MÁQUINAS MORTAIS

 Por Graça Vignolo de Siqueira

Sinopse:

“Anos depois da “Guerra dos Sessenta Minutos”, a Terra está destruída e para sobreviver as cidades se movem em rodas gigantes, conhecidas como Cidades Tração, e lutam com outras para conseguir mais recursos naturais. Quando Londres se envolve em um ataque, Tom (Robert Sheehan) é lançado para fora da cidade junto com a fora-da-lei Hester Shaw (Hera Hilmar) e os dois juntos precisam lutar para sobreviver.”

Como não conhecia o livro, o trailer me chamou atenção, quando assisti pela primeira vez no Cineflix. Jovens atores, ficção sobre um futuro ruim, com certeza mais um filme distópico para concorrer com outros como  Jogos Vorazes e Divergente.

Após a Guerra dos Sessenta Minutos, que infelizmente não temos muitos  detalhes, percebe-se que os sobreviventes recomeçaram e as cidades foram reconstruídas sobre rodas imensas que circulam pelo que sobrou do mundo.

Londres é a maior e mais poderosa delas. E tudo que faz é, literalmente, engolir as menores e delas extrair os recursos. E funciona muito bem na tela, pois os efeitos especiais são excelentes.

Dirigido por Christian Rivers e adaptado da literatura de Philip Reeve, tem o apoio de um bom elenco complementar: Hugo Weaving (Thaddeus Valentine), a cantora Jihae (Ana Fang) e Stephen Lang ( o robô Shrike).

O filme fica centrado em um espetáculo de imagens, as iniciais são marcantes, um jogo de interesse pelo poder e dois heróis tentando mudar o rumo da história. Não se sai com vontade de uma continuação.

Os vilões funcionam corretamente, a tensão passada pela trilha sonora é correta, a Era da Tela (a que vivemos) é pouco explorada, mas realmente ficou faltando alguma coisa, uma mensagem, uma esperança, sei lá.

Confira a programação em: www.cineflix.com.br

Nota:7.

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