Resenha do filme “Lucy”

Por Graça Vignolo de Siqueira

Sinopse:

“Quando a jovem Lucy (Scarlett Johansson) é enganada por um amigo e acaba transportando uma droga sintética dentro do seu estômago, ela não conhece muito bem os riscos que corre. Ela acaba absorvendo as drogas, e um efeito inesperado acontece: Lucy ganha poderes sobre-humanos, incluindo a telecinesia, a ausência de dor e a capacidade de adquirir conhecimento instantaneamente.”

Com roteiro, produção e direção de Luc Besson podemos esperar, pelo menos, um bom filme. O francês talvez não venha agradando a todos ultimamente, mas ele sempre apresenta bons resultados. Inicialmente Angelina Jolie havia sido escolhida para o papel principal, mas acabou desistindo. Temos então a estrela do momento Scarlett Johansson!
Lucy é escolhida pela máfia chinesa e obrigada a fazer o transporte de uma droga nova. É enviada para outro país onde quem a receber deverá retirar a droga e libertá-la. Entretanto não é o que acontece. Os homens que a recebem lhe maltratam, inclusive dando-lhe vários pontapés.

A droga se espalha em seu corpo e a seguir ela descobre que tem muitos poderes: lançar pessoas à distância e ler pensamentos apenas com sua mente, muita força, transportar-se para qualquer lugar e ter conhecimento de tudo. Seu cérebro fica totalmente capacitado a tudo. Inteligente passa a usar mais que os 10% do cérebro, que seres normais utilizam.

Mas ela quer vingança! Procura quem lhe prejudicou e vai atrás dos outros pacotes de drogas, pois afinal tem pouco tempo de vida e necessita da droga para sua capacidade cerebral chegar a 100%. Vingativa, forte e agora com super poderes, Lucy é uma verdadeira bomba a explodir a qualquer momento, principalmente se conseguir o que busca.

Temos aí muita ficção e ação, além de uma ótima perseguição de carros. Também uma trilha de rock e pop e um pouco de música clássica. Paralelamente há um palestrante, dr. Norman (Morgan Freeman), que pesquisa exatamente o assunto relativo aos poderes que nossa mente teria caso usássemos todo seu percentual.

O filme, que pretende ser levado à sério, tem alguns momentos de humor, afinal quem acredita numa coisa dessas? E em outros momentos me lembrou Transcendence- A Revolução, com Johnny Depp. Principalmente no que se refere ao poder obtido.

Há várias inserções do reino animal numa analogia ao que se sucede na trama. Por exemplo, nos momentos em que Lucy está sendo atacada pela máfia, tigres cercam uma presa. Lucy também encontra Lucy. Para quem não sabe esse é o nome dado ao fóssil considerado fêmea, de 3,2 milhões de anos, descoberto em 1974 por um antropólogo americano em escavações no deserto da Etiópia. O nome refere-se à canção dos The Beatles “Lucy in the sky with diamonds” que tocava num gravador no acampamento.

Scarlett já é famosa por dramas sérios e já ganhou prêmios. Ainda assim aceita papeis que fogem do comum. Em Ela foi a voz de um programa de computador, em Sob a Pele uma alienígena devoradora de homens. Mas o mais incrível é que mesmo escolhendo filmes que não agradam a todos, sempre se sai bem.

Os que gostam de ficção e ação vão apreciar. Minha nota é 9.

Lucy

Foto: Divulgação

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