Estacionamento Rotativo ainda gera relutância

Por Débora Martins e Rafaelle Ross

Instalados há pouco mais de quatro meses, os parquímetros ainda causam estranheza e receio nos motoristas. A novidade implementada no final de agosto do ano passado ainda não caiu nas graças dos pelotenses e esvaziou as ruas do centro da cidade, a chamada Zona Azul.

A principal vantagem do sistema de parquímetros é a democratização do uso do espaço público. No entanto, a falta de praticidade no pagamento e a constante depredação das máquinas atrapalham a rotina de quem opta pelo estacionamento rotativo. “Ter que mudar de vaga porque a máquina não está funcionando é uma perda de tempo que pode atrapalhar um compromisso”, aponta Caio Saccol, 21, que utiliza o sistema diariamente.

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Foto: Reprodução (www.pelotas.com.br)

Segundo o gerente de negócios da Serttel, empresa responsável pela instalação dos parquímetros na cidade, Sérgio Müller, a intenção é popularizar os métodos alternativos daqui para frente. O cartão pré-pago, por exemplo, pode ser adquirido em um dos 40 estabelecimentos conveniados e é muito mais prático e seguro que as incômodas moedas.

Além do cartão, o usuário pode ainda ativar um tíquete virtual através do endereço www.mobilicidade.com.br ou do aplicativo para smartphones e tablets. Ao deixar a vaga, o usuário deverá desativar o tíquete através do mesmo sistema, e o valor a ser pago será correspondente ao tempo utilizado.

Ao todo são 45 máquinas que regulam cerca de 1.100 vagas. O Estacionamento Rotativo Eletrônico cobre o quadrilátero entre as ruas Lobo da Costa, Marechal Deodoro, Doutor Cassiano e Gonçalves Chaves, incluindo a praça Coronel Pedro Osório. Os valores vão de R$ 0,75 a meia hora até R$ 3,00 por duas horas de estacionamento.

Veja o vídeo publicado pelo Jornal Diário Popular sobre o assunto:

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