Programa GRAU realiza exposição tátil com audiodescrição em Canoas

O Programa de Extensão Universitária GRAU (Grupo Acessibilidade Universal), sob coordenação da Profa. Marisa Helena Degasperi, do CLC, apresentou neste sábado (30) uma exposição com quadros para serem tocados por pessoas com deficiência visual – EXPOACTA – Exposição Acessível de Tradução Audiovisual (Audiodescrição). A exposição ocorreu em Canoas-RS, na Biblioteca Comunitária Simões Lopes Neto, fundada há nove anos pelo escritor Jairo Luis de Souza.

Grupo da UFPel levou exposição acessível a Canoas

Os quadros foram confeccionados com diferentes materiais (reciclados, aviamentos, tintas relevo, cordas, galhos, capim, etc.) por estudantes de diferentes cursos da UFPel, em sua maioria, dos cursos de Letras, e trazem ilustrações “Orixás” de Jonas Fernando Martins Santos, ilustrador e estudante do Curso de Bacharelado em Artes Visuais da UFPel e “Peixinhos”, com ilustrações  do livro infantil de Monika Papescu, ilustradora de Osório, RS.

Orixás traz uma releitura das entidades do candomblé, exaltando a cultura negra; Peixinhos traz a temática da diversidade e da aceitação das diferenças.

As imagens, transformadas em acessíveis pelos alunos, também foram exploradas por pessoas normovisuais, que foram convidadas a tocar as imagens com os olhos vendados para experimentarem a percepção sensorial tátil.

Houve um sarau em que alunos, professora e convidados da Biblioteca declamaram poemas, com tradução em Libras. Segundo a coordenadora do GRAU, professora Marisa, “a EXPOACTA tem o objetivo de promover a acessibilidade, através da audiodescrição, que é uma tradução intersemiótica (imagem-palavra), e envolver os estudantes em atividades inclusivas. É uma exposição itinerante faz parte das ações afirmativas propostas pelo grupo e deverá se repetir em diferentes instituições”.

Fonte: Divulgação

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