina, SESC, SESI, Instituto Cultural Peruano-Norteamericano, Centro Cultural Banco do Brasil, Santander Cultural, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro, Orquestra de Câmara da ULBRA, Orquestra Sesi-Fundarte, Orquestra Sinfônica da Universidade de Caxias do Sul, entre outros.
Em 2003 lançou seu primeiro CD solo, intitulado “Sonata”, através do Fumproarte. Este disco recebeu três prêmios “Açorianos” de música. Em 2006, também sob os auspícios do Fumproarte, lançou o CD “Reminiscências”. Em 2008, desenvolveu junto à atriz e professora Taís Ferreira o espetáculo “Platero e Eu”, com músicas do compositor ítalo-americano Mário Castelnuovo-Tedesco sobre poemas do espanhol Juan Ramon Jiménez. Integrou o “TREZEGRAUS”, grupo de música instrumental brasileira que lançou seu álbum homônimo em 2009.
– DANIEL WOLFF
Primeiro Doutor em Violão do Brasil, Daniel Wolff é formado pela Escuela Universitária de Músicade Montevidéu. Agraciado com bolsas de estudo da CAPES e CNPq, Wolff cursou Mestrado e Doutorado em Música na prestigiosa Manhattan Schoolof Music de Nova Iorque, recebendo o Helen Cohn Award, prêmio oferecido ao doutorando de melhor desempenho. Catedrático de violão da UFRGS, onde criou os cursos de Mestrado e Doutorado em Violão, Wolff é constantemente requisitado para ministrar cursos e masterclasses em universidades e festivais demúsica no Brasil, Estados Unidos, Alemanha, Uruguai e Argentina. Foi também Professor Visitante da Universidade de Arte de Berlim (UdK).
Vencedor de importantes concursos nacionais e internacionais de violão, sua carreira inclui apresentações na América do Sul, Estados Unidos e Europa, destacando-se numerosas atuaçõescomo solista de importantes orquestras e um recital no Carnegie Hall de Nova Iorque. Entre seus professores, destacam-se Abel Carlevaro, Eduardo Fernandez e Manuel Barrueco. Como compositor e arranjador, teve suas obras tocadas e gravadas por orquestras e grupos de câmara do Brasil, Estados Unidos, Argentina, Itália, Alemanha e Inglaterra. Sua participação como arranjador em diversos discos gravados nos Estados Unidos rendeu-lhe o Grammy Awards de 2001 e duas vezes o Prêmio Açorianos de melhor arranjador. Recebeu também prémios por suas trilhas para cinema e balé. Publica suas obras pelas editoras alemãs Trekel e VerlagNeueMusik.
Lançou diversos discos no Brasil, Uruguai e Alemanha, com gravações solo, música de câmara e concertos para violão e orquestra. Além de numerosos elogios da critica internacional, receberam nominações para o Grammy Awards e venceram diversos prêmios Açorianos.
– MARIO ULLOA
Iniciou-se ao violão aos quatro anos de idade. É formado pela Escuela de Artes Musicales de la Universidad de Costa Rica, sua terra natal. Em 1990 obteve o Konzertexamen na MusikhochschuleKöln, Alemanha. Posteriormente também realizou estudos no Mozarteum, Salzburgo, ÁustriaTem se apresentado em países como Inglaterra, Alemanha, Áustria, . Holanda, Noruega, França, Bélgica, Canadá, Estados Unidos (Nova York e outras cidades), México, Panamá, Costa Rica, Equador, Argentina, Paraguai, e nas principais capitais brasileiras. Obteve o Prêmio de Melhor Intérprete de Agustín Barrios, no Paraguai (1994), e o Prêmio Printemps de laGuitare, na Bélgica (1997). Doutor em Música, atualmente é professor de violão na Escola de Música da Universidade Federal da Bahia, nos cursos de Graduação e Pós-graduação, e frequentemente, oferece Master Classes em outras Universidades e instituições musicais nacionais e internacionais.
– WERNER AGUIAR
Tendo sido Coordenador do Curso de Bacharelado em Música da Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás, é responsável pelas disciplinas Violão, Laboratório de Técnica Violonística e Filosofia da Música nos cursos de graduação em Música da UFG e Estética no Curso de Direção de Arte, na mesma instituição. É professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Música da EMAC/UFG nas linhas de pesquisa de Música, Cultura e Sociedade e Música, Criação e
Expressão. Sua atuação nessas linhas de pesquisa se concentra na reflexão sobre a poética da interpretação musical e na pesquisa artística.
Foi professor ainda na UERJ e na UFRN, onde também foi Coordenador do Curso de Bacharelado em Música, Chefe da Base Acadêmica de Teoria Geral da Música e responsável pela implantação dos Cursos de Bacharelado em Música e Técnico em Música. Estudou com Nicolas de Souza Barros, Carlos Alberto de Carvalho, Léo Soares, Turíbio Santos e Henrique Pinto, além de master classes com Miguel Angel Girolet, Eduardo Isaac, Eduardo Fernandez e Alice Artzt.
Doutor em Poética pela Faculdade de Letras da UFRJ, Mestre e Bacharel em Música/Violão pela Escola de Música da UFRJ, é co-autor dos livros “A construção poética do real” e “A arte em questão: as questões da arte”, ambos publicados pela Editora 7Letras.
– MAURÍCIO MARQUES
Formado em Violão na Universidade Federal de Pelotas, é Compositor, Professor de Musica, Arranjador e Instrumentista, com trabalho voltado á Música Gaúcha e Brasileira.
Vencedor de inúmeros festivais de música, já foi condecorado com o Troféu Milton de Lemos (1998), Troféu Vitória (1998), Prêmio Açorianos de Música (2004) pelo seu disco “Cordas ao Sul” e escolhido para participar do 7º Prêmio Visa de Música Instrumental Brasileira, (2004), Projeto Rumos Itaú Cultural (2005), Violões do Brasil (2005) ao lado de Paulo Belinatti, Duo Assad, entre outros. Integrou o Quarteto Maogani entre 2005 e 2013 e atua no cenário da Música Regional do Rio grande do Sul ao lado de Renato Borghetti, Luiz Carlos Borges, CelauMoreyra entre outros. Desenvolve repertório voltado ao Violão de Oito Cordas. Em 2009 tem um livro com suas composições editado na França pela Editora Henry Lemoine (coleção Sergio Assad). Em 2009 lança seu disco Milongaço, com sucesso de público e critica, com turnê em Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Rio de Janeiro e São Paulo, patrocinado pela Petrobras. Em 2010 e 2012, recebe o Troféu Teixeirinha, de melhor Produtor, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. Também em 2010 lança o show ”Tango” em Duo com Carlitos Magallanes. Em 2011 é selecionado novamente para o Projeto Rumos Itaú Cultural (2011), também neste ano tem uma apresentação como solista junto á Orquestra da Ulbra.
Todos os convidados, com exceção do Mario Ulloa, estarão presentes nas mesas redondas promovidas pelo evento.
O Festival Internacional de Cinema da Fronteira ocorre nos dias 19, 20 e 21, no Cine UFPel, e continua em Bagé de 23 a 28 de novembro. O projeto Cine UFPel criou um blog, que trará cobertura ao vivo do evento, com fotos, vídeos, notícias e críticas, tudo realizado por alunos, técnicos e professores da UFPel. Acompanhe em https://cineufpel.wordpress.com/ .
No terceiro dia da Bienal Internacional de Arte e Cidadania, estudantes e interessados em música reuniram-se no Laboratório de Artes Populares Integradas –LAPIS para prestigiar o artista cubano Juan Prada.
Prada, em parceria com o músico Marcos Vegrinho Martins, estudante de Música da UFPel, demonstram na teoria e na prática, as diferenças entre a clave cubana e a brasileira.
Marcos, que já esteve em Cuba estudando estes ritmos, ressaltou a importância de se compreender estas diferenças visto que o conhecimento musical brasileiro é mais influenciada pela música americana.
“Originalmente, se escrevia dois por quatro (como a partitura brasileira), entretanto foi adaptado ao ritmo de Cuba, somente para facilitar a leitura,” afirma Juan Prada.
Confira um pequeno trecho da atividade:
Nesta terça-feira (17), o grupo Kiai Quarteto de Música Instrumental, composto por quatro jovens músicos, o baterista Lucas Fê, de 17 anos, o guitarrista Zaza Soares, 18 anos, o baixista Dionísio Souza, 26 anos, e o tecladista Marcelo Vaz, de 29 anos apresentam – se às 21 hs no Espaço Cultural da UFPel, antiga Cervejaria Brahma, na rua Benjamin Constant, 1.071.
Nesta quarta-feira (18) às 20 hs, o grupo Cantoamérica apresenta-se no Espaço Cultural, antiga cervejaria Brahma, na rua Benjamin Constant, 1.071.
Cantoamérica é um grupo de música da Costa Rica, cujo repertório é baseado em herança e influências do Caribe . A ação pioneira na revitalização de Limon calypso, faz deste um dos grupos mais importantes no ambiente musical e cultural de seu país. O grupo realizou cerca de vinte turnês internacionais para países do Norte, Central e América do Sul, Europa e Ásia. Sua música foi ouvida em festivais como o Festival de Música Folk Vancouver, Paul Masson Série Verão, Ollin Kan e Festival de Música de Cabrillo.
Dentro da programação da Bienal Internacional de Arte e Cidadania da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) ocorreu, na tarde de segunda-feira (16), uma oficina de gravura promovida pelo grupo Cupins da Gravura, do município de Rio Grande.
Na oficina, os participantes tiveram contato com as diferentes técnicas de gravura, principalmente a xilogravura e seus respectivos instrumentos.
O grupo Cupins da Gravura surgiu de um projeto de extensão vinculado à Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e hoje em dia participa, em diversos lugares, de exposições de trabalhos e realização de oficinas.
Na tarde da segunda-feira, 16, a Livraria da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) foi o palco para atrações artísticas e culturais da Bienal Internacional de Arte e Cidadania, possibilitando aos presentes o contato com diferentes pontos de vistas e expressões artísticas. Entre os que passaram pelo local, estão a cantora catarinense Ana Paula da Silva, o professor colombiano Carlos Cabral, o representante do Ministério da Cultura, Pedro Vasconcelos e Ricardo Almeida, do Comitê da Fronteira.
As atividades começaram às 14 horas, com o lançamento do songbook Crioula, da cantora Ana Paula Silva. Quem esteve presente pode, além de escutar músicas próprias e remakes, conversar com a artista sobre diferentes assuntos, desde a forma como esta realiza as suas composições às suas principais influências musicais. De acordo com Ana Paula, é muito importante que sejam criados espaços para a conversa entre artista e público, como este que a Bienal oportunizou.
O professor da Universidade Nacional da Colômbia, Carlos Cabral, realizou a sua fala em forma de conversa com os presentes e trouxe questionamentos a respeito da gestão cultural, enfatizando a forma como esta é realizada na Colômbia e as possibilidades que traz para a população. Além disso, também comentou sobre como vê a organização da gestão cultural no Brasil e a importância da cultura como ferramenta para o encontro da paz. O momento trouxe reflexões e gerou diversas perguntas após a palestra.
Dando continuidade a fala do professor Carlos Cabral, foi a vez de se falar sobre a gestão cultural no Brasil, com o representante do Ministério da Integração Nacional, Pedro Vasconcelos e Ricardo Almeida, do Comitê da Fronteira. O primeiro a falar foi Ricardo, que trouxe aos participantes uma reflexão sobre a fronteira Brasil-Uruguai, além disso, trouxe conceitos a respeito de diversidade cultural e território cultural. Ricardo enfatizou a necessidade de uma integração entre os dois países.
Uma aproximação entre o Ministério da Cultura com a cidade de Pelotas, este era um dos objetivos de Pedro Vasconcelos. Durante a sua fala, Pedro explicou quais são as prioridades do Ministério para o momento e os projetos culturais que estão sendo realizados no momento.
Os campi da UFPel e diversos pontos da cidade já recebem, desde o começo da tarde deste domingo (15), as atividades artísticas da I Bienal Internacional de Arte e Cidadania, realização da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Prec) da UFPel. O evento, que vai até o dia 22, abre espaços de expressão para manifestações artísticas das mais diversas; une atividades que ligarão ensino, pesquisa e extensão; consolida o Plano de Cultura da UFPel e promove a cidadania, através da inserção extensionista nas comunidades.
A maior concentração dos mais de 200 eventos que compõem a Bienal ocorre no Espaço Cultural da UFPel, antiga Brahma, complexo hoje pertencente à Universidade.
A abertura oficial ocorreu na noite deste domingo, logo após a inauguração da nova Livraria e da apresentação musical do projeto Ponto a Punto (foto). Durante o cerimonial, os personagens símbolo da Bienal, Gramero e Flor, foram apresentados à comunidade.
Para o reitor Mauro Del Pino, falando na abertura também em nome da vice-reitora Denise Gigante, a Bienal cumpre com os objetivos de reforçar a ideia que a Universidade é da comunidade e nela deve estar inserida cada vez mais; de criar no Espaço de Cultura um centro de convivência e de interrelacionamento com a cidade, com o Estado e com o País; e de colocar a UFPel no “Centro de uma Outra História” e num processo de quebra de muros com a sociedade.
A pró-reitora de Extensão e Cultura, Denise Bussoletti, disse que o momento era de celebração da arte, da cultura e da cidadania. O coordenador de Arte e Cultura da Prec, Carlos Alberto Oliveira, comemorou a articulação e o comprometimento da equipe de coordenadores dos eventos que formam a Bienal. Os coordenadores apresentaram as programações de seus eventos, nas áreas de música, dança e cinema, entre outras.
Presente no encontro, o representante do Comitê de Fronteira Brasil Uruguai, Ricardo Almeida, referiu-se às mais de 20 ações culturais desenvolvidas pelo Comitê e destacou que a UFPel é parceira em muitas delas.
“Um importante exemplo dado pela Universidade”. Assim o representante do Ministério da Cultura, Pedro Vasconcellos, qualificou a Bienal, sublinhando as políticas para as zonas de fronteira construídas pelo Governo Federal no continente Latino-Americano. “O Ministério da Cultura será sempre parceiro em iniciativas como esta”, afirmou.
Latinidades
A primeira edição da Bienal Internacional de Arte e Cidadania da UFPel traz o tema “Latinidades” para intervenções artísticas, apresentações e debates. A ideia é colocar a arte enquanto expressão da cidadania, trazendo a oportunidade de a comunidade poder encontrar e refletir sobre a produção cultural.
E como uma forma de marcar essa interação, e incentivá-la no âmbito do patrimônio, a abertura dos portões do Espaço Cultural da UFPel é uma das marcas dessa Bienal. Porém, outros espaços da cidade também recebem as atividades, como unidades da UFPel, o próprio entorno da Brahma e o largo do Mercado.
Confira todos os detalhes em https://wp.ufpel.edu.br/bienalufpel/ e a programação completa em http://portal.ufpel.edu.br/wp-content/uploads/BIENALPROG_COMPLETO.pdf .