O projeto de Estabilização de Solos foi desenvolvido ao longo dos anos de 2024 e 2025, período em que o grupo se dedicou à pesquisa e avaliação de novos aditivos com potencial para aplicação como estabilizantes de solos. As atividades tiveram como objetivo identificar alternativas eficientes e ambientalmente viáveis para a melhoria das propriedades físicas e mecânicas dos solos.
As análises laboratoriais foram realizadas no Laboratório de Solos do Centro de Engenharia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). O desenvolvimento do projeto teve impacto significativo na formação acadêmica dos integrantes, proporcionando contato direto com a área de engenharia de água e solos, além de possibilitar a aplicação prática de conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso de Engenharia Agrícola.
Inicialmente, foram coletadas amostras de solo e realizadas as respectivas classificações conforme o método Miniatura Compactada Tropical (MCT). Em seguida, foram conduzidos ensaios experimentais para avaliar o comportamento de diferentes aditivos, aplicados em variadas concentrações. Essa avaliação foi realizada por meio do método expedito das pastilhas, permitindo a análise da contração diametral e do comportamento das amostras quanto à absorção de água.
Complementarmente, foram executados ensaios de resistência a seco em esferas moldadas com diferentes teores de aditivos, com o objetivo de identificar aqueles que proporcionam maior resistência mecânica ao solo. Durante os testes, também foi observada a redução na emissão de poeira em algumas amostras tratadas, indicando um potencial adicional dos aditivos avaliados no controle de particulados.
O projeto de estabilização de solos consolidou-se como uma atividade essencial para o desenvolvimento do PET Engenharia Agrícola (PET-EA), contribuindo de forma expressiva para o fortalecimento das ações de pesquisa do grupo. Ademais, os resultados obtidos apresentam potencial de aplicação prática, com benefícios diretos à sociedade, especialmente na melhoria de estradas não pavimentadas, facilitando o deslocamento da população rural e o escoamento da produção agrícola.

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