UFPel realiza oficina sobre Fact-Checking e leva ação para a comunidade

A ação promoveu a discussão entre acadêmicos e comunidade sobre a importância de verificar as informações. Imagem: arquivo pessoal

Por Luíza Mattea

Nos dias 7 e 8 de maio, Universidade Federal de Pelotas e Prefeitura Municipal se uniram para promover um minicurso sobre Fact-checking (checagem de informações). Assim, foram abertas 20 vagas para os alunos de jornalismo da instituição, que participaram de atividades com o objetivo de combater a desinformação. Ministrada pela Doutora em Comunicação Taís Seibt, a dinâmica contou com exercícios teóricos e debates, além de uma ação realizada no bairro Cohab Tablada.

No primeiro dia, a oficina ocorreu no laboratório de Webjornalismo do Campus Anglo. O momento foi para discussão sobre o tema e esclarecimento de dúvidas. Para isso, foi proposta uma atividade em que os alunos receberam fragmentos de notícias e precisavam checar se a informação era verdadeira ou não. Aproveitando o contexto, Taís falou sobre as diversas armadilhas provocadas pelas chamadas “fake news” e explicou aos alunos algumas formas de verificação desses dados.

Já no dia seguinte, os alunos tiveram a oportunidade de colocar em prática todo o conteúdo que haviam aprendido. Com auxílio da Prefeitura, foram visitar a Associação dos Moradores da Cohab Tablada para compartilhar com um grupo de idosos da comunidade algumas maneiras de checar uma informação. “Essa ação é importante para que o estudante de jornalismo conheça outros universos que muitas vezes são tão distantes do dia a dia dele. Além disso, é uma forma de causar impacto social e contribuir com essa comunidade, que muitas vezes não teria para quem perguntar sobre esse assunto”, contou Taís.

Por meio de notícias falsas desenvolvidas pelos alunos, o debate foi sobre a importância de verificar informações recebidas no dia a dia e como realizar isso de maneira efetiva. Noeli Ferreira, participante ativa da comunidade, destacou a importância do debate sobre o assunto e da iniciativa realizada: “eu via a notícia e já passava para a família. Agora, aprendi que não funciona assim, temos primeiro que pesquisar e checar essa informação”.

Para os alunos, a oportunidade também é de aprendizado. A estudante do 5º semestre, Rafaela Martins, ressalta a necessidade de trazer essa discussão para fora da Universidade e acredita que a iniciativa foi de grande relevância. “É gratificante ver nossas pesquisas, o que estudamos todos os dias, sendo levado como uma ação efetiva para a comunidade”, destacou.

Agora, a Prefeitura pretende levar ações como essa para outros bairros. O objetivo é que toda a população esteja informada e preparada para ajudar na luta contra a desinformação.

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