ICH propõe restauro da imagem de Iemanjá
Sensibilizados com a destruição sofrida pela imagem de Iemanjá, professores do Curso de Conservação e Restauração levaram à Federação Sul Rio-grandense de Umbanda e Cultos Afro-brasileiros a proposta de restauração da obra.
Além do evidente valor de culto para as religiões afro-brasileira, esta imagem de Iemanjá representa um notável sincretismo religioso que se manifesta em Pelotas nas festas de Iemanjá, quando ocorre e encontro do orixá com Nossa Senhora dos Navegantes na Lagoa dos Patos.
O interesse na recuperação e preservação da escultura também justifica-se por ter sido feita Judith Bacci, a escultora autodidata negra pelotense que iniciou sua carreira de artista como zeladora na antiga Escola de Belas Artes.
A restauração da imagem é um trabalho complexo e exige a realização de pesquisa e aplicação de critérios e procedimentos técnicos científicos adequados, e envolverá uma equipe multidisciplinar formada por professores, técnicos em restauração e alunos de várias áreas do Instituto de Ciências Humanas.
Professores e técnicos da conservação e restauração realizaram uma primeira análise para identificar o estado da obra no dia 25 de abril.