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Bem vindos ao Novo Semestre no ICH

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Boas vindas

Sejam todos bem vindos ao início de mais um ano letivo. O Instituto de Ciências Humanas (ICH) recebe a todos de cara nova, de paredes pintadas (Campus CCHS) e com muito entusiasmo para enfrentar um ano muito significativo em diversas instâncias. De um lado, na UFPEL, um processo eleitoral que promete apresentar diferentes projetos para a universidade e, de outro, no país, profundas transformações na sociedade apontadas pelos recentes acontecimentos.

É nesse contexto que temos o Novo ICH. Novo não porque esteja pintado, não porque tenha sido reiventando, mas acima de tudo novo porque se transformou. Hoje, um instituto com cerca de 1.400 alunos, nove cursos de graduação, cinco mestrados, dois doutorados e muitos projetos. Portanto, um instituto diferente do que era há alguns anos. Novo porque vive essa realidade buscando sua afirmação e identidade. Nosso desejo é que se possa afirmar definitivamente o papel do ICH na universidade e, juntamente com isso, sua importância na consolidação das Ciências Humanas. Por isso, sejam todos muito bem vindos: novos e veteranos, pois todos carregam o entusiasmo do novo e do recomeço a cada ano.

 

A multiplicidade faz parte do novo

Ainda convivemos com a situação de sermos muitos também em nossos locais de trabalho. O ICH é múltiplo. No ICH Campus Alberto Rosa seguimos com a mesma luta, principalmente pela História e pela Antropologia, em busca de mais espaço para aulas, para laboratórios e para comportar nosso crescimento. No ICH Campus Anglo a Economia segue se fortalecendo, agora com mais servidores trabalhando buscando dar um melhor atendimento a sua própria comunidade. No ICH Campus Félix da Cunha a Geografia se solidifica, ainda que sentindo a distância de seus laboratórios, da biblioteca e da proximidade com os demais cursos. No ICH Campus Lobo da Costa, a Canguru, iniciamos mais um semestre com a já tradicional incerteza de nossa permanência e seguimos na luta pela manutenção de condições adequadas de trabalho para Museologia e Conservação e Restauração. Além disso ainda temos o Museu do Doce, um casarão de difícil manutenção na Praça Coronel Pedro Osório e o Lâmina, um dos laboratórios da Arqueologia que se instala cada vez melhor na Rua Santa Tecla.

 

A pintura do CCHS

E, nesse contexto, a pintura do prédio do Campus das Ciências Humanas e Sociais (CCHS) é importante para marcar essa nova etapa. Desde que o ICH se instalou neste prédio nunca havia sido completamente pintado. Não se trata de uma obra resultante de um projeto higienista, de limpeza da história das fachadas, mas da própria história sendo escrita com novas tintas. Se, por um lado se reconhece a pichação como uma linguagem que expressa a voz de minorias não podemos esquecer que a pintura traz o benefício da preservação, da conservação, enfim, da manutenção. A natureza da pichação é sua essência revolucionária, contestatória, seu não enquadramento normatizado, canais pelos quais são expressas ideias, pensamentos, manifestações de toda ordem. Entretanto, nos dias atuais, a profusão de mecanismos para expressão dessas manifestações torna evidente o desnecessário uso da pichação como meio de comunicação. Por isso, contamos com o respeito ao sentimento majoritário daqueles que pintam seus prédios e os mantém assim. Porque não um grafite na parede para quebrar a sobriedade monocromática da pintura?

Particularmente, como me interesso pela “semiótica da paisagem”, fiz o registro fotográfico das pichações que estavam nas paredes do prédio antes da pintura. São mais de 150 fotos que capturam escrita, reescrita, mensagens e o que mais havia gravado e regravado. Há um banco de dados para análise dessas manifestações visuais à disposição. No final desta nota, seguem alguns exemplares.

 

Ao trabalho

Certo é que a UFPEL pode contar cm o entusiasmo e o profissionalismo do ICH. Estejam todos certos de que aqui encontrarão um local dedicado ao ensino, à pesquisa e à extensão, cuja maior exigência é pela melhoria das condições de trabalho, cuja luta é por uma universidade democrática e participativa. Um bom ano a todos

Sidney Vieira

Diretor

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