Formatura Interna do ICH bastante prestigiada
Na última sexta-feira, 20 de outubro de 2017, realizou-se a Cerimônia Interna de Colação de Grau de todos os cursos do Instituto de Ciências Humanas. A solenidade foi realizada no Auditório do Campus II do ICH e contou com a presença de mais de 150 pessoas, entre professores, alunos, técnicos e os diversos convidados dos formandos.
A mesa foi composta pelo professor Jonas Moreira Vargas, Coordenador do Colegiado dos Cursos de História, Sidney Gonçalves Vieira, Diretor do ICH, Mário Ayres da Silveira, Secretário da Unidade e professora Flávia Maria Silva Rieth, Coordenadora do Colegiado de Curso de Antropologia. Também estiveram presentes os professores Nóris Mara Pacheco Martins Leal (Departamento de Museologia, Conservação e Restauro); Lori Altmann (Departamento de Antropologia e Arqueologia); Alessandra Gasparotto, Elisabete da Costa Leal e Adhemar Lourenço da Silva Júnior (Departamento de História). Os Servidores Técnicos Administrativos Carmen Regina Braga Mesquita, Álbio Ferreira da Costa e Mara Lúcia Vasconcelos da Costa, também prestigiaram o evento, A parte técnica contou com o auxílio dos estudantes Everson da Martha e Adriel Costa.
Colaram grau os seguintes formandos:
HISTÓRIA
Ângelo Bierhals Zarnot
Asma Mohd Daod Sheikha
Bruno Giovane da Silva
Gabriel Basílio de Campos
Heloisa Pereira Miranda
Juliano Basílio da Luz
Maximiliano de Lima Porto
Michael Macedo de Moraes
Roberta Bajadares Larré
Arantxa Sanches Silva da Silva
Hemã Thiago Santos Leite
Laura Giordani
GEOGRAFIA
Daniela Lucena Pereira
Tamires Liporais
Francisco José Soares Cunha
Samir Husein Abdalla Samara
Samira Flávia Guedes de Souza
Silvana de Matos Bandeira
Sílvio dos Santos Luís Júnior;
MUSEOLOGIA
Ânderson Moreira Passos
Carolina da Motta Tavares
Caroline Prietto
Gisele dos Santos Amaro
Rafael Teixeira Chaves
Rochele Valente Moura
CONSERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO DE BENS CULTURAIS MÓVEIS
Fábio Gonçalves Zundler
Júlia Xavier Barros
Tarsila Costa Rizzi
ANTROPOLOGIA
Beatriz Helena Mendes da Silva
Cristiano Meirelles
Maysa Luna Lilva
Viviane Silva Alves
CIÊNCIAS ECONÔMICAS
Taigor Ceroni Silveira
Ao final da solenidade a professora Flávia leu o seguinte manifesto em defesa da universidade pública.
As Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) consideram inaceitáveis os ataques ao ensino superior gratuito e universal promovidos pelo governo de Michel Temer. As restrições aos orçamentos das IFES, e o congelamento de gastos sociais pelos próximos vinte anos, impostos pela Emenda Complementar 95, apontam para um futuro sombrio, inviabilizando a universidade pública em suas bases atuais.
A privatização e mercantilização do ensino em todos os níveis é o objetivo inequívoco deste movimento, que busca direcionar recursos públicos aos cofres dos grandes grupos privados de educação, entre eles gigantes internacionais do setor. A universidade pública, assim como a educação em todos os níveis, é prevista no Artigo 205 da Constituição Federal de 1988, que garante sua concepção plural e universalista.
É a universidade pública estatal quem, por larga margem, produz e avança a ciência brasileira, em diferentes áreas, promovendo conhecimento e desenvolvimento social em todas as regiões do país. Esta mesma universidade, gratuita, permite que milhões de estudantes brasileiros possam ter acesso ao ensino superior, incluindo, cada vez mais, minorias e grupos historicamente sub-representados no espaço universitário.
Por estes motivos, pedimos a recomposição imediata dos orçamentos das IFES, o fim da privatização e mercantilização do ensino público, e a manutenção de um ensino superior gratuito, inclusivo, plural e democrático, com a autonomia que lhe é devida pela mesma Constituição Federal de 1988. (Documento redigido em 29 de setembro de 2017, em Recife, durante o Seminário Concepções e Modelos de Universidade Pública Estatal. Fonte: Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior – ANDES-SN).
O professor Sidney Vieira prestou homenagem ao professor Luiz Carlos Cancellier, Reitor afastado da Universidade Federal de Santa Catarina, que, recentemente, se suicidou após ter sido preso, solto e acusado de desvio de dinheiro público. O professor Sidney lamentou o atual tratamento que tem sido dispensado à universidade pública brasileira, cada vez menos considerada pelo governo federal.
Entretanto, em sua fala, o professor Sidney não deixou de exaltar o entusiasmo e o profissionalismo da Universidade Federal de Pelotas em suas atividades e que, por isso, era sempre uma satisfação poder participar de uma formatura onde se via o encontro entre os profissionais da universidade, os formandos e seus convidados. Cumprimentou a todos pela conquista e por terem prestigiado a cerimônia.