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A Faculdade de Medicina da UFPel comunica, com pesar, o falecimento da egressa Ingrid Baumgartem Mattos ocorrido em 02/10/2024. Ingrid era médica pediatra neonatologista […]
Nesta sexta feira, 09/07, foi realizada mais uma Colação de Grau do curso de Terapia Ocupacional com cerimônia on-line através do sistema Webconf da UFPel.
A direção da FAMED parabeniza as formandas e deseja muito sucesso na sua nova jornada.
A gestão Nossa Voz – Famed encerrou dia 05 de julho de 2021 a votação da enquete sobre o Teste do Progresso realizada com o corpo discente do curso de Medicina UFPel. Houve a participação de 304 alunos, correspondente a 58,13% do total de matriculados, sendo a grande maioria dos votantes favoráveis a realização do Teste (94,4% ), correspondendo a um total de 287. No formulário também era perguntado: “Você já ouviu falar do teste do progresso?”, para essa pergunta, 52,3% dos alunos responderam SIM, correspondendo a 159 votos válidos. O semestre que mais destacou-se na adesão a enquete foi o 1º Semestre, somando 65 votos e representando 21,5%.
O Teste do Progresso é uma importante ferramenta de avaliação da aprendizagem e vem evocando debate dentro no curso de medicina FAMED-UFPel sobre a sua realização. Ressaltamos que após uma campanha de adesão a enquete realizada, foi possível atingir a marca próxima de 60% de participação dos alunos, um número significativo e representativo do exercício do direito democrático ao voto e faz parte dos valores que mais defendemos e disseminamos em nossa gestão. Portanto, nós do Grupo GT Discente da gestão Nossa Voz, agradecemos a todos os alunos pela participação, reforçamos a importância de todos os estudantes que realizem o Teste do Progresso e nos comprometemos com sua realização, bem como em trazer informações atualizadas a respeito do teste e sua importância.
A Câmara Municipal de Pelotas realizará Audiência Pública sobre a prevenção e controle do câncer, com o tema “Quem tem Câncer não pode esperar”.
O encontro acontecerá em ambiente virtual, com transmissão ao vivo pelas redes sociais do Legislativo e também pela TV Câmara Pelotas, nos canais 16 da NET e 21.2 do sinal aberto digital.
Iniciamos, com um tema que muitos provavelmente nunca haviam ouvido falar, contudo recentemente está sendo amplamente comentado e divulgado por causa do surgimento de uma pauta importante: a adesão da FAMED-UFPel ao teste de progresso.
Mas afinal, o que seria este “teste de progresso”?
Surgido nos Estados Unidos na década de 1970, o teste de progresso (TP), desde então, vêm se expandindo pelo mundo e principalmente no Brasil, incentivado pela Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM) e demais entidades médicas como o Conselho Federal de Medicina (CFM) e algumas comissões de residência médica. Dessa forma, atualmente o TP está presente em mais de 30% das escolas médicas do país, com expectativas de abranger 100%.
O teste de progresso é uma avaliação longitudinal de conhecimento do estudante que objetiva promover uma reflexão dos conhecimentos adquiridos ao longo da graduação, bem como permitir à instituição a realização de um diagnóstico curricular, evidenciando possíveis deficiências.
A prova normalmente é composta por 120 questões de múltipla escolha, avaliando o conhecimento cognitivo, o raciocínio e a reflexão sobre ciências básicas, ciências clínicas (Saúde coletiva, pediatria, cirurgia, tocoginecologia e clínica médica), além de conhecimentos sobre ética médica. Aplicada igualmente a todos os semestres o teste possui a intenção de visualizar a crescente evolução do acadêmico, realizando uma análise do seu desempenho, não sendo classificatória ou seletiva.
• Vantagens da realização do Teste de Progresso:
– Permitir uma autoavaliação e reflexão sobre o desempenho acadêmico, identificando lacunas durante o processo de formação, possibilitando o reforço e resgate deste conteúdo;
– Revisão de tópicos importantes para a prática médica;
– Evidenciar ao acadêmico o processo evolutivo de ensino-aprendizado;
– Há correlações da realização do TP com uma melhor performance nas primeiras fases das provas de residência médica;[1]
– A participação do TP contabiliza pontos nas seleções de Residência Médica de vários programas;
– Identificação de dificuldades pedagógicas e curriculares, orientando estratégias de aprendizado;
– Refletir sobre a educação médica na Faculdade em relação às demais instituições de ensino superior.
– Desenvolvimento de políticas de desenvolvimento institucional baseadas nos resultados do TP.
• Desvantagens da realização do Teste de Progresso:
– Limitação financeira;
– Dependente de uma boa organização logística;
– Necessidade de uma ampla participação dos acadêmicos para os resultados serem válidos;
– Déficits em conteúdos abordados durante a graduação;
Além do exposto, o TP se alinha ao indicador do Ministério da Educação (MEC) – Processo de autoavaliação institucional. Desta forma, o teste de progresso abrange de forma completa a educação médica e é uma ferramenta valiosa para a análise situacional do curso em diferentes aspectos.
Nesse sentido, seguindo a proposta trazida em campanha, a gestão NOSSA VOZ propôs a iniciativa de retomar com a amplo debate com a comunidade estudantil, procurando diálogo e constante evolução da qualidade da FAMED, para isso formularam o seguinte questionário de modo a analisar o real interesse, sendo trivial a participação da maior quantidade de pessoas exercendo a própria voz dentro da faculdade: https://forms.gle/5bksZWgb5zSkJQAn7
Equipe SINAPSE- Henrique Meneghetti e Vinicius Queiroz
Logo mais iremos trazer entrevistas e debates para aprofundar este e demais temas relevantes para a comunidade acadêmica. Fiquem ligados e caso possuam sugestões nos contate pelo Instagram @sinapsenoticias ou e-mail: sinapsemedufpel@gmail.com
[1] HAMAMOTO FILHO, Pedro Tadao et al. The Correlation Between Students’ Progress Testing Scores and Their Performance in a Residency Selection Process. Medical Science Educator, v. 29, n. 4, p. 1071-1075, 2019.
[2] BALDIM, Thuany Lacerda; ARCURI, Mariana Beatriz; VICENTE, Claudia Aparecida Oliveira. O teste de progresso sob a visão do discente. Revista da Faculdade de Medicina de Teresópolis, v. 2, n. 1, p. 41-54, 2018.
Teste de HPV a partir de autocoleta deve aumentar cobertura de exames de prevenção e detecção precoce de casos de câncer de colo do útero; objetivo é implementar rede de acesso ao teste em serviços do SUS responsáveis pela assistência a mulheres que vivem com HIV
Descrito por especialistas como o único câncer que pode ser prevenido por meio de exames de rotina e vacina, o câncer de colo do útero é, ainda, a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil, de acordo com dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Em todo o mundo, nove em cada dez mulheres que morrem da doença vivem em países de baixa e média renda – estatísticas que revelam a estreita relação dos óbitos com as condições sociais de acesso a programas de prevenção e controle do câncer de colo do útero.
Para contribuir com o enfrentamento desse problema de saúde pública, um estudo piloto, coordenado pelo Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), irá testar um novo método de detecção precoce da doença na rede pública, com a participação de centros ambulatoriais de atendimento a mulheres vivendo com HIV em oito cidades brasileiras: Pelotas (RS), São José (SC), Juiz de Fora (MG), Brasília (DF), Vitória (ES), São Paulo (SP), Salvador (BA) e Manaus (AM).
A pesquisa utiliza um teste de biologia molecular que detecta a presença do agente causador de mais de 90% das lesões que levam ao câncer de colo uterino: o vírus HPV (sigla em inglês para papilomavírus humano). As análises são feitas com base em amostras de secreção vaginal coletadas pelas próprias pacientes. O resultado do teste, também conhecido por teste de DNA-HPV, identifica os subtipos de alto risco do vírus, relacionados com o desenvolvimento de câncer, e os subtipos de baixo risco, mais associados com o surgimento de verrugas genitais.
“Como a infecção por HPV tem relação direta com o câncer de colo de útero, uma das vantagens do teste é identificar a presença e o potencial cancerígeno do vírus, mesmo em mulheres sem lesões. Essa detecção e genotipagem antecipadas desempenham papel importante na definição da terapia e do tipo de acompanhamento a ser adotado. Além disso, o método diminui o risco de resultados falso-negativos. Na prática, se o resultado der negativo, é seguro afirmar que a mulher estará livre de lesões por um período aproximado de cinco anos”, explica a coordenadora do estudo, Mariângela Freitas da Silveira, docente do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da UFPel.
A infecção por HPV é a doença mais frequente transmitida pelo sexo, devido à alta transmissibilidade do vírus – maior do que a dos vírus do herpes genital e do HIV. Para se ter uma ideia, as estimativas são de que oito em cada dez pessoas sexualmente ativas irão se infectar em algum momento de suas vidas. Dentre elas, 2% a 5% das mulheres desenvolvem lesões cancerígenas de colo do útero. No entanto, aquelas que possuem o sistema imunológico debilitado estão em maior risco de infecção persistente e de infecção por tipos de alto potencial cancerígeno. Mulheres que vivem com HIV, por exemplo, correm risco de quatro a cinco vezes maior de desenvolver câncer de colo uterino decorrente da infecção por HPV. Outros fatores de risco individuais para aparecimento de lesões são tabagismo, desnutrição, outros cânceres e uso de medicamentos imunossupressores.
Como funciona o estudo
Com base nessas evidências, o estudo irá incluir 278 mulheres que têm cadastro nos programas de assistência do Sistema Único de Saúde (SUS) a pessoas vivendo com HIV, atendidas em cada um dos ambulatórios que integram a pesquisa. Na cidade de Pelotas, o recrutamento será realizado no Ambulatório do Serviço de Atendimento Especializado (SAE) da UFPel, tendo como responsável local a médica Aline Scherer. Podem participar mulheres que vivem com HIV, estejam na faixa etária entre 18 e 64 anos e já tenham mantido relações sexuais, com exceção de gestantes, pacientes histerectomizadas ou diagnosticadas previamente com câncer ginecológico. As mulheres interessadas em realizar o exame e participar da pesquisa podem se dirigir ao SAE de segunda a sexta-feira, nos turnos manhã e tarde.
“Há uma conscientização crescente sobre o papel estratégico que os programas de HIV existentes podem desempenhar na expansão dos serviços de prevenção do câncer de colo de útero”, acrescenta Silveira.
As mulheres que aceitarem participar da pesquisa receberão instruções e folheto explicativo sobre como realizar a coleta, junto com o kit de coleta cérvico-vaginal individual. O exame é simples: a autocoleta possibilita que mulheres realizem sozinhas, em banheiro ou sala privativa, a retirada de material vaginal, utilizando hastes flexíveis próprias para este fim. Após o teste, as participantes irão responder a um questionário sobre questões socioeconômicas, situação geral de saúde e facilidade de uso do kit. As participantes que estiverem com exame Papanicolau atrasado serão encaminhadas ao Serviço de Ginecologia para a realização deste exame.
As amostras autocoletadas serão submetidas ao teste DNA-HPV para detecção qualitativa do material genético, com discriminação dos resultados em 19 genótipos de alto risco (16, 18, 26, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 53, 56, 58, 59, 66, 68, 69, 73 e 82) e nove de baixo risco (6, 11, 40, 42, 43, 44, 54, 61 e 70).
Os pesquisadores irão avaliar diferenças de cobertura para o rastreio de câncer de colo uterino entre a testagem para HPV de forma ativa e o citopatológico de rotina, ou Papanicolau. Será ainda investigada a receptividade do método de autocoleta de amostras vaginais para o teste de DNA-HPV entre pacientes e profissionais de saúde.
Hoje, o exame Papanicolau consiste na única ferramenta de rastreamento do câncer do colo do útero desde a introdução do método no programa a partir dos anos 70. A análise citológica do esfregaço cervical coletado pelos profissionais de saúde permite detectar alterações nas células, não o vírus em si.
“A relação causal entre a infecção por HPV de alto risco e lesões pré-cancerosas ou câncer cervical levou ao desenvolvimento de estratégias para aumentar o desempenho do rastreamento e prevenção desse tipo de câncer. A pesquisa de material genético do HPV por autocoleta surge como uma aliada no enfrentamento desse problema de saúde pública, devido aos maiores níveis de eficácia e a dispensa de estrutura e profissionais especializados para a coleta do material. Os dados de nosso estudo devem subsidiar cientificamente os critérios para implementação de testes de biologia molecular para detecção de HPV no âmbito do SUS”, conclui a pesquisadora.
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Projeto “Implantação da rede de serviços para acesso a testes de biologia molecular para detecção de Papilomavírus em mulheres vivendo com o HIV no âmbito do SUS”.
Coordenação-geral: Mariângela Freitas da Silveira
“Olá galera, aqui é o professor Bicca, gostaria de convida-lós a escutar nosso podcast de Ginecologia e Obstetricia!!
Ele foi feito pensando em vocês!!!
Aproveitem os minutos livres ou até mesmo quando forem caminhar, praticar exercícios, cozinhar, coloquem os fones e adquiram conhecimento em nossa disciplina!!!
Vai ser legal!!!!
Passem adiante nosso link, pois a informação do podcast foi pensada nos alunos que estão iniciando seu conhecimento no assunto e, também, no público geral, levando a informação para eles!!!!
Tem um grupo de acadêmicos se esforçando muito pra proporcionar conteúdo de qualidade para todos!!!
Bora aprender!!!
Bora escurar o Ginecologicamente Falando!!! “
A Faculdade de Medicina foi fundada em 3 de abril de 1963, quando foi assinado o Decreto de autorização de funcionamento pelo Ministério da Educação e Cultura.
Apesar de esta data ser utilizada como a data de criação da “Leiga”, a história da Faculdade de Medicina remonta ao ano de 1953, quando Franklin Olivé Leite sugeriu a sua criação durante uma reunião da Sociedade de Medicina de Pelotas. No ano seguinte, foi fundada a Instituição Pró-Ensino Superior no Sul do Estado (IPESSE) com o objetivo de instalar uma faculdade de Medicina.
Em novembro de 1959, na Biblioteca Pública de Pelotas, foi declarada a fundação da Faculdade de Medicina de Pelotas. Após toda a luta e trabalho da Sociedade de Medicina, no dia 3 de abril de 1963, o presidente João Goulart assinou o decreto de autorização de funcionamento e, no dia 11 de maio, o professor Clóvis Salgado proferiu a aula inaugural do curso.
Desde então, a Leiga está inserida nas comunidades local e regional prestando serviços de forma ininterrupta e gratuita.
O prédio
Construído entre 1908 e 1913, como residência do empresário Carlos Ritter, o sobrado “palladiano” localizava-se em meio a um gigantesco jardim romântico. Edifício de dois pavimentos, com porão habitável e soteia, foi erigido com grande requinte projetual e decorativo. Com a morte de Ritter, a residência foi vendida ao município de Pelotas e passou a abrigar o Instituto de Higiene Borges de Medeiros (1928). Em 1958, a propriedade foi doada à futura Faculdade de Medicina de Pelotas.
A Coordenação de Saúde e Qualidade de Vida (CSQV) da Progep está divulgando a nova data de vacinação contra a COVID-19 para profissionais da Educação, divulgada pela Prefeitura Municipal de Pelotas:
Vacinação IFSul, das 9 às 17h, Campus Pelotas, Praça 20 de Setembro.
* segunda-feira (21/06) – 1ª dose para todos os profissionais da educação.
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:
– Documento de identidade
– Comprovante de residência
– CPF ou Cartão SUS
– Declaração de atuação na instituição (para ser entregue de forma impressa na hora da
vacinação)*
* Os procedimentos para emissão da Declaração seguem o mesmo modelo apresentado
no Memorando-Circular 14 (1321769).
ATENÇÃO:
Profissionais da educação que estejam gestantes ou puérperas (com até 45 dias do parto) devem receber a vacina no grupo das gestantes – atendendo aos critérios definidos, como comorbidades e apresentando atestado médico.
A pessoa que tiver recebido vacina contra outras doenças deve aguardar um intervalo mínimo de 14 dias entre as aplicações. Nesse caso pedimos que aguardem que logo um cronograma será informado.
Caso a pessoa apresente sintomas gripais ou tenha positivado para a Covid-19 deve aguardar 30 dias do início desses sinais para receber a vacina.
As pessoas que fazem uso de imunoglobulina humana devem se vacinar com, pelo menos, um mês de intervalo para evitar interferência na resposta imunológica.
Quem não comparecer na data agendada deverá acompanhar novo cronograma a ser divulgado nos canais oficiais da Prefeitura Municipal de Pelotas.
Dúvidas podem ser sanadas nos contatos abaixo:
csqv@ufpel.edu.br
32843981.
Estamos em processo de avaliação e decisão sobre o Teste do Progresso, para isso gostaríamos de saber a sua opinião!
O que é ?
O TESTE DO PROGRESSO é uma prova organizada pela Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM), disponibilizada para as faculdades à ela associadas. É realizado anualmente e tem como objetivo uma avaliação institucional e individual. Essa avaliação não é classificatória nem seletiva, entretanto, serviços de residência hoje pontuam a realização do teste na análise do currículo. Em 2021 a prova será realizada on-line.
A FAMED nunca participou do Teste do Progresso. Este teste tem um custo e ele é calculado sobre o número total de alunos (e não número de alunos que realizarem a prova). Estamos dispostos a angariar fundos para a realização do Teste do Progresso, mas para isso precisamos saber se é escolha da maioria dos estudantes a realização desta prova em 2021.
Todos os estudantes receberão um questionário pelo e-mail cadastrado no colegiado ainda essa semana.
Link para responder ao questionário:
https://forms.gle/5bksZWgb5zSkJQAn7
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