CREED II

Por Graça Vignolo de Siqueira

Sinopse:

“Adonis Creed (Michael B. Jordan) saiu mais forte do que nunca de sua luta contra ‘Pretty’ Ricky Conlan (Tony Bellew), e segue sua trajetória rumo ao campeonato mundial de boxe, contra toda a desconfiança que acompanha a sombra de seu pai e com o apoio de Rocky (Sylvester Stallone). Sua próxima luta não será tão simples, ele precisa enfrentar um adversário que possui uma forte ligação com o passado de sua família, o que torna tudo ainda mais complexo.”

Quando assisti ao primeiro Creed, já tinha admirado as atuações dos atores principais, Jordan e Stallone. E assistindo ao segundo filme, no Cineflix, percebe-se o crescimento, tanto dos personagens, quando das atuações.

Após ganhar o campeonato mundial, Creed passa a ser visado para uma luta com Victor Drago (Florian Monteanu), filho do lutador Ivan Drago (Dolph Lundgren), que causou a morte de seu pai.

Rocky se recusa a treinar Creed prevendo a brutal diferença física, além do real motivo da luta. Mas o jovem, agora um futuro pai, não tem o alcance necessário para entendê-lo e procura outro treinador.

Creed II não é apenas um filme de luta de boxe. É mais. Trata de relações, de amizade, de problemas mal resolvidos, de como atos do passado afetam as ações no presente.

Além dos conflitos pessoais os dois jovens têm contas a acertar. E será que lutar é preciso? Para quê? Qual objetivo? A ação é bem desenvolvida com os momentos de drama e o diretor Steven Caple Jr. segura bem as 2h10 de trama.

A trilha sonora é impecável, a herança de Victor e Adonis é bem trabalhada psicologicamente, ao mostrar, gradativamente, o drama familiar de Victor. No fim não há vilões nem mocinhos. Todos passaram por problemas que terão que conviver para sempre, e a mensagem deixada é que seguir em frente é a saída.

Creed é parte da saga de Rocky. E se continuar nesse padrão terá fôlego para muito mais.

Nota: 9,5

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