Dia do Estudante proporciona diferentes reflexões

São muitas comemorações e histórias, que refletem a importância desta grande parcela da população

Por Deborah França /Em Pauta

Na última quinta-feira (11), em todo o Brasil, foi comemorado o Dia do Estudante. A data que existe desde 1927, com a intenção de representar o direito ao acesso à educação para todos, faz com que este seja um momento de reflexão para os envolvidos, e na cidade de Pelotas não foi diferente.

Bernardo Cândido, de 16 anos, estudante do terceiro ano do Ensino Médio, do Colégio São José de Pelotas, que está prestes a ingressar na Universidade, diz que a principal importância do Dia do Estudante é o reconhecimento do esforço diário. O estudante também diz que: “Ao mesmo tempo que é um meio de incentivo para que nós, estudantes, possamos seguir sonhando e correndo atrás do que almejamos”. 

O colégio de Bernardo é tradicionalmente reconhecido por essas comemorações, neste ano, os alunos receberam lanche, música, e gincana com premiações pela data. O estudante conta ter sido um momento “muito legal” de descontração, e finaliza retomando a importância deste reconhecimento, pois diz ser um estímulo à saúde mental.

O estudante Bernardo realizando atividade em aula. / Foto: arquivo pessoal

Para outros, o Dia do Estudante foi comemorado com muito estudo. Ahmad Amer, de 20 anos, com Ensino Médio já completo, estuda para conseguir uma vaga no curso de Medicina há 3 anos. O estudante fala sobre o sentimento de estudar: “Um estudante é aquele que entende a importância e o poder do conhecimento, pois ele nos permite sair de um mundo alienado, onde todos falam o que entendem, sem entender. O estudante é livre para guiar o seu próprio destino”.

Além disso, para não perder o costume, o jovem estudante faz uma comparação entre educação e filosofia, ao dizer que: “Quem estuda é capaz de se libertar da caverna do mito de Platão e passa a viver o mundo real”.

O estudante Ahmad sendo o orador na sua formatura em 2019. /Foto: arquivo pessoal.

Do outro lado, o ex-professor do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Mário Meireles, também reconhece a necessidade do dia e conta o porquê sente saudades da sala de aula, lugar que frequentou por 42 anos. – “Ao longo destes anos, pratiquei a nobre função de educador, democratizando o conhecimento adquirido. As relações do ensino/ aprendizado recíproco, ou seja, a cumplicidade acadêmica, é a amalgama que permite que se possa ensinar quando se está disposto a aprender”.

Mário também diz que a universalidade do conhecimento e a popularização da ciência farão a todos mais felizes neste Planeta. Como consideração final ao Dia do Estudante, o ex-professor cita a frase da escritora goiana, Cora Coralina, “feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”.

No centro o professor Mário com seus alunos. / Foto: arquivo pessoal

Em Pelotas, o Dia do Estudante também foi marcado por protesto realizado pela população, em virtude da resistência na educação. Para conferir a matéria completa é só acessar: https://wp.ufpel.edu.br/empauta/dia-dos-estudantes-e-marcado-por-luta-e-resistencia-em-pelotas/ .

 

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