Resenha: Era uma vez em… Hollywood

Por Graça Vignolo de Siqueira

Sinopse:

“Rick Dalton (Leonardo DiCaprio), em 1969, é um ator de TV em declínio de carreira. Juntamente com seu dublê Cliff Booth (Brad Pitt) está decidido a fazer o nome em Hollywood. Para tanto, ele conhece muitas pessoas influentes na indústria cinematográfica. Inclusive, Rick é vizinho de Roman Polanski (Rafal Zawierucha) e sua esposa, a atriz Sharon Tate (Margot Robbie”.

Para assistir a esse filme você deve ser, antes de tudo, amante do cinema. E de tudo o que envolve uma produção e filmagem. Por isso, acredito que o filme do diretor Quentin Tarantino é uma homenagem ao meio cinematográfico.

Assim como em Os Oito Odiados, o diretor passa grande parte do filme, de 2h41, apresentando os personagens e seu deslocamento dentro do ambiente dos estúdios.

Resumindo, Rick é um alcóolatra que foi sucesso na TV, e agora, quer um lugar no cinema. Junto consigo, traz seu dublê e motorista Cliff, mesmo que alguns diretores não aceitem muito bem essa presença, por ser um encrenqueiro.

A cada nova possibilidade ele vai tentando abandonar a bebida, até que consegue uma chance no cinema de faroeste italiano. E volta casado da Itália.

Importante ressaltar que os personagens dos dois atores são fictícios. Algumas passagens também, mas a montagem feita com os filmes reais e antigos é perfeita.

Rever Bruce Lee e Steven MacQueen sendo tão bem revividos faz um bem! Além disso, Tarantino abusa das cores, dos enquadramentos e da ousadia de fazer o que bem quer no cinema. Contando sempre com os melhores atores.

Os últimos 20 minutos trazem à tona o diretor que ficou conhecido pela violência. Mas desta vez, de uma maneira que lava a alma dos que conhecem o verdadeiro final de Sharon Tate.

Trilha sonora excelente, ambientação de época perfeita e a medida certa de humor, fazem desse um filme para quem curte cinema da década de 60 e Quentin Tarantino.  E, claro, Brad Pitt dá um show e Di Caprio não decepciona.

Nota: 9.

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