O projeto PAE é uma iniciativa do PET para manter contato com os profissionais que saem graduados em Engenharia Agrícola na UFPel. Tal projeto tem grande relevância para o curso de engenharia agrícola, pois tende aproximar os alunos formandos do curso com a universidade novamente, sendo possível que se realize parcerias entre os mesmos, através de cursos, palestras, pesquisas e estágios nas áreas do curso. Também, com tais informações é possível identificar quais áreas tiveram mais destaques dentre os formandos, vendo se o que a universidade oferece é o que o mercado de trabalho está a procura dos profissionais formandos do curso. O projeto teve início no ano de 2020, onde buscou informações superficiais dos egressos do curso de engenharia agrícola, e em determinado momento foi focado na procura dos egressos que fizeram para do Programa de Educação Tutorial (PET), para ver a influência que o PET exerceu em suas carreiras depois de formados. Já no ano de 2021 o grupo buscou procurar informações de todos os egressos do curso de engenharia agrícola da Universidade Federal de Pelotas. Inicialmente se focou em buscar informações de contato dos egressos como, e-mail, número de telefone e redes sociais, após esta procura encontramos alguma informação de contato de 303 egressos de um total de 660 egressos que se formaram até o ano de 2021. Com tais informações, foi desenvolvido um formulário virtual, com perguntas sobre a carreira acadêmica e profissional do egresso, para que fosse enviado aos egressos, para obtermos informações relevantes sobre os formados no curso de engenharia agrícola. Obtendo até o momento um total de 94 respostas dos egressos em nosso formulário. As respostas dos egressos foram analisadas e colocadas em gráficos para se ter uma visualização mais simplificada.
No gráfico 1, abaixo é possível ver as respostas dos egressos referente ao questionamento se possuía pós-graduação ou não, podemos identificar que cerca um total de 36 egressos conquistaram o título do doutorado, o que corresponde há cerca de 38% dos egressos, outros 22 formando realizaram uma especialização na sua área de atuação e destacando também outros 16 que não buscaram realizar nenhum tipo de pós-graduação.
Gráfico 1: Número de egressos com pós-graduação.
Outro questionamento feito aos egressos é de quanto tempo decorreu desde a formação até a entrada na pós-graduação. Podemos ver no gráfico 2 que um total de 26 egressos, levou mais de 4 anos para dar início a pós-graduação, outros dois destaques podem ser mencionados, sendo dos tempos de menos de 1 ano e de 1 à 2 anos, sendo o número de 18 e 15 egressos, respectivamente em cada intervalo de tempo.
Gráfico 2: Tempo do final da graduação até o início da pós-graduação
Também foi perguntado aos formandos, qual a área que atuava no momento em que respondeu o questionário, obtendo-se várias respostas distintas, porém três áreas possuem maior número de egressos, sendo as áreas de pós colheita, mecanização agrícola e engenharia de águas e solos, tendo a soma de 13, 14 e 20 egressos, respectivamente, podendo ser visualizado no gráfico 3.
Gráfico 3: Área de atuação escolhida.
No questionário virtual ainda possuía o questionamento sobre a satisfação com a profissão de engenharia agrícola. Os dados foram colocados no gráfico 4 e podemos de imediato afirmar que a grande maioria marcou as 3 maiores notas para expressar sua satisfação com a profissão e os egressos que acabaram por dar notas baixas, mostrando insatisfação com a profissão, são de pessoas que acabaram por seguir outras áreas, que não, a da engenharia agrícola.
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