O Melhor de Mim é a mais nova adaptação de Nicholas Sparks para o cinema

Por Graça Vignolo de Siqueira

“Adolescentes, Amanda (Liana Liberato) e Dawson (Luke Bracey) se apaixonam. O pai da garota não aprova o relacionamento em razão do desnível social e, com o passar do tempo, os jovens acabam se afastando e tomando rumos diferentes. Duas décadas mais tarde um funeral faz com que os dois (Michelle Monaghan e James Marsden) voltem à cidade natal e se reencontrem. É o momento de ver se os sentimentos persistem e avaliar as decisões que tomaram na vida.”

O Melhor de Mim é a 11ª adaptação de livro do famoso escritor, roteirista e produtor  americano Nicholas Sparks. Excelente na arte de emocionar a cada nova publicação, viu seu sucesso ser alavancado para as telas do cinema. Seu primeiro livro adaptado foi Uma Carta de Amor (1999). Hoje, acredito que já escreve pensando no roteiro. Uma Longa Jornada já está em produção para estrear no próximo ano.

Cartaz oficial do longa. Imagem: Reprodução (http://bit.ly/1unb6B9)

Cartaz oficial do longa. Imagem: Reprodução (http://bit.ly/1unb6B9)

Dirigido por Michael Hoffman começa mostrando a vida dos adultos Amanda e Dawson misturando com flashes do passado para que possamos entender o que aconteceu com o casal.

Os dois se conheceram na escola, mas Dawson vem de uma família de marginais, com um pai bruto cuja polícia da cidade está de olho por tráfico de drogas. Já Amanda é rica, bonita, tem tudo o que quer e o que não tem corre atrás. E logo que conhece Dawson decide provocá-lo.

Os dois se apaixonam e se tornam inseparáveis, mas quando Dawson sai de casa é abrigado por Tuck, um viúvo truculento que acaba fazendo amizade com os jovens.

Um acidente fatal os separa e Amanda vai para a faculdade. Dawson também vai trabalhar fora da cidade. Vinte e um anos depois, Amanda está casada e com um filho. Dawson sofre um acidente no trabalho e quase morre.

No hospital ele recebe um telefonema de um advogado informando que Tuckfaleceu. Então o convida a vir à cidade para a abertura do testamento. Longe dali, Amanda recebe o mesmo telefonema.

O reencontro dos dois é uma cena doce, num cenário que parece ser pintado a óleo. E naquele fim de semana que passarão juntos, suas vidas poderão mudar, pois o casamento de Amanda não vai nada bem e Dawson é solteiro ainda.

Eu aguardei muito pelo filme. Precisava ver as imagens que imaginei lendo o livro. E elas estão lá, um pouco diferentes, mas os atores convencem na pele dos personagens. Não me decepcionei em nenhum momento, embora tenha achado a narrativa um pouco lenta.

A fotografia é linda e os cenários perfeitos. Parecem retocados por um programa de computador. Será? O romance agrada principalmente às mulheres, que estavam em 95% no cinema.

Impossível esquecer que o ator Paul Walker já havia sido contratado para viver Dawson. Eu ainda penso que era a melhor escolha. Mas o destino fez com que Paul sofresse o acidente de carro que o levou à morte prematura. Nesse sentido perdemos nós, pois o Dawson jovem não é nem um pouco parecido com o adulto. A escolha de James Marsden talvez tenha sido precipitada. Mas o filme não perde com isso.

Para os fãs de Sparks é um filme obrigatório. Para quem gosta de um bom romance é a alternativa na programação do Cineflix no Shopping Pelotas. Mas não pense que é só isso, pois o final poderá surpreendê-lo.

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