O Brasil, maior produtor e exportador mundial de café, e segundo maior consumidor do produto, apresenta, atualmente, um parque cafeeiro estimado em 2,3 milhões de hectares. São cerca de 287 mil produtores que, fazendo parte de associações e cooperativas, distribuem-se em 15 Estados. Com dimensões continentais, o país possui uma variedade de climas, relevos, altitudes e latitudes que permitem a produção de uma ampla gama de tipos e qualidades de cafés.
Em 2012, a produção de café no Brasil atingiu o montante de 50,8 milhões de sacas de 60 kg. Além disso, o produto representou 6,7% de todas as exportações brasileiras do agronegócio, que chegaram a aproximadamente 28,7 milhões de sacas de 60 kg, com faturamento de US$ 6,5 bilhões.
A maioria dos produtores de café se organiza em cooperativas de trabalho para facilitar as transações comerciais, tanto para a venda do produto, como aquisição de insumos, participação em eventos, capacitações, principalmente em um momento em que mercado exige mais qualidade ao produto final comercializado.
O café coado/filtrado é consumido por 93% da população, mas o consumo de café expresso, café instantâneo, cappuccino, descafeinado e orgânicos apresenta crescimento. O segmento de cafeterias apresenta evolução e tem potencial de crescimento de 20% ao ano, sendo esse ramo com grande potencial de investimento.
Produtos com certificação de origem e indicação geográfica começam a se destacar no Brasil. O reconhecimento da fama, tradição e qualidade de produtos com o selo do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) são a garantia de um mercado diferenciado, como já acontece com uma parcela significativa de produtores de café, mas para isso, os agricultores necessitam se enquadrarem em diversas normas.
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