Vírus EBOLA chega ao seu pior nível na história

Por Ezekiel Dall’Bello

Desde que a doença foi descoberta, vírus atingiu a maior média de mortes por casos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até o dia 21 deste mês foram diagnosticadas 5.459 vítimas fatais de 15.351 pessoas infeccionadas. Uma semana depois, o número subiu para 5.689 mortes em 15.935 casos.

O continente africano segue como a maior preocupação, com mais de 600 casos identificados em uma semana, e isso apenas em Serra Leoa, Libéria e Guiné-Conacri. Este último, local onde o vírus foi descoberto em 1973. E, ainda, dentre estes, Serra Leoa é o país com situação mais crítica, com o diagnóstico de 385 casos dos 600 identificados.

Países como Mali, Senegal e Nigéria estão com dados menos alarmantes, mas agravaram o quadro de médicos contaminados. A OMS ainda afirma que já são 340 profissionais da saúde mortos em 592 contaminações.

Foto: Reprodução (http://bit.ly/127EwXG)

Foto: Reprodução (http://bit.ly/127EwXG)

O que é o ebola?

O Ebola é um vírus típico do continente africano, que foi primeiramente diagnosticado em macacos e chimpanzés até atingir os humanos, com o primeiro caso na década de 70. Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, garganta inflamada, dores articulares e musculares e fraqueza, com outros ainda mais graves como hemorragia interna e externa em casos mais graves. Trata-se de uma doença extremamente grave, com uma taxa de letalidade de 90%.

Como ocorre a contaminação?

O vírus pode ser transmitido pelo direto contato corporal, a fluidos (saliva, sangue, sêmen, urina ou fezes) de pessoa ou animal infectado, bem como indiretamente com o contato muito próximo dos contaminados. As maiores vítimas neste último caso são os profissionais da saúde e familiares de vítimas, que mantêm um contato intensivo com os infectados.

Como tratar?

O Ebola é uma doença letal que não tem “cura”, mas que admite tratamentos que possam minimizar os sintomas, auxiliando no tratamento e diminuindo os riscos das causas adversas e até mesmo do óbito. Para isso, a qualquer suspeita, um médico deve ser procurado imediatamente, clínico geral ou infectologista. São alguns tratamentos oxigenoterapia, transfusão de sangue e medicação.

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