
Figura 1: Churrasco de recepção dos ingressantes no primeiro dia letivo.
O ingresso na universidade marca uma fase de grandes transformações, mas também de muitos desafios. Pensando nisso, o Programa de Educação Tutorial de Engenharia Agrícola (PET-EA) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) desenvolveu o Programa de Acompanhamento de Ingressantes (PAI). O projeto tem como objetivo principal facilitar a adaptação acadêmica e social dos novos estudantes, criando um ambiente acolhedor que promove a permanência e reduz os índices de evasão no curso.
Para alcançar esse objetivo, o PAI combina ações de acolhimento com ferramentas de diagnóstico e apoio prático. As atividades começaram já no primeiro dia de aula, com uma recepção para os calouros, realizada com o auxílio de professores do curso. Nas primeiras semanas, o grupo PET realizou uma apresentação detalhada para a turma, explicando o que é o programa, suas atribuições e divulgando outros projetos.
Paralelamente ao acolhimento, o grupo aplicou um primeiro questionário ao final da apresentação inicial, que obteve 34 respostas. O objetivo foi começar a traçar um perfil detalhado dos ingressantes, coletando informações pessoais como idade, cidade natal, renda familiar, escolaridade, se ingressaram por ações afirmativas e o principal motivo pela escolha do curso.

Figura 2: Aula de introdução à Engenharia Agrícola ministrada pelos membros do grupo PET-EA.
Visando o suporte direto, o PET-EA implementou diversas frentes. Para garantir um canal de comunicação ágil, foi criado um grupo de WhatsApp exclusivo para a turma, focado em tirar dúvidas iniciais. Através dele, foi distribuído o “Manual do Ingressante”, que reúne informações essenciais como locais de aula, horários de ônibus e localização das paradas. Além disso, para auxiliar diretamente na adaptação acadêmica, o grupo promoveu um minicurso de calculadora científica, preparando os ingressantes para as disciplinas iniciais.
A análise desses dados é fundamental para que o PET-EA possa identificar as principais dificuldades enfrentadas pelos alunos e, a partir disso, propor soluções e atividades direcionadas como o próprio minicurso de calculadora que auxiliem efetivamente na permanência e no sucesso acadêmico dos estudantes no ambiente universitário.

Figura 3: Mini curso de calculadora científica.
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