Foi há 10 mil anos que os humanos, em muitos lugares do mundo, começaram a criar gado e cultivar alimentos através da plantação intencional, pelo fato de forneceram fontes mais confiáveis de alimentos e permitiram assentamentos maiores e mais permanentes.
A origem do milho é fonte de muita controvérsia na arqueologia, porém alguns cientistas que trabalharam na primeira parte do século XX descobriram evidências que, segundo eles, ligam o milho a um parente pouco provável: um pasto mexicano chamado teosinto.
Os cientistas descobriram que todos os milhos eram geneticamente mais similares a um tipo de teosinto do vale do rio Balsas, no sul do México, sugerindo que esta região foi o “berço” da evolução do milho. Além disso, ao calcular a distância genética entre o milho moderno e o teosinto de Balsas, eles estimaram que a domesticação do milho ocorreu há 9 mil anos.
Essas descobertas genéticas inspiraram escavações arqueológicas lideradas pela equipe de Anthony Ranere, da Temple University, e Dolores Piperno, do Smithsonian National Museum of Natural History, em busca de evidências do uso do milho e para melhor entender o estilo de vida das pessoas que plantavam e colhiam. Sendo assim, as escavações realizadas no abrigo Xihuatoxtla revelaram uma série de ferramentas para polir pedras com resíduo de milho datadas em 8.700 anos atrás.
Esta é a evidência mais antiga do uso do milho obtida até hoje, e coincide muito bem com a delimitação temporal da domesticação do milho calculada a partir de análises de DNA, pela equipe de John Doebley, da Universidade do Wisconsin.
Fontes:
https://www.aviculturaindustrial.com.br/imprensa/origem-do-milho/20100526-094315-j746
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