Clube da Luta completa 15 anos, mais autal que nunca

Por Diego Rafael Kruger Macht

Quinze anos atrás, mais exatamente no dia 15 de outubro de 1999, estreava o filme “Clube da Luta”. Dirigido por David Fincher, que atualmente lançou o bem recebido longa Garota Exemplar (2014), o filme é uma adaptação do romance homônimo do controverso escritor norte-americano Chuck Palahniuk.

Cartaz oficial do longa no Brasil. Foto: Reprodução (http://bit.ly/1tSZ3fn)

Cartaz oficial do longa no Brasil. Foto: Reprodução (http://bit.ly/1tSZ3fn)

Palahniuk criou um universo onde um homem irá salvar a humanidade da ilusão do capitalismo. Ele se utiliza de uma metáfora do que é o caos do homem moderno, que não passa de um ser condicionado a viver uma vida que não é a sua para satisfazer suas necessidades, e que é formada a partir dos valores passados pela cultura do consumismo. Além disso, o consumo exagerado é visto como uma forma de religião onde a crença se baseia na falta de interação e sentimentos humanos, imersos em futilidades.

O filme possui características bastante peculiares, como críticas ácidas à sociedade norte-americana. Mesmo assim, foi levado às telas por um grande estúdio americano que cedeu um orçamento milionário para concebê-lo. Ainda que com o medo do prejuízo considerável que levaria qualquer estúdio à falência, o filme foi lançado, causando um furor na indústria cinematográfica, dividindo opiniões e lucrando na sua estreia o número de $ 37.000.000 em bilheterias somente nos EUA.

O “Clube da Luta” foi um divisor de águas. Tornou-se uma obra atemporal em que cada vez mais os jovens vêm buscando inspirações e tirando lições para suas vidas. Uma mensagem forte e extraordinária que tem o poder de fazer as pessoas se autocriticarem, pesando as conclusões e reflexões impostas pelo filme. Ele é muito mais que um filme, é uma filosofia, uma escola repleta de ensinamentos e reflexões, onde cada pessoa pode interpretar de uma forma e aprender mais a cada vez que assiste.

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