Resenha: Ad Astra – Rumo às Estrelas

Por Graça Vignolo de Siqueira

Sinopse:

“Roy McBride (Brad Pitt) é um engenheiro espacial que decide empreender a maior jornada de sua vida: viajar para o espaço, cruzar a galáxia e tentar descobrir o que aconteceu com seu pai (Tommy Lee Jones), um astronauta que se perdeu há vinte anos no caminho para Netuno.” 

Ad Astra – Rumos às Estrelas não é para muitos. Mistura um pouco de Interestelar, 2001 Uma Odisseia no Espaço e até Gravidade e ainda, trata da relação pai e filho.

Roy sempre teve o pai como um herói; e quis ser astronauta, pois essa era a profissão dele. Seu pai fez uma viagem interplanetária e nunca mais voltou. E nada se sabe sobre o que aconteceu.

Vinte anos se passam e aparecem explosões que podem afetar a Terra, e Roy é chamado a uma missão no espaço com a missão: descobrir a causa das explosões e exterminá-la.

Roy é frio. Vive numa solidão que ele próprio se impôs. Talvez porque seja o espelho do pai. Talvez porque não consiga se relacionar com o outro. Embora obediente, e incrivelmente calmo. Combina com o espaço.

O som e imagens do filme são deslumbrantes. Os efeitos sonoros misturados à trilha são eficazes. A narração em off, pelo próprio Roy, nos leva para dentro da história, acompanhada de alguns flashbacks que, por vezes, são monótonos. 

Aposto que Ad Astra – Rumo às Estrelas leva uma ou mais estatuetas. Quem sabe, desta vez, Brad Pitt ganhe o prêmio de Melhor Ator no Oscar 2020?

Com direção de James Grey, o filme não é só isso. Tem ação e algum suspense. Tem imagens incríveis na lua, inclusive com perseguição. Além da mensagem introspectiva masculina de: eu sou como meu pai ou conseguirei escapar das armadilhas genéticas? O que ele fez realmente interfere em quem eu possa ser?

Recomendo para quem curte assistir a dramas, embora um pouco ficcional, e para quem, assim como eu, se extasie com belas imagens.

Nota: 9,5

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