Chapa 2 quer um Novo Tempo na UFPel

Por Gabriel Bresque e Juliana Santos

Formado por dissidentes da Chapa 1,  a Chapa 2 – Novo tempo se apresenta como uma mudança de fato na UFPel, querendo um DCE que fiscalize, cobre e que , acima de tudo, se aproxime dos estudantes. A chapa 2 conseguiu, logo na saída desse pleito, um forte apoio no campus Capão do Leão, que foi perdendo forças a medida que os debates se aproximavam do centro de Pelotas.

Foto: Reprodução da página do Facebook (http://on.fb.me/1yuiBVE)

Foto: Reprodução da página do Facebook (http://on.fb.me/1yuiBVE)

No debate do ICH, a Novo Tempo surpreendeu quando colocou uma transsexual para debater. Levantou claramente as questões que envolvem o preconceito na universidade e colocou contra a parede a ideia da Chapa 4 de terminar completamente com o preconceito. Para a chapa 2, esse trabalho precisa ser feito com calma, aos poucos, ao conhecer as diferentes partes da Universidade.

Alexandre Magaldi, da Engenharia do Petróleo, representou a chapa em dois debates, no Anglo e no Direito e em sua fala para o Em Pauta defendeu o aumento da possibilidade de projetos de ensino para os alunos e disse que a Novo tempo vai investir em apoio às atléticas dos cursos.

Outras propostas da Chapa 2, Novo Tempo, podem ser acessadas na página.

Confira o vídeo e a transcrição da breve entrevista na íntegra:

Em Paula UFpel: O que a chapa considera mais importante desempenhar dentro de um DCE?

Alexandre Magaldi (engenharia do petróleo): O DCE é um órgão muito importante para os estudantes, pelo fato de fazer a cobrança para a reitoria, perante as autoridades da Universidade, sobre os direitos dos estudantes e suas necessidades. Ou seja, o DCE cumpre o papel de fiscalização, ele tem que fiscalizar a Universidade, o desenvolvimento das atividades e apoiar todos os movimentos que surgem dentro de cada curso, de acordo com a união dos estudantes. Os estudantes levam esses problemas para o DCE e ele organiza formas de estar apoiando esses movimentos.

EMP: Como será a organização e interação para ouvir e dar retorno aos cursos? 

A. M: Como a nossa universidade é muito dispersa, muito pulverizada e por conta disso acaba tornando-se um trabalho de bastantes desafios. Porém, nós da chapa 2, a chapa Novo Tempo, acreditamos que uma forma de se fazer o DCE mais próximo do aluno é  um DCE que visite as unidades, que esteja sempre presente nas unidades para que possa estar conversando, aproximando os diretórios acadêmicos, para que possa ficar conhecendo os problemas de cada campus e estar arrumando soluções para aqueles problemas.

EMP: Qual ou quais propostas sua chapa julga ser prioridade? 

A. M: Nós da chapa Novo Tempo temos algumas propostas que foram pensadas e elaboradas por um grupo grande de alunos. Hoje temos vários representantes de vários diretórios acadêmicos formando nossa chapa, alunos que não fazem parte desses diretórios, representação de empresas juniores e de atléticas. Por que disso tudo?  Para levantar as propostas que englobem o maior número de estudantes. Nós achamos que o DCE não deve ficar só na parte de fiscalização, ele também tem que desenvolver atividades culturais, acadêmicas e esportivas. Então uma das nossas propostas para um diretório central seria a realização de um ciclo de palestras em todas as unidades de todas as áreas da universidade para que esses alunos possam já ir fazendo um banco de horas, nós aprovaríamos uma resolução via COCEPE, para que os alunos possam ir criando esse banco de horas que todo curso pede. Outra proposta que vem forte na nossa chapa e que a gente já vem discutindo com a reitoria a respeito, mesmo sem ser DCE, como grupo de estudantes, é a questão da abertura do RU aos finais de semana, para alunos que não são bolsistas.

Outra proposta que vamos implementar é a questão do estudo de viabilidade através das empresas juniores da integração de todos os campi da Universidade com o transporte gratuito da Universidade. E não só um transporte gratuito, um de qualidade, não esse ônibus que temos hoje aí, que é uma lata de sardinha. Outra proposta é criar uma coordenadoria dentro do DCE para as empresas juniores e para as atléticas. As atléticas hoje não têm uma condição de estar angariando recursos e fundos, a única forma de eles fazerem isso é através de festas, então vamos criar uma coordenadoria dentro do DCE, pois sabemos que ele tem essa condição de dar apoio financeiro para que as atléticas sejam independentes e consigam os materiais que sejam necessários para sua autonomia.

Comentários

comments

Você pode gostar...