MULHER MARAVILHA

Por Graça Vignolo de Siqueira

Sinopse:

“Treinada desde cedo para ser uma guerreira imbatível, Diana (Gal Gadot)  nunca saiu da paradisíaca ilha em que é reconhecida como princesa das Amazonas. Quando o piloto Steve Trevor (Chris Pine) se acidenta e cai numa praia do local, ela descobre que uma guerra sem precedentes está se espalhando pelo mundo e decide deixar seu lar certa de que pode parar o conflito. Lutando para acabar com todas as lutas, Diana percebe o alcance de seus poderes e sua verdadeira missão na Terra.”

Na última quarta de maio (31), assisti à pré-estreia de Mulher Maravilha no Cineflix do Shopping Pelotas e saí satisfeita.

Super-heroína das HQ , Mulher Maravilha é a primeira produção adaptada dos quadrinhos para as telonas com uma protagonista mulher, depois dos fracassos de Mulher-Gato (2004) e Elektra (2005).

A ex-miss, atriz e modelo israelense, 32 anos, Gal Gadot, embora rechaçada inicialmente pelos fãs dos quadrinhos, personificou exemplarmente a heroína. Anteriormente vista em Velozes e Furiosos 4 e 6, como Gisele, assumiu sua personagem e já está em Liga da Justiça, previsto para novembro deste ano.

O filme conta a origem da heroína em Themyscira, desde pequena, fascinada em ver as amazonas em treino e proibida por sua mãe, a rainha das Amazonas, Hipólita (Connie Nielsen).

Apesar dos últimos filmes da DC Comics não terem agradado muito, esse veio para fazer sucesso. Temos um pouco de aventura medieval, cenas de guerra e momentos mais leves que nos fazem sorrir. E a câmera lenta usada para mostrar a força da heroína nem atrapalha.

Criada para ser apenas uma princesinha, logo quer competir e treinar com as outras amazonas. E quando um espião americano cai com seu avião na ilha onde vivem, Diana enfim conhece um homem e seus problemas. Principalmente a guerra.

Diana resolve voltar com Trevor para ajudar a exterminar o deus da guerra, Ares (David Thewlis), ainda que, contrariando Hipólita. O que mais assusta sua mãe é a extrema  ingenuidade da jovem, pois não conhece o mundo como ele é.

A direção de Patty Jenkins é excelente, principalmente já ligando Diana  com seu futuro na Liga da Justiça. Mesmo sendo na maior parte ambientado na primeira guerra mundial, início e fim mostram a heroína nos dias atuais, bem entrosada com Bruce Wayne.

Chris Pine, que nem sempre se sobressai, tem ótimo desempenho. Não é um super-herói, mas tem seus bons momentos e faz uma boa dupla com  Diana. Mas é óbvio que num filme com super-heroína e dirigido por uma mulher, o universo feminino fica bem mais representado.

Um longa-metragem não feminista, mas com força feminina, que merece ser  assistido, bom filme de heróis de HQ, só aconselho a optarem por 2D para que não fique tão escuro.

Ah! Não aguardem por cenas pós-créditos, pois elas não existem.

Nota: 9,5

Link para o trailer.

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