Feira do Livro de Pelotas começa hoje

Expositores concluem os preparativos para receber os visitantes Foto: Carolina Ávila

Expositores concluem os preparativos para receber os visitantes Foto: Carolina Ávila

Reportagem de Carolina Ávila e Letícia Eloi Pinto – 

O movimento foi intenso para acertar os últimos detalhes da 43ª Feira do Livro de Pelotas que começa hoje. As instalações ganharam forma e já recebem os primeiros visitantes. O local, já tradicional, é o centro da Praça Coronel Pedro Osório e parte da rua Lobo da Costa, onde será a praça de alimentação – palco de várias atrações culturais.

Cerca de 18 expositores apresentam as mais diversas obras literárias durante os 18 dias da Feira. É um dos eventos mais esperados pelos pelotenses e a montagem da estrutura chama a atenção de quem passa pelo local. É realizada pela Câmara Pelotense do Livro, com o apoio da Secretaria de Cultura (Secult) e Bibliotheca Pública.

Neste ano há novidades. A coordenadora da Feira do Livro, Teia Bender, explica que o posicionamento da estrutura mudou, utilizando a alameda que vai até ao Grande Hotel, onde haverá sessões de autógrafos e alguns expositores. Também terá a volta da praça de alimentação, o ponto de encontro do público, onde estará o palco com as atrações diárias.

A programação literária, neste ano, passa a ser nos casarões e na Bibliotheca Pública, pois serão atividades que necessitam de lugares mais reservados. Teia está empolgada: “Vamos confiar que a Feira permaneça da mesma forma, que ela continue sendo um sucesso, como ela tem sido nos últimos anos. Acho que a Feira está pronta pra acontecer.”.

Tatiane Coelho é pedagoga e leciona na educação infantil, ressalta que sempre incentiva os alunos como educação básica, pois a leitura é essencial para qualquer faixa etária. “A Feira do Livro é uma das coisas que nos oportuniza a despertar na criança esse interesse pela leitura”, destaca. Diariamente, das 14h às 17h, haverá apresentações escolares; depois das 17h, apresentações artísticas como dança e teatro; e, das 19h30 às 21h, shows com músicos locais e regionais. O horário de funcionamento da Feira será das 14h às 22h.

Neste ano as estruturas avançam da Praça até a rua Lobo da Costa Foto: Carolina Ávila

Neste ano as estruturas avançam da Praça Pedro Osório até a rua Lobo da Costa
Foto: Carolina Ávila

 

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Ju Lund está na Feira do Livro dia 14 de novembro

Reportagem de Roberta Kegles Chiesa e Priscila Machado – 

Com uma grande criatividade em criar e recriar suas histórias, a pioneira dos contos Queer Chic no Brasil lançou no dia 15 de Outubro, na Livraria Vanguarda do Shopping Pelotas, a edição de luxo de Doce Vampira, publicado pela Editora Avec. O livro, que revela os vampiros ao mundo, conta a história de amor entre Duda e Esther e a discriminação por serem do mesmo sexo e também, uma por ser humana e a outra, vampira. No sábado, dia 14 de novembro, às 19h, Ju terá um encontro com seu público na Feira do Livro de Pelotas, quando ela fará uma sessão de autógrafos para Doce Vampiros e a coleção Sobrenatural.

 

Ju Lund no lançamento de Doce Vampira Foto: Reprodução Site Oficial Facebook

Escritora lançou o romance “Doce Vampira” no Shopping Pelotas dia 15 de outubro
Foto: Reprodução Site Oficial Facebook

A autora, que “transforma os melhores sonhos e piores pesadelos em contos e romances”, conta como foi desbravadora na escolha dos seus temas.

Arte no Sul – Quando foi que tu tiveste a percepção sobre o gosto por escrever os contos?

Ju – Minha paixão por escrever contos apareceu como coisa do destino mesmo. Escrevi o primeiro e não parei mais, lá entre 2009 e 2010. É muito gostoso criar textos, principalmente os mais curtos para leitura na web.

 AS – A maioria deles, falam sobre suspense, romances e vampiros. Como surgiu essa empatia?

Ju – Acredito que nossa maior influência sejam as leituras que fazemos. Neste caso, escrevo sobre aquilo que mais gosto de ler.

 AS – Teu companheiro foi quem te incentivou em publicar tuas histórias. O que faltava para esse empurrãozinho?

Ju – Devo tudo ao meu marido, realmente foi o estimulador – ainda é – para minha carreira. Nunca teria me encontrado, nesse sentido, sem suas palavras e apoio incondicional. Foi ele que descobriu esse potencial em mim!

AS – De todos os teus livros, a sequência de Doce Vampira traz a mistura da homossexualidade e da aceitação diante da discriminação. Como foi escrever dois assuntos paralelamente?

Ju – Tanto Doce Vampira quanto a sua continuação Alma Vampira tratam de discriminação e homossexualidade, fanatismo religioso, hipocrisia dentre outros preconceitos e tudo misturado ao romance. Não tive problemas de construção, tudo foi se encaixando naturalmente.

AS – Como foi a construção dos personagens Duda e Esther? O que te inspirou?

Ju – Foi uma construção atenta, fiz muitas pesquisas de campo, conversei e observei personagens da vida real que lidam com situações semelhantes ou não. Tudo com muito carinho, são como duas filhas do meu coração. Amo Duda e Esther!

AS – Na coleção sobrenatural, do qual participas, tu desmitificas a ideia dos vampiros das histórias atuais. Porém é nítido teu amor pela temática. Como foi explorar esse romance?

Ju – Foi maravilhoso fazer esse conto – Anunciação – volume1 da Coleção Sobrenatural, no caso com temática de vampiros. Tentei abordar o tema de forma leve e sensual, mas finalizar com um “quê” dos vampiros da velha escola. Deixa-me muito feliz que transpareça minha paixão.

AS – De todos os personagens que já criaste, um deles mexeu mais contigo? Qual é aquele que te deu mais prazer e empolgação em escrever?

Ju – Esther é uma amostra de uma personagem que mexeu e mexe muito comigo. Gosto tanto que, depois de terminar a trilogia, provavelmente escreverei um spin off, [uma sequência], sobre o mundo dela. Mas tenho vários outros contos como Morgana ou Agnes, que me cativaram tanto a ponto de ter projetos paralelos para elas.

AS – Com toda essa criatividade, tens algum autor que tu não abres mão de ler sempre?

Ju – Não, não há um autor que seja aquele cujo trabalho acompanhe cem por cento. Mas existem vários de quem sempre voltarei a ler seus livros de tempos em tempos, aqueles que marcaram de alguma forma, como Charlaine Harris ou Mag Cabot.

AS – Temos mais novidades vindo por ai?

Ju – Sim, sempre!! Em breve participarei de uma nova antologia embora ainda não possa divulgar. No primeiro semestre de 2016, tem o lançamento do livro físico de Alma Vampira (editora Avec). Muitos projetos pessoais estão voltando, como a disponibilização dos meus contos de forma totalmente gratuita e um novo livro que estou em fase de revisão – um romance new adult [, gênero com protagonistas entre os 18 e 30 anos de idade]. Como se não bastasse, pretendo escrever outro novo livro nesse próximo ano.

Para quem ainda não conhece o trabalho da Ju Lund, ela também mantém o Portal Ju Lund e as Gurias com a participação de mais de 17 escritores, entre temas como Literatura, Filmes, CineLivros e Variedades. Lá, é possível encontrar posts diários, com dicas de leituras, sinopses, booktraillers e notícias.

Ju também mantem seu Site Oficial e uma página no Facebook.

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Alunos criam projeto de extensão para divulgar literatura

Reportagem de Nágila Rodrigues – 

     Quem nunca ouviu a velha teoria de que o livro sempre é melhor que o filme? Quando se trata de uma obra literária adaptada para o cinema, geralmente, essa é a primeira dúvida que permeia a mente do espectador. Independente de ter lido ou não a obra, ocorre a curiosidade em saber as semelhanças e discrepâncias entre livro e filme.

Guiados por esta pergunta, Carlos Ossanes e Cássia Benemann, estudantes de Letras da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), apaixonados pela literatura e também amantes da sétima arte, levantaram a questão ao propor o Projeto de Extensão “24 Frames de Literatura”.

 

O 24 FRAMES

 

Instigados a criar teoricamente um projeto de pesquisa, os estudantes apresentaram a ideia de trabalhar adaptações cinematográficas de enredos literários, de modo simples, apenas para cumprir com a atividade acadêmica e concluir mais uma disciplina. Mas, no decorrer das aulas, ainda no primeiro ano de faculdade, nasceu o protótipo do que é o “24 Frames” hoje.

Carlos e Cassia foram além e levaram até o professor João Luis Ourique, hoje coordenador do Projeto de Extensão “24 Frames de Literatura”, suas aspirações e, em seguida, iniciaram a atividade que chegou à sua quinta temporada neste ano. “No primeiro semestre de 2013, começamos a maturação do projeto, pensamos em vários nomes até chegar ao ‘24 Frames’, que indica a sequência de imagens padrão do cinema. Pensando nisso, unimos a palavra ‘literatura’ ao título”, conta Carlos.

O projeto visa elucidar os elementos da literatura dispostos nas telas a partir da análise de uma obra adaptada de um livro. A equipe organizadora é formada por mais três estudantes que ajudam a promover o debate com o público após a exibição cinematográfica. Segundo Fernanda Teixeira, integrante, o público mudou desde a primeira temporada. “No início, os participantes eram muito mais presos aos aspectos literários, a partir da segunda edição, talvez por termos apresentados módulos temáticos, as pessoas que passaram a frequentar iam muito mais interessadas no cinema”, descreve.

 

AS TEMPORADAS

 

A primeira temporada aconteceu em 2013,constituída por dez encontros e composta por obras escolhidas previamente pelos organizadores.

Mudou a dinâmica e passou-se a utilizar temáticas divididas em eixos, na segunda temporada. Foi tratado a problemática narrativa, desconstrução dos contos de fadas, criação de um personagem, recriação de cenários históricos e no último eixo a configuração de identidade.

A terceira temporada foi especial para o projeto. O “24 Frames” chegou à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), em uma promoção do Centro de Literatura Portuguesa (CLP), dentro da Área de Estudos Brasileiros. Foi apresentada a adaptação da série televisiva “Contos Gauchescos: Simões Lopes Neto nas telas”, com direção de  Henrique de Freitas Lima, em parceria com a Cinematográfica Pampeana. “Tivemos a gentileza da professora em ceder espaço da disciplina e agregar a adaptação feita pelo Henrique, juntamente, com o ‘24 frames’ como conteúdo avaliativo”, diz Carlos Ossanes, que ministrou debates sobre a cultura brasileira, com ênfase na cultura gaúcha, durante o período na Universidade de Coimbra.

Concluem o cronograma de 2015 a quarta e quinta temporadas em cinco módulos. Acontecem oficinas de produção e ciclo de debates. A quinta iniciou em setembro e traz rodas de conversa sobre intersemiótica, debate sobre séries de TV e fecha novamente com oficinas de produção.

O projeto propicia a análise dos diversos elementos artísticos dos quais o cinema se apropria para construir sua identidade. Faz com que não só a comunidade acadêmica atente para essa percepção. Todas as atividades são abertas ao público, sem qualquer taxa de inscrição.Nossa prioridade é fazer com que as pessoas que conhecem literatura passem a conhecer cinema também, e quem conhece cinema entenda a literatura”, destaca Cássia. Carlos completa: “Nós não pretendemos criar um tipo de público, queremos que eles sejam atraídos pelas suas preferências”.

Para os alunos da UFPel  participantes é necessária uma frequência mínima por módulo para a obtenção do certificado. Ainda há tempo de conferir. Dia 24 de outubro, às 14h, continuam os trabalhos com séries televisivas, trazendo a versão de Stefan Moffat e Mark Gatiss para as história do detetive Sherlock Holmes, no auditório da Agência de Desenvolvimento da Lagoa Mirim (Lobo da Costa, 447). O projeto 24 Frames de Literatura é promovido pelo Grupo de Pesquisa ÍCARO (Interdisciplinaridade, Crítica ao Autoritarismo, Regionalidade e Oralidade – CNPq/UFPel), Acompanhe as atividades também pela página no Facebook.

 

Erivelton, Nina, Cássia, Carlos e Fernanda, organizadores do “24 Frames”

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Mineiros ganham espaço no Dia do Gaúcho

Reportagem de Helena Mendonça e Rochele Ücker – 

 

Quem passou pelo clube Fica Ahí no feriado de 20 de setembro se deparou com uma apresentação um tanto quanto diferente das tradicionalmente cultuadas no Rio Grande do Sul nesta data. Dois dançarinos de Minas Gerais mostraram sua arte com o espetáculo “Faça algum barulho nas praças”. Com movimentos e características distintos, os artistas expressaram sua mensagem ao público, que não arredou o pé do local até o fim da exibição.

Com figurinos coloridos, Rui Moreira e Rodrigo Peres se intitulam “andançarinos”, principalmente para indicar a forma itinerante do show, já realizado em vários municípios. Os mineiros costumam se apresentar em praças públicas ou espaços abertos, como sugere o nome, mas precisaram mudar o palco em função da chuva que castigou a região nos últimos dias. Antes de chegar a Pelotas, eles passaram por Caxias do Sul e Porto Alegre.

MINEIROS (2)

Os “andançarinos” Rui Moreira e Rodrigo Peres se apresentaram no Mercado Público de Pelotas                                                                Foto: Divulgação/Ascom/UFPel

Nesta turnê pelo Estado, foram vários dias de dança e muita estrada. No dia 21 os dançarinos estiveram no Mercado Público, onde realizaram uma espécie de desafio. Rui dançou ‘break’ e Rodrigo folia de reis. No início os dois davam a ideia de não estarem se entendendo no ‘palco’ improvisado, em uma verdadeira exploração de contrastes e movimentos. Ao fim do contato, a dupla absorve suas diferenças e reinventa sua postura, um assumindo traços do outro.

Quem assistiu ao show ficou entusiasmado. A timidez dos olhares curiosos que fitavam os artistas se transformou em ação logo em seguida. Estudantes do curso de Dança da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e outras pessoas que estavam no local se juntaram aos “andançarinos” no final da música, em um exemplo de espontaneidade cultural. Para quem não conhecia o projeto, pode ter parecido planejado, mas não foi, garantem os produtores.

Ainda no dia 21 a dupla dançou na Escola Municipal de Ensino Fundamental Carlos Laquintinie, no Porto. Em Porto Alegre, onde o clima colaborou, as apresentações foram realizadas na Esquina Democrática, no parque Glênio Perez e na Redenção.

Premiação

O espetáculo “Faça algum barulho nas praças” recebeu o prêmio Funarte Artes na Rua de 2014. A premiação possibilitou a turnê dos artistas.

Os eventos são realizados pela Fundação Nacional de Artes (Funarte), Ministério da Cultura e Governo Federal do Brasil. A produção cultural fica a cargo da “SeráQué?”. Em Pelotas a produção local foi responsabilidade de Daniel Amaro.

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Juliano Guerra: personalidade, sarcasmo e amor

Reportagem de Estevan Garcia e  Vanessa Kleber – 

Sotaque marcante, ritmos tipicamente brasileiros e letras que transformam o cotidiano em poesia. Essas são algumas das características do trabalho do músico Juliano Guerra, nascido no município de Canguçu, em 7 de outubro de 1983.

O artista iniciou sua carreira ainda no final dos anos 90, quando participou de projetos como “Banda de Rock Revel e o Quinteto de Choro” e “Samba Noesis”, até começar a sua caminhada solo. Seu primeiro álbum, denominado “Lama”, lançado em agosto de 2012, mescla ritmos como bolero, samba e bossa nova, utilizando instrumentos musicais não muito usuais, como o sopapo, instrumento da cultura negra do Rio Grande do Sul.

Músico gravou recentemente CD "Sexta Feira" Foto: Divulgação/Felipe Campal

Músico gravou recentemente disco solo “Sexta Feira”         Foto: Divulgação/Felipe Campal

Nos anos 2013 e 2014, Guerra se dedicou a produções com colaboração de outros artistas e às gravações de seu segundo disco solo, o “Sexta-Feira”. O disco, pré-produzido em parceria com o percussionista e baterista Davi Batuka, foi inteiramente gravado no município de Pelotas, produzido de maneira independente e distribuído pelo selo pelotense da Escápula Records. O “Sexta-Feira” conta com 10 canções com letras de um tom sarcástico e de amor, com um ritmo carregado instrumentalmente e ainda guardando um espaço para um diálogo com o samba. Entre as faixas está “Logo Vem”, que teve videoclipe produzido pela Moviola Filmes.

A fim conhecer um pouco mais o trabalho desse artista de personalidade, entrevistamos Guerra, que nos contou um pouco sobre a carreira, a música independente na região, o “Sexta-feira”, além do videoclipe de “Logo Vem” e seu mais novo show. Confira a entrevista.

Juliano Guerra revela que o hábio de escutar rádio do pai e as canções maternas influenciaram sua proposta musical recente Foto: Divulgação/Felipe Yurgel

Juliano Guerra revela que o hábito de escutar rádio do pai e as canções maternas influenciaram nas suas propostas musicais  recentes         Foto: Divulgação/Felipe Yurgel

Arte no Sul (AS): Como tu enxergas o desenvolvimento da música independente aqui na região?

JG: Acho que temos produzido cada vez mais (em quantidade) e, até por isso mesmo, temos progredido na qualidade e no acabamento das produções. A revolução digital deu essa possibilidade de se gravar com muito mais ferramentas em um home studio, por exemplo, do que aquelas que eu tive gravando pela primeira vez, em 2000, quando a Revel (minha primeira banda) foi para um estúdio em Porto Alegre gravar nossa primeira demo. Falando ainda das possibilidades de produção – e puxando a brasa pro meu assado sem constrangimento -, penso que termos selos como o Escápula Records, pelo qual lancei o “Sexta-Feira”, oferecendo ótimas condições de trabalho. Também há um estúdio com o equipamento e a perícia técnica do A Vapor, que contribui imensamente pra esse aumento de qualidade do qual falei.

Por outro lado, temos ainda bastante dificuldade com os shows, tanto pelas poucas possibilidades de circulação (mostrar o trabalho fora de Pelotas não é fácil) como pela ausência de um bom teatro de pequeno/médio porte no qual os artistas possam mostrar seu trabalho sem um investimento absolutamente fora da realidade de quem faz, por exemplo, música autoral por aqui.

AS: Quando tu decidiste que querias trabalhar com música? Da onde surgiu ou surgem as tuas inspirações?

JG: Eu não sei bem quando eu decidi trabalhar com música, foi mais uma coisa que me aconteceu do que uma decisão, até porque tive meu primeiro instrumento ali pelos 6 anos e desde então eu já gostava de “inventar” minhas próprias canções. Com 17 anos eu já tinha uma banda que tocava canções escritas por mim, além de minhas primeiras parcerias, feitas com o Mauricio Antunes, batera da banda que também escrevia letras que eu passei a musicar.

Sobre inspiração, eu gosto de ter cuidado quanto ao caráter meio místico que às vezes se dá a essa palavra. Meu processo de composição é fazer/refazer/revisar/desistir/retomar, muito mais do que descer uma entidade ditando a canção já pronta. Dito isto, os temas que me interessam na hora de escrever uma canção são diversos e aparecem de todo lado: das músicas que ouço, dos filmes, dos livros, da conversa na rua, do que está acontecendo ou aconteceu na minha vida. Depois do surgimento do tema (às vezes só um verso solto, uma expressão, um ou dois acordes no violão) começa a parte que considero a mais prazerosa: montar e remontar as peças até chegar a um resultado satisfatório.

AS: Esse ano tu lançaste teu segundo disco, o “Sexta-feira”. Conte-nos um pouco como foi o processo de produção desse álbum.

 JG: O “Sexta-Feira” foi a realização de algo que eu ansiava muito por fazer, um disco com uma “bandona”, com uma turma de músicos com os quais eu tenho afinidade, pessoas que se envolveram de verdade com aquilo que estávamos fazendo. A gente ensaiou no estúdio do baterista e percussionista Davi Batuka, que foi meu parceiro na pré-produção. A logística da coisa toda foi da Ana Maia, que passou a ser minha produtora depois do “Lama”, meu primeiro disco. Quando fomos pro estúdio (o A Vapor, como eu disse anteriormente), as músicas já tinham arranjos definidos e, conforme gravamos, a coisa foi sendo burilada, ajustada. A captação, mixagem e masterização do disco foram trabalho do Lauro Maia – sem dúvida, um dos técnicos mais talentosos e dedicados da cena. Foi um bocado de trabalho e dedicação de bastante gente e o resultado está aí pra ser ouvido – eu tenho muito orgulho desse disco.

Músico gravou clipe em parceria com a Moviola Filmes Foto: Divulgação/Felipe Yurgel

Cantor gravou clipe em parceria com a Moviola Filmes               Foto: Divulgação/Felipe Yurgel

 

AS: Recentemente tu lançaste o videoclipe da música ‘Logo Vem’ em parceria com a produtora independente Moviola Filmes, como que se deu essa parceria e a produção do clipe?

JG: Tenho um amigo que conta uma história engraçada sobre como ele já namorava a mulher dele mesmo antes dela namorar com ele, ela só não sabia ainda. Minha história com a Moviola é parecida: eu já namorava com eles antes deles saberem de mim. O filme “O Liberdade” fez parte da minha vida de forma muito intensa durante a gravação do “Lama” – ainda hoje, ao rever qualquer cena do filme, fico impressionado com a beleza desse registro (e o bar Liberdade, num causo meio longo que eu não pretendo reproduzir dessa vez, foi o responsável direto pelo meu “pulo” do rock pro samba, ainda ali pelo fim da adolescência). Fazer o clipe com a Moviola foi, portanto, uma dessas felicidades que aparecem na vida da gente meio por acaso. Tenho muita afinidade com a turma toda da Moviola, tanto na forma de pensar sobre o que se faz quanto na escolha de temas, nas inclinações estéticas, essa coisa toda.

Nós (eu, Ana, Eduardo e os moviolas) trabalhamos bastante antes de ir pros finalmentes, o que foi essencial pra produção do clipe, gravado todo em um único dia de muito calor que me fez derreter no vestidão vermelho. Foi também uma oportunidade de trabalhar com uma pessoa muito querida que é o Eduardo Bandeira Braga, nossa estrela e, sem dúvida, a “alma” do clipe que bolamos. Taí mais um trabalho que só me dá satisfação ter feito.

AS: Tu estás produzindo um novo show em que irás cantar sucessos da década de 60, 70 e 80, que são considerados por muitos música “brega”. Da onde surgiu essa ideia?

JG: O brega está “amarrado” na minha formação: nasci e cresci na zona rural de Canguçu, ouvindo as rádios AM de tabela pelo radinho de pilha do meu pai (deve fazer uns 30 anos que ele praticamente só desliga o rádio pra dormir). Minha mãe, que sempre cantou lindamente e desprovida de preconceito musical, cantarolava pela casa – ainda outro dia a vi cantando “As Pastorinhas” pra minha sobrinha recém nascida, mais ou menos como deve ter feito quando nasci também – canções belíssimas que só depois de tempos fui entender que eram de “universos” diferentes, de Noel Rosa a Waldick Soriano, Odair José, Agnaldo Timóteo. De alguma maneira, talvez por causa dos preconceitos bobos que a gente pega na adolescência (só gosto de rock, buuu, só gosto de samba, blééé), essas canções ficaram meio deixadas de lado na minha vida até uns dois anos atrás, quando minha esposa me apresentou o filme “Vou rifar meu coração”, dirigido pela Ana Rieper, um documentário simplesmente maravilhoso sobre o brega. Lembrou-me dessas coisas todas, além de despertar meu interesse em ouvir e conhecer melhor os artistas e canções que se enquadram nessa estética. Esse show, portanto, tá na incubadora faz algum tempo, e, conforme eu fui ficando mais íntimo dessas canções, ele também foi se tornando mais impossível de evitar: é algo que eu tenho que fazer, um pouco como desculpas (a mim mesmo) pelos anos de desatenção com esse conjunto de artistas, mas principalmente pelo prazer que me dá tocar as músicas de artistas brilhantes como Wando, Odair José e Reginaldo Rossi.

O “Sexta-Feira” está disponível para download gratuito no site do músico ou pode ser adquirido pelo valor médio de R$ 25,00 nas lojas de CD, pelos serviços de distribuição digital como iTunes, Spotify e Deezer, além do próprio site.

Veja o clipe “Logo Vem” produzido com a Moviola Filmes.

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Grupo Tholl retorna aos palcos com “Exotique”

Reportagem de Rayssa Lima Natale e Camila Porto – 

O grupo Tholl retornou aos palcos pelotenses em setembro, com o espetáculo “Exotique”, para uma ação beneficente. A renda do espetáculo foi totalmente revertida para o Clube Grêmio Esportivo Xavante, com o cunho de ajudar na construção de novas arquibancadas para o estádio do Grêmio Esportivo Brasil, o Bento Freitas.

 

O Grupo Tholl impressiona pelas habilidades cênicas e coreografias

A Companhia teatral e circense impressiona pelas habilidades cênicas e coreografias

Criado em 2004, por João Bachilli, o grupo teve seu principal espetáculo “Tholl, Imagem e Sonho” lançado em 2006. Atualmente, o grupo Tholl é considerado patrimônio do Rio Grande do Sul. O grupo tem caráter sociocultural, sem fins econômicos. Atualmente conta com três espetáculos em cartaz: “Tholl, Imagem e Sonho” e “Exotique”, ambos no âmbito circense, além de “O Circo de Bonecos”, na modalidade teatro infantil.

Seus principais objetivos são estimular o crescimento cultural de crianças e adolescentes, promover as técnicas circenses, conjuntamente com o teatro e a dança, difundir e desenvolver o exercício da educação, além de melhorar a qualidade de vida daqueles inseridos no grupo.

Apresentações ocorreram em benefício do Grêmio Esportivo Xavante

Apresentações ocorreram em benefício do Grêmio Esportivo Xavante

O Tholl está sempre envolvido em projetos sociais. Sua mais recente colaboração é na construção de novas arquibancadas para o time rubro negro, após parte de sua arquibancada original ter cedido no início deste ano. O time passa por dificuldades financeiras e burocráticas e boa parte gira em torno da questão das arquibancadas e segurança dos torcedores.

Para o artista Ricardo Bach e protagonista do espetáculo “Exotique”, ter feito parte de mais este feito é de imensa alegria. Para ele é muito emocionante usar sua arte para fazer o bem e ajudar boas causas. O criador e diretor João Bachilli complementa: “Nosso Centro de Treinamento fica bem próximo ao estádio e é triste vê-lo assim. O Tholl e o Xavante fazem parte da cultura pelotense, se temos a oportunidade de ajudar a manter nossa história viva, porque não fazer?”

Espetáculos encantam públicos de todos os lugares por que passam

Espetáculos encantam públicos de todos lugares por que passam

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Leonardo Andrade lança terceiro livro: “Ídolo Quebrado”

Reportagem de Daniel Corrêa, Juliana Escouto e Etienne Castro – 

O escritor rio-grandino Leonardo Andrade, de 18 anos, fez o lançamento de seu último livro “ídolo Quebrado”. O lançamento ocorreu no dia 4 de setembro, em Rio Grande. A obra, porém, já havia sido apresentada ao público, em evento realizado pela editora que cuida das suas edições, em Porto Alegre.

O começo

Leonardo diz que começou a escrever com 15 anos. No início pretendia apenas colocar suas ideias no papel. Muitas delas surgiam enquanto jogava on-line com seus amigos. Seu primeiro livro foi lançado em 2012, quando ele ainda tinha 15 anos. Porém, após participar da Feira do Livro de Rio Grande, em 2013, acabou tomando gosto pela literatura, o que o fez continuar escrevendo.

O apoio

Sua família foi de vital importância para que ele iniciasse sua carreira como escritor. O jovem conta que a primeira pessoa a ler seus livros é sempre sua mãe. Segundo ele, é a sua maior fã, contudo é muito crítica em relação às obras. Seu pai e seu irmão também o apóiam. A equipe tem o reforço da professora Raquel, que foi quem o incentivou a publicar seus escritos. Ela é responsável pela revisão e é auxiliada pelo pai e pelo irmão de Leonardo na tarefa.

Ídolos quebrados

O rapaz conta que levou em torno de um ano para concluir o livro. A obra conta a história de Evan, um aspirante a escritor que não tem muito sucesso. Com a morte do pai, Evan vê suas esperanças ruírem. Após várias decepções, ele conhece Morgan, que sabe tudo a respeito de sua vida. Porém Evan não sabe nada sobre Morgan e muito menos porque este está disposto a ajudá-lo. A partir daí Evan busca descobrir quem é realmente Morgan, o que ele pretende e por qual razão ele sabe tanto sobre sua vida.

Dicas e inspiração

Leonardo dá dicas para quem pretende começar a criar trabalhos literários. “Ler é muito importante para quem quer escrever. Eu tenho também uma rotina. Procuro sempre escrever pela manhã.” Ele diz ainda que seu gosto pela leitura foi o que o levou à paixão pela literatura. E ainda motiva quem está pensando em começar. “Fazer é o primeiro passo, isto é, começar a fazer, depois o resto surge de forma natural.” Questionado sobre onde ele busca ideias, ele relata que elas surgem nas atividades do cotidiano. “Pode ser lendo, na internet, assistindo televisão, jogando vídeo game, andando na rua ou até mesmo lendo quadrinhos.”

Leonardo começou a escrever aos 15 anos de idade

Leonardo começou a escrever aos 15 anos

Outras obras

Mesmo sendo tão jovem, Leonardo já publicou três livros e já tem mais alguns concluídos esperando para serem publicados. O primeiro foi publicado em 2012 e se chama “As crônicas de um arqueiro – Midnight”. Depois da aceitação de seu trabalho inicial, o rapaz não parou mais de escrever, e teve os livros “Outra Era” e o “Ídolo Quebrado” publicados na sequência. Mas se engana quem pensa que o jovem parou por aí. Leonardo revela que já tem mais livros prontos. São eles: “Verde escuro”, “Abismo final” e “Mundos partidos”, sendo que o último está em fase de conclusão.

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Aulas de hip hop são estímulo para jovens rio-grandinos

Reportagem de Débora Klein

A afirmação do hip hop como meio de inserção social é o que buscam os artistas André Dizéro e DJ Micha Cnr ao ministrarem oficinas em Rio Grande. Atravessando barreiras da educação convencional por meio da música e da cultura urbana, as aulas de Hip Hop ocorrem no Centro de Convivência Meninos do Mar (CCMar) e cerca de 300 jovens já foram contemplados.

O envolvimento com o hip hop vem desde cedo para ambos artistas. A oficina surgiu através de um convite feito por um professor da Universidade Federal de Rio Grande (FURG), que já conhecia o trabalho realizado. De acordo com Dizéro, as aulas são oferecidas aos alunos dos cursos profissionalizantes do CCMar – formação de manicure, panificação, culinária, entre outros. Diversos artistas do cenário do hip hop rio-grandino são convidados pelos ministrantes a apresentar suas experiências aos alunos durante as oficinas.

Sala de aula com alunos da segunda turma no CCMar em Rio Grande Foto: Arquivo Pessoal

Sala de aula com alunos da segunda turma no CCMar                                                 Foto: Arquivo Pessoal

No formato de três encontros, os estudantes têm a oportunidade de, primeiramente, conhecer o histórico da cultura hip hop, seus elementos, causa social e filosofia. Já, no segundo dia de curso, ocorre o contato com o rap, mercado musical, referências locais, aparelhagem do DJ e produção textual. Para finalizar, o terceiro encontro proporciona uma atividade prática através de roda de rimas. “Através dessa cultura conseguimos explicar o quanto estudar é importante. Mais do que isso, conseguimos obter uma troca de histórias reais e aprendizado que dinheirinho nenhum compra”, afirmou DJ Micha em sua página pessoal no Facebook.

Segundo André, uma proposta para que as oficinas sejam transformadas em curso já ocorreu, visando jovens com baixa renda e situação de risco. “Acredito que um curso deste porte pode dar a sustentação necessária para os jovens adquirirem uma identidade, recuperarem a autoestima, terem o contato direto com a arte e poderem ser um agente disseminador da cultura”, destacou. Ainda, de acordo com ele, as aulas também têm a capacidade de formar músicos e artistas.

Encerramento das atividades da oficina no mês de junho                 Foto: Arquivo Pessoal

A satisfação é mútua; tanto os professores quanto os alunos finalizam o curso com crescimento pessoal e profissional. Dizéro conta que gostaria de ter alcançado antes a oportunidade deste contato com a cultura urbana, mas hoje comemora por poder transmitir aos jovens o que aprendeu através da sua experiência.

Os trabalhos pessoais de ambos podem ser acompanhados pelas páginas no Facebook:  André Dizéro e  DJ Micha Cnr.

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Sofá na Rua reúne pelotenses

Reportagem de Aléxia Tavares e Caroline Lemos – 

Integrar pessoas de diversas vertentes, ocupar os espaços públicos e proporcionar lazer à comunidade, são alguns dos objetivos do Sofá na Rua, que em outubro completa três anos de existência. Este evento já chegou à marca de 2000 participantes, mas nem sempre foi assim. Ficou interessado? A gente te conta essa história!

Tudo começou com a chegada da Casa Fora do Eixo à cidade de Pelotas. Em todo Brasil existem lugares desse tipo, que são espaços coletivos permanentes em pontos estratégicos. Por eles passam diferentes artistas, de várias vertentes, que vêm dando novo significado à realidade social atual através da produção de cultura. Há debates abertos a todos em favor de novas políticas públicas e, entre outras coisas, requisitando acesso à educação e democratização da mídia.

Evento congrega de forma descontraída um público diverso (Foto: Divulgação)

Evento congrega de forma descontraída um público diverso      (Foto: Divulgação)

Com tantas pessoas e, consequentemente, tantos talentos passando por ali, se fez necessária a existência de um evento que integrasse todas as áreas e trouxesse mais uma forma de lazer. Mas existia um porém: como criar um evento aberto à comunidade dentro de uma casa pequena? Surgiu então a ideia de ocupar a rua. Os organizadores colocaram os sofás da casa no espaço público e convidaram alguns músicos para participarem da festa. Nasce ai o “Sofá na Rua”, que em sua primeira edição teve a presença de aproximadamente 50 pessoas apenas.

Depois do primeiro sofá, como é carinhosamente chamado por todos, várias pessoas se integraram à organização, cada um ajudando do jeito que pode e todos buscando o êxito do evento. Além de fazerem parte da realização do sofá, os envolvidos têm a oportunidade de aprender mais sobre outras áreas do conhecimento.

Atrações artísticas chamam para o debate sobre a realidade social (Foto: Divulgação)

Atrações artísticas chamam para o debate sobre a realidade social
(Foto: Divulgação)

Com o passar do tempo, o Sofá na Rua ficou conhecido pela comunidade e cresceu a cada realização: em sua 20ª edição chegou à marca de aproximadamente 2000 participantes e o número sobe cada vez mais. Atualmente o sofá na rua mudou de local. O evento ainda é no bairro Porto, mas, está sendo realizado na rua José do Patrocínio em frente ao Galpão Satolep.

Quando o sofá comemorou 20 edições, nossa equipe fez um levantamento do crescimento do público, e olha só o resultado (abaixo)! É claro que o público segue crescendo. E agora a pergunta: qual o número de pessoas que você acha que vão participar da edição de 3 anos? Conta pra gente!

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Canal no YouTube incentiva a leitura

Reportagem de Tanara Hormain – 

A leitura nos traz conhecimento, vocabulário, desperta nossa imaginação, aguça os sentidos, além de vários outros benefícios. Pensando nisso, no dia 18 de março de 2015, nasceu o canal no YouTube chamado “Somos Livros, somos Livres!”, que tem o foco de incentivar a leitura, com o objetivo de colaborar para a expansão da democratização da Literatura.

Tábatha Belzareno, proprietária do canal, é graduada em Letras na Universidade Federal do Rio Grande e aluna do Mestrado em História da Literatura na mesma universidade. Segundo a autora, a paixão pelo mundo dos livros nasceu ainda quando pequena e o incentivo partiu de casa. A graduação fez essa paixão aumentar. É responsável por ela querer passar esse conhecimento adiante, ajudando outras pessoas.

O canal conta com parceiros fixos, que enviam obras para ela dar a opinião pessoal e também para ser feita uma crítica literária especializada. Ela já tem por costume comprar muitos livros – sendo para o seu curso de mestrado ou não – o que deixa o canal ainda mais rico em conhecimento. Segundo dados do YouTube, no início do mês de setembro, a média de acessos já estava em torno dos 3.895 e o site contava com 690 inscritos, aumentando de 10 a 15 inscritos por dia. Thábata já recebeu uma proposta da Bahia para ser colunista em um jornal bilíngue de Literatura e Arte, que circula no Brasil, Estados Unidos e Irlanda, e também já foi convidada para falar em duas rádios.

Uma mulher jovem e cheia de conhecimento para ajudar o mundo. Através do canal, já teve diversas experiências com variados públicos que a acompanham. Isso faz com que ela acredite ainda mais no que está fazendo e se apaixone cada vez mais pela área em que escolheu atuar.

Link para a página do “Somos Livres, Somos Livros” no Facebook

Tanaracats (1)

A rio-grandina Tábatha Belzareno contagia com sua paixão pela leitura

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