Teatro em francês em Pelotas

Por  Helena Mendonça

O projeto de teatro em francês denominado Troupe Molière, que teve início em 2010, sob a direção da professora Maria Laura Alves, apresenta anualmente leituras encenadas de autores de expressão francesa. Há dois anoso curso de francê do Centro de Letras e comunicação da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL, assoceiou-se ao grupo, através do projeto de extensão. A última apresentação da troupe Molière foi no dia 21 de março, com o espetáculo Si ça va, bravo.

O principal objetivo do projeto é a divulgação de textos gramáticos, além de desenvolver o espírito de cooperação através de um trabalho coletivo, proporcionando o prazer de comunicar em língua estrangeira. Segundo a professora, Maristela Machado, é “através desse trabalho pouco usual com o texto literário, que os participantes desenvolvem sua expressão oral: pronúncia, entonação, dicção, desenvoltura e fluência”.

Júlia Mendes entrou para o grupo em 2011, seu primeiro ano da faculdade de letras francês, por intermédio de seu irmão que já participava. Hoje graduada, a jovem relembra que em seus dois primeiros anos fazendo parte do grupo ela era sonoplasta, e fazia algumas participações técnicas. Já no terceiro e quarto ano de teatro começou a atuar, ainda que também participasse na sonoplastia.

“Eu conheci o grupo através do meu irmão e amigas que já participavam. Assim que entrei para a faculdade, e comecei estudar francês fui chamada para cuidar do som, já que entendia a língua e poderia acompanhar no texto as marcações das músicas”, explicou.

Júlia garante que o teatro só tem a acrescentar na vida dos componentes, “primeiro que os textos são ótimos e lê-los com a equipe durante os ensaios é muito divertido, tanto pela língua, quanto pela literatura. Segundo que ainda tem todo o lado do teatro, da cena, da interpretação e isso ajuda bastante na vida real, a controlar as emoções e até na hora de dar aula”, finaliza.

O grupo está aberto aos estudantes e professores de francês e artes cênicas. Já as pessoas de fora da comunidade acadêmica que se interessarem pelo projeto, podem participar, mas, com uma ressalva: é preciso possuir certo domínio da língua francesa e ter disponibilidade para participar dos ensaios ao longo do ano.

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