A agricultura é muito importante para o país, pois é dela que a maior parte dos pequenos agricultores obtém seu sustento. Pensando nisso, foi desenvolvido um protótipo automatizado para estufas que realiza o controle da umidade do solo, luminosidade e temperatura de forma automática, proporcionando aos agricultores uma forma mais fácil de cuidado com o plantio de hortaliças, um uso coerente dos recursos e uma diminuição de mão de obra.

Os pesquisadores do Laboratório de Automação Agrícola (LAA) da Escola Politécnica (Poli) da USP criaram um sistema automatizado para monitoramento e controle à distância de estufas vegetais. O sistema utiliza uma rede de sensores e atuadores microprocessados para monitorar a estufa e realizar mudanças nas condições de luz, temperatura e umidade. O sistema pode reduzir o consumo de energia e os riscos de perdas na produção.

A estufa é dotada de uma rede com módulos inteligentes, viabilizando a computação distribuída. Os sensores e atuadores possuem microprocessadores que medem a temperatura e os níveis de umidade, luminosidade e gás carbônico. A distribuição da inteligência em diversos módulos minimiza problemas de transmissão da informação dos sensores.

A inteligência distribuída digitaliza e processa as informações no próprio módulo sensor, tornando-a pronta para uso, assim, é possível evitar, por exemplo, os ruídos da transmissão por fios, com significativa economia de cabos e grande flexibilidade para mudar o local dos sensores.

Além dos sensores, o sistema prevê atuadores para controle de ventiladores, cortinas e a iluminação da estufa, mudando as condições do ambiente. Ao contrário dos sistemas convencionais, ele não possui um computador central, toda a inteligência é distribuída entre os componentes de uma rede de sensores e 

atuadores, que se comportam de maneira similar à rede de neurônios do cérebro humano.

O sistema de controle para estufas foi testado na Casa de Vegetação do Instituto de Biociências (IB) da USP. A instalação é usada para pesquisas, mas o sistema pode ser adaptado para monitorar e controlar à distância estufas comerciais. A estufa automatizada proporciona vantagens como acesso aos dados da plantação, controle e monitoramento em tempo real da estufa aumentando a produção e a qualidade do produto final.

Foi há 10 mil anos que os humanos, em muitos lugares do mundo, começaram a criar gado e cultivar alimentos através da plantação intencional, pelo fato de forneceram fontes mais confiáveis de alimentos e permitiram assentamentos maiores e mais permanentes.

A origem do milho é fonte de muita controvérsia na arqueologia, porém alguns cientistas que trabalharam na primeira parte do século XX descobriram evidências que, segundo eles, ligam o milho a um parente pouco provável: um pasto mexicano chamado teosinto.

Os cientistas descobriram que todos os milhos eram geneticamente mais similares a um tipo de teosinto do vale do rio Balsas, no sul do México, sugerindo que esta região foi o “berço” da evolução do milho. Além disso, ao calcular a distância genética entre o milho moderno e o teosinto de Balsas, eles estimaram que a domesticação do milho ocorreu há 9 mil anos. Continue lendo

O título sugere uma deliciosa receita para o almoço ou para janta, não é mesmo? Mas não é bem isso, Carne ao Molho Madeira é uma campanha do Greenpeace. Trata-se de uma campanha da ONG, com objetivo de fazer com que os consumidores questionem e pressionem os supermercados a selecionarem e adquirirem produtos de frigoríficos que não contribuam com o desmatamento na Amazônia, nem a invasão de terras indígenas ou envolvimento com trabalho escravo para a criação de animais. Continue lendo

O Brasil, maior produtor e exportador mundial de café, e segundo maior consumidor do produto, apresenta, atualmente, um parque cafeeiro estimado em 2,3 milhões de hectares. São cerca de 287 mil produtores que, fazendo parte de associações e cooperativas, distribuem-se em 15 Estados. Com dimensões continentais, o país possui uma variedade de climas, relevos, altitudes e latitudes que permitem a produção de uma ampla gama de tipos e qualidades de cafés.

Em 2012, a produção de café no Brasil atingiu o montante de 50,8 milhões de sacas de 60 kg. Além disso, o produto representou 6,7% de todas as exportações brasileiras do agronegócio, que chegaram a aproximadamente 28,7 milhões de sacas de 60 kg, com faturamento de US$ 6,5 bilhões. Continue lendo