O PPGCPol e o Grupo de Pesquisa Ideologia e Análise de Discurso promovem na próxima semana, dias 27, 28 e 29 de maio, o III Simpósio Pós-Estruturalismo e Teoria Social: Populismos e Democracias. O evento conta com conferências, mesas redondas e apresentações de trabalho. O Simpósio está registrado como projeto de extensão na UFPel e aceita inscrições de ouvintes. As atividades serão realizadas no CEHUS. Mais informações estão disponíveis no site: https://wp.ufpel.edu.br/legadolaclau/pt/.
Arquivo do Autor: ifisp
Société Française de Philosophie sobre o futuro da Sociologia e da Filosofia no Brasil
Manifestação de indignação e repúdio a respeito de dados inverídicos
Manifesto lançado por várias Associações demonstrando dados inverídicos sobre a pesquisa e a produção científica divulgados pelo MEC sobre as Ciências Humanas, Sociais Aplicadas, Linguística, Letras e Artes.
Leia: Manifesto
Cortes orçamentários nas Universidades Federais: mitos e verdades
Em frente à quantidade de informações que circulam nas redes sociais sobre os cortes orçamentários nas Universidades Federais, o reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pedro Curi Hallal, listou mitos e verdades sobre o assunto. “Já me posicionei publicamente contra os cortes, pois tenho certeza de que o investimento em educação é a única solução para o futuro do Brasil”, destaca.
Veja os pontos listados pelo reitor:
1. Os cortes orçamentários não começaram agora. Eles vêm sendo observados há anos.
VERDADE. Em 2015 o valor previsto de custeio para a UFPel era de R$ 81 milhões e foi recebido somente R$ 77 milhões. Em 2016, a previsão de R$ 83 milhões foi honrada. Em 2017, a previsão era de R$ 72 milhões e novamente foi cumprida. Já em 2018, a previsão de R$ 74 milhões foi honrada. Nesse ano, a previsão é de R$ 74 milhões novamente, e somente temos disponíveis R$ 51 milhões após os cortes anunciados na semana passada.
Se o valor de R$ 81 milhões de 2015 tivesse sido corrigido apenas pela inflação, o orçamento de custeio da UFPel em 2019 deveria ser de R$ 102 milhões. No orçamento de capital, as perdas são maiores ainda. Em 2015, o orçamento previsto era de R$ 16 milhões e foram recebidos somente R$ 11 milhões. Em 2016 e 2017, a previsão de R$ 8 milhões foi cumprida. Já em 2018 a previsão de 6 milhões também foi honrada. Para 2019, a previsão era de R$ 9 milhões, dos quais apenas R$ 2 milhões estão disponíveis após os cortes anunciados na semana passada. Novamente, se os R$ 16 milhões de 2015 fossem corrigidos apenas pela inflação, o orçamento de capital para a UFPel em 2019 deveria ser de R$ 20 milhões.
2. Quando os cortes foram feitos em outros governos, as Universidades ficaram caladas.
MENTIRA. Em 2015 (Governo Dilma), os servidores da UFPel entraram em greve para reversão dos cortes. O mesmo ocorreu em várias outras Universidades. Em 2017 (Governo Temer), novamente a gestão da UFPel denunciou os cortes orçamentários e inclusive manifestou que, caso mantidos, a UFPel não honraria com suas contas até o final do ano. Em resumo, as Universidades sempre se posicionam quando têm seu orçamento reduzido, independentemente do governo.
3. As Universidades são mal administradas e não sabem lidar com cortes orçamentários.
MENTIRA. Conforme pode ser observado no item 1, o orçamento de custeio da UFPel, que deveria ser de R$ 102 milhões em 2019 é, na verdade, de R$ 74 milhões, sem contar com os cortes. Ora, certamente todos sabem que os principais gastos só aumentaram nesse período. Por exemplo, todos os contratos de serviços terceirizados, que consomem 1/3 do orçamento de custeio da UFPel, sofrem repactuações anuais previstas em lei. A conta de luz da UFPel, como a de todo mundo, aumentou consideravelmente nesse período. Para se adequar à nova realidade financeira, a UFPel adaptou todos os seus contratos de serviços terceirizados, gerando uma economia de mais de R$ 10 milhões em apenas dois anos. A conta de telefone caiu pela metade. Foi preciso reduzir inclusive a quantidade de bolsas de ensino, pesquisa e extensão em 2017. As licitações do Restaurante Universitário, realizadas em 2017 e 2018, reduziram o custo médio por refeição em mais de 30%.
4. A UFPel pode encerrar suas atividades em setembro?
VERDADE. O orçamento da UFPel, planejado com a devida antecedência, foi preparado com base na expectativa da Lei Orçamentária Anual. Não há hoje qualquer possibilidade de readequar os contratos mais onerosos para a instituição no meio do ano. Há dinheiro para pagar as contas da UFPel até o final de agosto. A partir de setembro, caso os cortes não sejam revertidos, a Universidade não conseguirá pagar a conta de luz, os contratos de terceirização e a alimentação dos Restaurantes Universitários, só para citar os principais itens de dispêndio da UFPel. No caso dos investimentos, uma Universidade não fecha por falta de recursos, mas fica sucateada.
5. Se os gastos forem explicados, o governo não fará os cortes.
MENTIRA. As contas das Universidades Federais são auditadas anualmente pelo Tribunal de Contas da União. Além disso, a UFPel sofre auditorias anuais da Controladoria Geral da União. Nos dois últimos anos, as contas da UFPel foram aprovadas por esses órgãos. O orçamento 2019 da Universidade foi inserido no sistema em 2018, de forma que o próprio governo federal aprovou o planejamento orçamentário da UFPel para esse ano. Os cortes implementados semana passada foram lineares, e aplicados igualmente a todas as Universidades Federais. Ou todos os gestores são incompetentes, ou não houve qualquer diferenciação nos cortes de acordo com a qualidade da gestão.
MANIFESTAÇÃO DO FÓRUM DE DIRETORES DA UFPEL
Manifestação do Fórum de Diretores da UFPel
Todos devem ter direito a seus argumentos e concepções, desde que intelectualmente honestas.
Na sexta-feira passada nos defrontamos com um ataque inconsistente e intelectualmente desonesto contra as Ciências Humanas e Sociais, primeiramente com um argumento econômico, o de respeitar os recursos públicos, como se as áreas visadas fossem ricamente aquinhoadas pelo orçamento das Universidades Públicas.
No dia seguinte, o discurso mudou, mostrando as raízes obscurantistas e intelectualmente desonestas do mesmo: ‘não podemos manter cursos que fazem política’, ou seja, a fundamentação, se assim podemos chamar, era meramente ideológica, e mais uma vez intelectualmente desonesta.
Os recursos públicos aplicados nessas áreas são escassos, os alunos não são da ‘elite’, ao contrário, como demonstram vários dados relativos às áreas, e, se há quem faça política, isso não é uma prerrogativa dos cursos das áreas. Mas a verdade não importa, importa sim o preconceito, o fundamentalismo, a ideologia rasteira e a falta de informação, a mesma falta de informação que afirma que as Universidades Públicas não fazem pesquisa, apenas as privadas, contrariando todos os índices reconhecidos.
Mais do que nunca, as Ciências Humanas e Sociais são parte incontornável da produção e inovação científica. Como afirma Diogo Shelp (UOL, 26/04/2019), a interdisciplinaridade é a regra, e as Humanas e Sociais desempenham um papel muito importante no desenvolvimento do conhecimento em suas múltiplas nuanças. Basta estar informado para saber. Nós queremos conhecer, pensar, compreender e analisar a vida, as pessoas, a sociedade e o mundo, e isso requer mais que aprender a ler, escrever e contar.
Cabe questionar sobre o tipo de projeto de país e de cidadão que se espera construir quando a área de humanidades é renegada e combatida, quando se despreza a reflexão, a capacidade crítica, o conhecimento já produzido sobre a cultura e o pensamento. Se a opção é essa, seguramente só se conseguirá construir um país e um conjunto de cidadãos que serão o espelho das autoridades circunstanciais que a afirmam como projeto. É isso que queremos enquanto cidadania?
Existem posições que defendem uma ressecção das Universidades Públicas, começando pelas Humanidades. Nós queremos a ressecção racional do obscurantismo e do anti-intelectualismo vigente em alguns extratos da sociedade. Para isso, a necessidade real das Humanas e Sociais, não apenas nas Universidades, mas em todo o ensino básico.
NOTA DE REPÚDIO
A Associação Nacional de Pós-graduação em Filosofia (ANPOF) e associações abaixo mencionadas repudiam veementemente as falas recentes do atual presidente da república e de seu ministro da educação sobre o ensino e a pesquisa na área de humanidades, especificamente em filosofia e sociologia. As declarações do ministro e do presidente revelam ignorância sobre os estudos na área, sobre sua relevância, seus custos, seu público e ainda sobre a natureza da universidade. Esta ignorância, relevável no público em geral, é inadmissível em pessoas que ocupam por um tempo determinado funções públicas tão importantes para a formação escolar e universitária, para a pesquisa acadêmica em geral e para o futuro de nosso país. O ministro Abraham Weintraub afirmou que retirará recursos das faculdades de Filosofia e de Sociologia, que seriam cursos “para pessoas já muito ricas, de elite”, para investir “em faculdades que geram retorno de fato: enfermagem, veterinária, engenharia e medicina”. O ministro apoia sua declaração na informação de que o Japão estaria fazendo um movimento desta natureza. De fato, em junho de 2015 o Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia do Japão enviou carta às universidades japonesas recomendando que fossem priorizadas áreas estratégicas e que fossem cortados investimentos nas áreas de humanidades e ciências sociais. Após forte reação das principais universidades do país, incluindo as de Tóquio e de Kyoto (as únicas do país entre as cem melhores do mundo), e também da Keidanren (a Federação das Indústrias do Japão) – que defendeu que “estudantes universitários devem adquirir um entendimento especializado no seu campo de conhecimento e, de forma igualmente importante, cultivar um entendimento da diversidade social e cultural através de aprendizados e experiências de diferentes tipos” – o governo recuou e afirmou que foi mal interpretado. A proposta foi inteiramente abandonada quando o ministro da educação teve de renunciar ao cargo, ainda em 2015, por suspeita de corrupção. Da forma como o ministro Abraham Weintraub apresenta o caso trata-se, portanto, de uma notícia falsa. O ministro foi seguido pelo presidente, que mencionou que o governo “descentralizará investimentos em faculdades de filosofia”, sem especificar o que isto significaria, mas deixando claro que se trata de abandonar o suporte público a cursos da área de humanidades, nomeadamente os de Filosofia e de Sociologia. O presidente indica que investimentos nestes cursos são um desrespeito ao dinheiro do contribuinte e, ao contrário do que pensa a Federação das Indústrias do Japão, afirma que a função da formação é ensinar a ler, escrever, fazer conta e aprender um ofício que gere renda. O ministro e o presidente ignoram a natureza dos conhecimentos da área de humanidades e exibem uma visão tacanha de formação ao supor que enfermeiros, médicos veterinários, engenheiros e médicos não tenham de aprender sobre seu próprio contexto social nem sobre ética, por exemplo, para tomar decisões adequadas e moralmente justificadas em seu campo de atuação. Ignoram que os estudantes das universidades públicas, e principalmente na área de humanidades, são predominantemente provenientes das camadas de mais baixa renda da população. Ignoram, por fim, a autonomia universitária, garantida constitucionalmente, quando sugerem o fechamento arbitrário de cursos de graduação. Uma das maiores contribuições dos cursos de humanidades é justamente o combate sistemático a visões tacanhas da realidade, provocando para a reflexão e para a pluralidade de perspectivas, indispensáveis ao desenvolvimento cultural e social e à construção de sociedades mais justas e criativas. Seguiremos combatendo diuturnamente os ataques à universidade pública e aos cursos de humanidades movidos pelo ressentimento, pela ignorância e pelo obscurantismo, também porque julgamos que esta é uma contribuição maiúscula da área de humanidades para o melhoramento da sociedade à nossa volta. Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais (ABECS) União Latina de Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura (Ulepicc-Brasil)
Associação Nacional de História (ANPUH)
Centro de Investigaciones Filosóficas (CIF/Argentina) Sociedade Brasileira de Psicologia (SBP)
Fórum Nacional de Diretores de Faculdades, Centros de Educação ou Equivalentes das Universidades Públicas Brasileiras (FORUMDIR)
ODARA – Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Cultura, Identidade e Diversidade
Associação Brasileira de Antropologia (ABA)
Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes)
Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (ABRAPEC)
Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJOR) Asociación Costarricense de Filosofía (Acofi)
Associação Brasileira de Psicologia Política (ABPP)
Sociedade Brasileira de Ensino de Química (SBEnQ)
Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (Anfope)
Associação dos Professores da UDESC (Aprudesc – ANDES-SN)
Fórum Nacional dos Coordenadores Institucionais do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (FORPIBID)
Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música (ANPPOM)
Associação Brasileira de Estudos Populacionais (ABEP)
Asociación Filosófica Argentina (AFRA)
Associação Brasileira de Ensino de Biologia (SBEnBio)
Fórum de Ciências Humanas, Sociais, Sociais Aplicadas, Letras e Artes (FCHSSALA)
Associação Brasileira de Economistas pela Democracia (ABED)
Associação Brasileira de Educação Musical (ABEM)
Associação Nacional de Pós graduação e Pesquisa em Letras e Linguística (ANPOLL)
Fórum em Defesa do Ensino e dos Professores de História do Ceará
Associação Brasileira de Estudos do Século XVIII (ABES XVIII)
Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Teologia e Ciências da Religião (ANPTECRE)
Associação dos Licenciados em Filosofia (A.L.F.)
Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação (Compós)
Associação Brasileira de Linguística (ABRALIN)
Associação Brasileira de Estudos do Trabalho (ABET)
Sociedade Brasileira de Estudos Organizacionais (SBEO)
Associação Brasileira de Hispanistas (ABH)
Sociedad Argentina de Análisis Filosófico (SADAF)
Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Estado da Bahia (SINTSEF/ BA)
Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP)
Associação Nacional de Ensino e Pesquisa do Campo de Públicas (Anepcp)
Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI)
Sociedade Brasileira de Filosofia Analítica (SBFA)
Associação de Pós-Graduandos da UFSC (APG-UFSC)
|
|
|
NOTA PÚBLICA DA SBPC EM DEFESA DAS CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) vem a público manifestar sua discordância em relação à proposição feita nesta sexta-feira (26) pelo Exmo. Sr. Presidente da República de que não haveria mais investimentos federais para faculdades de Filosofia e Sociologia. Diante desta afirmação e de outras críticas recentes e pouco fundamentadas que as Ciências Humanas e Sociais vêm sofrendo, enfatizamos que é grande a importância dessas ciências para a sociedade brasileira, assim como a das outras áreas do conhecimento. Elas podem não proporcionar, como ocorre com muitos avanços científicos, um retorno econômico imediato para a sociedade, mas podem contribuir fortemente para o desenvolvimento científico e tecnológico do País e para a melhoria das condições de vida de sua população. A SBPC, uma entidade que congrega todas as ciências e que luta pela melhoria da educação e por políticas públicas que conduzam a um desenvolvimento sustentável do País, escorado na ciência, tecnologia e inovação, se contrapõe a essas proposições, afirmando o caráter científico das Ciências Humanas e Sociais e demonstrando sua importância para as políticas públicas. É essencial para o País, e as entidades cientificas têm defendido isto por décadas, que formemos mais profissionais qualificados nas áreas de engenharia, de ciências naturais e de ciências aplicadas, e que estes encontrem condições adequadas para exercerem suas profissões; mas isto de nenhum modo deve estar associado a um desmonte das áreas de ciências sociais e humanas. Alertamos para o risco da utilização, sem o devido cuidado, de comparações internacionais muitas vezes falsas, imprecisas ou distorcidas para embasar a definição de políticas internas relativas à ciência e à tecnologia. Cabe lembrar que as Ciências Humanas e Sociais não são ideologias, como tem sido afirmado frequentemente. Elas trabalham com metodologias científicas específicas, que incluem o levantamento cuidadoso de dados com o uso de questionários, entrevistas, análise de documentos e observações no campo de estudo, e suas conclusões estão baseadas em evidências. Elas se utilizam frequentemente de dados estatísticos para chegar a determinados resultados ou conclusões, o que atesta, ainda, a importância de instrumentos de conhecimento, como o Censo Demográfico, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), o Censo Educacional e a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), que estão também sendo motivo de questionamento por gestores do atual governo. Além de possibilitar o avanço do próprio conhecimento da área social, cabe tornar explícita a principal contribuição dessas ciências. Por meio das suas teorias, modelos e metodologias, elas procuram fornecer subsídios para a formulação, implementação, acompanhamento e avaliação das políticas públicas elaboradas pelo governo e pela sociedade, visando à melhoria do bem estar social, que é aferido qualitativa e quantitativamente por meio de indicadores apropriados. A sua contribuição é, portanto, imprescindível tanto na produção de pesquisas que dão suporte às políticas e aos serviços públicos, como na formação de recursos humanos necessários à operação desses serviços. Podem ser citados muitos exemplos de pesquisas, por exemplo aquelas realizadas por universidades, instituições de pesquisa ou por Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), que contribuíram para a política cultural, educacional, ambiental, de segurança, saúde e habitação do país ou de regiões determinadas. Por outro lado, as Ciências Humanas e Sociais podem exercer o papel de produzir, de forma permanente, uma reflexão crítica sobre a sociedade e seu funcionamento, que é um elemento fundamental no processo democrático e que é necessário para o controle social e político sobre os processos e as finalidades do desenvolvimento. Elas são essenciais, ainda, em sua contribuição ao processo de formação de cidadãos com a capacidade crítica que a sociedade moderna exige. Ressalte-se, ainda, que muitas carreiras e desenvolvimentos bem sucedidos nas áreas tecnológicas não resultam simplesmente de conhecimento técnico. Eles requerem habilidades de liderança, inteligência emocional, compreensão da cultura, em outras palavras, um entendimento do contexto econômico e social que as Ciências Humanas e Sociais podem prover. A integração entre as diferentes áreas de conhecimento é mais fecunda e produtiva socialmente do que a separação entre elas ou a exclusão de algumas delas. Finalmente, registramos que críticas orquestradas dirigidas às Ciências Humanas e Sociais constituem parte de uma estratégia mais geral que ameaça toda a pesquisa científica do País. Pretende-se restringir a formação universitária à mera aplicação de técnicas importadas e reduzir fortemente os investimentos em ciência, tecnologia e inovação, o que afetará profundamente as universidades e instituições públicas de pesquisa responsáveis por grande parte da produção científica e tecnológica do Brasil e colocará em risco a sobrevivência do sistema nacional de CT&I e a própria soberania nacional. O domínio da cadeia de conhecimentos científicos e tecnológicos, como evidenciado pela história de todos os países desenvolvidos, é imprescindível para a superação da crise atual do País e para seu desenvolvimento econômico e social
|
PPGFil promove VI Congresso Internacional de Filosofia Moral e Política
Programa de Pós-Graduação em Ciência Política promove palestra
Grupo de Pesquisa sobre a Epistemologia Naturalizada de W.V. Quine
Nesta quarta-feira (03/04/2019) serão iniciadas as atividades do Grupo de Pesquisa “Epistemologia Naturalizada de W.V. Quine” em homenagem ao cinquentenário da publicação de Naturalized Epistemology. O grupo de pesquisa será coordenado pelo Prof. Dr. Ricardo Navia e os encontros serão quinzenais com duração de 02 horas cada.
Doutorado em Ciência Política tem sua primeira defesa de Tese
Calendário Acadêmico UFPel 2019
Abaixo, o Calendário Acadêmico original da UFPel para 2019.
Calendário Acadêmico UFPel 2019
Uma alteração concernente ao mês de fevereiro foi publicada em 02.01.2019 pelo Cocepe.
Alteração Calendário Acadêmico 2019
Agência, Deliberação e Motivação, vol. 2
Organizado pelos professores João Hobuss e Evandro Barbosa do Programa de Pós-Graduação em Filosofia, o livro Agência, Deliberação e Motivação, vol. 2, acaba de ser publicado pela Editora Fi. Clique no arquivo e faça o download de seu exemplar.
Agência, deliberação e motivação, vol. 2
Editais de Mestrado e Doutorado do PPG Filosofia
Abaixo, os Editais de Mestrado e Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Filosofia do IFISP – UFPel.
Mesa redonda sobre Agostinho de Hipona
O PPGFil promoverá uma mesa redonda sobre Agostinha de Hipona, que terá a seguinte composição:
Prof. Dr. Nilo Silva (UFCA): “A noção de Interioridade da alma, representada no “verbum mentis” em Santo Agostinho”
Prof. Dndo Matheus Vahl (UFPel): “A questão da responsabilidade moral a partir da teoria da interioridade de Santo Agostinho”.
O evento terá lugar na sala 316 do IFISP, no dia 10/12/2018, às 14:00.
Banca para Professor Titular
Na próxima terça-feira, 13/06, às 16:00, o professor Clademir Araldi, do Departamento de Filosofia, defenderá seu Memorial Acadêmico para promoção à Professor Titular diante da banca formada pelos professores Jarbas Vieira (UFPel), Delamar Dutra (UFSC), Álvaro Valls (UNISINOS) e Luciano de Jesus (PUCRS).
Maiores informações, abaixo.
Posse da nova Direção do IFISP
Colegiado dos Cursos de Filosofia e Centro de Artes realizaram a ‘Olimpíada de Filosofia’
|
PPGFil promove evento ‘Obrigação Moral e Punição’
O Programa de Pós-Graduação em Filosofia promove o evento ‘Obrigação Moral e Punição’ com o Professor Lloyd Steffen (Lehigh University – USA). O mesmo ocorrerá de 15 a 19/10, das 14 às 17:30, na sala 206 do IFISP.
As inscrições são gratuitas, e podem ser feitas através do e-mail goat.ufpel@gmail.com. Maiores informações podem ser encontradas em: https://wp.ufpel.edu.br/ebarbosa/seminario-obrigacao-moral-e-, e https://www.facebook.com/events/1348504015285108/
CTC – CAPES aprova Doutorado em Sociologia
O IFISP passa a contar com mais um Doutorado, o de Sociologia.
As propostas de cursos novos, após avaliação pelas respectivas áreas, foram analisadas durante a 178ª Reunião do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES), ocorrida entre os dias 27 e 31 de agosto.
O IFISP cumprimenta a Coordenação e o quadro docente do Programa por essa realização.
Com isso, o IFISP passa a possuir 03 Doutorados e 03 Mestrados, além de 05 Cursos de Graduação e uma Especialização EaD.
PPGCPol no 11º Encontro da Associação Brasileira de Ciência Política
Durante o 11º Encontro da Associação Brasileira de Ciência Política foi anunciada a nova diretoria da Associação. O PPGCPol tem o prazer de informar que a profa. Luciana Ballestrin, docente do PPGCPol, integra a diretoria.
No mesmo evento foi divulgado o resultado do Prêmio Vitor Nunes Leal – Livro. O PPGCPol tem a satisfação de comunicar que o livro “1961-1964: A Ditadura Brasileira em Dois Golpes” (Ed. Appris, 2017), do prof. Daniel de Mendonça, docente do PPGCPol, foi agraciado com o segundo lugar na premiação.
Daniel Eslabão doa documento histórico do IFISP
Localização da urna para Consulta à Comunidade
Ver arquivo abaixo.
Agência, Deliberação e Motivação – Novo Lançamento do NEPFIL
Organizado pelos professores Evandro Barbosa e João Hobuss, o livro Agência, Deliberação e Motivação acaba de ser publicado pelo NEPFIL online. Em conformidade com a política editorial e o compromisso com a divulgação de pesquisas filosóficas relevantes, todos os livros do NEPFIL online são disponibilizados para download gratuitamente. Clique na imagem e faça o download de seu exemplar.
Inscrições homologadas para a eleição para a Direção do IFISP
Conselho Departamental deflagra processo para eleição da Direção do IFISP
O Conselho Departamental estabeleceu o regramento (em anexo) para a eleição da próxima Direção do IFISP.
O Regulamento pode ser acessado no seguinte link: Eleição IFISP.
Defesa de tese para professor titular do IFISP
O professor Alvaro Barreto, do Departamento de Sociologia e Política (DESP), defende tese acadêmica no dia 10 de abril, às 14h30min, na sala 206 do IFISP, com vistas à promoção para professor titular.
A tese, intitulada “Partido Independente do Uruguai: raízes político-institucionais, características programáticas e organizacionais”, será avaliada por uma banca formada por quatro professores titulares: Maria Thereza Rosa Ribeiro (UFPel), Céli Pinto (UFRGS), Jussará Prá (UFRGS) e Emil Sobottka (PUCRS).
Calendário Acadêmico UFPel 2018 (modificado)
Acesse o Calendário Acadêmico da Universidade Federal de Pelotas para 2018.
Núcleo de Ensino e Pesquisa em Filosofia lança dois novos livros
O Núcleo de Ensino e Pesquisa em Filosofia (NEPFil/Editora UFPel) lança dois novos títulos: Do Romantismo a Nietzsche, de Clademir Araldi (UFPel), e A Mediação Imperfeita em Paul Ricoeur, de Adriane da Silva Machado Möbbs (UCPel/UFPel). Os livros podem ser acessados gratuitamente em http://nepfil.ufpel.edu.br/.
V Congresso Internacional de Filosofia Moral e Política
O Programa de Pós-Graduação em Filosofia do IFISP – UFPel realizará de 06 a 09 de novembro de 2017 o V Congresso Internacional de Filosofia Moral e Política, cujo tema será “Agência, Deliberação e Motivação”, com o apoio da CAPES.
O evento contará com a participação de professores e pesquisadores do Brasil, Estados Unidos e Itália.
Maiores informações podem ser obtidas na página do Congresso: