O exterminador do futuro: GÊNESIS

Por Graça Vignolo de Siqueira

Sinopse:

“Em 2029, a resistência humana contra as máquinas é comandada por John Connor (Jason Clarke). Ao saber que a Skynet enviou um exterminador ao passado com o objetivo de matar sua mãe, Sarah Connor (Emilia Clarke), antes de seu nascimento, John envia o sargento Kyle Reese (Jai Courtney) de volta ao ano de 1984, na intenção de garantir a segurança dela. Entretanto, ao chegar Reese é surpreendido pelo fato de que Sarah tem como protetor outro exterminador T-800 (Arnold Schwarzenegger), enviado para protegê-la quando ainda era criança.”

Imagem: Divulgação

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A quinta sequência do ótimo Exterminador do Futuro era, de certa forma, aguardada com ansiedade por muitos. Afinal, o primeiro e o segundo foram ótimos e os fãs queriam mais, pois o terceiro já nem agradou tanto assim.

Dirigido por Alan Taylor, o filme tem ótimos efeitos visuais, bons momentos de ação, mas um roteiro muito ruim. Em certo momento você se pergunta: para quê complicar tanto?

“Velho. Não obsoleto”, é a frase que repete algumas vezes o exterminador Arnold Schwarzenegger, 67 anos. Sua presença é o que vale o filme. As tantas viagens no tempo prejudicam a sequência. A primeira parte, que busca fazer com que você entenda o início de tudo, já é no futuro. Lá está John Connor enviando o soldado Kyle Reese para que proteja sua mãe, Sarah, e lhe permita nascer.

No mesmo momento a Skynet envia um androide para matar Sarah. E você assiste à refilmagem do que se passou no primeiro filme. Fielmente. Só que junto ao androide que vem matar Sarah, também vem Kyle para protegê-la. E, de repente, ainda aparece o T-800, outro androide que está com Sarah desde quando era criança. Como assim? Pois é. Eu falei que era muita informação.

Imagem: Divulgação

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Essas idas e vindas, esses dois androides vividos por Schwarzenegger, que lutam entre si, e mais um androide vilão de confundem o espectador. Ainda mais que Reese se depara com uma Sarah diferente do que esperava. Ela já foi treinada por um exterminador. Entendeu? Pois é, eu sei é não é muito fácil.

Já a Skynet também não é mais um sistema de defesa americano que se rebela causando uma guerra nuclear. A nova Skynet é, nada mais nada menos, do que um sistema operacional onipresente. Sabe? Tipo os programas inteligentes usados em smartphones e que nos possibilitam assistir TV e se conectam a relógios, etc.

E o vilão principal- e não é spoiler, pois até os trailers já mostraram- fica sendo o próprio John Connor modificado pela Skynet, que volta do futuro e tenta sabotar os próprios pais.

Imagem: Divulgação

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Querem saber mais? A fórmula não é nova, você já viu isso acontecer com Jornada nas Estrelas. Criam uma fenda no tempo, levam o vilão para determinadaépoca e lá ele extermina o pai do personagem principal, destruindo assim toda uma cronologia lógica e recomeçando dali. Talvez venha então o Exterminador 6, 7 e outros mais.

O que temos de diferente é o conhecimento das coisas que Reese falava para Sarah lá no primeiro filme. De como tudo aconteceu e por que. E, claro, tem algumas cenas engraçadas, principalmente as com Arnold e sua falta de humor.

Os atores foram bem escolhidos, mas o John Connor de Jason Clarke deixa a desejar. Está caricato, exagerado e não passa confiabilidade desde o começo.

Entretanto, temos J.K.Simmons, o professor do maravilhoso Whiplash, que parece ter vindo para ficar.

O filme vale pela ação e pelo não obsoleto Arnold Scwarzenegger.

Link para o trailer:

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