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  • Slogan da UFPel é tema de conversa com Vitor Ramil

    DSC_6746“Não estamos à margem de um centro, mas no centro de uma outra história”. O fragmento final da frase, um dos trechos mais significativos do livro A Estética do Frio, de Vitor Ramil, foi adotada como slogan pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Essa concepção foi tema da última roda de conversa da Bienal Internacional de Arte e Cidadania da Universidade, no final da tarde deste sábado (21). O próprio Vitor Ramil, acompanhado do professor Luís Rubira – que recentemente lançou um livro sobre a obra do artista -, o reitor Mauro Del Pino e a pró-reitora de Extensão e Cultura, Denise Bussoletti, participaram dos debates. O evento marcou o lançamento simbólico do slogan.

    DSC_6902O professor Rubira abriu as discussões fazendo um resgate histórico local, evidenciando a integração já existente há muito tempo entre Pelotas e a região Sul da América. Segundo ele, Vitor Ramil será o primeiro artista a pensar essa unidade enquanto lugar, geografia, clima e outros aspectos compartilhados.
    Ao agradecer a Ramil por emprestar a frase à Universidade, o reitor Mauro Del Pino falou sobre o contexto histórico e presente que leva a instituição a adotar o conceito “no centro de uma outra história”. “Nos permite estabelecer um nova diretriz para a UFPel e resgatar o papel histórico que a cidade e a Universidade têm prestado”, disse, destacando que a concepção abre um horizonte importante e desmistifica a existência de eixos culturais DSC_6928mais específicos. Entre os “grandes centros” Rio de Janeiro-São Paulo e Montevidéu-Buenos Aires, está Pelotas. “Propor uma nova história tem a ver com a atual realidade da UFPel, relacionada com o que hoje se tem constituído e que potencialmente pode ser”, observou.

    De acordo com o reitor, a UFPel está cada vez mais multicultural, recebendo estudantes, professores e visitantes de diversos lugares do país e do mundo. Conforme Del Pino, o compromisso é transformar a UFPel em uma universidade da comunidade. “Queremos propor políticas e ações que deem sentido a isso. Que extrapolem os muros da Universidade. Que seja permanentemente aberta e, através dela, se expressem as mais diferentes manifestações culturais e iniciativas que possibilitem o diálogo”, afirmou. Isso estaria sintonizado com a formação de profissionais comprometidos e uma sociedade mais inclusiva.

    Segundo o reitor, a Bienal é uma iniciativa que dá sentido ao slogan, porque agrega o protagonismo da América Latina e estabelece a UFPel como um grande centro de convivência.

    A Estética do Frio

    DSC_6955Bem-humorado, Vitor Ramil falou aos presentes sobre a concepção da ideia, que surgiu despretensiosa, intuída, quando morava no Rio de Janeiro e percebeu que a região Sul “sempre se sentiu um pouco excluída da tropicalidade brasileira”. Depois, explicou, quando a ideia ficou conhecida, precisou desenvolver o conceito – que não está encerrado, mas caracteriza-se como uma “provocação”.

    De acordo com ele, Pelotas está em uma posição geográfica bastante privilegiada. “Quando formulei essa ideia, pensava no Rio Grande do Sul como um todo. Nossa história sempre é contada como se só existisse o eixo Rio-São Paulo”, disse.

    O artista disse sentir-se lisonjeado pela adoção da expressão pela UFPel. “Fico feliz em ver esse tipo de ideia ser aproveitada pela academia. Pelotas é uma cidade que pode passar por períodos de marasmo, mas sempre ressurge. É uma potência principalmente no sentido cultural. É extremamente saudável ver a Universidade agindo culturalmente e colaborando com a cidade”.

    A pró-reitora Denise Bussoletti comentou, na ocasião, que a Bienal instiga e nela reside a possibilidade de reinventar o cenário cultural. “Essa frase [o slogan] é para pensar que história é essa, que centro é esse, que cidade é essa”, pontuou.

    Prosseguindo no debate, o professor Rubira destacou que, na Filosofia, de Parmênides a Nietzsche, há a concepção de que “o centro está em toda parte”. “Quando pensamos nisso, vemos que podemos estar no local adequado. Essa frase conferiu à Universidade uma identidade”.

  • A Arte como estímulo para uma alimentação mais saudável

    Um tradicional local de comercialização de alimentos na cidade, o Mercado Central de Pelotas, que tem acolhido também apresentações das mais diversas expressões culturais, recebeu neste sábado (21) uma atividade que uniu duas coisas essencias para o ser humano, comida e arte.

    DSC_5818O projeto AlimentArte, inserido na programação da I Bienal Internacional de Arte e Cidadania da UFPel, ocupou dois saguões do Mercado com exposição de arte e mostra de alimentos naturais, não industrializados, fornecidos pelas próprias bancas do local. Tudo para mostrar o que uma alimentação feita com produtos orgânicos pode fazer de bem para a saúde.
    Em um dos ambientes, alunos da disciplina de Produção Cultural do curso de Artes Visuais expuseram trabalhos feitos com alimentos e muita criatividade. Já imaginou uma poesia feita com cascas de fruta, ou uma Coca-Cola laranja, ou a receita perfeita para fazer a Torta do Amor? Estava tudo lá. Mostrado e explicado pelos estudantes. Para dar ainda mais recheio a tudo isso, à tarde, a professora Neiva Bohns, da disciplina de Arte Contemporânea, conversou com o público sobre os trabalhos e as propostas deste tipo de fazer artístico.

    DSC_6191No outro lado, especialistas em alimentação e agroindústria conversavam com as pessoas sobre as diferenças entre produtos naturais, que não usam químicos ou agrotóxicos, e alimentos industrializados, e alertavam sobre os riscos de uma alimentação baseada no segundo grupo. Unindo os dois campos, comida e arte, foi feita uma oficina com pigmentos obtidos a partir de alimentos. “Usamos a arte como atração para ajudar a difundir uma alimentação melhor para todos”, disseram os organizadores do projeto. A ideia é repetir o trabalho, que foi realizado pela manhã e tarde, em novas edições ainda a serem definidas.

  • Cortejo da Bienal leva ritmo, cor e alegria ao Largo do Mercado

    DSC_6411O já movimentado Largo do Mercado de Pelotas ganhou mais vida, ritmo, cor e alegria no fim da manhã deste sábado (21), quando um cortejo composto por grupos que se apresentaram na I Bienal Internacional de Arte e Cultura da UFPel desfilou pelo histórico local. A arte da Companhia de Danças Brasileiras Abambaé e parte do grupo de música Pepeu, acompanhados de representações estrangeiras participantes da Bienal, trouxeram o Maracatú, conhecida expressão cultural de Pernambuco, ao centro de Pelotas.

     

    DSC_6423Ao ritmo forte e bem marcado de integrantes do Pepeu, cerca de 30 componentes do Abambaé desfilaram muito talento, energia e alegria no dançar, movimento que contagiou o público que passava em frente ao Mercado. Foi difícil ficar parado. Crianças, jovens, adultos e nem tão jovens se entregaram à música, às cores dos figurinos e ao canto do mais puro folclore brasileiro.

     

     

    DSC_6288Uruguaios, paraguaios e colombianos que vieram para a Bienal não deixaram por menos e ajudaram a colorir ainda mais o espetáculo. Portando as bandeiras de seus países, desfilaram com o grupo, reforçando ainda mais, naquele momento de confraternização, um dos objetivos da Bienal, a união dos povos latinos pela Arte e por suas expressões culturais mais fortes.

  • “Da Milonga ao Choro” é uma das discussões da Bienal

    violao_umNa manhã deste sábado (21), o violonista Maurício Marques foi o responsável pela palestra “Da Milonga ao Choro: Aspectos da Música Brasileira ao Violão”. A atividade ocorreu no prédio do Lyceu e foi parte da programação da Bienal Internacional de Arte e Cidadania da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

    Os participantes puderam, durante a palestra, conhecer mais sobre a música regional gaúcha, como milonga, chamamé e vanerão, chegando a estilos musicais como choro, samba e baião. Ao explanar sobre o cada ritmo, Marques exemplificava aos participantes como executá-los ao violão.

    violao_doisSegundo Marques, muitas vezes os estudantes de música concentram-se no estudo clássico e oportunidades como essa aproximam os acadêmicos de estilos musicais mais populares. Além de exemplificar, o palestrante também orientou os estudantes a ultrapassar barreiras. “É quase impossível fazer música sem influência do que se está ouvindo. Não tenham medo de fazer algo que se distancia do original”, disse.
    Maurício Marques também fez o concerto de encerramento do 1 Seminário de Violões da UFPel, quando apresentou composições próprias, de Astor Piazzolla e, claro, os ritmos que apresentou aos alunos durante a palestra. O Seminário de Violões fazia parte da programação da Bienal, que ocorre em Pelotas até este domingo (22).

  • Encontro aborda o projeto QR Code Patrimônio

    DSC_4513Um encontro sobre o projeto QR Code Patrimônio UFPel foi realizado no começo da tarde desta sexta-feira (20), no Centro de Artes, dentro da programação da I Bienal Internacional de Artes e Cidadania. A intenção do projeto é valorizar o patrimônio da Universidade através da arte e do acesso a informações sobre o tema com o apoio da tecnologia.

    A proposta é vinculada ao Núcleo de Patrimônio Cultural da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PREC), que prevê intervenções artísticas em espaços da Universidade de forma a valorizar o patrimônio.

    Conforme a pró-reitora de Extensão e Cultura, professora Denise Bussoletti, a proposta é ocupar e ressignificar espaços, inclusive aqueles que ainda precisam passar por obras e restaurações. “Isso abre uma visibilidade, valorizando o passado e projetando o futuro, evidenciando a necessidade de preservação”, pontuou.

    painel_quatro1Ao mesmo tempo, todas as Unidades da UFPel receberão um pôster com um ícone QR Code. Ao acessar a imagem com um dispositivo móvel, o usuário será levado a um site especialmente desenvolvido para concentrar informações tanto sobre o patrimônio da Universidade quanto sobre as propostas artísticas para os locais.

    Segundo o coordenador do projeto, professor João Fernando Igansi, trata-se de inclusão social através da facilidade de acesso à informação. “Há uma rápida resposta na formação de público em relação ao patrimônio da UFPel, seja ele material ou imaterial”, disse.

    Ao mesmo tempo, todas as Unidades da UFPel receberão um pôster com um ícone QR Code. Ao acessar a imagem com um dispositivo móvel, o usuário será levado a um site especialmente desenvolvido para concentrar informações tanto sobre o patrimônio da Universidade quanto sobre as propostas artísticas para os locais.

    DSC_4473Segundo o coordenador do projeto, professor João Fernando Igansi, trata-se de inclusão social através da facilidade de acesso à informação. “Há uma rápida resposta na formação de público em relação ao patrimônio da UFPel, seja ele material ou imaterial”, disse.

  • Cine UFPel traz Panorama do Cinema Palope

    No dia em que se comemora a Consciência Negra, 20 de novembro, o Festival Internacional de Cinema da Fronteira, realizou um panorama sobre o cinema dos Países Africanos de Língua Portuguesa (Palope), através da exibição do filme Kadijike, de Guiné-Bissau. Para falar sobre a temática, foi convidada a jornalista moçambicana, Carla Henriques, com mediação de Zeca Brito, cineasta e diretor do Festival de Cinema da Fronteira.

    De acordo com Carla Henriques, o panorama realizado teve como objetivo o conhecimento dos países africanos de língua portuguesa. Além disso, a exibição do filme, enfatiza a importância de explorar filmes africanos como uma forma de trocas culturais e de experiências de um cenário que mesmo com pouco, possui um produto que traz importantes reflexões.

    O Festival Internacional de Cinema da Fronteira continua até amanhã, com a mostra especial com exibição de filmes de Jean-Claude Bernadett às 14h, e mostra competitiva de curtas metragens às 17 horas. O Cine UFPel fica na Lobo da Costa, 447.

  • Vivências na área da percussão são tema de palestra na Bienal

    As vivências na área da música do artista Ney Rosauro foram o foco da sua palestra, realizada nesta quinta-feira (19), na sala do Lapis da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Ney Rosauro tem se destacado como um dos mais originais e dinâmicos percussionistas sinfônicos da atualidade, tendo composto mais de 100 músicas e alguns livros sobre métodos de ensino para música.

    A palestra realizada por Rosauro teve um tom de conversa, buscando o artista falar sobre as suas experiências pessoais, acadêmicas e visões sobre o mercado da música. Além disso, falou sobre a importância de se persistir nos seus objetivos e buscar conhecimentos nas mais diversas áreas e instrumentos musicais. “ É importante realizar uma educação musical, pois antes de sermos violinistas ou percussionistas, somos músicos”, ressaltou Rosauro.

    Além da conversa e motivação para os estudantes e profissionais da música, o artista também tocou algumas de suas composições próprias, auxiliou em dúvidas relacionados a área da percussão e deu dicas para os interessados em ingressas na área de percussão.

  • Vivências na área da percussão são tema de palestra na Bienal

    As vivências na área da música do artista Ney Rosauro foram o foco da sua palestra, realizada nesta quinta-feira (19), na sala do Lapis da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Ney Rosauro tem se destacado como um dos mais originais e dinâmicos percussionistas sinfônicos da atualidade, tendo composto mais de 100 músicas e alguns livros sobre métodos de ensino para música.

    A palestra realizada por Rosauro teve um tom de conversa, buscando o artista falar sobre as suas experiências pessoais, acadêmicas e visões sobre o mercado da música. Além disso, falou sobre a importância de se persistir nos seus objetivos e buscar conhecimentos nas mais diversas áreas e instrumentos musicais. “ É importante realizar uma educação musical, pois antes de sermos violinistas ou percussionistas, somos músicos”, ressaltou Rosauro.

    Além da conversa e motivação para os estudantes e profissionais da música, o artista também tocou algumas de suas composições próprias, auxiliou em dúvidas relacionados a área da percussão e deu dicas para os interessados em ingressas na área de percussão.

  • Fim de semana terá diversas atrações na Bienal

    bienal_logoRoda de Conversa com Vitor Ramil e show com gravação do projeto Ponto a Punto são duas das atrações deste sábado (21), penúltimo dia de atividades da Bienal de Arte e Cidadania da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). O evento vai até domingo (22), quando encerra com diversas atrações.

    Neste sábado (21), às 17h, Vitor Ramil é o convidado da roda de conversa que irá debater, especialmente, o novo slogan da Universidade, No Centro de uma Outra História – originado do livro A Estética do Frio, de Ramil. Participam das discussões, também, o professor Luís Rubira – que recentemente lançou um livro sobre a obra de Vitor Ramil -, o reitor Mauro Del Pino e a pró-reitora de Extensão e Cultura, Denise Bussoletti. A roda de conversa é aberta à comunidade e será realizada na Livraria da UFPel, localizada Espaço Cultural da Universidade (na antiga fábrica da Brahma). A ocasião marcará o lançamento oficial do slogan.

    Também no sábado, mas às 19h, os cinco artistas convidados do projeto Ponto a Punto sobem ao palco para uma apresentação especial. Originários da Colômbia, do Chile, do Peru, da Argentina e do Uruguai, os integrantes – que se conheceram na Bienal – vão gravar a produção que tiveram durante essa experiência. O show será no Espaço Cultural da UFPel e é aberto à comunidade.

    No domingo, serão mais de dez atrações para encerrar um evento que foi uma verdadeira profusão de arte e cultura, com mais de 200 atividades em diferentes locais da cidade durante oito dias. As ações do domingo começam a partir das 14h, no Espaço Cultural da UFPel e na Praça da Alfândega. Haverá Corredor Cultural, spray, teatro, música e outras intervenções, além de Piquenique Cultural e Sofá na Rua.

    Para as 20h está marcado o concerto de encerramento da Bienal, com o percussionista e compositor Ney Rosauro e o Programa de Extensão em Percussão da UFPel (PEPEU).

    Veja a programação completa do fim de semana aqui.

  • Cantoamerica faz show na noite desta sexta-feira (20)

    Cantoamerica_2Um dos grupos musicais mais importantes da Costa Rica sobe ao palco nesta noite na programação da Bienal Internacional de Arte e Cidadania da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). O Cantoamerica se apresentará às 20h30min, no Largo do Mercado Público.

    O Cantoamerica é um grupo independente que atua há mais de 35 anos divulgando a música latino-americana e caribenha em diversos países na América, África Ásia e Europa. Atualmente, o grupo é constituído por seis músicos, entre vocalistas e instrumentistas e já tem 14 álbuns gravados, basicamente, com composições próprias.

    Segundo Manoel Monestel, membro mais antigo do grupo, a música costa-riquenha provém de dois movimentos: o primeiro, da vinda de escravos africanos para a então colônia espanhola e um segundo movimento dos escravos que vieram das ilhas do Caribe, de língua inglesa, para trabalharem na construção das ferrovias para exportação do café. Devido a estas duas ondas migratórias, a Costa Rica tornou-se um país multilíngue. “Portanto, há músicas que cantamos em espanhol e outras em inglês crioulo, ou inglês caribenho”, afirma o músico. A música caribenha contempla calipso, son, salsa, bolero e reggae.